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entry Mar 21 2012, 10:23 PM
FMI e Banco Mundial elogiam sistema financeiro estável do Brasil

* por EFE

Washington, 21 mar (EFE).- O Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (BM) terminaram nesta quarta-feira uma missão de avaliação no Brasil na qual constataram que o país goza de um sistema financeiro estável com baixo risco de falha sistêmica.

"Altos níveis de capital mínimo em combinação com abundantes reservas internacionais e uma taxa de câmbio flexível ajudaram à economia a suportar a recente instabilidade externa", indica o relatório da visita que aconteceu entre os dias 6 e 21 de março.

Como desafios, o FMI e o BM destacara a volatilidade dos fluxos de capital e rápido crescimento do crédito, embora as autoridades estejam utilizando medidas prudentes para conter os riscos.

A avaliação lembra que o Brasil, apesar de ter uma infraestrutura financeira sólida e uma boa supervisão, deve fortalecer o controle de agentes e mediadores de mercados, assim como manter a boa saúde e proteção legal das agências reguladoras.

As duas instituições multilaterais lembraram que o país se encontra em uma posição privilegiada para que seu setor financeiro avance de maneira decisiva, apesar de os mercados de capital ainda terem que operar com altas taxas de juros, embora se mantenha uma política monetária crível.

A visita, dentro dos programas conjuntos de avaliação do setor financeiro, foi liderada por Dimitri Demekas, do FMI, e o economista-chefe do BM para a América Latina e Caribe, o equatoriano Augusto de la Torre.

entry Mar 20 2012, 07:28 PM
Bolsas americanas caem com preocupação sobre economia chinesa

* Téo Takar | Valor
com agências internacionais

SÃO PAULO - As bolsas americanas acompanharam os mercados de commodities e recuaram nesta terça-feira, reagindo a declarações sobre o esfriamento da economia chinesa.

O índice Dow Jones perdeu 0,52%, aos 13.170 pontos; o Nasdaq caiu 0,14%, para 3.074 pontos; e o S&P 500 fechou em baixa de 0,30%, aos 1.405 pontos.

O presidente da divisão de minério de ferro da BHP Billiton, Ian Ashby, disse a jornalistas na Austrália que prevê enfraquecimento da demanda da China por commodities à medida que a economia do país esfria.

Também mereceu destaque a declaração da diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, de que um aumento repentino do preço do petróleo poderia ameaçar a recuperação da economia global.

No entanto, hoje a Arábia Saudita sinalizou que não vai permitir uma disparada dos preços e está pronta para ampliar a oferta em até 2,5 milhões de barris para atender a eventuais gargalos no fornecimento da commodity.

Entre os indicadores do dia, as construções de imóveis residenciais dos Estados Unidos iniciadas em fevereiro recuaram 1,1% na comparação com o mês anterior, para 698 mil unidades na taxa anualizada. O dado contrariou a expectativa dos economistas, que era de alta de 1,3%. Em janeiro, o número chegou a 450 mil unidades. Na comparação com fevereiro de 2011, houve alta de 34,7%.

Na área corporativa, as ações da Adobe recuaram 3,9% após a companhia de programas de computador anunciar lucro líquido de US$ 284,5 milhões no primeiro trimestre fiscal, encerrado no dia 2 de março. O resultado foi 14,5% inferior ao realizado no mesmo intervalo do ano passado e também veio abaixo do esperado pelos analistas.

entry Mar 19 2012, 07:44 PM
Fusões e Aquisições no Brasil cresceram 32% no último trimestre de 2011

* por CanalExecutivo

Para o quarto trimestre de 2011, o Indicador DFI da Intralinks – IntraLinks Deal Flow Indicator ("DFI") registrou um aumento de 22% nas atividades globais de fusão e aquisição, em comparação ao quarto trimestre de 2010. No Brasil, o volume de negócios recuperou-se após leve redução no terceiro trimestre de 2011, terminando com alta de 9% no quarto trimestre em relação ao anterior. O DFI é uma análise trimestral da Intralink, que oferece uma visão das atividades de negócios em curso e tendências do mercado global antes de seus anúncios ao público.

