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entry Oct 3 2011, 08:10 PM
Petrobras vende fatia de blocos na Tanzânia

* por Rafael Rosas | Valor

RIO - A Petrobras vendeu para a Shell Deepwater Tanzania BV 50% dos direitos de exploração dos blocos 5 e 6, na Tanzânia. Os blocos estão localizados na costa do país africano, no Oceano Índico, em lâmina d'água entre 600 e 3.000 metros. A subsidiária Petrobras Tanzania, que detinha 100% de participação nas áreas, segue como operadora dos blocos.

A negociação é a primeira anunciada pela companhia brasileira depois do anúncio do Plano de Negócios 2011-2015, no qual estão previstos desinvestimentos de US$ 13,6 bilhões.

A estatal Tanzanian Petroleum Development Corporation (TPDC) detém a concessão dos dois blocos. A transação entre Petrobras e Shell prevê o pagamento de gastos que a empresa brasileira teve nos dois blocos, além do pagamento dos custos de perfuração do poço Zeta-1, no bloco 5. O poço, segundo a Petrobras informou ao mercado, deve ter a perfuração concluída até o fim do ano, enquanto no bloco 6 estão sendo realizados os trabalhos de interpretação de sísmicas 3D.

entry Oct 2 2011, 08:34 PM
Após descumprir metas de déficit, Grécia anuncia demissões e cortes públicos

* por Adriana Flores Bórquez.

Atenas, 2 out (EFE).- O governo da Grécia reconheceu neste domingo que não conseguirá cumprir em 2011 e 2012 as metas de cortes de déficit orçamentário determinados pela União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

O governo do país aprovou medidas adicionais de austeridade fiscal no valor de 6.600 bilhões de euros e diminuição do setor público. As ações foram anunciadas após reunião extraordinária do Conselho de Ministros, liderada pelo primeiro-ministro Giorgos Papandreou.

O Ministério das Finanças informou em comunicado que a desaceleração da economia será de 5,5% este ano, ao contrário da previsão anterior, de 3,8%. Em 2012, o PIB cairá 2%.

Também foram corrigidas as previsões de déficit, que fechará em 2011 em 8,5% do PIB, ao invés do 7,6% fixado anteriormente. Em 2012, a previsão é de que esse número alcance 6,8% do PIB. Valores acima do estabelecido com a "troika", formada pela Comissão Europeia (CE), FMI e o Banco Central Europeu (BCE).

"Assumimos decisões de forma rápida devido ao imenso déficit que provoca a contração da economia", reconheceu o primeiro-ministro. O governo grego realizou nos dois últimos anos cortes no sistema previdenciário que chegaram a reduzir os salários em até 40%.

O Conselho de Ministros também aprovou neste domingo um corte de 30 mil funcionários públicos, que serão colocados em situação de espera de ser demitidos ou recontratados, com o objetivo de economizar 300 milhões de euros até fins de 2012.

Um porta-voz do governo grego disse que essa decisão é resultado de longas e difíceis negociações com a "troika", que insistiu para que esse estado de espera preceda demissões e não seja um passo a uma aposentadoria adiantada.

A Grécia continua esperando que inspetores das três instituições (FMI, CE e BCE) elaborem um relatório sobre os esforços que o país está fazendo para cortar seu déficit, que fechou em 10,5% do PIB em 2010. A União Europeia e o FMI dependem da conclusão desse documento para entregar à Grécia antes do fim de outubro o sexto lance, de oito bilhões de euros, do primeiro resgate de 110 bilhões de euros concedidos ao país em maio de 2010.

Os parceiros europeus esperam que a Grécia faça os cortes necessários para alcançar as metas estabelecidas e estudam um segundo resgate no valor de 160 bilhões de euros, com a participação de banco privados, conforme acordo feito em 21 de julho.

Para tornar a situação no país ainda mais confusa, os principais sindicatos de trabalhadores da Grécia convocaram uma greve geral de vinte e quatro horas na próxima quarta-feira para protestar contra as demissões, os cortes de gastos e o aumento de impostos.

entry Oct 1 2011, 07:11 PM
Acordo sobre Grécia deve continuar, defende executivo de banco

* por Reuters

Mudar os termos do acordo sobre participação do setor privado no resgate à Grécia alcançados em julho pode custar o apoio de investidores, afirmou o presidente-executivo do Deutsche Bank em uma entrevista publicada neste sábado.

