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Entradas em May 2021

entry May 31 2021, 08:58 PM
Companhias japonesas vão desenvolver tecnologia de produção de chips com TSMC, diz Nikkei

* por Tim Kelly | Reuters

TÓQUIO (Reuters) – Cerca de 20 companhias japonesas vão trabalhar com a Taiwan Semiconductor Manufacturing Co (TSMC) para desenvolverem tecnologia de manufatura de chips no Japão, publicou o jornal Nikkei.

O governo do Japão vai pagar metade dos 37 bilhões de ienes (337 milhões de dólares) do custo da instalação de pesquisa, publicou o jornal japonês sem citar fontes.

A TSMC afirmou em fevereiro que vai investir cerca de 178 milhões de dólares para abrir uma subsidiária de pesquisa de materiais perto de Tóquio.

O Japão quer cooperar com a companhia taiuanesa para ajudar seus fabricantes de semicondutores a se manterem competitivos conforme a demanda por chips cresce com o advento de tecnologias como 5G, direção autônoma e inteligência artificial.

entry May 30 2021, 08:33 PM
Ethereum afunda 8% em sábado de queda; Bitcoin também cai

* por Decrypt

O preço do Ethereum caiu 8% nas últimas 24 horas, segundo dados do site de métricas Nomics. O preço do Ethereum começou a cair nesta manhã, quando afundou, de forma constante, de US$ 2.548 para seu preço atual de US$ 2.374. A capitalização de mercado da Ethereum é agora de US$ 274 bilhões.

Bitcoin também caiu 6,8% nas últimas 24 horas para US$ 34.500. Binance Coin caiu 7,18%, para US$ 318, e Cardano, 10%, para US$ 1,4.

Na verdade, a maioria das principais moedas caíram, e a queda de hoje no meio da tarde tirou 4,85% da capitalização de mercado global, que agora está em US$ 1,59 trilhão.

A queda apagou até mesmo alguns dos ganhos surpreendentes obtidos pelas moedas de privacidade Monero e ZCash esta manhã. Há poucas horas, eles registravam ganhos diários próximos a 30%. A queda reduziu para 7,82% para Monero e 2,94% para ZCash.

Os problemas da Ethereum – junto com outras criptomoedas – começaram logo após a moeda atingir seu maior recorde de US$ 4.350 em 12 de maio. Horas depois, o CEO da Tesla e da SpaceX, Elon Musk, considerou o mecanismo de mineração de prova de trabalho do Bitcoin como ambientalmente insalubre. Ethereum, como muitas outras criptomoedas, usa o mesmo.

Então, na semana passada, três grandes associações de pagamentos na China reafirmaram seu compromisso com um regulamento de 2017 que proibia as instituições financeiras de lidar com criptomoedas. As associações também reiteraram advertências contra a especulação de criptografia.

Essa notícia foi amplatamente divulgada como uma nova proibição das criptomoedas, alimentando temores em todo o mercado cripto. Mas não era isso. Ethereum caiu 38% durante o crash. Dias depois, um comitê estadual do governo chinês disse que a mineração e o comércio de Bitcoins seriam monitorados para “prevenir e controlar os riscos financeiros”. Ethereum caiu para uma mínima de US$ 2.374 em 28 de maio.

entry May 29 2021, 08:59 PM
Casa dos Ventos obtém R$217 mi do BNDES para parque eólico no Rio Grande do Norte

* por Luciano Costa | Reuters

SÃO PAULO (Reuters) – A desenvolvedora de projetos de energia limpa Casa dos Ventos obteve financiamento de 216,7 milhões de reais junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para um parque eólico que será construído no Rio Grande do Norte.

A usina Santa Martina 9, parte do complexo Rio do Vento, terá 63 megawatts em capacidade, com entrada em operação prevista para até o final de 2021, disse o banco estatal em comunicado à imprensa nesta sexta-feira.

Os recursos do empréstimo são equivalentes a 76% do aporte previsto no parque, que colocou uma primeira turbina em fase de testes em maio.