No Brasil, o volume de negócios no quarto trimestre de 2011 continuou apresentando crescimento significativo em relação ao mesmo período do ano anterior, com volume de negócios observados registrando alta de 32% em relação ao quarto trimestre de 2010. A taxa de crescimento anual da América Latina apresentou aumento de 33% no quarto trimestre de 2011, em relação ao mesmo

período de 2010. Já o volume anual de negócios em 2011 para a América Latina terminou com alta de 44% em relação a 2010.

Para todas as regiões, o crescimento anual mostrou tendências positivas, entre o último trimestre de 2010 e o último trimestre de 2011, com o crescimento mais forte na América Latina (33%) e tendências positivas similares na América do Norte (29%). A região da Europa, Oriente Médio e África (EMEA) apresentou índice de 16%, já Ásia Pacífico (APAC) teve 7% de aumento, um resultado modesto. Além disso, o volume anual de negócios em 2011 subiu 20% sobre o de 2010.

Apesar deste crescimento das atividades de negócios, o DFI constatou entretanto, que trimestre a trimestre, as atividades de M&A foram modestas de modo geral, com um aumento global de 1,5% entre o terceiro e quarto trimestre de 2011. Resultados sequenciais também variaram regionalmente, com as atividades de negócio latino-americanas permanecendo baixas; as da EMEA crescendo 1% e as da APAC caindo 19% no mesmo período, depois de uma significativa tendência de aumento no terceiro trimestre de 2011. As atividades norte-americanas registraram o maior crescimento trimestre a trimestre, com um aumento de 7,5 do terceiro para o quarto trimestre de 2011.

"Os resultados do último DFI, que incluem negócios ainda sob due diligence, indicam tendências em ascensão – especialmente à estabilização de mercados maduros, mesmo que eles ainda demonstrem alguma volatilidade", afirma Matt Porzio, vice-presidente de soluções para M&A.

"Em trimestres anteriores, os resultados do DFI indicavam que os investidores estavam buscando oportunidades em mercados emergentes, como a América Latina. Porém, à medida que patrocinadores e compradores estratégicos permaneceram com fluxo de caixa e a necessidade de colocá-lo em ação, nós verificamos uma recuperação nas atividades de negócios na América do Norte, na comparação do terceiro trimestre (que teve queda) para o último trimestre do ano".

entry Mar 18 2012, 07:24 PM
Lagarde pede à China que reduza dependência das exportações

* por EFE

Pequim, 18 mar (EFE).- A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, pediu neste domingo à China que cumpra a prometida mudança de seu modelo econômico e deixe de depender das exportações e do investimento estrangeiro como motores de seu crescimento, para ajudar o mundo a sair da crise.

"A China deve continuar afastando seu crescimento das exportações e do investimento e aproximá-lo mais do consumo interno; com isso fará um grande serviço para sua população", assegurou Lagarde em discurso no Fórum de Desenvolvimento da China, que reúne empresários e políticos de todo o mundo em Pequim.

A responsável do FMI também disse que a China deve continuar sustentando seu rápido crescimento, apesar das perspectivas de arrefecimento nas economias emergentes, e ressaltou que "deve melhorar o bem-estar das famílias para que todos os cidadãos desfrutem de um crescimento sustentável".

O fórum foi copresidido pela francesa e pelo vice-primeiro-ministro chinês Li Keqiang, favorito a ser chefe de Governo chinês no revezamento que o regime prepara para 2013, que afirmou que, apesar do aumento do consumo ser uma prioridade para a China, as exportações continuam sendo importantes para a segunda maior economia mundial.

