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Entradas em September 2022

entry Sep 30 2022, 08:35 PM
Integrante do BCE prega mais altas de juro para garantir inflação de volta à meta

* por Estadão | São Paulo

Integrante do conselho do Banco Central Europeu (BCE), Isabel Schnabel afirmou nesta sexta-feira, 30, que serão necessários novos aumentos nas principais taxas de juros para garantir que a inflação retorne à meta de 2% em tempo hábil.

Em discurso no Foro La Toja, a banqueira central destacou que, se houver um risco tangível de que a menor demanda não alivie as pressões inflacionárias, há fortes razões para uma abordagem de "controle robusto" da política monetária, "guiada pelo princípio de um banco central prospectivo que toma suas decisões com vistas a estabilizar a inflação a médio prazo".

Segundo Schnabel, a inflação pode permanecer alta, apesar do enfraquecimento da demanda. "Uma razão é que a crise energética de hoje suprimirá tanto a oferta quanto a demanda. Uma segunda razão é que as empresas tentarão proteger suas margens de lucro dos custos de energia mais altos", explicou.

E completou: "As pressões sobre os preços estão se ampliando e os salários nominais não estão acompanhando o aumento dos preços. O resultado é uma perda acentuada no poder de compra das pessoas e um declínio na participação do trabalho na renda, que é a parcela da renda total paga aos trabalhadores como salários, vencimentos e outros benefícios."

entry Sep 29 2022, 09:22 PM
IPO da Porsche deve ser o maior da Europa desde 2011

* por Folha de São Paulo
com Reuters

O preço por ação da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da fabricante de carros esportivos Porsche foi fixado em 82,50 euros (R$ 427,86) por ação, segundo comunicado divulgado pela Volkswagen nesta quarta-feira (28).

Com o valor estipulado por ação, a empresa deve estrear na Bolsa de Valores de Frankfurt nesta quinta-feira (29) com um valor de mercado estimado em cerca de 75 bilhões de euros (R$ 390 bilhões).

Segundo informações do The Wall Street Journal, a oferta situa a Porsche entre as cinco maiores marcas de automóveis por valor de mercado, que tem a Tesla na liderança, avaliada em cerca de 915 bilhões de euros (R$ 4,7 trilhões).

A Porsche deve levantar com a operação um volume financeiro de aproximadamente 9,4 bilhões de euros (R$ 48,75 bilhões). O jornal americano destaca se tratar do maior IPO da Europa desde a oferta da Glencore em 2011, que movimentou cerca de 10 bilhões de euros (R$ 51,8 bilhões).

Para realizar a oferta de ações, a Porsche dividiu seu capital em um total de 911 milhões de ações, número que faz referência a um dos principais modelos fabricados pela empresa, e foi dividido em 455,5 milhões de ações preferenciais e 455,5 milhões de ações ordinárias.

Apenas as ações preferenciais, sem direito a voto, serão listadas no mercado, e a venda aos investidores corresponde a uma fatia de 25% das ações preferenciais, ou cerca de 12,5% de toda a empresa.

A oferta deve ajudar a companhia a financiar o processo de eletrificação da sua frota de automóveis e no desenvolvimento de carros autônomos.

Segundo agentes do mercado que acompanharam a oferta, os pedidos de reservas dos investidores interessados superaram o tamanho total do IPO, chamando a atenção em um momento de forte retração dos mercados globais em um cenário de aumento dos juros nos países desenvolvidos para combater a maior inflação das últimas décadas.

De acordo com o jornal americano, investidores avaliam que os negócios da Porsche estão relativamente blindados da perspectiva crescente de uma recessão global, uma vez que os compradores de seus veículos caros são ricos o suficiente para absorver a inflação e as taxas de juros crescentes

"Investidores âncora", que comunicam previamente a intenção de participar da operação com a compra de um lote expressivo de ações, reservaram cerca de 40% da oferta disponível, incluindo a Qatar Investment Authority, fundo soberano do país árabe que também é um dos principais acionistas da Volkswagen, a Norges Bank Investment Management, da Noruega, a gestora T. Rowe Price e a ADQ, um braço de investimentos do governo de Abu Dhabi.

entry Sep 28 2022, 10:56 PM
Para FMI, sistema de consenso do “novo” Ethereum pode gerar concentração de poder decisório

* por Decrypt

O FMI destacou como um mecanismo de consenso de prova de participação (PoS) pode levar a uma “concentração excessiva de poderes de tomada de decisão”.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) destacou nesta terça-feira (27) problemas potenciais trazidos pelo sistema de consenso proof-of-stake (PoS) – como o usado pelo Ethereum após a recente Fusão – para a infraestrutura blockchain em um artigo. O texto também faz sugestões para a criação de uma estrutura regulatória que poderia limitar os riscos globais de ativos digitais.

