Bem-vindo, visitante ( Entrar | Registrar )

  Rating ---

3 Páginas V  1 2 3 >
Entradas em November 2021

entry Nov 30 2021, 10:39 PM
Unidade de computação em nuvem da Amazon lança novos chips para competir com Intel e Nvidia

* por Stephen Nellis | Reuters

SÃO FRANCISCO, Estados Unidos (Reuters) – A empresa de computação em nuvem da Amazon.com anunciou nesta terça-feira dois processadores projetados para superar a performance de custo apresentada por chips de Intel e Nvidia.

Com faturamento de 45,37 bilhões de dólares em 2020, a Amazon Web Services (AWS) é a maior fornecedora de serviços de computação em nuvem do mundo e uma das maiores compradoras de chips para centrais de dados, cujo poder de processamento a AWS aluga para seus clientes. Desde que comprou uma startup chamada Annapurna Labs em 2015, a AWS tem trabalhado para desenvolver seus próprios processadores.

Nesta terça-feira, a companhia apresentou a terceira geração do chip “Graviton”, projetado para competir com processadores da Intel e da AMD. O “Graviton3” é 25% mais rápido que seu predecessor e o vice-presidente da Amazon, Dave Brown, afirmou que a companhia espera que o processador apresente uma performance melhor por dólar que os chips da Intel.

A AWS também anunciou que uma nova classe do chip Trainium, projetado para treinar modelos de aprendizado de máquina e que vai competir contra chips da Nvidia, estará disponível em breve para os clientes. A AWS espera que o chip permita uma redução de 40% no custo de treinamento de modelos de aprendizagem de máquina que o principal processador da Nvidia.

entry Nov 29 2021, 11:41 PM
Casa dos Ventos fecha acordo para fornecer energia renovável à Valgroup

* por Reuters

A Valgroup, uma das maiores transformadoras e recicladoras de plástico do mundo, firmou contrato de compra e venda de energia renovável com a Casa dos Ventos, informaram as empresas nesta segunda-feira (29).

O acordo, com duração de 15 anos, garante o volume de 25 MW médios para a indústria, equivalente a aproximadamente metade do consumo de energia da Valgroup no Brasil, segundo nota, que não trouxe detalhes financeiros.

O negócio com a Casa dos Ventos vai garantir energia renovável a partir de julho de 2023. O objetivo da empresa de embalagens é aumentar esse percentual gradativamente, conforme o comunicado.

A energia será gerada no Complexo Eólico Babilônia Sul, em construção pela Casa dos Ventos na Bahia, com 360 MW de capacidade.

O acordo possibilita, ainda, que a Valgroup se torne autoprodutora de energia, por meio da aquisição de uma participação no empreendimento.

entry Nov 28 2021, 09:44 PM
Empresas brasileiras avaliam trocar B3 por bolsa americana

* por Estadão

Um grupo de empresas brasileiras com ações na B3 - entre elas, Banco Inter, Locaweb, Americanas e Natura - se prepara para negociar seus papéis nos EUA. Depois de o País ter visto um movimento de companhias abrindo capital diretamente em Nova York, como a XP e a Stone, agora empresas tradicionais, que já têm papéis listados no mercado de São Paulo, buscam migrar para o exterior.

Por trás dessa movimentação, está a busca por estabilidade e menor exposição ao risco Brasil, além da facilidade de acesso a novos investidores para financiar ambições de internacionalização. Até sexta-feira, o índice S&P 500 registrava alta de 22% no ano, enquanto a Nasdaq exibia variação de 20%. Na contramão, o Ibovespa amargava baixa de 14%.

Para fazer esse movimento rumo a Nova York, as empresas terão de abrir uma sede lá fora - a Natura, por exemplo, deve optar por uma holding. Na semana passada, o conselho do Inter deu o aval para a mudança. Já a Locaweb, de serviços digitais, e a gigante Americanas estão se organizado para trilhar o mesmo caminho.

Mas o que muda na prática?
As empresas passariam a ter uma dupla listagem em Bolsa - com recibos de suas ações (os chamados BDRs) oferecidos na B3, mas tendo os EUA como o mercado principal para a negociação dos seus papéis. E passariam a se reportar também ao regulador americano.

