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entry Feb 11 2012, 06:17 PM
Grécia: Alemanha pede reformas e diz que 'promessas não bastam'

* por AFP

BERLIM, 11 Fev 2012 (AFP) -O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Sch?uble, aumentou a pressão sobre a Grécia pedindo que aplique reformas, pois "as promessas" de Atenas "não bastam", em entrevistas ao jornal Welt am Sonntag.

"As promessas da Grécia já não bastam. Deve-se antes de tudo, em um novo programa, aplicar as partes do antigo programa e economizar", disse o ministro em entrevista divulgada neste sábado de forma antecipada.

"Ajudamos (os gregos) com prazer, mas não devemos dar a impressão de que não devem fazer esforços. Cada um é responsável por si mesmo", afirmou.

Questionado sobre uma possível saída da Grécia do euro, Sch?uble disse que a bola estava no campo grego. "Inclusive em tal caso, no qual a maioria não acredita, continuaria na Europa", disse, insistindo que atualmente se tenta evitar uma saída de Atenas da Zona Euro.

Ao ser perguntado se o resgate da Grécia está sendo mais difícil que a reunificação alemã, Sch?uble respondeu: "sim".

A Grécia, à beira da quebra, viveu neste sábado seu segundo dia de greve geral contra o plano de austeridade exigido pela União Europeia e aprovado pelo governo de coalizão grego em meio a uma crise política. Sua adoção definitiva deve ser debatida no domingo pelo parlamento.

entry Feb 10 2012, 06:12 PM
Incorporação da Sadia pela BR Foods é marginalmente positiva, diz corretora

* por InfoMoney

SÃO PAULO - A incorporação da Sadia pela holding Brasil Foods (BRFS3) deve ser marginalmente positiva para a companhia, uma vez que remove eventuais incertezas sobre a capicidade da empresa em captar o benefício fiscal do ágio gerado com a incorporação, avaliado em aproximadamente R$ 900 milhões, comentou o analista Alexandre Miguel, do Itaú BBA. Além disso, ele apontou que a integração deve prover oportunidades para ganhos administrativos, o que deve contribuir para melhorar a rentabilidade da empresa no médio prazo.

A Brasil Foods mencionou em comunicado que a integração com a Sadia deve maximizar as sinergias e racionalizar as atividades, com consequente redução nos custos administrativos e operacionais, além de aumentar a produtividade. Nenhum guidance foi estabelecido, mas o analista da corretora acredita que ganhos marginais na faixa de R$ 1 bilhão podem ser alcançados com uma melhor otimização do administrativo, operacional, serviços fiscais e legais.

Recomendação
Apesar do recente pullback das ações da BRFS3 - que ocorre quando uma ação retorna para a zona de preço recentemente rompida (para cima ou para baixo) como forma de “ganhar fôlego” para voltar a seguir sua tendência de rompimento - o analista não vê nenhum motivo que o faça ficar mais otimista com a ação.

Além disso, ele não espera números inspirados nos resultados do quarto trimestre do ano passado, que serão divulgados no dia 22 de março. Também os dados de exportação de janeiro não trouxeram ânimo para o mercado, sinalizando ainda uma fraca exportação para o médio prazo.

Diante disso, o Itaú BBA manteve recomendação market perform (desempenho em linha com a média do mercado), com preço-justo de R$ 40,00, configurando um potencial de valorização de 18,17% em relação ao último fechamento.

entry Feb 9 2012, 06:56 PM
Plano de austeridade grego ainda não convence ministros da zona do euro

* por BBC Brasil

Ministros da zona do euro lançaram dúvidas sobre o recém-anunciado plano de austeridade da Grécia, durante reunião realizada em Bruxelas nesta quinta-feira com o objetivo de discutir mais um pacote de resgate financeiro a Atenas.

O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble, disse que o plano de austeridade "não chegou a um estágio em que possa ser aprovado".

O acordo para novos cortes de gastos na Grécia - exigido pelos credores do país como contrapartida ao pacote de resgate - foi anunciado pelos principais partidos políticos gregos nesta quinta-feira, após dias de debate entre os integrantes da frágil coalizão de governo do país. Poucos detalhes do plano foram divulgados à imprensa.

O premiê de Luxemburgo e líder do grupo de ministros das Finanças europeus, Jean-Claude Juncker, também disse duvidar que o plano esteja pronto para aprovação.

