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Entradas em January 2019

entry Jan 11 2019, 09:12 PM
Xiaomi faz aposta de US$ 1,5 bi em IA e aparelhos inteligentes

* por Bloomberg News

(Bloomberg) -- A Xiaomi investirá pelo menos 10 bilhões de yuans (US$ 1,5 bilhão) em inteligência artificial e aparelhos inteligentes nos próximos cinco anos em um momento em que a fabricante de smartphones atravessa uma desaceleração no setor e incertezas econômicas decorrentes da tensão entre os EUA e a China.

O investimento faz parte da estratégia da empresa com sede em Pequim para extrair mais receita de serviços de alto valor e da Internet das Coisas, afirmou o bilionário cofundador da empresa, Lei Jun, em comunicado. A empresa também está se concentrando no mercado de luxo e na expansão na Europa, disse Lei à Bloomberg Television, na quinta-feira. A Xiaomi está tomando medidas diante do cenário de guerra comercial latente que está gerando uma incerteza econômica global, acrescentou.

"Agora é a hora da ação. Estamos apostando tudo em AIoT", disse Lei, em referência à combinação de inteligência artificial com o ecossistema de dispositivos conectados conhecido como Internet das Coisas. Ele não deu mais detalhes sobre o plano de investimento.

A Xiaomi busca diversificar sua receita em um momento de estabilização da demanda por smartphones em todo o mundo, mas espera uma recuperação da demanda com o advento da conexão sem fio super-rápida de quinta geração. Antes apontada como uma empresa digital capaz de alcançar um valor de até US$ 100 bilhões, a Xiaomi atualmente vale cerca de um terço disso. Suas ações caíram cerca de 40 por cento desde a oferta pública inicial de julho.

entry Jan 10 2019, 07:41 PM
Chile avalia imposto de 19% sobre empresas multinacionais de tecnologia

* por Marion Giraldo | Reuters

(Reuters) - O Chile está avaliando propostas para a criação de um imposto de até 19% sobre companhias multinacionais que oferecem serviços pela internet que tenham operações no país, afirmou o ministro das Finanças, Felipe Larrain, nesta quinta-feira (10). A taxa é quase o dobro do nível proposto originalmente.

A Câmara Chilena de Comércio, a Confederação da Produção e Comércio e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apoiam a taxa de 19%, que se equipara ao atual imposto de valor adicionado (VAT) já pago pelas companhias chilenas.

O novo imposto tem como alvo companhias internacionais como Amazon, Netflix, Spotify e Uber, que estão baseadas fora do Chile mas estão ampliando oferta de serviços no país.

O governo do presidente chileno, Sebastián Piñera, de centro-direita, propôs uma taxa de 10% sobre tais companhias, parte de uma ampla reforma tributária a ser apresentada ao Congresso.

Larrain confirmou que a OCDE sugeriu a taxa de 19% e que o governo estava avaliando ela junto com outras propostas. "Vamos discutir com membros da comissão de finanças do Congresso e estamos abertos ao diálogo", disse Larrain a jornalistas.

entry Jan 9 2019, 07:31 PM
Noruega considera excluir Huawei das redes 5G

* por Forbes
com Reuters

A Noruega está considerando se adere ao grupo de países do Ocidente que excluíram a chinesa Huawei da relação de fornecedores de equipamentos de rede de telecomunicações 5G, afirmou hoje (9) o ministro da Justiça do país.

O governo norueguês está atualmente debatendo medidas para reduzir potenciais vulnerabilidades em sua indústria de telecomunicações antes da implantação das redes 5G.

A operadora estatal Telenor, que tem 173 milhões de clientes em oito países da Europa e Ásia, assinou seu primeiro grande contrato com a Huawei em 2009, em um acordo que ajudou a abrir caminho para a expansão global do grupo chinês.

A Telenor e a rival Telia atualmente usam equipamentos 4G da Huawei na Noruega e estão testando produtos da companhia chinesa em redes 5G experimentais.

“Compartilhamos as mesmas preocupações dos Estados Unidos e Inglaterra sobre espionagem de atores privados e do Estado na Noruega”, disse o ministro da Justiça, Tor Mikkel Wara, a Reuters durante conferência de negócios. “Esta questão é alta prioridade… Queremos ter isso estabelecido antes de construirmos a próxima fase das redes de telecomunicações.”