No ano passado, o BNDES já havia aprovado recursos para a construção de outros três parques do complexo eólico Rio do Vento.

entry May 28 2021, 09:01 PM
União Europeia é branda demais com big techs, dizem França, Alemanha e Holanda

* por Javier Espinoza | Bruxelas | Financial Times

Alemanha, França e Holanda se queixaram de que a União Europeia não é dura o bastante com grandes companhias de tecnologia e apelaram que as autoridades regulatórias dificultem a realização de aquisições matadoras por empresas como o Google e o Facebook.

Um estudo assinado por Bruno Le Maire, ministro das Finanças da França, Peter Altmaier, ministro da Economia da Alemanha, e Mona Keijzer, ministra da Economia da Holanda, disse que “falta ambição” às principais propostas da União Europeia para regulamentação futura do setor de tecnologia, um pacote conhecido como Digital Markets Act.

O estudo, que ainda não foi divulgado mas foi visto pelo Financial Times, apela que a União Europeia reforce e “acelere” o escrutínio de fusões, especialmente quando se trata de “estratégias de companhias de plataforma que consistem da tomada de controle sistemática de companhias nascentes a fim de sufocar a competição”.

Os países também apelaram que a Comissão Europeia lhes confira maiores poderes para legislar e aplicar políticas de tecnologia em nível nacional, apenas dias depois que a Alemanha iniciou casos antitruste contra a Amazon e contra o Google.

Eles pediram por “cooperação rápida e proativa” entre os países da União Europeia e Bruxelas e por uma ampliação do escopo legal para ação local dos países membros.

Na tramitação da Digital Markets Act pelo Parlamento Europeu, os países desejam ver limites “claros e seguros em termos legais” para fusões e aquisições, que forçariam o escrutínio das tomadas de controle realizadas por grandes companhias de tecnologia nos casos em que seus alvos têm pouca receita mas controlam tecnologias potencialmente valiosas.

As companhias de tecnologia têm um histórico de adquirir potenciais competidores no início de suas trajetórias, como no caso da aquisição do WhatsApp e do Instagram pelo Facebook quando as duas companhias eram relativamente pequenas.

“A efetividade está na combinação de medidas voltadas a todas as empresas dotadas de controle de acesso, e em uma abordagem flexível, em base de caso a caso, por meio de ações direcionadas contra as maiores forças do mercado. Isso inclui nossos esforços para impedi-las de adquirir startups inovadoras em base regular. É por isso que desejamos que todas as fusões e aquisições por empresas capazes de controlar o acesso a mercados sejam avaliadas pelas autoridades regulatórias”, disse Keijzer.

Uma grande campanha dos países membros em busca de maior influência para restringir o poder das grandes empresas de tecnologia, em um momento no qual Bruxelas busca impor regras que se aplicam a toda a União Europeia e assumir papel de liderança, preocupa as autoridades da União Europeia.

No começo do ano, Margrethe Vestagher, responsável pelas questões de competição na União Europeia, alertou em entrevista ao Financial Times que era do interesse das grandes plataformas se alinharem a Bruxelas e a uma legislação unificada, em lugar de terem de lidar com uma colcha de retalhos de regras nacionais.

entry May 27 2021, 09:09 PM
Alemanha, França e Holanda querem mais voz sobre aquisições feitas por gigantes da internet

* por Foo Yun Chee | Reuters

BRUXELAS (Reuters) – Esboços de regras direcionadas a Google, Facebook, Amazon e Apple devem ser reforçados para permitir que reguladores examinem as aquisições de rivais, disseram Alemanha, França e Holanda nesta quinta-feira.

A declaração conjunta do ministro da Economia alemão, Peter Altmaier, seu colega francês, Bruno Le Maire, e a ministra holandesa de Assuntos Econômicos, Mona Keijzer, veio enquanto países da UE se preparam para debater as regras propostas pela Comissão Europeia.

Gigantes da tecnologia têm recebido críticas por anunciarem aquisições de rivais para então fechá-los.

Os reguladores devem usar a proposta da Digital Markets Act (DMA) para resolver este problema, disseram os ministros.