PoS é uma alternativa ao mecanismo de consenso proof-of-work (PoW), como aquele usado pelo Bitcoin. Em vez de dedicar poder computacional para proteger a rede, como no caso do PoW, os validadores de PoS apostam a criptomoeda nativa da rede para validar transações na blockchain.

O artigo do FMI aborda como o PoS “pode criar uma concentração excessiva de poderes de tomada de decisão em exchanges de criptomoedas e provedores de serviço de wallet, o que pode aumentar os riscos de integridade do mercado”, apesar da potencial economia de energia.

Por outro lado, também destaca como a mineração PoW requer uso intensivo de energia, o que pode neutralizar o “objetivo global de fazer a transição para uma economia de baixo carbono”.

Em relação à regulamentação em geral, o estudo diz que os reguladores devem adotar uma “abordagem neutra em termos de tecnologia”, mas também devem “considerar as implicações regulatórias de diferentes formas de tecnologia” como “certos tipos de mecanismos de consenso que sustentam blockchains podem gerar atritos com políticas mais amplas”.

Segundo a instituição, uma “abordagem tecnologicamente neutra pode não ser sustentável daqui para frente”.

Regras globais
O relatório também fez uma série de outras recomendações, incluindo pedir ao Conselho de Estabilidade Financeira (FSB, na sigla em inglês) que intensifique seus esforços, dizendo que ele está “bem posicionado para assumir a liderança na coordenação e estabelecimento de padrões globais para apoiar a regulamentação nacional de ativos cripto”.

O FSB foi estabelecido em 2009, logo após a crise financeira global de 2008.

Trabalhando na cidade de Basileia, na Suíça, a organização monitora e faz recomendações sobre o sistema financeiro global e foi descrita como “um quarto pilar” da governança econômica mundial ao lado do Fundo Monetário Internacional, do Banco Mundial e da Organização Mundial do Comércio.

O relatório continua dizendo que os “riscos de estabilidade financeira dos criptoativos podem ainda não ser globalmente sistêmicos, mas as crescentes implicações sistêmicas já podem ser vistas em alguns países”, e identificou um aumento significativo na correlação entre criptoativos e ativos financeiros tradicionais durante períodos de estresse de mercado.

As principais etapas descritas no documento incluem garantir que “as principais entidades centralizadas que executam as funções principais sejam licenciadas e autorizadas” e que as autoridades possam considerar os riscos em torno da “volatilidade, conscientização do mercado, conhecimento e compreensão do produto e como os ativos cripto são usados”.

Cooperação internacional
Ao longo do documento, o FMI enfatiza a importância da colaboração internacional, dizendo que as “dimensões intersetoriais e transfronteiriças dos criptoativos tornam a coordenação e cooperação doméstica e internacional a chave”, mais do que no caso de muitas atividades financeiras tradicionais”.

Sem essa abordagem vinculada à regulação, poderia haver meios limitados de lidar com “arbitragens regulatória por entidades financeiras”, de acordo com o relatório do FMI.

No entanto, o FMI deixou claro que “a regulamentação não deve ser vista como sufocante da inovação, mas sim como construção de confiança”.

entry Sep 27 2022, 11:21 PM
BC britânico diz que 'não hesitará' em subir juros

* por Reuters

O presidente do BoE (Banco da Inglaterra), Andrew Bailey, disse nesta segunda-feira (26) que o banco "não hesitará" em aumentar as taxas de juros, se necessário, para cumprir sua meta de inflação de 2% e que está observando os mercados financeiros "muito de perto" após movimentos acentuados nos preços dos ativos.

A libra esterlina caiu para uma mínima recorde em relação ao dólar norte-americano nas negociações asiáticas desta segunda-feira, ampliando as perdas que haviam acelerado na sexta-feira depois de o ministro das Finanças, Kwasi Kwarteng, fazer seu primeiro comunicado de ordem fiscal, prometendo grandes cortes de impostos.

"O Banco está monitorando de perto os desenvolvimentos nos mercados financeiros à luz da significativa reprecificação dos ativos financeiros", disse Bailey em comunicado.

