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Entradas em November 2018

entry Nov 20 2018, 07:57 PM
Google investe US$ 700 milhões em centro de dados ecológico

* por Forbes
com Reuters

O Google investirá quase US$ 700 milhões em um centro de dados da Dinamarca abastecido pela abundante energia verde que explica o interesse de empresas que consomem muita energia na região nórdica.

O Google também disse que assinará um acordo de compra de energia (PPA) para o novo centro de dados dinamarquês para garantir seu suprimento de energia renovável.

Há tempos os países nórdicos, que conseguem gerar eletricidade de forma relativamente barata de fontes renováveis, como água e vento, são um ímã para indústrias que usam muita energia, mas agora estão atraindo centros de dados com este perfil.

O investimento anual em centros de dados nórdicos pode dobrar e ultrapassar os US$ 4,57 bilhões até 2025, mostrou um novo estudo do Conselho Nórdico de Ministros, o organismo oficial para a cooperação regional, hoje (20).

Grandes empresas correram para garantir acesso a energia renovável barata para administrar seus gastos e reduzir sua pegada de carbono por meio de PPAs corporativas, que permitem a companhias como Google, controlado pela Alphabet, Facebook e Microsoft comprarem diretamente de geradores de energia.

O Google disse que está avaliando investimentos em uma série de projetos de energia eólica e solar no território continental e no litoral da Dinamarca.

O país abriga um grande setor de energia eólica, incluindo a fabricante de turbinas Vestas Wind Systems e a desenvolvedora de parques eólicos Orsted.

entry Nov 19 2018, 08:08 PM
UE apoia projeto de acordo sobre Brexit no começo de semana 'dolorosa'

* por AFP

Bruxelas, 19 Nov 2018 (AFP) - Os 27 sócios do Reino Unido na União Europeia (UE) expressaram nesta segunda-feira seu apoio ao acordo preliminar de divórcio negociado em ambos os lados do Canal da Mancha, onde as dúvidas continuam no início de uma semana decisiva para o Brexit.

"Começa uma semana dolorosa na política europeia (...) 45 anos de casamento difícil [com o Reino Unido] estão chegando a seu fim", afirmou o ministro austríaco Gernot Blümel, cujo país exerce a presidência rotativa da UE, em sua chegada à reunião.

Foram necessários quase 17 meses para Londres e Bruxelas fecharem um acordo que afaste os maus presságios econômicos de uma separação sem acordo em 29 de março e para o qual os ministros de Assuntos Europeus dos 27 deram sua aprovação "globalmente" na segunda, de acordo com o negociador da UE, Michel Barnier.

No entanto, a incerteza sobre o resultado do processo iniciado pela vitória do Brexit no referendo britânico de 2016 continua devido à ameaça de uma moção de censura contra a primeira-ministra britânica, Theresa May, em Londres, e no eventual veto adiantado pela Espanha por Gibraltar.

A Espanha pediu para alterar o artigo 184 do texto do acordo de divórcio para afirmar claramente a possibilidade de vetar o relacionamento futuro que irá vigorar entre a UE e este território britânico, cuja soberania Madri reivindica, ao fim de um período de transição esperado até o final de 2020.

"As futuras negociações sobre Gibraltar são negociações separadas. E é isso que tem que ficar claro. Até que fique claro (...) porque não podemos dar o nosso acordo", disse o ministro espanhol de Relações Exteriores, Josep Borrell, à imprensa nesta segunda-feira em Bruxelas.

Londres garantiu que o "acordo de retirada acordado na semana passada cobre Gibraltar" e que, na negociação da futura relação com a UE, não excluirá nenhum território da "família do Reino Unido".

Transição até quando?
A Espanha quer que esta linha também fique clara na declaração política sobre as relações futuras, um texto de cerca de 20 páginas ainda em negociação e que deve estabelecer as linhas principais para a futura cooperação entre o Reino Unido e a UE em assuntos comerciais, políticos, econômicos e de segurança.