"Se nós reabrirmos o acordo voluntário de 21 de julho, nós não apenas vamos perder um tempo precioso, como possivelmente também [perderemos] o apoio do investidor privado", disse Josef Ackermann ao jornal Kathimerini.

"O impacto de tal decisão será incalculável. É por isso que estou alertando, do jeito mais assertivo, contra qualquer revisão", disse ele.

Detentores de títulos da Grécia concordaram em aceitar um "corte" de 21% no valor de sua dívida como parte de um plano de resgate liderado pela União EuropEia e pelo FMI (Fundo Monetário Internacional).

Mas autoridades da UE sugeriram que o desconto pode ser aumentado após inspetores da UE e do FMI terem vistoriado as contas gregas.

Ackermann afirmou que a exposição dos bancos franceses e alemães à Grécia é "gerenciável" e que é "necessário e importante que os governos da zona do euro mantenham seus compromissos e os implementem na hora e decisivamente".

entry Sep 30 2011, 07:16 PM
Sarkozy diz a Papandreou que não permitirá quebra da Grécia

* por EFE

Paris, 30 set (EFE).- O presidente francês, Nicolas Sarkozy, afirmou nesta sexta-feira em Paris ao primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreou, que não deixará a Grécia quebrar e que o eventual fracasso do país "seria o fracasso da Europa".

Sarkozy disse que há "obrigações morais e econômicas" para não deixar o país quebrar e pediu a Papandreou que cumpra os compromissos assumidos por seu Governo - o que o líder grego respondeu que fará "com transparência".

"O fracasso da Grécia seria o fracasso da Europa, não há alternativa. Temos a obrigação moral e econômica de sermos solidários", declarou o presidente francês ao término de um encontro de cerca de uma hora no Palácio do Eliseu.

Sarkozy afirmou ter pedido a Papandréu que ponha "vigor nas reformas com as quais seu Governo se comprometeu".

Acrescentou que recebeu o compromisso do primeiro-ministro grego de enfrentá-las "de forma escrupulosa".

"Inclusive me passou a preocupação com a transparência das autoridades gregas, que estão dispostas a acolher colaboradores europeus para verificar que os compromissos da Grécia são escrupulosamente mantidos", assegurou Sarkozy.

Papandréu respondeu desta forma aos protestos que provocou em seu país a chegada dos analistas da "troika" formada pela Comissão Europeia (CE), pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pelo Banco Central Europeu (BCE).

"Estamos dispostos a acolher os analistas franceses e de outros países para que possam ver o que fazemos com total transparência e que todo mundo saiba das reformas, dos esforços e dos sacrifícios que fazemos para mudar nosso país", assinalou.

O primeiro-ministro grego acrescentou que querem construir "uma nova Grécia" que seja "um país competitivo, socialmente equitativo e transparente".

"Quero dizer de forma muito clara que a Grécia, eu mesmo, meu Governo e o povo grego estão dispostos a fazer as mudanças necessárias", assegurou.

Papandréu viajou para Paris horas após ter se reunido em Varsóvia com o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e três dias de pois de ter se encontrado em Berlim com a chanceler alemã, Angela Merkel.

Sarkozy assegurou nesta sexta-feira que viajará nos próximos dias a capital alemã para "prosseguir o trabalho de coordenação" entre França e Alemanha com vistas a "proteger a Europa".

entry Sep 29 2011, 10:22 PM
Alemanha mantém viva as esperanças para o futuro da zona do euro

* por ValorOnline
com informações de Associated Press

BERLIM - A Alemanha manteve viva as esperanças de que a zona do euro pode sobreviver ao alastramento da crise da dívida quando a esmagadora maioria dos membros da Câmara Baixa votou a favor da expansão dos poderes do fundo de resgate europeu nesta quinta-feira. A votação fortaleceu a coalizão de centro-direira da primeira-ministra alemã Angela Merkel, que brigou muito para obter o apoio de um bloco de membros rebeldes e pode reforçar sua capacidade de negociar novas medidas para enfrentar a crise europeia.

Embora muitos investidores e especialistas acreditem que é preciso adotar novas medidas na Europa, como permitir à Grécia abater um valor maior de sua dívida, o fato da Alemanha ter aprovado os novos poderes do fundo de resgate era um passo necessário para evitar um novo surto de turbulência nos mercados.

"O apoio do Parlamento alemão é um passo importante para estabilizar a zona do euro", disse Michael Kemmer, chefe da Federação dos Bancos da Alemanha. "Com isso, eles estabeleceram um rumo que leva para a saída da crise da dívida", acrescentou.