"O MPC (Comitê de Política Monetária) não hesitará em alterar as taxas de juros conforme necessário para retornar a inflação à meta de 2% de forma sustentável no médio prazo, em linha com sua missão", acrescentou.

Pouco antes do comunicado do BoE, o ministro das Finanças Kwasi Kwarteng disse que publicaria um plano fiscal de médio prazo em 23 de novembro, e o Escritório de Responsabilidade Orçamentária divulgaria previsões atualizadas de crescimento e empréstimos.

"Saúdo o compromisso do governo com o crescimento econômico sustentável e com o papel do Escritório de Responsabilidade Orçamentária em sua avaliação das perspectivas para a economia e as finanças públicas", disse Bailey.

entry Sep 26 2022, 09:09 PM
BCE: estabilidade de sistema monetário e de pagamentos é objetivo do euro digital

* por Estadão | São Paulo


O dirigente do Banco Central Europeu (BCE) Fabio Panetta defendeu nesta segunda-feira, 26, a estabilidade para os sistemas monetário e de pagamentos, e disse que "salvaguardar esta âncora é o objetivo" do projeto de euro digital. Em discurso evento do Bundesbank, o italiano afirmou que a autoridade deseja garantir que o dinheiro do banco central permaneça disponível para o público usar em todos os lugares da zona do euro para suas transações diárias - não apenas em sua forma física, mas também em formato digital.

"Nosso papel é fornecer infraestruturas de última geração como base para os atores privados desenvolverem seus serviços inovadores. Estas infraestruturas podem atuar como catalisadores da inovação dentro e fora da Europa", afirmou Panetta. "Estamos analisando se novas tecnologias para liquidação de transações de atacado podem nos ajudar a continuar desempenhando esse papel de forma eficaz", apontou o dirigente.

entry Sep 25 2022, 06:35 PM
Bancos centrais podem elevar riscos ao aumentar juros ao mesmo tempo

* por Estadão | São Paulo

Os bancos centrais ao redor do mundo estão aumentando os juros no aperto mais generalizado da política monetária já registrado. Alguns economistas temem que possam ir longe demais se não levarem em conta seu impacto coletivo na demanda global.

De acordo com o Banco Mundial, o número de aumentos de taxas anunciados pelos bancos centrais em todo o mundo foi o mais alto em julho desde que os registros começaram no início da década de 1970. Na quarta-feira, o Federal Reserve apresentou seu terceiro aumento de 0,75 ponto percentual em tantas reuniões. Na semana passada, seus pares na Indonésia, Noruega, Filipinas, África do Sul, Suécia, Suíça, Taiwan e Reino Unido também subiram juros.

Além disso, o tamanho desses aumentos de taxa é maior do que o normal. Em 20 de setembro, o Riksbank da Suécia aumentou sua taxa de referência em um ponto percentual. Até então, nunca havia aumentado ou reduzido as taxas em mais de meio ponto desde que adotou sua estrutura atual em julho de 2002.

Esses bancos centrais estão respondendo quase universalmente à alta inflação. A inflação no G-20, grupo das 20 principais economias do mundo, foi de 9,2% em julho, o dobro da taxa do ano anterior, segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Taxas mais altas esfriam a demanda por bens e serviços e tranquilizam as famílias e as empresas de que a inflação será reduzida no próximo ano.

Mas alguns temem que os bancos centrais estejam efetivamente buscando respostas locais para o que é um problema global de excesso de demanda e preços altos. Eles alertam que os bancos centrais como um grupo irão longe demais - e empurrarão a economia mundial para uma recessão mais profunda do que o necessário.

"O perigo atual não é tanto que os movimentos atuais e planejados acabem por falhar em conter a inflação. É que eles coletivamente vão longe demais e levam a economia mundial a uma contração desnecessariamente dura.", escreveu Maurice Obstfeld, ex-economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), no início deste mês em uma nota para o Instituto Peterson de Economia Internacional, onde é membro sênior.

Há poucos sinais de que os bancos centrais vão fazer uma pausa e fazer um balanço do impacto de seus aumentos de taxas até o momento. O Fed indicou na quarta-feira que provavelmente aumentará as taxas de 1 ponto percentual para 1,25 ponto percentual nas próximas duas reuniões. Economistas do JPMorgan esperam que banqueiros centrais do Canadá, México, Chile, Colômbia, Peru, zona do euro, Hungria, Israel, Polônia, Romênia, Austrália, Nova Zelândia, Coreia do Sul, Índia, Malásia e Tailândia elevem as taxas em reuniões de política programadas durante o final de outubro.