Os líderes europeus devem dar sua aprovação no próximo domingo durante uma cúpula extraordinária em Bruxelas, tanto a este texto não vinculante quanto ao acordo de retirada de 585 páginas, depois de resolver as pendências em abos, como o futuro da frota pesqueira da UE em águas britânicas.

Outra delas é a data em que o período de transição entre o Reino Unido e a UE após o Brexit chegará ao fim, incluindo-se a prorrogação. Ambas as partes decidiram que a transição irá até 31 de dezembro de 2020 e pode ser prolongada uma vez por um tempo "limitado".

Durante uma reunião de embaixadores europeus no domingo, os 27 sócios do Reino Unido defendem que a prorrogação se estenda por mais dois anos para finalizar um eventual acordo de livre-comércio entre ambos os lados do Canal da Mancha, segundo uma fonte diplomática.

A UE, cujos presidentes devem adotar, em uma cúpula em Bruxelas no domingo, o texto do acordo antes de sua ratificação pelos Parlamentos, tem os olhos voltados para o Reino Unido, onde pesa a ameaça de uma moção de confiança sobre May, procedente de suas próprias fileiras.

A solução alcançada no acordo de divórcio para evitar a reintrodução de uma fronteira para bens entre a província britânica da Irlanda do Norte e Irlanda, país da UE, e preservar o acordo de paz da Sexta-Feira Santa de 1998 foi o detonador final contra a premiê britânica e provocou a renúncia de quatro de seus ministros.

Para Londres, a transição deve acabar "daqui até as próximas eleições gerais" no Reino Unido, em meados de 2022, disse May nesta segunda-feira, à associação patronal de seu país, que expressou seu apoio.

Se sofrer modificações, o acordo negociado com Bruxelas transformará o Reino Unido em um "Estado vassalo" da UE, advertiu o ex-chanceler britânico Boris Johnson, um dos líderes da frente eurocética do Partido Conservador contra a premiê.

entry Nov 18 2018, 08:33 PM
Alemanha, Japão, China e petróleo sinalizam freio na economia mundial

* Financial Times | Berlim , Washington e Frankfurt
com Reuters

A economia mundial começou a patinar, colocando o crescimento robusto dos EUA em risco se a desaceleração continuar.

O PIB (Produto Interno Bruto) do Japão e da Alemanha sofreu contração no terceiro trimestre, e em outubro os gastos dos consumidores na China subiram no ritmo mais lento dos últimos cinco meses, enquanto o crédito bancário diminuiu.

“Estamos assistindo a um pouco de desaquecimento, mas não algo terrível”, disse na noite de quarta (14) o presidente do Federal Reserve (o banco central dos EUA), Jerome Powell. “É preocupante.”

Alguns acontecimentos isolados contribuíram para alguns desses solavancos, incluindo um tufão e um terremoto que atingiram o Japão e gargalos de produção nas fábricas automotivas alemãs, ligados aos novos padrões que regem as emissões.

Em todo o mundo, porém, economistas e executivos de empresas avisaram sobre um elemento comum que vem prejudicando o crescimento: a guerra comercial entre os EUA a China.

Algumas indústrias estão sendo prejudicadas por tarifas, e receios quanto ao impacto de desavenças comerciais também está contribuindo para o clima de apreensão.

Uma empresa que ficou presa na contracorrente recentemente foi a firma alemã de engenharia Heidelberger Druckmaschinen. Um navio que estava a caminho dos EUA levando duas grandes prensas construídas numa fábrica chinesa ficou parado num cais no Canadá enquanto a empresa discutia com seu cliente sobre como dividir os custos das novas tarifas impostas pelos EUA. O cliente não quis aceitar a conta mais alta.

“Acabamos vendendo as máquinas a outros compradores”, disse um representante da Heidelberger Druck.

O cenário global forma um contraste com a economia dos EUA, que cresceu 3,5% anualizados no terceiro trimestre.