"Não tenho motivos para acreditar que haverá um acordo definitivo na noite (desta quinta)", disse Juncker aos jornalistas ao chegar à reunião em Bruxelas. "Ainda há muitas incertezas (quanto ao plano de austeridade)."

Ao mesmo tempo, Juncker elogiou o progresso grego na obtenção de um acordo e disse que os países da zona do euro provavelmente tomarão uma decisão a respeito do tema até a semana que vem.

Contenção de gastos
A Grécia tenta negociar os termos de um pacote de resgate de 130 bilhões de euros (R$ 296 bilhões), a ser bancado por União Europeia, Banco Central Europeu e FMI. É o segundo pacote de ajuda à Grécia e os credores agora exigem, em contrapartida, que os gregos adotem medidas de contenção de gastos.

As medidas, altamente impopulares entre os gregos, devem incluir cortes de 15 mil empregos no setor público, flexibilização de leis trabalhistas, redução de até 22% no salário mínimo e a negociação de uma moratória parcial no dinheiro devido a bancos.

Mas uma demanda-chave do trio de credores é uma reforma no sistema previdenciário grego - tema que provocou dissenso entre os partidos que integram a coalizão governista do país.

O premiê grego, Lucas Papademos, tentou convencer seus companheiros a reformar o atual modelo, com o objetivo de economizar 300 milhões de euros por mês.

As conversas da coalizão terminaram sem um acordo sobre o tema, mas, horas depois, autoridades anunciaram um consenso. Ainda não está claro como será feita a economia dos 300 milhões de euros.

Propostas concretas
Nem Juncker nem Schaeuble detalharam quais são suas dúvidas sobre a viabilidade do plano grego, mas funcionários do FMI haviam dito anteriormente que o projeto não continha propostas concretas para uma reforma previdenciária de impacto.

Os credores também pedem garantias de que as medidas de austeridade não sejam afetadas pelas eleições gregas, previstas para abril.

A Grécia, ao mesmo tempo, já está sentindo os efeitos de uma rodada anterior de medidas, contrapartida de um pacote de resgate financeiro prévio.

Os cortes provocam amplos protestos populares, num momento em que o país se afunda em recessão e enfrenta taxas de desemprego acima dos 20%.

Uma nova greve de 48 horas foi convocada pelos sindicatos nesta quinta-feira, após o anúncio das novas medidas de austeridade.

entry Feb 8 2012, 09:50 PM
Líderes gregos discordam de apenas uma questão, diz premiê

* por George Georgiopoulos

ATENAS, 8 Fev (Reuters) - Os líderes políticos da Grécia chegaram a um acordo sobre todos os pontos de um pacote de resgate, com exceção de um, sobre o qual haverá mais conversações com os credores internacionais do país, disse na quinta-feira (horário local) o primeiro-ministro grego, Lucas Papademos.

Contudo, ele não especificou qual o ponto que permanece pendente, mas garantiu que as discussões continuarão para que se possa alcançar um acordo antes de uma reunião dos ministros das Finanças da zona do euro na quinta-feira.

Mais cedo, o líder do partido de ultradireita LAOS, George Karatzaferis, disse que os três chefes de partidos passaram a maior parte das sete horas da reunião discutindo o tema das pensões complementares.

O LAOS é um dos três partidos do governo de coalizão.

entry Feb 7 2012, 06:34 PM
Dívida na zona do euro atinge 87% do PIB no 3º trimestre de 2011

* por Marcílio Souza | Valor

SÃO PAULO - A dívida combinada dos 17 países que integram a zona do euro era de 87,4% do PIB ao fim do terceiro trimestre do ano passado, informou nesta segunda-feira a Eurostat. No fim do segundo trimestre, o porcentual era de 87,7% e, no terceiro trimestre de 2010, de 83,2%.

Os maiores porcentuais foram registrados na Grécia (159,1%), Itália (119,6%), Portugal (110,1%) e Irlanda (104,9%). A menor taxa de endividamento, de 18,5% do PIB, era de Luxemburgo.

Na comparação com o terceiro trimestre de 2010, 20 dos 27 países que integram a União Europeia apresentaram aumento de seus índices de endividamento. As maiores altas foram registradas pela Grécia, de 20,3 pontos porcentuais, e por Portugal, de 18,9 pontos.

entry Feb 6 2012, 06:25 PM
Grécia volta a preocupar e bolsas europeias terminam em baixa

* por Téo Takar | Valor
com agências internacionais

SÃO PAULO - As bolsas europeias fecharam em baixa nesta segunda-feira com as preocupações em torno da crise da Grécia voltando a ganhar força. Investidores também analisaram dados do FMI sobre a economia da China.