Do lado dos investidores, em vez de ter nas mãos diretamente ações da companhia, passariam a ter acesso aos BDRs. E aí, além do risco da variação do mercado, teriam de enfrentar as flutuações do câmbio. Se alguma empresa vier realmente a mudar seus papéis para os EUA, o investidor local terá dois caminhos: receber o valor equivalente ao papel em BDR ou, então, vender a ação.

As empresas brasileiras com planos engatilhados para mudar a listagem de suas ações para os Estados Unidos afirmam que o movimento poderá agilizar a captação de recursos para avançar em estratégias de internacionalização. Mas, além disso, a migração pode servir a outro propósito: fugir da aversão do mercado internacional ao Brasil em tempos de turbulência política e econômica.

Segundo o sócio do PGLaw e professor na USP, Carlos Portugal Gouvêa, a imagem do Brasil hoje não é boa. "Muitos investidores internacionais deixaram de admitir a compra de ações de companhias brasileiras em razão das fragilidades de nosso sistema societário", afirma. "Precisamos de reformas para proteger os direitos dos minoritários de forma urgente. Do contrário nosso mercado vai gradualmente desaparecer ou virar algo apenas para investidores locais menos sofisticados."

Tanto é assim que a lista de empresas de malas prontas para Nova York não para de crescer. Na semana passada, o banco Inter pavimentou o caminho para ir ao exterior. Os acionistas aprovaram uma reorganização societária para que o negócio se reposicione como uma companhia global de tecnologia, e não um concorrente local do setor financeiro.

A ideia é acessar o "mercado de capitais mais maduro do mundo, com mais liquidez e volumes negociados", divulgou a empresa. O Inter abriu capital na Bolsa brasileira em 2018, em um momento em que empresas com pegada digital escolhiam os Estados Unidos - a PagSeguro, por exemplo, chegou à Nasdaq na mesma época.

Testando as águas
Outro caso de migração de ações é o da empresa de tecnologia Locaweb, que abriu capital na B3 no início de 2020, atraindo fundos estrangeiros para o setor brasileiro de tecnologia.

A oferta abriu as portas para que outras empresas do setor vissem a Bolsa local como opção para acelerar os negócios. A Locaweb já fez diversas aquisições no mercado desde a abertura de capital. Agora, com mais musculatura, quer avançar fora das fronteiras - por ora, a companhia diz que a migração está apenas em fase de estudo.

Para a Natura, uma eventual troca refletiria o fato de que boa parte de suas receitas está fora do País - a companhia é dona das marcas The Body Shop, Avon e Aesop. "O grupo Natura &Co está pronto para se dedicar à organização de sua estrutura corporativa, de modo que ela reflita melhor a atual distribuição geográfica e seu nível global de exposição", disse a empresa, em nota.

Do lado das Lojas Americanas, controlada pelo trio de investidores Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles, a explicação por trás do movimento pode ser mais complexa. No Brasil, a companhia anunciou que unificará suas classes de ações - o que fará com que eles tenham de abrir mão do controle. Caso a listagem migre para os EUA, é possível que o trio volte ao comando. Lá, o mercado usa a ferramenta chamada ação plural, que permite que seu detentor tenha mais direitos (como mais votos, por exemplo).

Tendência
Apesar de o grupo de empresas com planos de migrar suas ações para Nova York ainda ser pequeno, haveria mais empresas estudando a possibilidade. Para o sócio da área de mercado de capitais do escritório Mattos Filho, Caio Cossermelli, a eleição de 2022 ajuda a acelerar a tendência. "Esse movimento não é à toa. Muitas empresas enxergam que pode valer a pena estar listada em um mercado com mais estabilidade", frisa.

entry Nov 27 2021, 07:50 PM
Reino Unido ajuda Londres a tentar retomar posto de centro financeiro do mundo

* por Estadão

Londres quer recuperar o posto do centro financeiro mais movimentado do mundo de Nova York, revisando a forma como os bancos e outras firmas financeiras são regulamentados após o Brexit – a saída do Reino Unido da União Europeia.

O governo britânico informou, este mês, que seus principais reguladores financeiros serão obrigados a ajudar a impulsionar o crescimento e a competitividade internacional no setor financeiro, como mandatos secundários para tarefas existentes, como manutenção da estabilidade financeira e proteção do consumidor.