“Em primeiro lugar, estabelecer limites claros e legalmente certos para aquisições de alvos com volume de negócios relativamente baixo, mas de alto valor”, disseram eles.

“Em segundo lugar, adaptar o teste para tratar efetivamente de casos de aquisições potencialmente predatórias.” Eles disseram que as regras propostas devem permitir aos países da UE uma margem de manobra para lidar com comportamento anticompetitivo. O projeto pode entrar em vigor no próximo ano, uma vez que a Comissão, os países e os parlamentares da UE tenham elaborado uma posição comum.

A França também quer que a União Europeia endureça as regras sobre conteúdo ilegal, obrigando as empresas de tecnologia a entregarem sistematicamente o conteúdo ilegal removido ou bloqueado de seus sites para as autoridades.

A França propôs que os serviços de hospedagem online sejam obrigados a armazenarem conteúdo ilegal nos últimos seis meses e transferi-lo às autoridades policiais no país em questão, de acordo com os rascunhos de suas emendas vistos pela Reuters.

entry May 26 2021, 08:54 PM
UE se aproxima de acordo sobre políticas agrícolas após três anos de disputa

* por Kate Abnett | Reuters
reportagem adicional Sabine Siebold

BRUXELAS (Reuters) – Ministros da Agricultura da União Europeia afirmaram que negociadores estão próximos de um acordo que visa reformar o grande programa de subsídios agrícolas do bloco, proteger pequenos produtores e alinhar a agricultura às metas ambientais.

A Política de Agricultura Comum (CAP, na sigla em inglês) da União Europeia desembolsará 387 bilhões de euros (474 bilhões de dólares), cerca de um terço do orçamento da UE no período 2021-2027, em pagamentos a produtores e apoio ao desenvolvimento rural. As novas regras entram em vigor a partir de 2023.

Ministros dos 27 países membros da UE iniciaram dois dias de conversas em Bruxelas nesta quarta-feira, um dia após negociadores do Parlamento Europeu, dos países membros e da Comissão Europeia terem iniciado sua última reunião em quase três anos de disputas sobre a reforma da política.

“Estamos chegando na reta final”, afirmou a ministra da Agricultura da Alemanha, Julia Kloeckner.

O encerramento das negociações estava programado para esta quarta-feira, mas há expectativas de que o prazo se estenda.

A reforma da CAP busca alinhar a agricultura com metas ambientais, reduzindo em 10% gases de efeito estufa emitidos por fazendas na UE e aliviando a pressão gerada por atividades do setor sobre a natureza, incluindo pelo uso de pesticidas e irrigação.

Os negociadores têm discutido planos que preveem direcionar de 20% a 30% dos pagamentos a produtores para mecanismos de proteção ambiental, como produção orgânica ou restauração de zonas úmidas para absorver o carbono da atmosfera.

O chefe de política climática da UE, Frans Timmermans, afirmou que 80% dos pagamentos do CAP irão para 20% dos beneficiários, com grandes donos de propriedades e a indústria-agro se beneficiando enquanto famílias de produtores ficariam com menos.

Há propostas em discussão para limitar o volume de recursos que poderia ser destinado a cada beneficiário, bem como para exigir que países redistribuam parte de seus recursos no âmbito do CAP a pequenos produtores.

entry May 25 2021, 08:31 PM
Microsoft, Accenture e Goldman se unem para software mais verde

* por Dina Bass | Bloomberg

Microsoft, Accenture e Goldman Sachs fizeram uma parceria com organizações sem fins lucrativos como a Linux Foundation e grupos climáticos para desenvolver e compartilhar maneiras de desenvolver software que produza menos emissões de carbono quando executado em data centers, redes de computadores de alta potência que consomem muita energia.

A Green Software Foundation, cujos fundadores também incluem o GitHub, da Microsoft, e a consultoria de software ThoughtWorks, planeja desenvolver ferramentas e criar padrões para medir o impacto climático do software, além de oferecer treinamento para engenheiros de software que desejam aprender como criar programas que consomem menos energia. Os data centers agora respondem por cerca de 1% da demanda global por eletricidade, com previsão de aumento para 3% a 8% na próxima década, disseram as empresas em comunicado na terça-feira.