Em Londres, o índice FTSE 100 caiu 0,15%, para 5.892 pontos; em Paris, o CAC 40 recuou 0,66%, para 3.405 pontos; em Frankfurt, o DAX fechou em baixa de 0,03%, aos 6.765 pontos; e em Milão, o FTSE MIB encerrou com perda de 0,30%, para 16.390 pontos.

O Fundo Monetário Internacional (FMI), a Comissão Europeia (CE) e o Banco Central Europeu (BCE) querem que o governo grego cumpra com seu compromisso de austeridade para liberar uma nova ajuda financeira ao país. Mas os partidos políticos que integram a coalisão do governo grego resistem a aceitar as medidas de ajuste.

As duas maiores centrais sindicais da Grécia, GSEE e Adedy, do setor privado e do setor público, respectivamente, convocaram uma paralisação de 24 horas para amanhã contra novas medidas de austeridade e alertaram que novos protestos podem ser realizados.

Entre as ações pedidas pelos credores, estão cortes de cerca de 20% no salário mínimo da Grécia, a dispensa de 15 mil funcionários no setor público e mais de 3 bilhões de euros de novos cortes nos gastos do governo.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu a projeção de crescimento para o PIB da China neste ano dos 9,0% anunciados em setembro para 8,25%, citando a ameaça de enfraquecimento das exportações em meio ao ambiente global incerto.

Em seu relatório "Perspectiva Econômica para a China" divulgado nesta segunda-feira, o FMI disse que a taxa de crescimento do país, que foi de 9,2% no ano passado, pode diminuir abruptamente caso a zona do euro venha a passar por uma recessão acentuada.

O relatório do FMI sobre a China acertou em cheio as ações ligadas a commodities. Antofagasta perdeu 2,6%, Vedanta recuou 3,1% e Rio Tinto fechou em baixa de 1,1%

Entre os dados divulgados hoje, o mercado soube que a dívida combinada dos 17 países que integram a zona do euro era de 87,4% do PIB ao fim do terceiro trimestre do ano passado. No fim do segundo trimestre, o porcentual era de 87,7% e, no terceiro trimestre de 2010, de 83,2%.

Os maiores porcentuais foram registrados na Grécia (159,1%), Itália (119,6%), Portugal (110,1%) e Irlanda (104,9%). A menor taxa de endividamento, de 18,5% do PIB, era de Luxemburgo.

entry Feb 5 2012, 07:18 PM
Cargill aposta em produção de 520 mi toneladas de cana no Brasil

* por David Brough | Reuters

Um importante gerente da Cargill disse neste domingo que concorda com as previsões recentes de que a produção de cana de açúcar do Brasil na temporada 2012/2013 ficará em 520 milhões de toneladas.

"Estamos provavelmente em um território similar (a 520 milhões de toneladas)", disse Bas van Goor, gerente geral de açúcar branco da Cargill, à Reuters durante a conferência de açúcar Kingsman.

Analistas da Sucden Brazil e Macquarie Brazil disseram à Reuters na semana passada esperar que a produção brasileira de cana seja de 520 milhões de toneladas na temporada 2012/2013, após 493 milhões em 2011/2012.

entry Feb 4 2012, 07:23 PM
Trabalho remoto é bom para você e para o planeta

* por CanalExecutivo

As relações de trabalho caminham cada vez mais para modelos que valorizam a sustentabilidade do planeta e a satisfação do funcionário. É o que mostra o estudo da BSP – Business School São Paulo “O trabalho flexível nas empresas” sobre esse processo de transformação, que é impulsionado, principalmente, pelas tecnologias da informação.

De acordo com a pesquisa, dentre os 75 trabalhadores remotos, um total de 77% tem consciência de que o trabalho a distância contribui para a redução da poluição, 61% acredita que ajuda na qualidade de vida das pessoas, além de 46% crer ser uma forma de trabalho sustentável. Em proporção menor foram citadas como possível contribuição do trabalho remoto questões de grande interesse para as empresas como redução de absenteísmo, com 32%; redução da supervisão presencial, 25%; retenção de talentos, 24%; dedicação do profissional, 24%; inclusão social, 24%; e aumento da produtividade (22%).

Dados que poderiam ser considerados como negativos para a adoção do trabalho remoto foram menos citados. Apenas 19% dos respondentes consideram que esse tipo de trabalho dificulta o controle do funcionário ou que limita a vida social (13%) ou ainda marginaliza o colaborador (11%).