As mudanças na prática dariam às agências reguladoras mão mais livre para reescrever regras sobre tópicos como ofertas públicas iniciais (IPO), finanças verdes e criptomoedas.

As medidas são uma resposta ao divórcio com a UE, que entrou em vigor no início deste ano. No passado, o Reino Unido tinha que seguir as regras europeias, que estavam consagradas na legislação britânica. As propostas “facilitarão a revogação da maioria das leis de serviços financeiros da UE retidas”, disse o Tesouro do Reino Unido.

As mudanças que estão sendo impulsionadas pela indústria incluem renovar as regras herdadas da UE em áreas como compensação e bônus bancários, firmas de private equity, fundos de hedge e seguros, de acordo com Barnabas Reynolds, um sócio baseado em Londres do escritório de advocacia Shearman & Sterling LLP.

A regulamentação financeira mais frouxa, que lançou as bases para a crise financeira global de 2008, levou a uma revisão regulatória no Reino Unido. Alguns temem que essas mudanças, destinadas a proteger investidores e mercados, possam ser desfeitas com maior ênfase na competitividade.

“Veremos regras enfraquecidas para atrair negócios?” questionou Rachel Haworth, gerente de políticas da ShareAction, uma organização sem fins lucrativos do Reino Unido que organiza campanhas de investidores sobre questões sociais e ambientais. “Isso seria motivo de preocupação e potencialmente prejudicaria a integridade do mercado britânico que o torna atraente.”

O papel de Londres como centro financeiro na Europa foi lançado em incerteza pela votação do Reino Unido em 2016 para deixar o bloco comercial. Por uma geração, Londres serviu como o centro oficial de atividades bancárias e financeiras em toda a UE, ajudando empresas e países a levantarem dívidas, emitirem ações e investirem.

O Brexit prejudicou a capacidade de Londres de atender às empresas da UE, exigindo que alguns negócios europeus, como negociação de ações e vendas de alguns produtos financeiros, ocorressem dentro das fronteiras do bloco.

Alguns veem a saída, no entanto, como uma chance para o Reino Unido redefinir suas regras financeiras para se tornar mais competitivo, semelhante às mudanças da década de 1980 sob o governo da primeira-ministra Margaret Thatcher, conhecido como “Big Bang”.

Londres liderou Nova York de 2015 a 2018 em uma classificação de capitais financeiros compilada pelo Z / Yen Group, com base na disponibilidade de capital e trabalhadores qualificados, o Estado de Direito, infraestrutura e outros fatores. Brexit, a crise financeira europeia e o fim do boom das commodities no início da década passada corroeram as fortunas de Londres, secandos o IPO e as atividades de fusões e aquisições que impulsionam as transações financeiras.

O Reino Unido também ficou recentemente em segundo lugar, depois dos EUA, em uma lista de centros financeiros do grupo de pesquisa New Financial, com sede em Londres.

O TheCityUK, um grupo de lobby de bancos e financeiras, quer que o Reino Unido fique em primeiro lugar entre os centros financeiros globais em cinco anos. Fonte: Dow Jones Newswires.

entry Nov 26 2021, 08:37 PM
Montadoras se reinventam durante crise global de chips

* por Christina Amann e Nick Carey | Reuters

MUNIQUE, Alemanha (Reuters) – Seja comprando chips de computador diretamente dos fabricantes, reconfigurando carros ou produzindo-os com peças faltando, as montadoras estão tendo que ser criativas para lidar com a escassez global de semicondutores.

Com o problema durando mais do que o inicialmente esperado, fabricantes como Daimler e Volkswagen tiveram que repensar as estratégias de produção.

As montadoras geralmente compram peças de fornecedores importantes, como Bosch e Continental, que por sua vez compram de produtores mais abaixo na cadeia.

“Havia a falácia de pensar que você poderia escolher entre dois fornecedores, mas a verdade é que ambos tinham os chips produzidos na mesma fábrica”, disse Ondrej Burkacky, sócio sênior da McKinsey.

