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entry Apr 19 2011, 07:59 PM
Falta de componentes japoneses ainda afeta empresas pelo mundo

* por Agências de Notícias

A fabricante de celulares Sony Ericsson está sofrendo com a falta de componentes em consequência do terremoto no Japão e trabalha em conjunto com suas controladoras para ter maior força na luta por componentes com suas rivais de maior porte.

O presidente-executivo da joint-venture entre as empresas japonesa e sueca, Bert Nordberg, afirmou que há falta de paineis, baterias, peças de câmeras e placas de circuito impresso devido ao terremoto, acrescentando que, embora o problema esteja se estabilizando, ele definitivamente terá maior impacto sobre o segundo trimestre.

"Agora estamos lutando por componentes com concorrentes maiores", disse Nordberg à Reuters, afirmando que a companhia está cooperando estreitamente com a Sony e a Ericsson, suas controladoras, para exercer maior influência em negociações com fabricantes de componentes.

Os resultados do primeiro trimestre da Sony Ericsson --que somente voltou a ficar positivo há um ano, após sete trimestres consecutivos de perdas-- mostraram que a empresa está prosperando com a recente explosão na demanda por smartphones e o corte de custos. Porém, os comentários de Nordberg corroboram sinais de outras companhias sobre o impacto continuado do terremoto.

Mais cedo nesta terça-feira, a Toshiba afirmou que seu lucro operacional ficou aquém das previsões devido ao desastre no Japão e a fabricante de chips Texas Instruments alertou no final da segunda-feira para um crescimento mais lento que o usual nas vendas trimestrais, enquanto a empresa luta para retomar a produção.

Dados sobre os componentes fabricados no Japão também estarão no foco da divulgação do balanço da Apple na quarta-feira e dos resultados da Nokia, um dia depois.

"Eletrônicos são usados em tantas áreas. Tem potencial para ser bem abrangente. De certo modo, vai afetar a todos. Mesmo se o seu fornecedor direto não for impactado, ele pode pegar materiais com alguém do Japão", afirma analista, Bryan Keane.

O Japão é responsável por 20% da produção mundial de semicondutores, usados como componentes em diversos produtos industrais. "O grande dilema é que mesmo se tudo estiver sobre controle no Japão, eles perderam uma grande parcela da sua energia", disse Keane.

"Mesmo que eles coloquem as grandes fábricas de pé e em funcionamento, com qual frequência elas poderão rodar?"

A Harley-Davidson afirmou que observa com cautela a situação no Japão. Apesar de esperar baixo impacto na cadeia de suprimentos, a empresa revisou a previsão de entregas. As ações da companhia caíram 5%.

entry Apr 18 2011, 06:39 PM
Google, Itochu e Sumitomo investem US$ 500 milhões em energia eólica

* por Daniela Braun | Valor
com agências internacionais

SÃO PAULO - Dispostas a ampliar seus portfólios de energia renovável, as empresas Google, Itochu e Sumitomo investiram US$ 500 milhões no maior parque de energia eólica do mundo, informou a General Electric Co. nesta segunda-feira.

A GE Energy Financial Services e a Caithness Energy comandam a operação de US$ 2 bilhões próxima a Arlington, no Estado americano do Oregon. O projeto, chamado Shepherds Flat, ainda está em construção e terá uma produção estimada em 845 megawatts de eletricidade quando finalizado.

Uma vez concluído, em 2012, o Shepherds Flat irá gerar energia suficiente para abastecer mais de 235 mil residências de médio porte nos Estados Unidos, evitando a emissão de cerca de 1,5 milhão de toneladas de dióxido de carbono por ano - o equivalente à quantidade de dióxido de carbono de aproximadamente 260 mil veículos de passageiros - informou a GE, em comunicado.

"Estamos aproveitando nossa capacidade de atrair mais capital privado para o mercado eólico dos EUA acrescentando parceiros para o projeto", disse o presidente e diretor-executivo da GE Energy Financial Services, Alex Urquhart, que anunciou o investimento na operação em dezembro de 2009.

A Caithness Energy acredita que o projeto vai gerar US$ 16 milhões, por ano, em benefícios diretos à economia do Oregon, empregando 400 funcionários durante a construção e 35 na fase de operação.

O Google já investiu mais de US$ 350 milhões no setor de energia limpa, incluindo dois aportes recentes em geração de energia fotovoltaica na Alemanha, e no sistema de geração de energia elétrica por captação solar da BrightSource Energy, em construção no Estado da Califória (EUA).