Uma em cada três empresas que utiliza o trabalho remoto apresenta indicadores de satisfação, como melhoria na qualidade de vida, ganho de tempo, flexibilidade, melhorias na saúde, diminuição do stress e valorização pela confiança depositada. Para Alvaro Mello é apenas uma questão de tempo e adaptação das empresas aos novos tempos.

“Há por parte das companhias uma consciência crescente da necessidade de se criar condições de trabalho que prezem pelo meio ambiente e pela qualidade de vida. Além disso, a prática do trabalho flexível tem se mostrado uma ótima ferramenta para o rendimento e a produtividade do trabalho”, afirma.

Conhecimento e aplicação do trabalho remoto
Para o coordenador do estudo, o tema deve ganhar ainda mais relevância com a alteração do artigo 6º da Consolidação de Leis do Trabalho (CLT), sancionada no final do ano passado pela presidente Dilma Roussef. Pela nova lei, não há distinção para os colaboradores que adotam o trabalho a distância ou o escritório do empregador.

Se considerarmos a base total de respondentes (150), praticamente a metade adotou alguma modalidade de trabalho flexível nos últimos 12 meses. São pessoas que trabalharam regularmente durante parte do expediente longe do seu local de trabalho, com acesso remoto a empresa. Entre as empresas que adotaram, a prática é verificada em maior proporção, com 62%, nas empresas com 20 a 40 funcionários. Já nas organizações com mais de 500 funcionários, que não possuem trabalhadores remotos, representam a maioria, com 59%.

No universo de 75 trabalhadores remotos, as principais funções exercidas foram técnicas (56%), comercial/vendas (47%), administrativas (44%) e atendimento ao cliente (31%). Ao mesmo tempo, algumas dessas atividades foram consideradas como não adequadas para o trabalho remoto como administrativas (40%), atendimento ao cliente (25%) e funções técnicas (19%).
Entre as tecnologias adotadas, tanto para o trabalho tradicional como para o remoto, as mais utilizadas são a internet com 81%, para os que atuam fisicamente no escritório e 79% no caso dos teletrabalhadores, seguido do e-mail/ webmail, 67% e 82% respectivamente; VOIP com 69% e 67%; smartphone com 56% e 51% e banco de dados com 46 e 57%.

Cultura Corporativa
O estudo da BSP revela que a preocupação em gerenciar as tarefas, uma das barreiras para a adoção das modalidades flexíveis de trabalho, não se mostrou diferente em relação ao modelo tradicional. As formas de gerenciamento dos funcionários e do processo de avaliação, com 95% e 94% respectivamente, parecem ser os mesmos para quem adota o trabalho a distância, também considerando a base de 75 respondentes.

A questão da segurança da informação também preocupa. Mas o que se verificou é que apenas uma em cada quatro empresas puniu ou desligou funcionários por uso indevido de internet, e uma em cada cinco por uso indevido de informação da empresa.

“Os dados mostram que a adoção de alguma modalidade de trabalho flexível pelas empresas parece apenas ser questão de maior difusão, conhecimento do tema e maior clareza nas questões culturais dos gestores”, explica Mello.

A utilização do trabalho remoto ocorre em função de dois principais fatores: por estratégia da organização e necessidade dos profissionais, ambos com 45%. Foi verificado que pouco mais de um quarto das empresas fornece os recursos necessários (instalações, mobiliário e telefonia) para o trabalho flexível. E metade da amostra dos 75 respondentes declarou que os recursos são tanto da empresa quanto do próprio trabalhador. Assim, quase um terço dos que trabalham remotamente usam recursos próprios.

Quando questionados sobre o conhecimento do tema, o termo teletrabalho foi considerado o menos adequado citado por apenas 9% dos 150 entrevistados. Já o trabalho remoto, com 34%, ou trabalho flexível, com 20%, parecem ser as formas mais adequadas para gerar o conhecimento sobre o tema, ou até mesmo o trabalho a distância.

Futuro
De acordo com o professor da BSP, a tendência de crescimento da modalidade do trabalho remoto nos próximos meses é alta. “Para 52% das empresas que utilizam alguma prática de trabalho flexível a modalidade deve se expandir”, ressalta o coordenador do estudo.

Segundo ele, a adoção ainda sofre com o problema cultural das empresas e dos gestores no que se refere ao controle do trabalho e o despreparo do trabalhador. “Por outro lado, constatamos que a grande maioria das empresas reconhece que a produtividade do trabalhador é igual ou maior no trabalho a distância”, conclui.