A Mercedes-Benz estabeleceu uma linha direta de comunicação com todos os fornecedores de chips, incluindo produtores de placas de semicondutores em Taiwan, disse gerente de compras da Daimler, Markus Schäfer, no salão do automóvel IAA em setembro.

Os fornecedores de chips precisam ser tratados de maneira diferente devido à sua importância estratégica para a indústria, disse Stefan Bratzel, do Center for Automotive Management.

Burkacky disse que as montadoras deveriam considerar investimentos diretos na produção, ou contratos mais longos com prazos de mais de 18 meses.

MAIOR RESILIÊNCIA
Nesse meio tempo, os desenvolvedores de veículos estão fazendo sua parte para ajudar os fabricantes de chips a administrarem a crise de abastecimento.

Annette Danielski, diretora financeira da unidade de caminhões Traton, da Volkswagen, disse que a empresa está tentando liberar espaço nas placas-mãe dos sistemas de controle.

“Se mudarmos o software, podemos usar menos chips e obter a mesma funcionalidade”, disse a executiva. “Isso, algumas vezes, precisa de um longo tempo de desenvolvimento por causa de regulamentações, mas há áreas onde você pode mudar algo rapidamente.”

A General Motors disse que trabalhará com fabricantes de chips como Qualcomm, STM e Infineon para desenvolver microcontroladores que combinam várias funções previamente executadas por chips individuais.

“Estamos tentando criar um ecossistema que seja mais resiliente, mais expansível e sempre disponível”, disse um porta-voz da empresa.

O quão bem estas estratégias vão funcionar ainda não está claro.

“A conta vai ser apresentada em meados ou no final de 2022, quando veremos quem saiu da crise bem e quem não foi tão bem”, disse Burkacky, da McKinsey.

entry Nov 25 2021, 09:03 PM
Membros da UE aprovam regulação de gigantes digitais

* por Daniel Aronssohn | AFP | Bruxelas

Os 27 países-membros da União Europeia (UE) adotaram nesta quinta-feira (25) uma pressão conjunta, ao aprovar em linhas gerais um projeto de lei do bloco para regular a internet e pôr fim aos abusos de poder dos gigantes digitais.

Discursos de ódio em larga escala, manipulação da informação, quebra de pequenos comércios locais. Para pôr fim ao 'vale tudo' da internet, a Comissão Europeia havia proposto em dezembro de 2020 projetos de regulamentação.

O secretário de Estado francês do Setor Digital, Cédric O, comemorou o acordo alcançado em menos de um ano pelos Estados-membros. "Um acordo tão rápido é algo excepcional", comentou. Estes textos são "talvez os mais importantes da história da regulação digital", acrescentou.

Um deles (o "Digital Services Act", DSA) tem o objetivo de combater a fraude e os conteúdos ilegais. Um exemplo: imporá que as maiores plataformas disponham de meios para moderar os conteúdos que abrigam.

O outro está vinculado aos mercados (o "Digital Markets Act", DMA) e sua finalidade é reprimir as práticas anticoncorrência dos grandes grupos tecnológicos como as do "GAFAM" (Google, Apple, Facebook, Amazon e Microsoft).

Este texto constitui uma mudança absoluta de mentalidade. Após anos buscando em vão em julgamentos intermináveis a penalização destas grandes multinacionais, Bruxelas quer impor a elas uma série de obrigações e proibições.

A aprovação pelos Estados-membros da versão atual das duas leis, que inclui algumas mudanças em relação à proposta inicial, abre o caminho para iniciar as negociações sobre os textos definitivos com o Parlamento europeu (diálogo tripartite).

Este último ainda deve definir sua posição. Na terça-feira, os eurodeputados chegaram a um acordo no âmbito de sua Comissão de Mercado Interior (IMCO) em relação ao DMA, e seu texto seria apresentado em dezembro ao plenário da Assembleia. Ao contrário, as discussões se revelam mais complexas quanto ao DSA e alguns temem atrasos que poderiam dissociar o calendário das duas regulamentações.

'ABORDAGEM BRUTAL'
A França, que vai ocupar a presidência rotativa da UE durante seis meses a partir de janeiro, espera conseguir finalizar as duas leis antes do verão no hemisfério norte. O objetivo é que entrem em vigor a partir de 1º de janeiro de 2023.