A Alemanha, a economia âncora da Europa, informou que seu PIB encolheu 0,2% no terceiro trimestre —a primeira retração em três anos e meio. A economia da zona do euro cresceu 0,2%, desempenho mais fraco em quatro anos.

“Um mês de crescimento zero não deve provocar pânico. Ao mesmo tempo, porém, vemos que as taxas de crescimento estão diminuindo e que há muitas incógnitas em jogo”, disse Ralph Wiechers, economista chefe junto à Associação Alemã da Indústria de Engenharia Mecânica.

Segundo a rede de jornais RND, 44% das empresas alemãs esperam uma nova escalada das tensões comerciais entre a Europa e os Estados Unidos, o que deve continuar a prejudicar novos investimentos.

Ainda de acordo com a pesquisa, 41% das empresas pesquisadas consideram improvável que os Estados Unidos e a União Europeia cheguem a um acordo sobre um acordo comercial transatlântico.

O PIB do Japão sofreu contração de 1,2% anualizado no terceiro trimestre, depois de ter crescido 3% no segundo.

A trading company japonesa Marubeni Corp, disse que a guerra comercial atingiu sua unidade de grãos nos EUA, Gavilon, depois de os preços da soja americana terem despencado devido à queda nas vendas de soja à China.

Em julho, Pequim impôs uma tarifa de 25% sobre a soja importada dos EUA. A Marubeni disse que os lucros líquidos de seu segmento de produtos alimentícios nos seis meses até 30 de setembro caíram 46%.

A administração Trump impôs US$ 250 bilhões (R$ 942 bilhões, na cotação da época) em tarifas sobre bens importados da China. Também tarifou setores que incluem o siderúrgico e o de painéis solares. Parceiros comerciais americanos retaliaram.

Enquanto a economia americana continua a superar as outras, há sinais de que o desaquecimento global está tendo alguns efeitos também sobre os EUA, disse David Joy, estrategista-chefe de mercado da Ameriprise Financial.

Segundo ele, a diminuição do crescimento global vem sendo um fator por trás das quedas nas Bolsas americanas e da queda forte nos preços do petróleo, que provavelmente vão prejudicar produtores petrolíferos americanos.

“Uma desaceleração da atividade global provavelmente vai nos frear um pouco, mas acho que ainda não terá um impacto tremendo.”

Ainda são poucos os economistas que preveem uma recessão global, especialmente em vista do dinamismo atual da economia americana.

Depois de terem subido pela maior parte dos últimos dois anos, desde maio as exportações dos EUA vêm caindo. Mas a economia americana ainda está sendo fortalecida pelos gastos dos consumidores, somados ao baixo desemprego e aos cortes no imposto de renda de pessoa física implementados em 2017.

O aumento dos gastos públicos, especialmente com as Forças Armadas, também vêm fortalecendo a demanda nos EUA.

Os EUA estão protegidos em certa medida contra o desaquecimento da economia internacional porque suas exportações representam apenas 12% de seu PIB, comparadas à média global de 29% ou ao índice ainda mais alto da Alemanha. Ou seja, a exposição dos EUA é menor que a maioria dos países quando a economia global enfraquece.

Na terça (13) a Opep (Organização de Países Exportadores de Petróleo) cortou sua previsão de crescimento global de 3,6% para 3,5% em 2019.

Com isso, a Opep também enxerga um desaquecimento da demanda de petróleo, que está deprimindo os preços —o Brent caiu 25% em pouco mais de um mês, do patamar de US$ 85 para US$ 66.

entry Nov 17 2018, 06:28 PM
"Hard Brexit" seria desastroso, diz dirigente industrial da Alemanha

* por Andrea Shalal | Reuters

BERLIM (Reuters) - Uma ruptura do Reino Unido com a União Europeia (UE) sem um acordo de divórcio teria consequências desastrosas para empresas e trabalhadores britânicos e europeus, disse neste sábado o chefe da Federação Alemã da Indústria.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, luta para aprovar a proposta de acordo pactuada com a UE, mas opositores, dentro e fora do seu partido, têm levantado a possibilidade de um Brexit sem acordo ou até mesmo um outro plebiscito sobre o tema.