"Devemos expandir a demanda interna, mas não se pode mudar abertamente o modelo. É preciso estabilizar as exportações e o investimento", assinalou Li, ressaltando que a China também quer se transformar em um grande importador mundial e investidor no estrangeiro.

O vice-primeiro-ministro lembrou que a China fixou o objetivo de elevar as importações no ano de 2012 para US$ 1,9 trilhão, e mais de US$ 10 trilhões na metade da década 2011-2015, no qual se aplica o 12º Plano Quinquenal.

Por outro lado, Lagarde destacou o grande papel que a China desempenhou na luta global contra a crise financeira, e lembrou que foi o primeiro país do planeta a aprovar um pacote de estímulo estatal contra os efeitos desta recessão, em 2009.

"A situação no mundo seria agora mais calamitosa se a China não tivesse dado ímpeto a sua economia com essa injeção (de meio trilhão de dólares), equivalente a 7% de seu PIB", assegurou a diretora-gerente.

entry Mar 17 2012, 06:58 PM
Em Pequim, economias demonstram pessimismo com futuro da UE

* por EFE |Pequim

Economistas reunidos neste sábado (17) no Fórum de Desenvolvimento da China, que conta com a participação de líderes empresariais de diversas multinacionais e representantes de organismos como a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, demonstraram seu pessimismo com o futuro econômico da União Europeia (UE), apesar da recente aprovação do segundo resgate à Grécia.

"Para países como Grécia, Espanha, Itália e Portugal, existe o risco de que a recessão se torne a sua forma de vida", destacou o diretor-executivo da HSBC Holdings, Stuart Gulliver, que lamentou o círculo vicioso que enfrentam estas nações devido às políticas de austeridade que se viram obrigadas a adotar.

"Isso leva a um menor crescimento, traz menor receita fiscal, maior déficit fiscal e, novamente, produz mais austeridade", avaliou Gulliver, acrescentando que, embora o risco imediato de uma crise financeira tenha desaparecido com o segundo resgate grego, os grandes desafios para os 27 países da UE (crescimento, desequilíbrios e uma futura união fiscal) perduram.

Para outro dos conferentes, o membro da Academia Chinesa de Ciências Yu Yongding, os empréstimos do Banco Central Europeu "só podem resolver os problemas mais imediatos, mas é necessária a consolidação da união fiscal" para que a estrutura econômica da UE seja sólida a longo prazo, "embora seja preciso apoio público para isso".

Yu lamentou que "alguns países europeus não tenham a habilidade econômica para consolidar suas medidas de austeridade", e destacou que a China sofrerá por isso, já que é possível que se recorra à desvalorização do euro para resolver os problemas creditícios, "e o primeiro a sofrer seria seu principal credor, a economia chinesa".

O analista chinês assegurou que a UE deveria ter tomado algumas das medidas atuais "há 20 anos e deve limpar sua casa antes que a China estenda sua mão amiga por meio de apoio financeiro".

Na mesma mesa de discussões, o ex-presidente do Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca Austan Golsbee foi um dos mais pessimistas, avaliando que o segundo resgate à Grécia "só serve para dar dois anos mais para que os Governos busquem autênticas soluções".

entry Mar 16 2012, 08:02 PM
Analistas temem que haja algo errado com a Oracle

* por Reuters

A Oracle poderá em breve ficar sem desculpas para explicar sua situação a investidores.

Quando os resultados da terceira maior desenvolvedora mundial de softwares ficaram aquém das previsões pela primeira vez em uma década em dezembro, a empresa culpou a imprevisibilidade da economia mundial. Parecia plausível na época.

Mas cada vez mais, evidências sugerem que a empresa está sofrendo devido a desafios que não têm nada a ver com a macroeconomia: a competição do tradicional inimigo, a SAP, a perda do importante parceiro da área de tecnologia da informação, a Hewlett-Packard, e um negócio de hardware que está se tornando um obstáculo em seu caminho.