"Os dois textos estão intimamente vinculados, são duas faces da mesma moeda, um (o DMA) se concentra nos aspectos econômicos, e o outro (o DSA), nos sociais", destacou nesta quinta-feira Thierry Breton, comissário de Mercado Interno.

"Iniciaremos os diálogos tripartites sobre o DMA no começo de janeiro e há uma necessidade urgente de que se iniciem sobre o DSA o mais rapidamente possível", avaliou.

Este processo legislativo contou no começo do mês com o apoio de Frances Haugen, a ex-funcionária que fez revelações sobre os bastidores do Facebook. Mas as gigantes digitais tentam proteger seus interesses.

O lobby das big techs, o Computer and Communications Industry Association (CCIA), que já tinha sido crítico às emendas dos eurodeputados ao DMA, voltou a advertir nesta quinta-feira para os riscos que representam, segundo seu parecer, normas restritivas demais. "O DMA deve ser adaptado para evitar as consequências indesejáveis de uma abordagem brutal", argumentou.

No DMA, sob pressão da Alemanha, os 27 reforçam o papel das autoridades nacionais de concorrência, que poderiam abrir investigações sobre eventuais infrações cometidas em seus territórios.

Em relação ao DSA, dão à Comissão Europeia o poder de agir contra as plataformas digitais em caso de constatação de infrações graves, o que até agora era uma atribuição do país que abriga suas sedes europeias.

A Irlanda, que conta com várias sedes destes grupos, tem sido criticada com frequência por sua tolerância com eles em benefício de sua própria economia.

entry Nov 24 2021, 09:47 PM
Governo italiano vai discutir oferta da KKR por Telecom Italia, diz ministro

* por Reuters

O governo italiano vai debater a oferta de aquisição da Telecom Italia pela companhia norte-americana de investimentos KKR, afirmou o ministro da Indústria, Giancarlo Giorgetti, nesta quarta-feira (24).

A Telecom Italia, controladora da TIM no Brasil, recebeu oferta de 10,8 bilhões de euros feita pela KKR no fim de semana passado.

O governo italiano tem poderes especiais que podem impedir uma aquisição da companhia, considerada de importância estratégica para o país.

"É muito cedo para falar disso", afirmou Giorgetti durante uma audiência parlamentar. Ele acrescentou que o governo italiano vai analisar atentamente os planos da KKR para os ativos de infraestrutura da Telecom Italia e seus funcionários.

A oferta da KKR depende da aprovação do governo italiano e o maior acionista da Telecom Italia, o grupo francês Vivendi, que tem 24% da empresa, considera a proposta muito baixa.

O mercado especula que a KKR poderia elevar a oferta para conseguir apoio da Vivendi e isso fazia as ações da Telecom Italia subirem até 17% nesta quarta-feira, para o maior nível em 21 meses.

Mais de 25% das ações com direito a voto da Telecom Italia trocaram de mão nesta semana.

entry Nov 23 2021, 08:52 PM
Parlamento Europeu aprova nova Política Agrícola Comum

* por AFP

Estrasburgo, França, 23 Nov 2021 (AFP) - O Parlamento Europeu adotou nesta terça-feira (23) uma nova Política Agrícola Comum (PAC), apesar da oposição dos ambientalistas e de uma parte da esquerda, que consideram que não está à altura das ambições ambientais da União Europeia (UE).

Reunidos em sessão plenária em Estrasburgo, os eurodeputados se pronunciaram sobre três textos que regem este programa.

O grupo dos Verdes votou contra os três textos, assim como uma parte dos social-democratas (S&D) e a maioria da esquerda radical.

Essa nova política agrária, que será aplicada a partir de janeiro de 2023, conta com um orçamento de 387 bilhões de euros (472 bilhões de dólares) até 2027 - cerca de um terço do orçamento plurianual da UE - dos quais 270 bilhões de euros iriam para ajudas diretas aos agricultores. A França é o principal país beneficiado.

A reforma pretende conceder prêmios aos agricultores que fazem parte de programas ambientais mais exigentes, com técnicas mais ecológicas ou que contribuem para melhorar o bem-estar dos animais.