Dieter Kempf disse a uma rede de jornais alemães que um Brexit sem acordo, o chamado "hard Brexit", afetaria bastante, em particular, as indústrias automotiva, aeroespacial, química, farmacêutica, elétrica e civil. Serviços, incluindo bancos e turismo, também seriam prejudicados.

"Um 'hard Brexit' seria desastroso", declarou Kempf, acrescentando que as empresas alemãs devem se preparar para uma saída sem acordo.

"Causaria grandes dificuldades para dezenas de milhares de empresas e centenas de milhares de trabalhadores dos dois lados do Canal da Mancha", afirmou.

Mais de dois anos depois de o Reino Unido ter votado para deixar a UE, ainda não estão claros como será a saída, os termos, ou mesmo se ela ocorrerá em 29 de março de 2019 como programado.

entry Nov 16 2018, 07:32 PM
Banco central da Argentina pode abandonar piso de juros já em 3 de dezembro, dizem fontes

* por Scott Squires e Gabriel Burin | Reuters

BUENOS AIRES (Reuters) - O banco central da Argentina poderia eliminar o piso de sua taxa de juros de referência já no dia 3 de dezembro, se verificar que as expectativas de inflação caem por dois meses consecutivos, disseram duas fontes do banco central nesta sexta-feira.

Anteriormente, o banco disse que manteria sua taxa de juros em 60 por cento até dezembro, mas não fixou uma data ou termos para ajustar a taxa, atualmente a mais alta do mundo.

As fontes disseram que o banco iria eliminar o piso da taxa, se economistas reduzissem suas expectativas de inflação na pesquisa do banco central deste mês.

A agência oficial de estatísticas da Argentina divulgou uma queda na taxa de inflação do país para 5,4 por cento em outubro, ante 6,5 por cento em setembro.

A última pesquisa do banco central prevê que a inflação poderia atingir 47,5 por cento no fim do ano.

As fontes do banco central, falando em um briefing acompanhado pela Reuters e pela Bloomberg, também disseram que detalhes sobre um acordo ampliado de swap com a China seria anunciado na cúpula do Grupo dos 20 no fim deste mês.

A Argentina implementou uma política monetária de aperto desde que uma corrida contra o peso mais cedo neste ano forçou a Argentina a aumentar a taxa de juros e procurar fontes externas de financiamento, incluindo um acordo de financiamento de 56,3 bilhões de dólares com o Fundo Monetário Internacional (FMI), o maior da história do Fundo.

entry Nov 15 2018, 08:15 PM
Bolha imobiliária: Com 50 milhões de moradias vazias China teme colapso do setor

* BBC News

As "cidades fantasmas" da China - municípios com uma enorme quantidade de moradias vazias - ficaram famosas em todo o mundo.

Elas se tornaram até um nicho de mercado para o turismo.

Mas para as autoridades do país são fonte de preocupação: mais de 20% dos imóveis urbanos chineses estão atualmente desocupados, o que representa cerca de 50 milhões de moradias.

É o que mostra a Pesquisa de Financiamento Domiciliar da China, liderada por Gan Li, professor de economia da Universidade A&M do Texas, nos Estados Unidos, que conta com um "exército" de milhares de pesquisadores em todo o país.

A taxa de desocupação revela que a maioria das propriedades vazias foram adquiridas por compradores como investimento, pessoas que já possuem um imóvel.

Li e sua equipe também descobriram que a especulação imobiliária impediu milhões de pessoas de comprar sua casa própria.

Sete das dez cidades mais caras do mundo para comprar imóveis residenciais, considerando o preço das propriedades em relação à renda média, estão na China, de acordo com dados do Fundo Monetário Internacional (FMI).