Analistas temem cada vez mais que o negócio de hardware que a Oracle adquiriu em 2010, com a compra de US$ 5,6 bilhões da Sun Microsystems, deixou de ser rentável, com vendas aquém das expectativas.

O negócio de bancos de dados, que compõe o cerne da empresa --a Oracle é a maior desenvolvedora mundial de software de banco de dados-- pode enfrentar concorrência da SAP, que passou por uma reestruturação, até o final do ano. E a intensamente anunciada nova geração de software de gestão empresarial da Oracle, lançada em 2011 após anos de atrasos em seu desenvolvimento, ainda não conseguiu decolar.

Enquanto isso está acontecendo em um ambiente ainda instável e de grandes gastos tecnológicos, rivais da Oracle não parecem ser atingidos pelas mesmas barreiras. A SAP, a IBM, a Salesforce.com e a VMware recentemente registraram resultados relativamente fortes e previsões de alta, levando investidores a questionar se algo está errado na Oracle.

O presidente-executivo, Larry Ellison, vai divulgar seu mais recente relatório sobre a situação da empresa em 20 de março, quando a Oracle registra resultados trimestrais. Uma equipe cada vez mais cética de analistas de Wall Street analisará suas palavras e números em busca de sinais de problemas fundamentais, independentemente de se a empresa atingir as expectativas para o período.

"A Oracle é uma empresa com alguns problemas agora", disse o observador de longa data da Oracle Rick Sherlund, analista da Nomura Securities.

Essas questões se refletem no preço de sua ação, que avançou apenas 3% desde que a empresa registrou resultados trimestrais em dezembro, em comparação com uma alta de 17% no índice Nasdaq.

Autoridades da Oracle se recusaram a comentar o assunto.

A SUN FOI UM ERRO?
Alguns analistas acreditam que ter comprado a Sun prejudicou as vendas de software de Ellison, pois colocou a Oracle em concorrência direta com fabricantes de hardware que haviam sido, por muito tempo, alguns dos maiores revendedores de seus programas de banco de dados e de outros produtos.

"Eles cometeram um erro entrar no negócio de hardware. Como resolver isso, eu realmente não sei ", disse Fred Hickey, que vem monitorando a Oracle desde 1980 e é editor do Boletim Estrategista High-Tech para investidores.

Embora os fabricantes de hardware como a Hewlett-Packard, IBM e Dell Inc continuem a vender os produtos da Oracle, no momento eles estão se esforçando menos para fazê-lo, ele disse.

O problema pode ser mais preocupante no caso da HP, maior fabricante mundial de computadores.

Uma disputa teve início entre a Oracle e a HP desde que o amigo de Ellison, Mark Hurd renunciou abruptamente ao cargo de presidente-executivo em meio a um escândalo de assédio sexual.

Ellison chamou a atenção do Conselho de Administração da HP para a forma com a qual tratou do assunto, chamando-os de "covardes", e então, contratou Hurd.

As duas empresas entraram com processos, uma contra a outra, sobre a decisão da Oracle de parar de produzir softwares para computadores de alta tecnologia da HP.

entry Mar 15 2012, 07:35 PM
Falta de estratégia nacional contribui para processo de desindustrialização, diz Ipea

* por CanalExecutivo

A falta de uma estratégia nacional de desenvolvimento está contribuindo para acabar com o setor industrial do país, sobretudo, o da indústria de transformação. A conclusão consta do boletim Conjuntura em Foco, divulgado hoje (15) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O instituto aponta que a falta de uma estratégia para o setor e de investimento em infraestrutura acentua o processo atual de desindustrialização precoce no Brasil.

De acordo com o coordenador do estudo, Roberto Messenberg, a falta de dinamismo e competitividade industrial está favorecendo o crescimento do peso relativo de serviços de má qualidade no Brasil e criando uma economia ruim.