Pesquisa
O levantamento consultou 236 empresas de diversos segmentos e tamanhos, que mostrou, entre outros, o nível de conhecimento do tema, os modelos adotados e as principais vantagens e barreiras do trabalho flexível. Ao total, foram 150 respondentes, e desse número, 75 são de profissionais que aderem à modalidade.

O estudo foi realizado, entre maio e outubro de 2011, pelo Centro de Estudos de Teletrabalho e Alternativas de Trabalho Flexível (Cetel) da BSP, coordenado pelo Professor Alvaro Mello, também presidente da Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividade (Sobratt).

entry Feb 3 2012, 06:13 PM
Governo espanhol aprova reforma bancária e ajuda às regiões

* por AFP

MADRI, 3 Fev 2012 (AFP) -O governo espanhol aprovou nesta sexta-feira uma reforma do setor bancário - para sanear seus ativos imobiliários problemáticos - e uma ajuda às regiões para permitir o pagamento a seus provedores, abordando assim dois pontos débeis da economia do país.

Tanto os bancos como as 17 comunidades autônomas espanholas se encontram em uma situação financeira delicada desde o estouro da bolha imobiliária de 2008.

Os primeiros têm 176 bilhões de euros em ativos imobiliários problemáticos - créditos que podem não ser reembolsados, edifícios e terrenos confiscados - e as segundas, que não frearam o gasto a tempo com a crise, carregam uma dívida recorde.

A ideia desta reforma é obrigar os bancos a se protegerem em tempos de crise, incitando-os a fusões com outros estabelecimentos e a aumentar suas provisões para compensar a depreciação dos ativos imobiliários.

Os ativos imobiliários, considerados "problemáticos" - já que seu valor é incerto -, somaram, segundo o Banco da Espanha, 176 bilhões de euros em junho de 2011, uma cifra que seguramente aumentou desde então.

Para cobrir as eventuais perdas na hora de vender estes ativos, os bancos deixaram de lado uma terceira parte desta soma, mas as autoridades consideram-na insuficiente.

O ministro de Economia, Luis de Guindos, cifrou em 50 bilhões de euros as novas provisões para sanear totalmente o setor.

O ministro pediu aos bancos para que utilizem para isso seus lucros, o que as instituições já começaram a fazer.

O Banco Santander, por exemplo, número um da zona do euro por capitalização, apresentou forte queda de seu lucro líquido no quarto trimestre de 2011, após ter realizado importantes gastos para proteger seus ativos imobiliários de maior risco, segundo cifras publicadas na terça-feira.

O lucro líquido do banco subiu 47 milhões de euros (quase 62 milhões de euros), uma queda de 98% com relação aos 2,101 bilhões de euros (2,770 bilhões de dólares) publicados no mesmo período de 2010. A cifra é bastante inferior às expectativas dos analistas, sendo que o consenso citado pelo DowJones Newswires havia previsto 1,7 bilhão de euros.

entry Feb 2 2012, 09:16 PM
Chefe do FMI para América Latina pede que região se prepare para o pior

* por AFP

Washington, 2 Fev 2012 (AFP) -A América Latina deve esperar o melhor, mas se preparar para o pior, em meio à crise da dívida europeia, aconselhou nesta quinta-feira o responsável do Fundo Monetário Internacional (FMI), Nicolás Eyzaguirre, em um blog.

"É preciso desejar o melhor, mas se preparar para o pior", escreveu Eyzaguirre no blog "Diálogo a Fundo".

"A perspectiva para a região depende da ação política na Europa", enfatizou Eyzaguirre.

"As autoridades (na Europa) devem intensificar seus esforços para conter a crise, e pôr fim ao aumento das variáveis de risco dos bônus soberanos e à seca de crédito bancário, que ameaçam a economia mundial em 2012", acrescentou.

"Esses esforços deveriam ser apoiados com políticas adequadas no mundo avançado e emergente", explicou.

O FMI revisou para baixo, há duas semanas, o crescimento mundial em 2012, a 3,3%, e o da América Latina de 4% para 3,6%, em um contexto de desaceleração e de risco elevado de descontrole financeiro na Zona Euro.

Diante deste panorama, Eyzaguirre aconselhou reconstituir reservas fiscais e estar dispostos a flexibilizar a política monetária.

"Estas políticas darão à América Latina e ao Caribe a melhor proteção contra as crescentes incertezas mundiais", explicou.

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