"A evidência pode ser traduzida na pouca disposição e capacidade limitada de indivíduos e famílias entrarem no mercado imobiliário", escreveu Ga Li.

"O preço da habitação está claramente sendo impulsionado pela demanda de investimento, com a maioria das aquisições provenientes de famílias que já possuem propriedade."

Em edição anterior, a pesquisa mostrou que o percentual de compradores que adquirem imóvel pela primeira vez caiu de 48% no terceiro trimestre de 2013 para 20% no mesmo período um ano depois.

Investidores chineses descobriram no setor imobiliário uma alternativa mais segura para aplicar seu dinheiro em vez do volátil mercado de ações do país.

E muitas famílias estão investindo em imóveis como uma forma de ajudar seus filhos - bens são um elemento importante, por exemplo, em discussões sobre casamento entre as famílias.

Nos últimos anos, os políticos chineses tentaram em vão conter essa tendência - o presidente Xi Jinping vem enfatizando que "as casas são para viver, não para especulação".

Em maio deste ano, legisladores apresentaram uma proposta para a criação de um imposto sobre imóveis como uma das principais prioridades para os próximos cinco anos, reativando um projeto que já enfrentou a oposição de proprietários, especialmente os ricos.

O governo lançou no ano passado um banco de dados nacional de propriedades como parte de um futuro processo de taxação.

O que quer que as autoridades decidam implementar, deve ser feito com muita cautela. Estima-se que cerca de um quinto do Produto Interno Bruto (PIB) da China esteja vinculado ao mercado imobiliário e há temores de uma possível crise.

Um levantamento da consultoria FT Confidential Research mostrou que mais de 20% dos consumidores urbanos que possuem pelo menos uma propriedade desocupada a venderiam caso o imposto entre em vigor.

A pressa para vender poderia fazer os preços caírem rápido demais e causar sérios problemas.

"Entre economistas do governo, estabelecer um imposto sobre propriedade é um consenso há muito, muito tempo", escreveu Ga Li em artigo publicado no ano passado.

"A preocupação é política. Ninguém quer ser culpado de estourar a bolha imobiliária."

entry Nov 14 2018, 10:32 PM
Daimler abrirá novo centro de pesquisa e desenvolvimento na China

* por Norihiko Shirouzu | Reuters

PEQUIM (Reuters) - A montadora alemã Daimler disse nesta quarta-feira que planeja investir 1,1 bilhão de iuanes (158,23 milhões de dólares) em um segundo centro de pesquisa e desenvolvimento em Pequim para ajudar a acelerar a localização de modelos Mercedes-Benz na China.

A Daimler informou em comunicado que o novo centro tecnológico estará situado próximo ao centro de montagem de motores e veículos da Daimler em Pequim e que deve começar a operar em 2020.

A China, o maior mercado de automóveis do mundo, é o principal mercado global da Daimler. O centro de tecnologia existente da montadora em Pequim foi estabelecido em 2014.

"Continuamos positivos para novas oportunidades de crescimento na China... e continuaremos com nosso investimento aqui", disse Hubertus Troska, diretor da Daimler para as maiores operações na China, em comunicado.

entry Nov 13 2018, 08:54 PM
Brasil e EUA assinam primeiro acordo de convergência regulatória

* por Lu Aiko Otta | UOLOnline | Brasília

Brasil e Estados Unidos assinaram nesta terça-feira, 13, o primeiro acordo de convergência regulatória, uma medida destinada a facilitar o comércio que dispensa a repetição de procedimentos para verificar se produtos estão de acordo com as normas técnicas adotadas pelos países. Esse primeiro entendimento foi na área de porcelanatos, segundo informou o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).

De acordo com a pasta, a medida permitirá que porcelanatos que tenham sido certificados aqui possam ser comercializados nos EUA sem passar por um novo processo de avaliação e vice-versa. Antes do acordo, era necessário certificar os produtos no mercado de destino. Os testes iniciais custavam US$ 725,00, mais despesas com o envio das amostras.