Questionado se haverá ações específicas a serem adotadas contra a Huawei, Wara respondeu: “Sim, estamos considerando as medidas tomadas por outros países, isso é parte da avaliação, os passos dados pelos EUA e Inglaterra”.

Procurada, a Huawei disse que seus equipamentos são seguros. “Nossos clientes na Noruega têm fortes exigências de segurança e têm uma boa administração de riscos sobre suas operações”, disse Tore Orderloekken, diretor de cibersegurança da Huawei no país.

Em agosto, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou medida que impediu o governo norte-americano de usar equipamentos da Huawei e está considerando um decreto que pode impedir as companhias do país a terem o grupo chinês como fornecedor.

O governo dos EUA também está pedindo aos aliados para não usarem equipamentos da Huawei ao montarem suas redes 5G. Na Inglaterra, a operadora BT está retirando produtos da chinesa do núcleo de suas redes 3G e 4G e não vai contratar a companhia chinesa na montagem da rede 5G.

entry Jan 8 2019, 08:17 PM
May é novamente derrotada e Parlamento cria mais um obstáculo a Brexit sem acordo

* por William James | Reuters

LONDRES (Reuters) - O governo da primeira-ministra britânica, Theresa May, sofreu uma derrota no Parlamento nesta terça-feira quando parlamentares contrários à saída do Reino Unido da União Europeia sem um acordo venceram uma votação e criaram um novo obstáculo para um Brexit sem acordo.

A derrota por 303 votos a 296 significa que o governo precisará de aprovação explícita do Parlamento para deixar a UE sem um acordo antes de poder usar certos poderes relacionados à legislação sobre impostos. Mais cedo, o gabinete de May havia minimizado o impacto técnico de uma derrota.

A derrota enfatiza a frágil posição de May como líder de um governo de minoria, de um partido dividido e de um Parlamento crítico, dias antes da realização de uma votação crucial para aprovar o acordo do Brexit que ela negociou com a UE.

"Essa votação é um passo importante para evitar um Brexit sem acordo. Mostra que não há maioria no Parlamento, no gabinete ou no país para sair da UE sem um acordo", disse o líder da oposição Jeremy Corbin, do Partido Trabalhista.

Falando antes da votação, o ministro do Tesouro, Robert Jenrick, disse que o único impacto seria deixar o país "de alguma forma menos preparado" para um resultado sem acordo.

Com menos de três meses antes do prazo para deixar a União Europeia, May está enfrentando dificuldades para conseguir a aprovação de seu acordo do Brexit, aumentando as chances de que o Reino Unido precise sair do bloco sem um acordo de separação.

Uma saída sem acordo é o cenário padrão se os termos de May forem rejeitados e a perspectiva de possíveis interrupções em cadeias de fornecimento, escassez de remédios e do bloqueio de portos tem estimulado companhias e governos a reforçar planejamentos de contingência.

Alguns simpatizantes do Brexit afirmam que uma saída sem acordo é a única forma de verdadeiramente deixar a UE e que os alertas para as consequências econômicas deste cenário têm sido superestimadas para atrair apoio ao acordo obtido por May.

Mas uma maioria de parlamentares de todo o espectro político se opõem a um Brexit sem acordo e prometem tornar mais difícil para o governo promover a saída do bloco sem um acordo.

entry Jan 7 2019, 08:57 PM
Copenhague ampliará zona industrial com nova área com ilhas artificiais

* por EFE

Copenhague, 7 jan (EFE).- O Governo da Dinamarca apresentou nesta segunda-feira um projeto para ampliar a área industrial de Copenhague com nove ilhas artificiais em uma nova região de três milhões de quilômetros quadrados.

O projeto, que terá início em 2022 e deveria estar pronto em 2040, terá uma superfície equivalente à de 420 campos de futebol, incluirá uma ampla área verde e poderia abrigar 380 empresas e criar 12 mil novos postos de trabalho, segundo os cálculos das autoridades dinamarquesas.

A nova zona estará situada junto à área industrial de Avedøre, na Câmara Municipal de Hvidovre, limítrofe com Copenhague, e espera-se que forneça à economia dinamarquesa até 54 bilhões de coroas (7,23 bilhões de euros), algo mais de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) deste país nórdico.

O ministro de Indústria dinamarquês, Rasmus Jarlov, justificou a iniciativa pela falta de solo industrial na capital dinamarquesa e garantiu que cerca de uma quarta parte da zona estará reservada a áreas recreativas naturais.