A proposta aprovada pelo legislativo alemão expande os recursos do fundo para 440 bilhões de euros (US$ 600 bilhões) e permite que ele compre bônus governamentais e empreste dinheiro aos bancos e governos antes que a crise atinja grandes proporções, tornando a resposta da Europa ao nervosismo do mercado mais rápida e preventiva.

A Alemanha, que entra com a maior contribuição nas operações de resgate, foi o 13º membro da zona do euro a aprovar a expansão do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF, na sigla em inglês). Os legislativos de Chipre e Estônia também aprovaram a proposta nesta quinta-feira. O Parlamento da Áustria deve aprovar a medida nesta sexta-feira, mesmo dia que a Câmara Alta do Parlamento alemão deve finalizar a votação da medida. Os Países Baixos devem dar o seu aval à medida na primeira semana de outubro.

O maior obstáculo para a aprovação dos novos poderes do fundo é a Eslováquia, que será o último país a debater a questão. O governo eslovaco não terá apoio suficiente no Parlamento se o líder do Partido Liberdade e Solidariedade, o sócio menor da coalizão governista, seguir adiante com as ameaças de votar contra a expansão do fundo. A votação está marcada para final de outubro.

Em Berlim, 523 parlamentares votaram a favor da expansão da participação alemã para garantir empréstimos de até 211 bilhões, em vez de 123 bilhões de euros. Oitenta e cinco votaram contra e apenas três se abstiveram.

"Foi uma forte declaração da posição de Angela Merkel. Ela tem o respaldo e apoio da coalizão e será capaz de negociar no âmbito europeu", disse Peter Altmeier, líder da bancada dos democratas-cristão, partido da primeira-ministra.

"A esmagadora maioria no Parlamento é um bom sinal e esperamos que marque uma mudança no compromisso alemão para colocar a espiral de crise sob controle", disse Sony Kapoor, da Re-Define, um instituto de política econômica.

Porém, o problema que persiste é que os investidores consideram um fato que a Grécia terá de decretar um default de sua dívida, ou seja, impor pesadas perdas aos portadores de seus bônus. O presidente da França, Nicolas Sarkozy, vai se reunir com o primeiro-ministro grego, George Papandreou, em Paris, nesta sexta-feira, para discutir a crise da dívida, segundo informou o governo francês. Papandreou se reuniu com Merkel na terça-feira pelo mesmo motivo. Juntos, Alemanha e França representam cerca da metade da produção econômica da zona do euro.

Um default da Grécia foi evitado no ano passado com a concessão de um empréstimo de emergência de 110 bilhões de euros (US$ 150 bilhões). Um segundo pacote de resgate para os gregos este ano inclui uma participação voluntária dos portadores de bônus privados, que concordaram em reduzir em 20% o valor de suas posições na dívida grega. Porém, muitos especialistas dizem que esse desconto deveria estar mais próximo de 50%.

O debate agora entre os líderes europeus é se vão permitir ou não um default da Grécia sob condições controladas, proporcionando ajuda aos bancos com maior exposição a divida grega. A Alemanha e os Países Baixos estão abertos à opção, com Merkel sugerindo nesta semana que um segundo pacote de ajuda da Grécia deve ser renegociado. França e o Banco Central Europeu (BCE), no entanto, se opõem a ideia.

entry Sep 28 2011, 06:56 PM
AngloGold investirá US$ 250 mi ao ano no Brasil até 2016

* por Reuters | Belo Horizonte

Belo Horizonte, MG (FolhaNews) - A mineradora sul-africana AngloGold Ashanti, terceira maior produtora de ouro do mundo, pretende investir US$ 250 milhões anualmente no Brasil até 2016 para elevar a sua produção de ouro no país, informou o presidente-executivo da companhia, Mark Cutifani, nesta quarta-feira.

O plano da empresa sul-africana é aumentar a produção de 420 mil onças de ouro neste ano para 500 mil onças em 2012, até alcançar uma extração de 700 mil onças de ouro em 2016, informou Cutifani a jornalistas em um intervalo do 14º Congresso Brasileiro de Mineração, em Belo Horizonte.

"Nós estamos procurando novas possibilidades de crescimento em alguns projetos", afirmou.

A empresa prevê expandir operações já existentes nas minas de Cuiabá e Córrego do Sítio, na região do Quadrilátero Ferrífero em Minas Gerais, além de Serra Grande, em Goiás, entre outros.

