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Entradas em February 2020

entry Feb 29 2020, 09:10 PM
Volkswagen faz acordo para indenizar donos de veículos a diesel na Alemanha

* por EFE

Berlim, 28 fev (EFE).- A montadora alemã Volkswagen pagará indenizações que podem chegar a 15% do preço de compra de automóvel de 260 mil clientes afetados pelo escândalo dos motores a diesel, após um acordo extrajudicial alcançado com a Associação Alemã de Organizações de Consumidores (VZBV).

Os valores a serem desembolsados pela companhia, variando de acordo com o modelo e o ano de fabricação de cada veículo, irão de 1.350 euros (R$ 6,6 mil) e 6.257 mil euros (R$ 30,7 mil) por pessoa.

Terão direito ao pagamento quem entrou em ação coletiva da VZBZ. Aqueles que adquiriram os veículos após 31 de dezembro de 2015 e que, quando compraram, moravam fora da Alemanha, não puderam aderir ao acordo, conforme anunciou o Tribunal Territorial de Braunschweig.

De acordo com Franka Kühn, porta-voz da Associação Alemã de Organizações de Consumidores, cerca de 260 mil pessoas devem ser afetadas pelo acordo extrajudicial.

A Volkswagen calcula que o montante total das indenizações deverá ser de aproximadamente 830 milhões de euros (R$ 4 bilhões). De acordo com a companhia, está sendo implantada uma plataforma para gerir os pagamentos da maneira mais fácil possível.

O objetivo é iniciar as operações já no início de março, com clientes que precisam informar os endereços de email, conforme ficou definido em acordo.

As pessoas que se sentiram afetadas, no entanto, ainda terão até 20 de abril para não aderir ao acordo e tentar obter uma indenização superior pela via judicial.

Em 2015, foi descoberto que houve manipulação nos motores de alguns veículos movidos a diesel da Volkswagen, com a instalação de um software que alterava os dados das emissões de CO2, para superar os testes de sustentabilidade.

Nos Estados Unidos, onde explodiu o escândalo, a companhia alemã precisou pagar US$ 23 milhões (R$ 113 milhões) em indenizações e multas.

entry Feb 28 2020, 09:14 PM
Total mira fatia em projeto eólico de US$ 7,4 bi no Reino Unido

* por William Mathis | Bloomberg

(Bloomberg) -- A petroleira francesa Total está entre as finalistas para a compra de uma participação em um parque eólico offshore cujo desenvolvimento e operação podem custar mais de US$ 7 bilhões, segundo pessoas a par do assunto.

O passo é significativo porque destaca o crescente interesse das maiores produtoras de petróleo em ativos renováveis. Também seria a primeira instalação desse tipo no Reino Unido construída sem o apoio total do estado, o que torna o projeto mais arriscado em relação aos desenvolvidos até o momento.

A concessionária britânica SSE está desenvolvendo o parque eólico na seção da Escócia no Mar do Norte e busca parcerias para ajudar a arcar com custos e riscos.

Para a Total, a compra de uma participação no projeto Seagreen, de 1.075 megawatts, faz parte de sua ambição de desenvolver parques eólicos offshore na Europa, aumentando a concorrência com a Royal Dutch Shell no crescente mercado de ativos eólicos offshore.

Projetos de bilhões de dólares no mar tornaram-se especialidade de empresas europeias de energia que buscam capitalizar a transição energética global. Esses projetos são atraentes para petroleiras porque a escala e habilidades necessárias para construí-los são semelhantes aos de petróleo offshore.

Com a compra, a Total poderia adquirir experiência que a ajudaria a alcançar seu objetivo de participar dos próximos leilões públicos de energia eólica offshore.

A Total tem feito contratações no Reino Unido e Dinamarca para competir em leilões eólicos offshore nesses países. A empresa francesa tem participações em 3 gigawatts de capacidade de energia renovável e quer dobrar esse volume em 2020. A meta é chegar a 25 gigawatts em 2025.

A Total não quis comentar. A SSE confirmou que está interessada em vender uma participação no projeto, mas um porta-voz não forneceu detalhes do processo.

O projeto deve custar 5,7 bilhões de libras ao longo de sua vida útil.

entry Feb 27 2020, 08:32 PM
Thyssenkrupp vende divisão de elevadores por US$18,7 bi

* por Christoph Steitz e Edward Taylor e Matthias Inverardi | Reuters

FRANKFURT/DUESSELDORF, Alemanha (Reuters) - A Thyssenkrupp anunciou nesta quinta-feira a venda de sua divisão de elevadores para um consórcio formado por Advent, Cinven e fundação RAG, em um negócio de 17,2 bilhões de euros (18,7 bilhões de dólares).