O projeto deve passar ainda pelo Parlamento, embora o Governo liberal-conservador em minoria já recebeu o apoio da principal força da oposição, o Partido Social-Democrata.

Copenhague, que está situada nas ilhas de Zelândia e Amager, impulsionou nas últimas décadas vários planos para ganhar terreno ao mar.

O último, apresentado em outubro, suporá a construção de um novo bairro na entrada de seu principal canal, que receberá imóveis para 35 mil pessoas.

entry Jan 6 2019, 07:52 PM
Trump diz que fraqueza em economia chinesa é incentivo para Pequim firmar acordo comercial

* por Jeff Mason | Reuters

WASHINGTON (Reuters) - O presidente norte-americano, Donald Trump, disse neste domingo que as negociações comerciais com a China estão indo muito bem e que a fraqueza na economia chinesa dá a Pequim um incentivo para trabalhar em direção a um acordo.

Autoridades dos EUA se reúnem nesta semana com seus pares chineses em Pequim no que será a primeira conversa cara-a-cara desde que Trump e o presidente chinês Xi Jinping concordaram em dezembro com uma trégua de 90 dias na guerra comercial que vem agitando os mercados internacionais.

Trump taxou centenas de bilhões de dólares em mercadorias chinesas para pressionar Pequim a mudar suas práticas em assuntos que variam desde subsídios industriais a hackers. A China retaliou com as próprias tarifas.

O presidente norte-americano afirmou que as tarifas dos EUA prejudicaram a China.

"Eu acho que a China quer resolver isso. A economia deles não está indo bem", disse Trump a repórteres na Casa Branca antes de embarcar no helicóptero presidencial. "Eu acho que isso dá a eles um grande incentivo para negociar".

Na sexta-feira, Pequim cortou o compulsório bancário em meio à desaceleração do crescimento no país e à pressão das tarifas norte-americanas.

Perguntado sobre o que esperava das negociações nesta semana em Pequim, Trump respondeu em tom positivo. "As conversas com China estão indo muito bem", disse ele. "Eu realmente acredito que eles querem fazer um acordo."

entry Jan 5 2019, 08:24 PM
Por que 2019 será um ano crucial para o livre-comércio no mundo

* por Sarah Porter | BBC News | Cingapura

As últimas semanas de 2018 foram dramáticas para o comércio internacional.

As bolsas de valores ficaram instáveis, principalmente diante do sentimento de rejeição ao livre-comércio que continua a emanar dos Estados Unidos sob o governo Donald Trump.

Em compensação, dois grandes acordos comerciais entre nações europeias e países da Ásia vão entrar em vigor neste novo ano.

E esses tratados excluem as duas maiores economias do mundo, Estados Unidos e China, que estão em meio a uma guerra comercial.

Primeiro, o que são acordos de livre-comércio?

Trata-se de acordos elaborados para reduzir tarifas comerciais entre os países signatários. Os cortes podem incidir sobre impostos de importação e taxas aduaneiras, por exemplo.

Originalmente, essas taxas nascem do objetivo de proteger a produção local da entrada de determinados produtos, evitando que uma importação prejudique, por exemplo, alguma indústria nacional ou produtores rurais do país.

A versão mais completa de um acordo de livre-comércio compreende a remoção de todas as taxas e tarifas de fronteira e importação de bens e serviços. Também significa a eliminação das cotas, que são restrições à quantidade de produtos importados.

Os acordos de livre-comércio podem ajuda a baratear as exportações de um país e facilitar a entrada desses bens em outros mercados. Cada acordo pode ter cláusulas e regras diferentes, mas, em resumo, o objetivo é abrir mercados e facilitar o fluxo de mercadorias de modo a garantir competitividade.

CPTPP (ex-TPP)
Um dos dois acordos do tipo previstos para entrar em vigor em 2019 é o Acordo Abrangente e Progressivo para a Parceria Transpacífico (CPTPP, na sigla em inglês).

Esse entendimento foi firmado em resposta à decisão dos Estados Unidos de deixar a chamada Parceria Transpacífica (TPP). O acordo que Trump tentou dissolver acabou sendo salvo pelos 11 membros restantes do grupo: Austrália, Canadá, Chile, Japão, Malásia, México, Peru, Nova Zelândia, Cingapura e Vietnã, que o reeditaram com um novo nome.

O CPTPP agora abrange um mercado de quase 500 milhões de pessoas, e as economias que fazem parte do acordo representam 13% do PIB mundial.