A produção de ouro da empresa no país provém, em sua maior parte, das instalações em Minas Gerais.

O executivo da AngloGold prevê que o preço do ouro, que tem apresentado forte volatilidade nos últimos meses, devido ao interesse de investidores por proteção em meio à crise financeira, deverá variar entre US$ 1,7 mil e US$ 3,2 mil dólares, no médio prazo.

Nos próximos doze meses, as cotações do ouro devem variar de US$ 1,6 mil a US$ 2,2 mil a onça troy, disse.

Cada onça troy equivale a 31,1 gramas.

PRODUÇÃO GLOBAL DE 5,5 MI ONÇAS
O investimento anual estimado da AngloGold Ashanti em todo o mundo varia de US$ 1,6 bilhão a US$ 2,2 bilhões entre 2012 e 2013.

O presidente da empresa prevê que a companhia produzirá 5,5 milhões de onças entre 2014 e 2015, contra 4,4 milhões de onças atualmente.

A produção na África do Sul, segundo ele, deve atingir entre 1,6 milhão de onças e 1,7 milhão de onças até 2016.

No Congo, a mineradora possui dois projetos de grande porte que deverão produzir juntos 1 milhão de onças até 2015.

A mineradora também possui dois projetos de grande porte na Colômbia, onde, segundo o executivo, está trabalhando com o governo para uma nova regulamentação do setor --num processo semelhante ao do Brasil e outros países que resolveram interferir mais ativamente no setor.

De acordo com o executivo, a Guiné não vai aumentar a participação nos ativos da AngloGold Ashanti, como anunciou que faria em vários projetos de mineração. O governo local possui participação de 15% em projeto da companhia no país.

Na Austrália, a produção de 300 mil onças vai dobrar nos próximos cinco anos, segundo Cutifani.

entry Sep 27 2011, 07:09 PM
Copersucar prevê exportação de açúcar 12% menor

* por ValorOnline

SÃO PAULO - A Copersucar, a maior comercializadora de etanol e açúcar do país, prevê que a exportação de açúcar do Centro-Sul será de 21,8 milhões de toneladas neste ciclo 2011/12, 12% menor do que os 24,8 milhões de toneladas registradas no ciclo passado, o 2010/11. Luís Roberto Pogetti, presidente do conselho de administração da Copersucar, diz que na Copersucar não haverá renegociação de contratos para entrega no ano que vem. "Vendemos apenas o que achávamos que as usinas associadas iam produzir. Não rolaremos entregas", diz o executivo.

Até agosto, as exportações de açúcar bruto do Brasil estavam praticamente empatadas com as registradas no ano passado. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) entre janeiro e agosto deste ano foram embarcados 12,2 milhões de toneladas de açúcar bruto, 0,52% maior do que em igual intervalo de 2010. Já os embarques de açúcar branco recuaram 20,46% no mesmo período para 3,5 milhões de toneladas.

entry Sep 27 2011, 07:09 PM
Vale Canadá aposta que preços das commodities irão se recuperar

* por Vanessa Dezem | Valor

BELO HORIZONTE - A recente queda nos preços internacionais dos minérios reflete uma situação momentânea do mercado, que não diz respeito a relação de oferta e demanda do setor. A opinião é do diretor-executivo da Vale Canadá, Tito Botelho Martins. "O cenário está extremamente positivo. Não há razão nenhuma para acreditar que a coisa vá mudar", afirmou o executivo presente no 14º Congresso Brasileiro de Mineração, que ocorre na capital mineira até quinta-feira. "Se tiver algum acerto, é momentâneo. A Ásia continua forte e o cenário continua forte", completou Martins.

Além de discutir a situação do mercado global de commodities minerais, os executivos do setor, reunidos no evento, questionaram o novo marco regulatório, atualmente em discussão pelo governo. Martins afirma que seria importante o setor ter uma agência não apenas regulatória, mas também de fomento, que abrisse "novas fronteiras" para a mineração, o que geraria novas oportunidades no mercado brasileiro.

Para o diretor-geral da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), Tadeu Carneiro, as discussões que envolvem o marco regulatório são positivas, mas a falta de definição do governo pode barrar futuros investimentos no setor. "Incerteza jurídica não é boa para ninguém", disse Carneiro.