A operação deve ser concluída até o final deste ano, afirmou a Thyssenkrupp, que afirmou que vai reinvestir cerca de 1,25 bilhão de euros para assumir uma participação na unidade, que ao preço do acordo será de 7,3%.

O anúncio marca o final da saga envolvendo a maior aquisição na Europa feita por empresas de investimentos desde 2007 e a maior do mundo neste ano.

A divisão de elevadores é de longe a mais lucrativa da Thyssenkrupp. A empresa é a quarta maior fabricante de elevadores do mundo, atrás da norte-americana Otis, da United Technologies, da suíça Schindler e da finlandesa Kone.

entry Feb 26 2020, 08:34 PM
Governos da zona do euro devem usar medidas orçamentárias para apoiar crescimento, diz Lagarde

* por Frank Siebelt | Reuters

WIESBADEN, Alemanha (Reuters) - A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, repetiu nesta quarta-feira o apelo para que governos da zona do euro usem sua margem orçamentária para impulsionar o crescimento em meio à desaceleração do bloco.

O fraco comércio exterior arrastou o vasto setor manufatureiro da zona do euro para a recessão nos últimos meses, e o surto de coronavírus está arriscando a ocorrência de efeitos adicionais.

"As medidas fiscais destinadas a apoiar a economia são certamente muito bem-vindas, principalmente nas atuais circunstâncias", disse Lagarde a repórteres.

entry Feb 25 2020, 08:51 PM
Infraestrutura europeia está em "alto risco" por mudanças climáticas, diz estudo da ONU

* por Emma Farge | Reuters

GENEVA (Reuters) - Os países europeus precisam investir para preparar suas infraestruturas de transporte para os impactos das mudanças climáticas ou enfrentarão centenas de milhares de dólares em custos com reparos, segundo um estudo de uma comissão regional da Organização das Nações Unidas que é considerado o primeiro do tipo.

O estudo, conduzido ao longo de quatro anos por um grupo de especialistas da Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa (UNECE) e lançado nesta terça-feira, mapeia seções de infraestruturas e as sobrepõe a projeções de dados climáticos.

A UNECE tem 56 membros, mas o estudo foca principalmente na Europa continental.

Ele examina como eventos ambientais extremos como deslizamentos de terra e enchentes podem derrubar pontes, mas também como mudanças mais lentas, como o aumento das temperaturas, podem fazer com que trilhos de ferrovias fiquem deformados.

"A adaptação de infraestruturas de transporte às mudanças climáticas recebeu pouquíssima atenção até agora e é justamente isso que queremos mudar com este estudo", disse o porta-voz da UNECE, Jean Rodriguez, referindo-se ao relatório de 199 páginas intitulado "Impactos das Mudanças Climáticas e Adaptação de Redes Internacionais de Transporte".

Questionado sobre as projeções de custo em caso de danos, ele disse: “não são apenas alguns milhões aqui ou lá. São centenas (de milhões)".

Ele disse que duas das principais áreas vistas como mais vulneráveis aos impactos das mudanças climáticas são os portos do Mar do Norte e a infraestrutura de estradas e ferrovias ao longo do Mediterrâneo.

entry Feb 24 2020, 09:19 PM
"Queremos ouvir": Lagarde inicia turnê do BCE

* por Balazs Koranyi e Francesco Canepa | Reuters

FRANKFURT (Reuters) - O Banco Central Europeu anunciou nesta segunda-feira que está lançando uma turnê para coletar comentários de cidadãos da zona do euro, parte dos esforços de sua nova chefe Christine Lagarde para engajar o público à medida que o BCE realiza uma ampla revisão da política monetária.

A própria Lagarde participará do lançamento da campanha nas prefeituras - apelidada de "BCE Escuta" depois de um evento semelhante realizado pelo Federal Reserve dos EUA no ano passado - em Bruxelas, em 26 de março. Cada um dos 19 bancos centrais nacionais da zona euro foi instruído a realizar pelo menos uma dessas reuniões, que ocorrerá principalmente na primeira metade do ano.

"Queremos ouvir as opiniões, expectativas e preocupações do público com a mente aberta", disse Lagarde em comunicado.

A iniciativa ilustra uma mudança acentuada de estilo para o BCE sob Lagarde, uma ex-política com tendência a relações públicas que substituiu Mario Draghi como presidente do banco central da zona do euro em novembro.