O texto remove tarifas em cerca de 95% dos bens comercializados entre os países-membros. O acordo entrou em vigor no dia 30 de dezembro para as nações que cumpriram as etapas de ratificação do entendimento (aprovação nos parlamentos locais): Austrália, Canadá, Japão, México, Nova Zelândia e Cingapura.

Para o Vietnã, o grande dia é 14 de janeiro e, para os demais, o acordo passa a valer 60 dias após as ratificações internas.

Fortalecendo laços
O outro grande acordo de livre-comércio foi assinado entre a União Europeia e o Japão e entra em vigor no dia 1º de fevereiro.

O Acordo de Parceria Econômica União Europeia-Japão cria uma zona de trocas comerciais livres que abarca um mercado de mais de 600 milhões de pessoas e um terço do PIB mundial.

Ele começou a ser negociado em 2013 e é o primeiro acordo a incluir uma referência explícita ao Acordo de Paris sobre as mudanças climáticas.

O documento fortalece os comprometimentos da União Europeia e do Japão no sentido de reduzir o ritmo das mudanças climáticas e de garantir um desenvolvimento sustentável.

Enquanto isso, os EUA...
Os dois acordos de livre-comércio mencionados acima contrastam com a adoção progressiva de medidas protecionistas pelos Estados Unidos.

Essas parcerias são tidas como essenciais para o futuro do livre comércio e da globalização econômica.

E é relevante ressaltar que a terceira maior economia do mundo - o Japão - faz parte dos dois acertos.

Uma estrela ascendente?
O Japão não foi, no passado, muito atuante em negociações sobre aberturas de mercados, mas mudou de posição com o CPTPP e a parceria com a União Europeia.

E, depois que os Estados Unidos deixaram a Parceria Transpacífica, foi o Japão que liderou os esforços em garantir que os demais países mantivessem o acordo vivo.

"É realmente impressionante a evolução do Japão", opina Frank Lavin, ex-subsecretário de Comércio Internacional dos Estados Unidos e atual diretor-executivo do Export Now, que presta consultoria a empresas interessadas em exportar para a China.

"(O Japão) historicamente era, das grandes economias, a menos entusiasmada com a liberalização. Agora está abrindo o mercado para o Pacífico e a União Europeia. O país percebeu: 'temos que abrir nossa economia, temos que globalizar e liberalizar'".

Jun Yamazaki, embaixador do Japão em Cingapura, atribui essa mudança ao primeiro-ministro Shinzo Abe.

"Ele estava proativamente engajado nesse esforço e eu acho que enxergava isso como de vital importância para o Japão", afirmou.

A mudança de postura do Japão em relação ao livre-comércio é resultado de uma evolução gradual.

"Eu acho que aprendemos muitas coisas ao longo dos anos e percebemos que o livre-comércio interessa ao Japão", afirma Yamazaki.

"Nosso país não tem recursos naturais. Nossa força são as pessoas, uma população escolarizada que é diligente nas tarefas. E para utilizar esse ativo temos que ter interação com o mundo externo, o que definitivamente significa livre-comércio e a criação de um clima de investimento aberto."

entry Jan 4 2019, 08:51 PM
Amazon e Walmart se unem contra regras para e-commerce na Índia

* por Saritha Rai | Bloomberg

(Bloomberg) -- A Amazon e o Walmart estão pela primeira vez do mesmo lado.

Concorrentes ferrenhas, as empresas uniram forças na Índia para pressionar o governo devido a regulações que ameaçam prejudicar suas ambições de expansão. Entre outras coisas, as gigantes do varejo estão pedindo uma prorrogação do prazo até 1º de fevereiro para implementar essas regras, segundo pessoas com conhecimento do assunto.

As novas regulações mais rigorosas ameaçam atormentar a Amazon e a Flipkart, do Walmart, em uma das arenas do comércio eletrônico que mais crescem no mundo, onde ambas investiram bilhões de dólares. Elas exigem que os mercados on-line tratem todos os fornecedores igualmente, impedindo, efetivamente, que empresas estrangeiras exibam produtos exclusivos em suas plataformas, possuam estoque e, portanto, possam influenciar os preços e oferecer grandes descontos.

Além disso, a Amazon e a Flipkart conseguem boa parte de seu estoque na Índia por meio de empresas que possuem ou apoiam, e essas mercadorias são vendidas diretamente ou por meio de empresas vendedoras preferenciais. Um delas é a Cloudtail, de propriedade de uma joint venture entre a Amazon e uma empresa administrada pelo bilionário cofundador da Infosys Narayana Murthy. Segundo as regras, as duas empresas americanas precisam vender qualquer participação que detenham em empresas do tipo.