Atualmente, estão nas mãos do governo três projetos de lei para o setor, que envolvem a criação de uma nova legislação mineral, a alteração da legislação do royalty mineral (Compensação Financeira pela Exploração dos Recursos Minerais - CFEN) e criação da Agência Nacional de Mineração (ANM).

entry Sep 27 2011, 06:49 PM
Novo pacote de ajuda pode reduzir pela metade dívida da Grécia

* por BBC Brasil

Um novo pacote de ajuda para lidar com a crise na zona do euro está sendo planejado e deve ser colocado em prática em breve, de acordo com fontes do FMI (Fundo Monetário Internacional) ouvidas pela BBC.

O correspondente econômico da BBC Robert Peston afirma que o principal ponto do plano deve ser a redução de até 50% na dívida da Grécia.

Ele afirma ainda que também está em curso uma ampliação do fundo de resgate da União Europeia. Com isso, o capital disponibilizado para a ajuda financeira a bancos e membros de 440 bilhões de euros para 2 trilhões de euros.

A expectativa é a de que os governos europeus coloquem o plano em prática dentro de cinco ou seis semanas.

Segundo Peston, transformar o projeto em realidade vai ser extremamente difícil. Mas o preço do fracasso poderia uma recessão mundial ou algo ainda pior.

FMI em Atenas
Ainda na noite deste domingo, o FMI anunciou que seus inspetores vão retornar à Grécia "provavelmente nesta semana", para verificar os avanços feitos pelo governo de Atenas.

O anúncio foi feito pouco depois do encontro, em Washington, entre o ministro das Finanças da Grécia, Evangelos Venizelos, com a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde.

O ministro disse que seu país continuaria seguindo as regras do plano de austeridade para obter o próximo pacote de ajuda.

Venizelos afirmou que as medidas tomadas por seu governo melhoraram o cenário financeiro do país, mas reconheceu que é preciso fazer mais.

"Se não fizermos esses sacrifícios, nossa soberania está em jogo", disse.

Catástrofe
O ministro grego para Relações Econômicas Internacionais, Constantine Papadopoulos, disse que deixar a zona do euro seria uma catástrofe para o país.

"Pessoalmente acho que deixar a zona do euro nos levaria de volta para os anos 1960 ou 70", disse ele à BBC, referindo-se a poder aquisitivo do país na época.

No início do dia, Lagarde havia dito que o FMI poderia não ter dinheiro suficiente para fornecer pacotes de resgate financeiros para grandes economias da zona do euro.

Ela disse que o FMI consegue cumprir com suas atuais obrigações, mas a situação pode mudar se a crise internacional se agravar.

Riscos
Nesta semana, o FMI e a União Europeia devem monitorar os progressos que a Grécia vem atingindo em seus planos para a redução de seu deficit.

A Grécia ainda recebe dinheiro de um pacote aprovado em maio do ano passado, embora a próxima parcela possa ser cancelada se os inspectores julgarem que o país não está cumprindo as metas de cortes estipuladas.

Analistas dizem que a possibilidade de isto ocorrer é grande.

Sem a parcela deste mês, a Grécia não deve ser capaz de pagar sua dívida a partir do mês que vem.

Um segundo pacote do FMI e União Europeia foi aprovado para a Grécia em julho deste ano, mas este ainda precisa da ratificação de vários países da zona do euro.

entry Sep 24 2011, 08:02 PM
Lagarde: recursos do FMI frágeis frente a necessidades potenciais

* por AFP

WASHINGTON, 24 Set 2011 (AFP) -Os recursos financeiros do Fundo Monetário Internacional (FMI) são os adequados para as demandas atuais, mas são frágeis com relação às necessidades potenciais de países vulneráveis em tempos de crise, afirmou a diretora-geral do organismo Christine Lagarde, em um plano de ação publicado este sábado.

"Nossa capacidade de créditos, de cerca de 400 bilhões de dólares, parece confortável hoje, mas empalidece quando vista em relação às necessidades financeiras potenciais de países vulneráveis", afirmou.

"Será últil discutir, em breve, as necessidades" do organismo, explicou.

"Devemos estar prontos para agir rapidamente, de forma flexível e se for possível, em maior escala", acrescentou a titular do FMI.

Segundo Lagarde, "esta situação reforça (...) a importância de uma aplicação rápida do aumento das cotas partes", decidida em 2010.

Esta reforma prevê a duplicação das cotas partes do FMI, ou seja, os recursos que os Estados-membros aportam de forma permanente, mas a disposição ainda não foi ratificada por um número suficiente de parlamentos nacionais para entrar em vigor.

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