Essa é uma série de poder de fogo do banco central com poucos precedentes. Mas todos eles precisam estar fazendo tanto se todos estão fazendo a mesma coisa?

A maioria dos economistas aceita que a inflação em qualquer país não se deve apenas a forças dentro desse país. A demanda global também afeta os preços de bens e serviços facilmente negociados. Isso tem sido evidente com commodities como petróleo; um boom na China elevou os preços em 2008, mesmo quando os EUA entraram em recessão.

Também tem sido verdade nos últimos anos para produtos manufaturados, cujos preços foram impulsionados em todo o mundo por interrupções nas cadeias de suprimentos, como nos portos asiáticos, e demanda elevada por estímulos governamentais. Um estudo do Fed descobriu que o estímulo fiscal dos EUA aumentou a inflação no Canadá e no Reino Unido.

Mas o foco de um banco central individual em combinar oferta e demanda em nível nacional pode ir longe demais, porque outros bancos centrais já estão enfraquecendo a demanda global, que é um dos motores da inflação nacional. Se cada banco central fizer isso, o excesso de aperto global pode ser significativo.

entry Sep 24 2022, 07:20 PM
Governo do Reino Unido quer facilitar confisco de criptomoedas

* por Decrypt

O Projeto de Lei “Economic Crime and Corporate Transparency” (Crimes Econômicos e Transparência Corporativa) foi apresentado ontem no parlamento do Reino Unido para estender os poderes da polícia sobre criptomoedas, a fim de combater crimes cibernéticos, lavagem de dinheiro e “cleptocratas estrangeiros”.

Embora não tenha como alvo específico as criptomoedas, o projeto tornaria “mais fácil e rápido” para as agências de aplicação da lei, como a National Crime Agency (NCA), “apreender, congelar e recuperar criptoativos” por meio de uma “Proceeds of Crime Act” (uma lei que visa ação continuada contra crimes) fortalecida e modernizada, aprovada em 2002 para combater a lavagem de dinheiro.

O diretor-geral da NCA, Graeme Biggar, disse em um comunicado: “Os criminosos internos e internacionais há anos lavam os lucros de seu crime e corrupção abusando das estruturas das empresas do Reino Unido e estão usando cada vez mais criptomoedas. Essas reformas – há muito esperadas e muito bem-vindas – nos ajudarão a reprimir ambos.”

No verão passado, a unidade do Comando de Crimes Econômicos da polícia metropolitana da Grã-Bretanha (Met) apreendeu centenas de milhões de dólares em criptomoedas em duas incursões separadas. Em junho, a autoridade areendeu US$ 158 milhões após investigar uma série de crimes de lavagem de dinheiro.

Apenas três semanas depois, sob as mesmas investigações, o Met superou sua apreensão anterior e confiscou US$ 250 milhões.

Cripto: a abordagem do Reino Unido
No geral, o Reino Unido está interessado na tecnologia das criptomoedas como potencialmente revolucionária. O governo britânico anterior parecia especialmente caloroso com isso, tanto que, em abril, anunciou planos para se tornar um “centro global de tecnologia de ativos criptográficos”.

Na época, o então chanceler do Tesouro, Rishi Sunak, disse em um comunicado específico para o tema: “É minha ambição tornar o Reino Unido um centro global para a tecnologia de ativos criptográficos, e as medidas que descrevemos hoje ajudarão a garantir que as empresas possam investir, inovar e escalar neste país”.

A principal proposta de Sunak para a regulamentação das criptomoedas envolvia a regulamentação de stablecoins como “uma forma reconhecida de pagamento”.

O governo britânico também anunciou que estava trabalhando com a Royal Mint – fabricante oficial das moedas da Grã-Bretanha – para produzir um NFT (sigla em inglês para token não fungível) que inicialmente seria emitido no verão, embora o outono esteja quase chegando e não tenha havido atualizações.

Protegendo os consumidores
Em janeiro, o governo publicou sobre os seus planos para proteger os consumidores de comerciais enganosos de criptomoedas.

O governo disse que estava alinhando toda a publicidade de criptomoedas com a legislação de promoções financeiras existente para “aumentar a proteção do consumidor e, ao mesmo tempo, incentivar a inovação”.