“Acho que o governo está lidando com alguns aspectos do problema de maneira muito pontual, com efeitos de curto prazo. O setor público precisa organizar o processo de investimentos da economia. Em alguns setores, ele mesmo pode investir, em outros, fazer a concessão, criar as normas de exploração. Enfim, ele precisa de uma estratégia. Está faltando esse processo de socialização da decisão de investimento”.

Algumas saídas, segundo Messenberg, seriam não deixar que o câmbio aprecie mais, manter a trajetória da taxa de juros em permanente queda, aumentar o ritmo da taxa de investimento, reduzir as estruturas de custos para o setor e buscar um modelo de desenvolvimento sustentável.

O estudo, que utilizou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), chama a atenção para a forte queda na produção da indústria de transformação. Um dos gráficos mostra que, entre 2008 e 2011, enquanto o setor financeiro cresceu 23,1%, a extração mineral cresceu 12,8% e o desempenho da indústria de transformação caiu 5,7%.

O boletim ressalta o fato de o consumo interno estar sendo cada vez mais suprido por produtos manufaturados. Reflexo disso seria a diminuição gradual da população ocupada na indústria, que representava 17,7% da população ocupada em 2004 e que caiu para 16,5% em 2001. O Ipea também ressalta que o déficit da balança comercial de produtos manufaturados, entre janeiro de 2011 e janeiro de 2012, ficou em US$ 94,3 bilhões.

“Enquanto discutimos ideias, países como os Estados Unidos já estão testando alternativas sustentáveis de desenvolvimento, como no setor energético, por exemplo. É preciso agir, antes que façam uma verdadeira queimada da indústria brasileira”, concluiu Messemberg.

entry Mar 14 2012, 08:13 PM
FMI fecha escritório na Argentina por "razões orçamentárias"

* por EFE

Washington, 14 mar (EFE).- O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou nesta quarta-feira que fechará seu escritório de representação na Argentina no final de abril por "razões orçamentárias", encerrando assim uma missão marcada por diversos atritos da entidade com as autoridades do país.

Em declarações à Agência Efe, um porta-voz do FMI disse que o escritório da Argentina é um dos mais custosos na América Latina. O fechamento resultará na transferência dos trabalhos técnicos e outras atividades a pessoal local terceirizado.

O FMI buscou enfatizar que a medida não é incomum e citou exemplos similares na Mongólia e no Líbano, onde os escritórios de representação do organismo foram fechados também para cortar gastos.

"As operações referentes à Argentina seguirão sem mudanças e mantemos nosso diálogo próximo com as autoridades", indicou o porta-voz do Fundo.

O último atrito entre o FMI e as autoridades argentinas ocorreu em fevereiro, quando a entidade criticou o governo da presidente Cristina Kirchner por não fornecer dados específicos e detalhados sobre variáveis econômicas como o Produto Interno Bruto (PIB) e o índice de inflação.

As estatísticas oficiais de inflação da Argentina estão em xeque desde o início de 2007, quando foram feitas mudanças metodológicas na medição do índice, o que despertou acusações de suposta tentativa de manipular os números para baixo por parte do governo.

Embora se negue taxativamente que suas contas públicas sejam revisadas pelo Fundo, o governo argentino elabora, com a assessoria de técnicos do organismo multilateral, um novo índice de inflação previsto para começar a valer neste ano.

Como membro do FMI, a Argentina é obrigada a apresentar informações verazes e completas ao organismo multilateral para a elaboração de relatórios do Fundo.

entry Mar 13 2012, 07:48 PM
Merkel e Monti conversam sobre crescimento europeu após fase grave da crise

* por EFE

Roma, 13 mar (EFE).- A chanceler alemã, Angela Merkel, e o primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, disseram nesta terça-feira que apostam no crescimento econômico e na criação de postos de trabalho na União Europeia (UE), uma vez que a fase "mais aguda" da crise financeira tenha passado.