Aplicativos de software cada vez mais complexos e com processamento intensivo exigem mais potência de computação e eletricidade, levando a demandas por maior conscientização sobre a pegada de carbono. Empresas de computação em nuvem como Microsoft, Amazon.com e Alphabet, que controla o Google, anunciaram planos para reduzir as emissões de data centers, e muitas companhias divulgaram metas para se tornarem neutras em carbono. Para chegar lá, desenvolvedores de software terão que incorporar uma nova habilidade – engenharia de software verde -, da mesma forma que receberam treinamento anterior para prevenir falhas de segurança de seu código.

“O objetivo é construir aplicativos que descrevemos como eficientes em termos de carbono”, disse em entrevista Asim Hussain, principal promotor de desenvolvedores de nuvem da Microsoft que atuará como diretor executivo da fundação. “Para compreender como fazer isso, precisamos entender um conjunto de habilidades que não são ensinadas em ambientes tradicionais.”

Embora seja difícil determinar exatamente quanto carbono é emitido por programas de software individuais, grupos como a Green Software Foundation examinam métricas como o volume de eletricidade necessário, se os microprocessadores estão sendo usados com eficiência e o carbono emitido nas redes.

A fundação planeja examinar programas de estudos e desenvolver certificações que dariam aos engenheiros experiência neste campo. Assim como em áreas como ciência de dados e cibersegurança, haverá uma oportunidade para engenheiros se especializarem em desenvolvimento de software verde, mas todos que criam software precisarão de pelo menos alguma experiência nisso, disse Jeff Sandquist, vice-presidente de relações com desenvolvedores da Microsoft.

“Isso será responsabilidade de todos na equipe de desenvolvimento, assim como quando olhamos para segurança, desempenho ou confiabilidade”, disse. “Construir o aplicativo de forma sustentável vai fazer diferença.”

entry May 24 2021, 09:14 PM
Bitcoin despenca, e ambientalistas agradecem

* por Luciana Dyniewicz | Estadão | São Paulo

O bitcoin derreteu. A moeda virtual, que chegou a valer US$ 64 mil em abril, encerrou a semana cotada a US$ 37,3 mil, uma queda de 42% desde seu auge. Se o comportamento do ativo nas últimas semanas decepciona e preocupa investidores e "mineradores", ambientalistas comemoram.

Há alguns anos, o bitcoin passou a ser apontado como vilão do meio ambiente. A nocividade da moeda ganhou ainda mais os holofotes após o bilionário Elon Musk afirmar que sua montadora de veículos elétricos, a Tesla, não aceitaria mais bitcoin como forma de pagamento devido ao potencial danoso da moeda. No começo do ano, porém, a empresa anunciou ter investido US$ 1,5 bilhão em bitcoin, o que pressionou o preço do ativo para cima.

O dano causado por criptomoedas ao ambiente ocorre porque elas demandam grande volume de energia para existir. Um indicador desenvolvido pela Universidade de Cambridge aponta que o bitcoin consome, por ano, quase o mesmo volume que a Argentina inteira. Segundo outro indicador - o Bitcoin Energy Consumption Index, ou índice de consumo de energia do bitcoin -, o gasto estaria no mesmo patamar do da Holanda.

A produção de bitcoins é feita por computadores que realizam cálculos matemáticos de alta complexidade. Esses computadores estão ligados a uma espécie de rede paralela na web. Tudo isso foi desenvolvido em 2009 por um programador anônimo de computação. Ele estabeleceu em seus códigos computadorizados que, a cada dez minutos, o software do bitcoin lança uma equação matemática diferente na internet. O computador que desvendar primeiro a fórmula é recompensado com um lote de 6,25 bitcoins. Hoje, um lote desses vale US$ 233 mil, ou R$ 1,2 milhão.