"Esse projeto é particularmente atraente porque implanta tecnologia avançada em turbinas, enquanto oferece energia limpa e renovável. Esperamos que o nosso apoio ao Shepherds Flat estimule ainda mais o investimento neste setor, e acelere o desenvolvimento de energias limpas em todo o país", disse o diretor de operações em negócios sustentáveis do Google, Rick Needham.

A japonesa Itochu Corporation, sediada em Tóquio, opera e desenvolve mais de 15 unidades de geração de energia nos Estados Unidos, por meio da Tyr Energy. A empresa fechou um acordo de cooperação com a GE, no ano passado, para identificar oportunidades de investimento conjunto em fontes de energia renovável mundialmente. Pelos termos do acordo, a Itochu tornou-se sócia da GE Energy Financial Services em uma fazenda de energia eólica com capacidade de 152 megawatt em Oklahoma, também nos EUA.

A Sumitomo Corporation, que também possui matriz em Tóquio, acumula um portfólio de geração de 5.300 megawatts de energia no mundo, incluindo ativos sob controle de sua subsidiária, a Sumitomo Corporation of America, baseada em Nova York. A companhia possui uma fazenda de energia eólica om capacidade de 120 megawatts, no Estado do Texas, em conjunto com a GE Energy, bem como duas outras unidades operacionais, no Japão e na China.

entry Apr 17 2011, 05:53 PM
China vai aumentar as reservas obrigatórias de seus bancos

* por AFP

PEQUIM, China, 17 Abr 2011 (AFP) -O Banco Central chinês anunciou neste domingo que vai ordenar aos bancos que aumentem o nível de suas reservas de liquidez, a fim de reduzir o crédito e lutar contra a inflação.

Os bancos terão de aumentar suas reservas 0,5%, medida que será aplicada a partir de quinta-feira, indicou o Banco Central.

A instituição já havia ordenado em fevereiro o aumento das reservas de alguns bancos de pequena ou média importância a fim de controlar o volume de créditos e a inflação.

O aumento das reservas, expressado em porcentagem dos depósitos que os bancos devem ter no Banco Central, limita o volume de empréstimos que as instituições bancárias podem conceder a seus clientes e contribui, portanto, com a desaceleração do crescimento da massa monetária e lutar contra a inflação.

Esta medida foi tomada depois que na sexta-feira a China anunciou um crescimento de 9,7% do Produto Interno Bruto no primeiro trimestre do ano, mas uma inflação em aumento até alcançar 5,4% em março, seu nível mais alto desde julho de 2008.

entry Apr 16 2011, 08:25 PM
México: controles de fluxo de capital, como feitos no Brasil, não funcionam

* por AFP

WASHINGTON, 16 Abr 2011 (AFP) -O secretário mexicano da Fazenda, Ernesto Cordero, afirmou neste sábado que os controles de fluxo de capital aplicados por países como o Brasil não dão resultados.

"Sabemos pela experiência no passado que é uma política que não deu resultados", disse Cordero em uma coletiva de imprensa à margem da reunião semestral do Fundo Monetário Internacional (FMI).

As moedas dos países que aplicaram os controles "continuam se valorizando, como no caso do Brasil", e por isso "não fica claro que estejam dando resultados, nem mesmo a curto prazo", disse Cordero.

Diante do reconhecimento do FMI de que os controles de fluxos de capital podme ser "úteis", Cordero disse que eles devem ser utilizados apenas como "último recurso" depois do esgotamento de "muitas outras instâncias de política econômica", e "em economias muito particulares e de maneira temporária".

O México acumulou reservas internacionais, mas "com um enfoque de administração de riscos e nunca para administrar o tipo de câmbio", afirmou o secretário da Fazenda.

Cordero disse que com a acumulação de reservas e outras medidas, como a linha de crédito flexível que mantém com o FMI, o México está preparado para enfrentar um possível aumento das taxas de juros nos Estados Unidos que possam diminuir a captação de capitais por parte de seu país.

"Temos tomado medidas há alguns meses que nos permitem enfrentar da melhor maneira e administrar da melhor maneira um possível choque em nossa economia real", disse Cordero.

O secretário descartou que o México possa estar entre os países cujas economias possam ser avaliadas, segundo o acordado nesta sexta-feira pelos países ricos e emergentes do G20, que o México integra.

"Em nenhum caso apresentamos nenhum desequilíbrio em nenhum de nossos indicadores, nem externo, nem fiscal, nem interno", afirmou.

entry Apr 15 2011, 06:09 PM
FMI diz que A.Latina deverá subir juros perante "superaquecimento"

* por Alfonso Fernández | EFE

Washington, 15 abr (EFE).- A América Latina deverá recorrer a uma alta nas taxas de juros para prevenir "a aceleração do superaquecimento" que ameaça o crescimento sustentável, disse nesta sexta-feira o diretor regional do Fundo Monetário Internacional (FMI), Nicolás Eyzaguirre.