É também uma indicação do dilema em que o BCE se encontra sobre a adequação dos dados de inflação que usou para justificar trilhões de euros em estímulo monetário para apoiar a economia da Europa.

O BCE lançou sua revisão no mês passado, um mergulho profundo na incursão do banco em políticas não convencionais após a crise da dívida na zona do euro que provavelmente trará uma redefinição de sua meta de inflação.

entry Feb 23 2020, 09:24 PM
Japão critica EUA por proposta de taxação sobre empresas de tecnologia no G20

* por Leika Kihara | Reuters

RIAD (Reuters) - O ministro das Finanças do Japão, Taro Aso, criticou neste domingo uma proposta de reforma tributária dos EUA que, segundo ele, pode prejudicar os esforços globais para chegar a novas regras sobre tributação de grandes empresas de tecnologia.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) está desenvolvendo regras para fazer as empresas digitais pagarem impostos onde fazem negócios, e não onde registram subsidiárias - um movimento amplamente endossado pelos líderes financeiros do grupo das 20 principais economias (G20) neste domingo.

No entanto, os esforços da OCDE foram paralisados no final do ano passado pelas mudanças de última hora exigidas por Washington, incluindo um regime de “porto seguro” que, segundo os críticos, permitiria que as multinacionais optassem por cumprir o novo conjunto de regras ou seguir as regulamentações existentes.

“Eu disse aos meus colegas que o Japão está muito preocupado com essa proposta de ‘porto seguro’”, disse Aso a repórteres depois de participar da reunião do G20.

“Isso diminuiria de forma extrema o efeito regulatório do que estamos tentando fazer. Essa é uma visão expressa por vários países”, disse ele, juntando-se a um coro de críticas vindas da França e de outras nações sobre a proposta dos EUA.

Muitas autoridades do G20 veem os Estados Unidos como relutantes em lidar com uma questão política potencialmente complicada antes das eleições presidenciais que acontecem no fim deste ano.

É raro o Japão criticar abertamente os Estados Unidos na política econômica, dados os estreitos laços dos dois países na área da defesa.

entry Feb 22 2020, 09:26 PM
Xerox vai seguir com plano de compra da HP apesar de preparativos para "poison pill"

* por Ayanti Bera | Reuters

BANGALORE, Índia (Reuters) - A Xerox disse nesta sexta-feira que continuará a buscar a compra da rival maior HP, mesmo após a fabricante de computadores ter informado que vai implementar um mecanismo de “poison pill” para se proteger de ser comprada pela concorrente.

“Apesar da intenção do conselho de administração da HP de negar aos acionistas a chance de escolherem por eles mesmos, vamos continuar com nossa oferta e com a eleição de nossos candidatos altamente qualificados para o conselho”, afirmou a Xerox.

A companhia elevou mais cedo neste mês sua oferta em 2 dólares, para 24 dólares por ação da HP, após receber várias rejeições da rival.

A HP afirmou na quinta-feira que a implementação de um plano de direitos ao acionista, que tem um período de um ano para vencer, tem como objetivo impedir investidores de obterem mais de 20% de participação na empresa.

Isso deixou a Xerox com uma única alternativa realista para seus planos de aquisição da HP: seguir adiante com a estratégia de substituir os membros do conselho da rival por seus próprios indicados em uma assembleia de acionistas.

A Xerox afirmou em janeiro que planeja indicar 11 candidatos independentes para o conselho de administração da HP.

Representantes da HP não comentaram o assunto.

entry Feb 21 2020, 09:18 PM
UE falha em fechar acordo sobre primeiro orçamento sem o Reino Unido

* por AFP

Bruxelas, 21 Fev 2020 (AFP) - Os dirigentes da União Europeia (UE) fracassaram nesta sexta-feira (21) em acordar seu primeiro orçamento comum sem o Reino Unido, informaram à AFP várias fontes europeias ao final de uma cúpula de dois dias em Bruxelas.

"Infelizmente, constatamos que não foi possível chegar a um acordo. Precisamos de mais tempo", assegurou em coletiva de imprensa o chefe do Conselho Europeu, Charles Michel, lembrando o buraco deixando pelo Brexit.

A saída do Reino Unido do bloco em janeiro, uma potência militar e econômica, representa uma perda de 12 bilhões de euros aos cofres de uma UE que também quer financiar novas políticas.