Em entrevista coletiva ao término de seu encontro em Roma, os líderes expressaram a sintonia entre seus Governos sobre a necessidade de uma maior competitividade da economia europeia, mas sem descuidar o objetivo do equilíbrio orçamentário.

Monti acrescentou que "após firmar o pacto fiscal, é necessário que a UE entre em uma fase na qual preste atenção ao crescimento e à ocupação, principalmente juvenil".

O chefe do Governo italiano disse que encontrou com o Executivo alemão "fortes consonâncias" no que se refere a uma estratégia europeia para o crescimento econômico e anunciou que no próximo verão os dois Estados realizarão na Itália uma cúpula intergovernamental.

"Decidimos cooperar estreitamente com alguns instrumentos para a política do crescimento, relativos principalmente aos serviços, à inovação, à mobilidade no trabalho e às redes industriais", disse Monti.

Neste sentido, Merkel afirmou que a Europa deverá se concentrar nos próximos anos em três pontos: a competitividade, principalmente perante potências fortes como China e Índia; o mercado de trabalho, especialmente o juvenil, e a consolidação fiscal, para evitar "o risco do endividamento e da especulação dos mercados".

Defensora do rigor e do ajuste nas contas públicas, Merkel concentrou grande parte de seu discurso desta terça-feira na recuperação econômica. Seu interlocutor, Monti, é um dos promotores da carta pelo crescimento enviada pelos Executivos de 12 Estados a Bruxelas.

"A crise do euro colocou diante dos nossos olhos as debilidades da Europa e os pontos fracos que é preciso tentar eliminar", disse Merkel, que classificou como "valentes" as reformas econômicas realizadas por Monti desde que substituiu Silvio Berlusconi em novembro.

Segundo Merkel, "temos que levar adiante o trabalho iniciado para a Europa do futuro. Itália e Alemanha estão muito unidas: nosso trabalho sobre o crescimento e a ocupação laboral continua porque queremos alcançar objetivos precisos. Temos que dar a todo mundo uma oportunidade de trabalho".

Monti e Merkel abordaram, além disso, o assunto da chamada "Tobin tax", a taxa sobre transações financeiras, sobre a qual esperam levar uma proposta comum à Europa antes do fim do mês e para a qual, segundo a chanceler alemã, "estão sendo exploradas todas as possibilidades".

Também foi abordada a possibilidade de Monti suceder Jean-Claude Juncker à frente do Eurogrupo. A chanceler alemã disse que é "muito cedo" para falar sobre a questão e se limitou a dizer que gostou "muito" do trabalho de Monti na Itália e de Mario Draghi no Banco Central Europeu (BCE).

Os chefes de Governo da Itália e Alemanha expressaram, além disso, sua preocupação pelos planos nucleares do Irã e pela crise síria. De acordo com Merkel, é "alarmantemente triste" que ainda não tenham encontrado uma solução para este conflito.

entry Mar 12 2012, 07:58 PM
Dívida grega cairá a 117% do PIB em 2020, diz chefe da Eurozona

* por AFP

BRUXELAS, Bélgica, 12 Mar 2012 (AFP) -A proporção da dívida da Grécia cairá para 117% do Produto Interno Bruto do país em 2020, melhor do que a meta proposta pela zona do euro, de 120,5%, afirmou nesta segunda-feira o chefe do Eurogrupo, Jean Claude Juncker.

"A dívida pública atingirá 117%" do PIB em 2020, após a ampla participação dos credores privados na operação de troca de bônus gregos, anunciou Juncker.

Ele também confirmou que foi "decidido o lançamento do segundo programa" de ajuda à Grécia, num montante de 130 bilhões de euros para 2012-2013 - uma "quantia sem precedentes para garantir o futuro do país na zona euro", insistiu Juncker.

Agora, "não há nenhuma dúvida sobre este futuro", disse.

Já o comissário europeu de assuntos econômicos, Olli Rehn, saudou o que chamou de "um novo começo para a Grécia" com o segundo pacote de ajuda.

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