Perante as pressões inflacionárias, Eyzaguirre reconheceu que "está claro que a maioria dos países deverão aumentar as taxas de juros para prevenir uma aceleração do superaquecimento e da inflação".

Segundo o FMI, o fantasma do superaquecimento retorna à América Latina impulsionado, principalmente, pela alta de preços dos alimentos e pela chegada de fluxos de capital.

Apesar do crescimento da região ser "moderado em relação ao ritmo do ano passado, ainda permanece acima de uma tendência sustentável", disse Eyzaguirre em entrevista coletiva.

Em seu relatório "Perspectivas Econômicas Globais", o FMI prevê uma inflação de 6,7% para 2011 e de 6% em 2012.

Por isso, ressaltou que é preciso tomar medidas quanto a política fiscal, que deverá "desacelerar após um rápido crescimento do gasto público em muitos países no ano passado".

Além disso, Eyzaguirre assinalou que o crédito foi crescendo de maneira paralela, por isso que, embora as entidades bancárias "tenham mantido uma boa saúde, devem ser vigiadas" para evitar futuras bolhas, e analisou a questão dos fluxos de capitais que estão chegando à região em procura do atrativo diferencial de taxas de juros em relação às economias avançadas e que acrescentam pressão às economias da região.

Eyzaguirre encorajou a prática de medidas de precaução, que incluiu os controles de capital.

Por sua vez, o diretor do Banco Central (BC), Alexander Tombini, defendeu nesta sexta-feira em uma conferência no Instituto Brookings de Washington a decisão do Brasil de impor certos controles aos fluxos de investimento.

"Os grandes fluxos de capital têm o potencial de pôr em risco a estabilidade financeira da economia", manifestou Tombini.

Por isso, disse, é nossa "responsabilidade" enfrentar este problema tanto através de "um ajuste das políticas monetárias e fiscais" como com a utilização de "outras medidas de precaução como os controles de capital".

O Brasil aplica desde março o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre as captações das empresas no exterior como ferramenta para frear a apreciação do real frente ao dólar.

Outra das grandes preocupações expressadas por Eyzaguirre é o "desafio social" para a região que representa alta nos preços dos alimentos por isso que é "primordial" enfrentá-la.

No entanto, o diretor do FMI para a América Latina alertou sobre os perigos dos "subsídios generalizados", já que geram "sinais inapropriadas" à economia e são regressivos do "ponto de vista da receita".

Por último, reiterou a ideia das duas velocidades de crescimento na América Latina, enquanto o grupo dos exportadores de matérias-primas e países mais integrados nas finanças globais seja composto por Brasil, Peru, Chile e Argentina.

Por outro lado, as economias mais vinculadas aos Estados Unidos, como o México e o Caribe, viram seu crescimento econômico "melhorando gradualmente", devido a sua renda pelo turismo e remessas estreitamente ligados à fraca recuperação das economias avançadas.

entry Apr 14 2011, 07:29 PM
UE anuncia estudo sobre impacto do Mercosul na agricultura europeia

* por EFE

Luxemburgo, 14 abr (EFE).- A Comissão Europeia anunciou nesta quinta-feira que apresentará em algumas semanas um estudo sobre o impacto de um acordo com o Mercosul na agricultura europeia, após voltar a ouvir as queixas de 11 países da União Europeia (UE) por conta das negociações com o bloco latino-americano.

O comissário de Agricultura europeu, Dacian Ciolos, declarou em entrevista coletiva concedida ao final do conselho de ministros de Agricultura da UE que essa avaliação de impacto "está em sua fase de conclusão".

Durante o encontro, o comissário explicou aos ministros que o órgão analisa as consequências de um eventual acordo com o Mercosul em setores agrários "sensíveis", como a pecuária.

A UE e o Mercosul negociam um acordo de livre-comércio que preocupa os produtores e muitos governos europeus, visto que o bloco latino-americano quer aumentar o acesso de seus artigos agrícolas ao mercado comunitário.

Nesta quinta-feira, Irlanda, Itália, Holanda, França, Grécia, Romênia, Polônia, Portugal, Bélgica, Eslovênia e Áustria pediram "prudência" à Comissão Europeia na hora de apresentar suas concessões ao grupo sul-americano.