O acordo foi assinado pela Associação Nacional de Cerâmica para Revestimentos (Anfacer) e pela Tile Council of North America (TCNA) durante o 25º Fórum Internacional de Países Produtores de Revestimentos Cerâmicos, em São Paulo.

O acordo servirá de "referência e inspiração" para que outros setores façam o mesmo, disse o secretário de Comércio Exterior do MDIC, Abrão Neto. A medida também abre caminho para aumentar o comércio bilateral.

A convergência regulatória é um dos itens de uma agenda de facilitação de comércio que vem sendo implementada pelos dois países, no chamado "diálogo MDIC - DoC (Departamento de Comércio)".

De acordo com nota divulgada pelo MDIC, o CEO da Anfacer, Antonio Carlos Kieling, disse que a assinatura do acordo "é um reconhecimento da qualidade do produto e valorização das marcas brasileiras".

entry Nov 12 2018, 08:28 PM
Negociações para saída da UE estão agora na reta final, diz premiê britânica

* por Gabriel Bueno da Costa | UOL Online | São Paulo

A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, afirmou em discurso nesta segunda-feira que as negociações para a partida do país da União Europeia, o chamado Brexit, "estão agora na reta final". Segundo ela, os dois lados desejam um acordo, mas o tema em negociação é "imensamente difícil".

May enfatizou que o diálogo sobre o Brexit é crucial para os interesses nacionais. Ela voltou a dizer que a maioria da população se manifestou a favor da saída e que deseja cumprir isso agora. Segundo May, não será fechado um acordo a qualquer custo e o Reino Unido deseja retomar o controle sobre suas leis, fronteiras e o orçamento, bem como a garantia de liberdade para fechar acordos comerciais pelo mundo.

A premiê também reafirmou que pretende manter uma relação próxima com a UE, após a partida. Ela comentou também que houve progressos rumo a um acordo, durante evento em Londres, e que seu governo trabalha duro para tentar chegar a uma solução a tempo.

entry Nov 11 2018, 07:05 PM
Macron e Merkel defendem multilaterismo e Trump evita fórum da paz

* por John Irish | Reuters

PARIS (Reuters) - Os líderes da Alemanha e da França pediram uma abordagem unificada para promover a paz mundial em um fórum em Paris no domingo, que contou com a presença de dezenas de chefes de Estado e governo com uma notável exceção: o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A chanceler alemã, Angela Merkel, abriu o Fórum da Paz de Paris, após uma cerimônia na capital francesa para marcar o centenário do fim da Primeira Guerra Mundial, com uma advertência de que o nacionalismo “cego” está ganhando terreno na Europa e além.

Ecoando comentários feitos por Macron, ela disse que há uma preocupante iniciativa de alguns para promover o interesse próprio e ignorar os laços que sustentam a paz desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

“A maioria dos desafios hoje não pode ser resolvida apenas por uma nação, mas juntos. É por isso que precisamos de uma abordagem comum”, disse Merkel. “Se o isolamento não foi a solução 100 anos atrás, como pode ser hoje em um mundo tão interconectado?”

Macron espera que o fórum possa ajudar a evitar que se caia nas armadilhas do passado promovendo o multilateralismo. Ele quer demonstrar o poder da reconciliação um século depois de a Europa ter sido destruída por um dos conflitos mais sangrentos da história.

Líderes como o presidente russo, Vladimir Putin, e seu colega turco, Tayyip Erdogan, estavam entre os que ouviram Merkel, Macron e o secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, elogiarem a ONU e instituições como ela que buscam soluções multilaterais para problemas globais.

Trump, que defende a política de “primeiro os EUA” e tem dito estar orgulhoso de ser nacionalista, desprezou o evento. O Air Force One partiu de Paris para Washington pouco depois do fórum da paz ter sido aberto.

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