O bloco se dividiu entre os países ricos, conhecidos como "frugais", favoráveis a uma menor contribuição no próximo Marco Financeiro Plurianual (MFP) 2021-2027 e os que pediam para ser mais ambiciosos.

"As diferenças ainda são muito grandes para se chegar a um acordo", reconheceu a chanceler alemã, Angela Merkel, antecipando que deverão se reunir novamente em uma data que Michel ainda deve determinar.

Mas o tempo urge. A titular da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, lembrou que sem um orçamento para o fim do ano, programas populares, como o Erasmus, de intercâmbio estudantil, poderiam ser afetados em 2021.

Na mesa dos dirigentes estava a princípio uma proposta de Michel de um MFP de 1,074% da Renda Nacional Básica (RNB), equivalente a cerca de 1,094 trilhão de euros, que não conseguiu convencer os líderes.

Uma proposta de compromisso apresentada pela Comissão Europeia após dois dias de discussões, que reduziu o volume a 1,07% da RNB e correspondia às exigências de alguns países, tampouco prosperou.

"Rejeitamos um acordo ruim", assegurou o presidente francês, Emmanuel Macron, apesar de a Comissão Europeia ter proposto um corte menor às ajudas dos agricultores, um setor sensível na França.

Para Macron, que no sábado deve comparecer ao Salão da Agricultura de Paris, um evento político chave, "não é a Política Agrícola Comum (PAC) a que deve pagar pelo Brexit".

A firmeza de Áustria, Holanda, Suécia e Dinamarca, conhecidos como os "frugais", em defesa de um orçamento de 1%, pôs na defensiva os "Amigos da Coesão", 15 países favoráveis a um gasto maior.

A última proposta foi "muito insuficiente e se distancia muito da posição da Espanha", assegurou uma fonte do governo espanhol, destacando que esta também era a postura dos Amigos da Coesão.

entry Feb 20 2020, 09:12 PM
GPA pode vender R$3 bi em ativos não essenciais nos próximos meses

* por Gabriela Mello | Reuters

(Reuters) - O GPA mira vender mais de três bilhões de reais em ativos não essenciais nos próximos meses, disse nesta quinta-feira o vice-presidente de finanças, após resultados trimestrais aquém do esperado derrubarem as ações da varejista.

"Estamos olhando e temos bastante oportunidade de monetizar ativos, umas de curto prazo, outras de médio prazo", afirmou Christophe José Hidalgo em teleconferência com analistas e investidores para comentar o balanço do quarto trimestre.

Hidalgo citou ativos imobiliários, postos de gasolina e até mesmo operações na Argentina ou no Uruguai como possíveis alvos.

Os comentários surgem no momento de consolidação no varejo alimentar brasileiro, com maior concorrência com redes regionais e competidores maiores, como o Carrefour Brasil.

No último domingo, o Carrefour Brasil anunciou acordo para comprar 30 lojas e 14 postos de gasolina da varejista Makro, de propriedade da holandesa SHV Holdings, por 1,95 bilhão de reais, num esforço para impulsionar a unidade de atacarejo Atacadão.

O GPA também quer acelerar sua própria divisão de atacarejo em 2020, com 20 novas lojas e 10 conversões de hipermercados Extra para Assaí, segundo o presidente do Assaí, Belmiro Gomes.

O plano vai exigir um investimento de um bilhão de reais, disse Gomes, acrescentando que vê a margem relativamente estável, já que as medidas de controle de custos compensam um maior gasto de capital.

Em sua divisão de multivarejo que engloba as marcas Pão de Açúcar, Extra e Compre Bem em múltiplos formatos, o GPA continuará a converter e renovar os supermercados, enquanto retoma a expansão orgânica das lojas de proximidade, disse Jorge Faiçal, que lidera a divisão.

A ação do GPA caía 7,6% às 14:14, destaque negativo do Ibovespa, que recuava 1,54%.

Na noite da véspera, o GPA reportou queda de 71% no lucro líquido do quarto trimestre ante mesma etapa de 2018 e abaixo das previsões do mercado, após concluir uma cara reorganização.

Em relatório, o BTG Pactual apontou que resultados decepcionantes na unidade multivarejo do GPA "mais uma vez" ofuscaram os números positivos do Assaí, citando menos gatilhos de curto prazo na frente operacional para elevar a recomendação das ações da empresa.

Em novembro, o GPA concluiu a compra de 96,57% da Almacenes Éxito da Colômbia, como parte de um esforço mais amplo do controlador Casino para simplificar sua estrutura acionária na América Latina.

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