O relatório de impacto elaborado pelo órgão de agricultura do Executivo comunitário será apresentado aos governos dos países da UE e pode ter certa influência na oferta europeia ao Mercosul.

Por outro lado, Ciolos afirmou que é possível que a UE tenha sua oferta pronta em 60 dias e pedirá aos negociadores do Mercosul "reciprocidade" no nível de concessões.

entry Apr 13 2011, 07:08 PM
América Latina deve se adaptar a ter moeda mais valorizada, diz Bird

* por BBC Brasil

Os países da América Latina, entre eles o Brasil, precisam aprender a conviver com uma moeda local mais apreciada, disse nesta quarta-feira o economista-chefe do Banco Mundial (Bird) para a região, Augusto de la Torre, em Washington.

Ao apresentar o relatório O Êxito da América Latina se Submete à Prova, o economista disse que esse seria um dos fatores para que os países da região possam lidar com as "tensões na formulação de políticas econômicas" que começam a surgir após o período de recuperação da crise mundial.

Muitos países da região, inclusive o Brasil, vêm enfrentando grande apreciação em suas moedas. No Brasil, a valorização do real frente ao dólar é uma preocupação do governo porque acaba tornando as exportações brasileiras menos competitivas no mercado internacional.

De la Torre diz que concentrar os esforços no aumento de produtividade seria uma das maneiras de aprender a conviver com essa nova realidade e manter o crescimento da economia.

Esse cenário de câmbio mais valorizado, porém, precisa refletir o que o Banco Mundial chama de "fatores fundamentais": melhores perspectivas de crescimento, comércio favorável e altos níveis de fluxo de capital não-especulativo.

Desafios
De acordo com o Banco Mundial, o bom desempenho dos países latino-americanos após a crise mundial, com recuperação mais forte que em crises anteriores e também mais forte que a registrada entre as economias avançadas, entra agora em uma fase de "amadurecimento", que traz consigo desafios para as autoridades.

Além dos riscos externos, associados a fatores como o ritmo ainda lento de recuperação das economias avançadas e ao aumento dos preços das matérias-primas, há também riscos internos.

Por um lado, é necessário controlar a inflação, em meio a um aquecimento econômico e aos crescentes preços internacionais dos alimentos e dos combustíveis. Ao mesmo tempo, esses governos tentam evitar uma apreciação "excessiva" de suas moedas, em um contexto de preços elevados e potencialmente voláteis das matérias-primas (produtos exportados por muitos desses países) e de aumento dos fluxos de capital.

Ambos os desafios são vivenciados pelo Brasil, onde o governo já vem desde o ano passado adotando medidas para tentar conter o fluxo excessivo de capital estrangeiro (atraído principalmente pelas altas taxas de juros do país) e em um momento em que as projeções de inflação rondam os 6,5%, teto da meta estipulada pelo governo (cujo centro é de 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para cima ou para baixo).

Crescimento e inflação
"O ritmo de crescimento não-inflacionário que a região pode suportar está chegando ao limite", diz De la Torre, ao observar que muitos países latino-americanos começam a enfrentar limites em suas capacidades produtivas, o que gera pressões inflacionárias.

As pressões inflacionárias são reforçadas pelos aumentos dos preços dos alimentos e dos combustíveis. Em uma tentativa de "esfriar" a economia e manter a inflação sob controle, os bancos centrais elevam as taxas básicas de juros, o que acaba atraindo grandes fluxos de capital de curto prazo e provocando a apreciação das moedas locais.

"É por tudo isso que o espaço de manobra da política macrofinanceira se restringiu significativamente", diz o relatório.

Segundo o documento, na tentativa de encontrar soluções "híbridas" para esses desafios, os países acabam colocando uma carga maior sobre a política monetária (ajuste da taxa de juros), enquanto a política fiscal (controle de gastos públicos) fica em segundo plano.

Esforço fiscal
O Banco Mundial diz que os países precisam adotar um esforço fiscal que possa gerar maior superavit primário (dinheiro separado para o pagamento de juros e da amortização da dívida pública), mas sem colocar em risco as políticas sociais.

No Brasil, segundo De la Torre, os mercados internacionais reconhecem que foram adotadas "importantes medidas fiscais" para conter o ritmo de crescimento dos gastos. "Mas isso não quer dizer que não se possa nem que não se deva fazer mais", diz o economista.

"Eu acredito que há espaço no Brasil para que o ritmo de crescimento dos gastos siga diminuindo", diz De la Torre, ao observar que um ritmo de crescimento de gastos menor ajudaria a tirar o peso sobre a taxa de juros, "que faz com que a moeda esteja sobre grande pressão de apreciação.