Como os "mineradores" são pagos em bitcoin, quanto maior a cotação da moeda, maior a probabilidade de alguém investir em equipamentos que decodificam as equações. "Há um incentivo grande para se adicionar máquinas à rede. Baseado no preço (do bitcoin no início do mês, quando estava cotado a US$ 55 mil), o consumo de energia pode dobrar no próximo ano", diz Alex de Vries, criador do Bitcoin Energy Consumption Index. Por isso, o alívio entre ambientalistas quando o preço do bitcoin cai.

Uma das maiores preocupações em relação ao impacto ambiental das criptomoedas decorre da concentração de 65% das "minas" na China. Apesar de também contar com hidrelétricas, o país tem o carvão como fonte responsável por 60% do abastecimento. Segundo a Universidade de Cambridge, em todo o mundo as energias renováveis são fonte de apenas 39% dos computadores usados na "mineração".

A universidade ainda não tem estimativas de quanto gás carbônico emitem todos esses computadores trabalhando 24 horas por dia. Para Alex de Vries, é possível dizer que é o equivalente ao emitido pela Suécia.

Na região da Mongólia Interior - localizada no norte da China e responsável por 8% da "mineração" global -, o governo anunciou em março que a atividade seria proibida porque vinha impossibilitando que metas de redução de carbono fossem alcançadas.

O governo da Mongólia Interior não é o único preocupado com as questões ambientais. Na semana passada, o Banco Central Europeu afirmou que a "pegada de carbono exorbitante do bitcoin e seu uso potencial para fins ilícitos são motivos de preocupação". O Estado de Nova York estuda um projeto de lei para proibir a "mineração" até que os impactos ao meio ambiente sejam melhor analisados. "Minas" que não cumprirem com metas climáticas devem ser banidas. O setor público, por enquanto, está tomando a dianteira nas discussões sobre o assunto. Ainda que tenham assumido compromissos de preservação ambiental, empresas no mundo todo começam a investir nas criptomoedas.

Fundos
No Brasil, o BTG Pactual lançou, na última segunda-feira, um fundo de investimento com alocação total de recursos em bitcoin. Em abril, o banco tinha anunciado outro fundo de bitcoin, mas apenas 20% dele era composto pela moeda digital. Procurado, o BTG não quis falar sobre a questão ambiental.

A fintech Hashdex, gestora brasileira de recursos especializada em moedas digitais, também lançou, neste ano, um fundo de investimento em criptomoedas que é negociado na Bolsa de Bermudas. A empresa também não quis comentar.

No varejo, o Mercado Livre revelou, neste mês, que comprou US$ 7,8 milhões em bitcoin entre janeiro e março para diversificar os ativos na estratégia de tesouraria. Poucos dias antes, a companhia havia divulgado que passou a ter uma seção em sua plataforma onde o bitcoin é aceito na compra de imóveis na Argentina. Em nota, a empresa afirmou que, com o "propósito de inovação permanente", tem acompanhado a "evolução das criptomoedas e da tecnologia blockchain na economia global, observando todos os aspectos financeiros, regulatórios e ambientais que envolvem tais tecnologias".

O aumento da procura por bitcoins por empresas e instituições financeiras é justamente um dos fatores que fizeram o preço da moeda subir nos últimos 12 meses, segundo o professor Robert Wardrop, diretor do centro da Universidade de Cambridge responsável pelo indicador que mensura o volume de energia gasto pelo bitcoin.

Wardrop afirma que gestoras de recursos e companhias podem querer apostar no bitcoin por ser um ativo que costuma oscilar de forma diferente dos demais negociados no mercado, como o dólar. Isso deve se tornar mais difícil, no entanto, para as empresas mais expostas publicamente e comprometidas com metas de sustentabilidade. "Para os intermediários, que só facilitam a comercialização e estão encarando uma demanda enorme de clientes, é mais fácil. Mas um BlackRock (maior gestora de ativos do mundo) ou algum outro grande nome que se preocupa com sua reputação pode ser menos inclinado a manter bitcoin."

entry May 23 2021, 08:43 PM
Locaweb analisou 1,9 mil startups e comprou 10

* por Renée Pereira | Estadão | São Paulo

Desde fevereiro de 2020, a companhia de tecnologia Locaweb já fez dez aquisições de startups. Para isso, analisou mais de 1.900 empresas com soluções variadas, diz o presidente do grupo, Fernando Cirne. Segundo ele, o objetivo é "enriquecer o ecossistema de e-commerce, entrar em novos mercados e fazer a consolidação do segmento".