"Elas estão fazendo campanha juntas contra as novas regras porque essas empresas têm mais de US$ 20 bilhões em jogo no mercado indiano", disse Satish Meena, analista de projeções da Forrester Research em Nova Délhi. "Haverá pelo menos mais US$ 10 bilhões em investimentos dessas duas empresas nos próximos anos e este é o trunfo que elas estão tentando usar."

O Economic Times foi o primeiro a noticiar o lobby para prorrogar o prazo de 1 de fevereiro.
O Walmart investiu US$ 16 bilhões no ano passado na aquisição da Flipkart Online Services, e a Amazon tem investido em empresas de varejo físico como a Shopper's Stop e está discutindo investimentos na Future Retail. A Amazon afirmou nesta sexta-feira que está avaliando as novas diretrizes e que envolverá o governo quando houver necessidade, sem abordar a questão do lobby conjunto. A Flipkart não respondeu os e-mails com solicitação de comentário.

As regulações foram anunciadas na semana passada, alguns meses antes das eleições nacionais, quando o governo precisará do apoio do enorme grupo de pequenas empresas de varejo afetadas pelo crescimento do comércio online e de outras iniciativas do governo. Essas mesmas empresas de varejo acusaram a Amazon e a Flipkart de práticas predatórias no passado.

A situação da Amazon e do Walmart, contudo, não é tão ruim. O Departamento de Políticas e Promoção Industrial do governo esclareceu na quinta-feira que a política atual não impede a venda de marcas privadas no mercado, o que significa que Amazon e Flipkart ainda podem comercializar seus próprios produtos em categorias como moda e produtos eletrônicos.

entry Jan 3 2019, 08:23 PM
BRF conclui venda da QuickFood para a Marfrig

* por Forbes
com Reuters

A empresa de carnes BRF informou ter concluído a venda de 91,89% de sua unidade argentina QuickFood para a Marfrig. Em relação à venda do imóvel e dos equipamentos da unidade de Várzea Grande-MT, a BRF afirmou que aguarda a verificação de condições precedentes para a conclusão da operação. Segundo a BRF, a transação faz parte do plano de acelerar sua desalavancagem financeira.

A BRF havia anunciado no começo de dezembro a venda da QuickFood para a Marfrig por US$ 60 milhões. O acordo envolve ainda venda de terreno e equipamento de fábrica da BRF em Várzea Grande (MT) por R$ 100 milhões.

O negócio inclui um contrato de fornecimento em que a Marfrig vai fornecer à BRF produtos processados como hambúrgueres, almôndegas e quibes por cinco anos.

entry Jan 2 2019, 08:07 PM
Fluxo cambial tem pior resultado em 4 anos

* por Forbes
com Reuters

A forte remessa de recursos ao exterior registrada em novembro se repetiu em dezembro, com o fluxo cambial registrando o pior resultado mensal desde dezembro de 2014, mostraram dados divulgados pelo Banco Central nesta quarta-feira.

O fluxo cambial no mês passado foi negativo em US$ 12,756 bilhões, o desempenho mais fraco desde a saída líquida de US$ 14,050 bilhões de dezembro de 2014.

É normal haver fluxo de saída de recursos no final do ano, já que muitas empresas remetem lucros e dividendos para suas matrizes no exterior.

O dólar encerrou dezembro em alta de 0,52%, fechando 2018 com valorização de 16,94% ante o real.

A conta financeira – por onde passam investimentos diretos, em portfólio e outros – foi a principal responsável pelo resultado de dezembro, ao registrar uma saída líquida de US$ 14,635 bilhões, resultado de US$ 57,331 bilhões em compras e US$ 71,966 bilhões em vendas.

A conta comercial, por sua vez, aliviou o resultado, ao mostrar superávit de 1,879 bilhão no mês passado, resultado de exportações de US$ 17,816 bilhões menos importações de US$ 15,937 bilhões.

Em 2018, o fluxo cambial ficou negativo em US$ 995 milhões, com a conta comercial superavitária em US$ 47,740 bilhões e a conta financeira negativa em US$ 48,735 bilhões.

Em 2017, o fluxo cambial tinha sido positivo em US$ 625 milhões, ante saldo negativo de US$ 4,252 bilhões em 2016.

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