De modo geral, diz o relatório, se quiserem manter as conquistas sociais obtidas até agora e atingir uma tendência de crescimento mais "robusta", os governos da América Latina e do Caribe precisam também investir em infraestrutura, inovação e capital humano.

entry Apr 12 2011, 06:01 PM
Votorantim Metais investirá R$ 1 bilhão em 2011

* por FolhaOnline | São Paulo

A Votorantim Metais anunciou nesta terça-feira um plano de investimentos de R$ 1 bilhão para os negócios da empresa neste ano.

A maior parcela da cifra será destinada para a área de zinco. Os R$ 430 milhões vão financiar a retomada do projeto para aumentar a produção do zinco no país, com a previsão de uma nova unidade para o meio do ano.

Em 2010, a empresa concluiu a aquisição do controle da Milpo, terceira maior mineradora de zinco do Peru.

A área de alumínio usará R$ 401 milhões do investimento previsto para este ano. Desse total, R$ 292 milhões serão destinados para a finalização do centro de tratamento de perfis, na fábrica da cidade de Alumínio, no interior de São Paulo.

Outros R$ 44 milhões vão financiar equipamentos e operações nas atividades de mineração no Estado de Minas Gerais.

A empresa investirá R$ 151 milhões nas operações de níquel. A cifra será usada para concluir projetos na unidade de Niquelândia (GO) e na mineração em Minas Gerais. Os recursos também ajudarão a empresa ampliar de 1,4 para 3 mil toneladas a capacidade de produção de cobalto eletrolítico, subproduto do processamento do níquel.

Segundo comunicado da empresa, do total dos recursos previstos para 2011, R$ 100 milhões serão destinados para as operações de mineração.

entry Apr 11 2011, 06:44 PM
OCDE aponta para estabilidade da economia brasileira

* por Luciana Seabra | Valor

SÃO PAULO - A atividade econômica brasileira "deve permanecer próxima ao seu potencial de longo prazo", de acordo com a análise mensal de tendências econômicas da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), referente a fevereiro deste ano. O Indicador Composto Avançado (CLI, na sigla em inglês) pretende antecipar em cerca de seis meses um recuo ou aceleração da economia.

Em fevereiro, o CLI para a economia brasileira ficou em 99,6, em um pequeno recuo, de 0,2% com relação a janeiro deste ano, e uma queda um pouco maior, de 1,2%, na comparação com fevereiro do ano passado. O índice brasileiro ficou um pouco abaixo da referência da OCDE, de 100 pontos, o que indicaria para uma desaceleração. A organização, entretanto, preferiu classificar a variação como "um passo estável de expansão".

Dentre os países que formam o BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), o Brasil teve o segundo maior recuo na comparação anual. A economia indiana, com queda de 1,4%, foi considerada em desaceleração.

A China, com recuo de 0,9% no CLI, está em "possível moderação", segundo a OCDE. Já a Rússia, com alta de 6,9% e o indicador em 105,3 pontos, aponta para uma expansão.

entry Apr 10 2011, 06:01 PM
Bancos britânicos encaram reforma para proteger contribuintes

* por Sudip Kar-Gupta e Steve Slater | Reuters

LONDRES (Reuters) - A Inglaterra estuda exigir dos seus grandes bancos mais capital e barreiras de proteção às operações de varejo para resguardar os contribuintes no caso de uma nova crise, no que promete ser a reforma mais radical da indústria financeira em décadas.

As propostas, a serem apresentadas na segunda-feira por um poderoso painel independente, poderão forçar emprestadores como o HSBC e o Barclays a reservar mais bilhões de libras em capital e a reduzir seus lucros, o que pode levá-los a seguir com ameaças de largar Londres por Nova York ou Hong Kong.

A Comissão independente das Negociações Bancárias (ICB, na sigla em inglês) irá propor diversas alternativas para garantir que depósitos sejam protegidos caso os bancos tenham problemas e para reduzir a ameaça de os contribuintes serem forçados a salvar instituições em dificuldades.

As propostas também devem incluir uma proteção às operações do varejo para que não sejam atingidas caso as operações de investimento do banco tenham problemas.

Isso exigiria que os bancos retivessem mais capital para negócios separados e elevaria seus custos, colocando-os em desvantagem com relação aos rivais, reclamam os bancos.

Autoridades do governo receberam, durante o final de semana, uma cópia embargada do relatório provisório do ICB de segunda-feira.

O ICB, presidido pelo acadêmico de Oxford John Vickers, tem uma dupla tarefa de considerar reformas estruturais para reduzir o risco e promover a concorrência.

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