Os Estados deverão destinar uma média de 25% por ano aos pagamentos diretos a esses "eco-regimes" entre 2023 e 2027, com a possibilidade de dedicar 20% nos dois primeiros anos.

"É algo inédito", disse o eurodeputado alemão Peter Jahr (PPE, direita), que apresentou um dos textos.

Segundo ele, é um programa "mais sustentável, mais transparente e mais previsível".

Nesse sentido, o comissário europeu para a Agricultura,Janusz Wojciechowski, apontou que era "um bom resultado que permitirá à PAC garantir uma transição para uma agricultura mais sustentável".

No entanto, segundo o eurodeputado ambientalista lituano Bronis Rope, essa "nova PAC não permite resolver as desigualdades sociais nem alcançar os objetivos de proteção do meio ambiente".

Os Verdes exigiam um sistema "em coerência" com as metas europeias de biodiversidade e segurança alimentar.

Após o voto de terça-feira, essa nova política agrária ainda precisa da aprovação formal dos Estados-membros.

entry Nov 22 2021, 08:55 PM
Mercado Pago estreia nesta semana no Brasil uso de moedas digitais

* por Reuters

SÃO PAULO (Reuters) – A carteira digital do Mercado Livre, Mercado Pago, começa nesta semana a aceitar criptomoedas, permitindo que os usuários no Brasil comprem, vendam e armazenem moedas digitais, afirmou o presidente-executivo da companhia, Marcos Galperin, nesta segunda-feira.

“A partir desta semana no #Brasil os usuários do @MercadoLivre e @mercadopago poderão comprar, guardar e vender criptomoedas”, escreveu o executivo em sua conta no Twitter.

O anúncio ocorre depois que Galperin participou em setembro de uma rodada de financiamento de 50 milhões de dólares na plataforma latinoamericana de criptomoedas Ripio.

entry Nov 21 2021, 09:01 PM
Extra faz liquidação às vésperas da marca ser extinta

* por Lucas Bombana | Folha de São Paulo | São Paulo

Se antecipando às promoções de Black Friday, a rede Extra Hiper, que está prestes a deixar de existir, já iniciou a queima de estoques.

Unidades da rede de supermercados do Grupo Pão de Açúcar (GPA) que serão transformadas em lojas da atacadista Assaí, de acordo com acordo estabelecido em outubro, estão em liquidação para se desfazer dos estoques armazenados.

"Todas as unidades do Extra estão com queima de estoque, tanto as que vão para o Assaí, quanto as que ficam com o GPA", informou a assessoria do grupo, em nota.

O fim da bandeira Extra foi acertado em um acordo com o Assaí, grupo de atacarejo do francês Casino, que também é controlador do GPA. O segmento vem enfrentando dificuldades em crescer diante da concorrência com o atacarejo e pelos impactos da pandemia sobre os consumidores.

Pelo acordo, calculado em até R$ 5,2 bilhões, o GPA vai passar para o Assaí 71 lojas Extra Hiper que serão convertidas para modelos de atacarejo.

O GPA terminou o primeiro semestre com 103 lojas Extra Hiper. Os demais 32 hipermercados serão convertidos em outros formatos do GPA (como Mercado Extra e Pão de Açúcar) ou fechados, em processo ainda em avaliação pela empresa.

O Assaí vai pagar R$ 4 bilhões pelas lojas, em prestações que vencem entre dezembro deste ano e janeiro de 2024. O R$ 1,2 bilhão restante será pago por um fundo imobiliário que tem garantia do Assaí.

Em relação aos colaboradores, o GPA diz que o principal direcionamento é o reaproveitamento interno nas demais unidades dos negócios envolvidos na transação, o que inclui a priorização da contratação dos funcionários do Extra Hiper nas novas unidades do Assaí.

"O GPA está conduzindo um processo de mapeamento de 100% dos colaboradores dessas unidades para entender o interesse individual e, desta forma, direcionar os esforços para que a transição seja feita de maneira humanizada", diz a empresa.

Além disso, segundo o GPA, pelo perfil da operação, uma loja Assaí gera até o dobro de empregos do que um Extra Hiper, "portanto, o movimento de conversão gerará ainda novos postos de trabalho nas cidades contempladas —serão aproximadamente 20 mil novos empregos".

3 Páginas V  1 2 3 >