Mas, depois de avaliar tantos negócios, ele afirma que comprar uma empresa não é trivial. "Há muita startup boa, mas também há muitas sem gabarito", diz. Além disso, as compras seguem critérios: as startups precisam ter um produto maduro, receitas e os fundadores têm de continuar na empresa. "Não queremos só empilhar receitas. Compramos startups que se encaixam no nosso ecossistema e que podem ser aceleradas no grupo." Cirne destaca que a companhia tem procurado conciliar trabalhos internos com aquisições. "Se é algo que o mercado ainda não tem, há tempo para podermos desenvolver. Mas se já existe, vamos comprar e incorporar."

entry May 22 2021, 09:29 PM
Porque a queda do bitcoin para US$ 30 mil é boa para o mercado

* por por Marcel Pechman | Portal do Bitcoin

Quem comprou na queda?
Quem tinha posição em stablecoin parado em exchange, simples. Em momentos de grande volatilidade é muito difícil enviar dinheiro fiat para realizar compras, especialmente nos EUA e Europa, onde o sistema bancário é atrasado.

Por isso, é seguro afirmar que foram whales e arbitradores que tradicionalmente trabalham com uma boa “gordura” depositada nas exchanges para aproveitar distorções de mercado.

O crash de 34% no Bitcoin entre 18 e 19 de maio certamente irá ficar na lembrança da “nova geração”. Isso porque muitos investidores, especialmente os profissionais, nunca haviam experimentado isso. Uma coisa é olhar o gráfico histórico, outra é ver seu investimento cair 50% em uma semana.

Pense nos fundos de investimento, empresas, além do povo que entrou via ETF ou fundos da Grayscale. Para piorar a situação, o Grayscale BTC ($GBTC) estava negociando com um desconto recorde para o Bitcoin contido no fundo, ou seja, quem precisou sair perdeu outros 17%.

Qual o racional de quem vendeu nos US$ 30 mil?
De fato, ninguém espera uma queda de 40% na semana para definir uma estratégia e desmontar a posição. Quando se trata de fundos de investimento, isso é definido antes mesmo de montar a posição. Óbvio que há alguns holders nessa nova leva, porém essa é a minoria.

O mais provável é que assim como os traders que estavam alavancados em contratos futuros e foram liquidados, esses hedge funds e investidores de ETFs atingiram seu próprio stop loss, por conta do perfil de risco da gestora ou do fundo.

Cabe lembrar que os contratos futuros de Ethereum (ETH), Litecoin (LTC), Polkadot (DOT) e SushiSwap (SUSHI) chegaram a negociar 15% abaixo do valor nos mercados à vista. O próprio Bitcoin fez mínima de US$ 28 mil em diversas exchanges de derivativos.

Esse movimento é bom para o mercado?
Sim. As moedas saíram das mãos de traders alavancados e fundos de investimento que não entenderam a dinâmica do mercado para holders de longo prazo, capazes de sustentar novas quedas de 30% ou mais.

Desapareceram o prêmio no contrato futuro, de 25% ao ano (bybt, “BTC funding rates history”), além da taxa de carrego no contrato perpétuo, que ultrapassava 20% ao mês (skew, “futures annualized basis”). Em suma, os mercados estavam operando com anabolizantes, mas agora tudo se normalizou.

Podemos entrar numa onda de pessimismo, óbvio, mas parece improvável, dado que imóveis e ações de empresas estão na máxima histórica. A injeção de capital através de estímulos e juros baixos traz um incentivo gigantesco para ativos escassos.

Em suma, oscilações bruscas fazem parte do mercado cripto, que além de incipiente, possui poucos participantes. Essa limpa traz espaço para buscar patamares ainda mais altos e prova a resiliência do Bitcoin.

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