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EUA sinalizam batalha agrícola com UE antes de negociação * por Isis Almeida | Bloomberg com a colaboração de Jonathan Stearns e Megan Durisin. (Bloomberg) -- Um alto funcionário do governo dos EUA no setor agrícola criticou as políticas de importação da União Europeia para a agricultura. Os americanos estão instando o bloco a incluir o setor nas negociações comerciais. A UE está usando medidas comerciais protecionistas "sem base científica" e "retrógradas" no que diz respeito à importação de produtos agrícolas, segundo o principal negociador agrícola do Representante de Comércio dos EUA, Gregg Doud. "É chocante para mim ver a direção que a Europa está tomando no que diz respeito ao uso da ciência e da tecnologia na agricultura", disse Doud na convenção anual da Associação Nacional de Grãos e Ração dos EUA (NGFA, na sigla em inglês), em Amelia Island, na Flórida. "Não podemos mais deixar que a UE continue propagando o falso discurso de que a agricultura da UE é superior à do resto do mundo." Os EUA pressionam a UE a incluir a agricultura nas negociações comerciais, setor que o bloco prometeu deixar de fora. A produção agrícola da região é subsidiada, e certas medidas, como controles sobre as aprovações de produtos geneticamente modificados, ajudam a impedir a entrada de alguns produtos americanos. A comissária europeia de comércio, Cecilia Malmström, disse que a agricultura não será incluída nas negociações de livre comércio com os EUA, e o bloco insiste que o pacto fechado em julho para reduzir as barreiras comerciais transatlânticas é limitado aos produtos industriais e à soja. A UE foi uma das principais compradoras da oleaginosa nos últimos meses, tanto que as exportações americanas no período de 12 meses encerrado em fevereiro dobraram devido aos preços atraentes praticados após a disputa comercial com a China. Doud também respondeu a respeito de algumas preocupações do Reino Unido de que um possível acordo comercial pós-Brexit com os EUA possa vir a gerar padrões inferiores para os alimentos porque os produtos americanos não são tão seguros quanto os europeus. "Não podemos permitir que parceiros comerciais de qualquer lugar do mundo façam alegações desse tipo impunemente", disse. "É intolerável e, francamente, não é verdade." Uma porta-voz da primeira-ministra britânica, Theresa May, afirmou no começo do mês que o Reino Unido não reduzirá os padrões dos alimentos com nenhum acordo comercial futuro. Os comentários foram feitos no momento em que o governo do presidente Donald Trump sinalizava que queria um "acesso amplo" para os produtos agrícolas dos EUA em qualquer acordo comercial com o Reino Unido e também a remoção de "barreiras injustificadas" para produtos relacionados a exames de saúde e segurança. | Últimas entradas
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