Isso significa que os anúncios de criptomoedas precisam de aprovação da Financial Conduct Authority (FCA) ou da Prudential Regulation Authority (PRA), ou de uma empresa licenciada por qualquer uma delas.

Em março, a Advertising Standards Authority (ASA) emitiu um “alerta vermelho” para mais de 50 empresas de criptomoedas para que elas alinhassem suas ações de publicidade com um novo conjunto de diretrizes. A ASA coordenou estreitamente com a FCA para distribuir o comunicado.

entry Sep 23 2022, 07:00 PM
GM converterá fábrica nos EUA para produção de peças de veículos elétricos

* Reuters

A General Motors (GM) disse nesta sexta-feira (23) que investirá US$ 760 milhões em sua fábrica de Toledo, no Estado norte-americano de Ohio, para produzir sistemas de acionamento para caminhões elétricos no local.

É a primeira instalação de transmissões da montadora que será reaproveitada para o segmento de veículos elétricos.

"Uma vez que a fábrica for convertida, ela produzirá a família de sistemas de acionamento para veículos elétricos da GM, que converte a energia elétrica da bateria em movimento mecânico nas rodas", disse a montadora, acrescentando que produzirá produtos de transmissão simultaneamente no local durante a transformação.

"Esse investimento ajuda a construir segurança no emprego para nossa equipe de Toledo nos próximos anos e é o próximo passo em nossa jornada para um futuro totalmente elétrico", disse o vice-presidente executivo global de manufatura e sustentabilidade da GM, Gerald Johnson.

A montadora disse no ano passado que aumentaria seus investimentos em veículos elétricos e autônomos de 2020 até 2025 para US$ 35 bilhões, alta de 75%, pois promete parar de vender veículos movidos a gasolina até 2035.

entry Sep 22 2022, 08:45 PM
Ford foca no mercado de veículos elétricos com mudanças de gestão

* por Estadão | Nova York

A Ford informou nesta quinta-feira, 22, que está aprimorando sua posição no mercado de veículos elétricos e na cadeia de suprimentos global por meio de mudanças em sua equipe de liderança.
A montadora nomeou Doug Field como seu diretor de desenvolvimento de produtos avançados e tecnologia. Também expandiu o papel do diretor financeiro John Lawler para cobrir as operações globais da cadeia de suprimentos de forma interina.

Doug Field, que foi o diretor de tecnologia avançada e sistemas embarcados da Ford, deve supervisionar o investimento de US$ 50 bilhões da empresa no mercado de veículos elétricos.

Espera-se que Lawler lidere a transformação da gestão global da cadeia de suprimentos da Ford até que um diretor permanente da cadeia de suprimentos seja encontrado, disse a empresa.

O objetivo da Ford é alcançar uma taxa de execução de dois milhões de veículos elétricos por ano até o final de 2026, disse a empresa, acrescentando que também busca fortalecer sua linha de produtos de combustão interna.

entry Sep 21 2022, 08:50 PM
Amazon terá fazenda solar no Brasil

* por Savyata Mishra | Reuters | Bangalore
reportagem adicional André Romani

A Amazon disse nesta quarta-feira (21) que adicionará 2,7 gigawatts em capacidade de produção de energia limpa por meio de dezenas de novos projetos ao redor do globo, o que inclui uma fazenda fotovoltaica no Brasil.

O anúncio de 71 novos projetos no segmento renovável, totalizando agora 379, vem em meio ao objetivo da varejista de utilizar 100% de energia renovável nos negócios até 2025.

A Amazon espera gerar 50 mil GWh (gigawatts-hora) de energia limpa por meio de todo o seu portfólio, o equivalente a abastecer 4,6 milhões de residências norte-americanas por ano.

Os novos projetos incluem, por exemplo, três usinas de grande escala no Estado indiano do Rajastão, com capacidade de 420 MW (megawatts), projetos solares em telhados na França e na Áustria e seu primeiro parque solar na Polônia.

Além disso, a Amazon anunciou seu primeiro projeto de energia renovável na América do Sul, uma fazenda de energia solar de 122 MW de capacidade.

A expectativa da varejista é gerar 850 empregos no Brasil durante a fase de construção do projeto, com mais 30 vagas permanentes quando a fazenda estiver operacional.

A empresa ainda afirmou que o projeto inclui investimentos de R$ 2 milhões em programas ambientais durante a construção da fazenda visando a promoção da biodiversidade. O local da fazenda não foi divulgado no comunicado.

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