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entry Ontem, 08:20 PM
Nvidia anuncia novo superchip para consolidar liderança em IA

* por Camilla Hodgson e Michael Acton | Financial Times | San Jose

A Nvidia anunciou nesta segunda-feira (18) chips voltados para inteligência artificial mais poderosos do que seus antecessores, que já lideram o mercado, enquanto busca estender sua liderança em um setor ainda nascente.

O CEO da empresa, Jensen Huang, disse que as unidades de processamento gráfico (GPU, na sigla em inglês) da linha Blackwell aumentarão expressivamente o poder de computação por trás dos grandes modelos de linguagem (LLMs).

A GPU Blackwell tem 208 bilhões de transistores, mais que o dobro dos 80 bilhões do H100 do ano passado.

"Gostaria de apresentar a vocês uma GPU muito, muito grande", disse Huang para uma plateia lotada no SAP Center em San Jose, na Califórnia, onde a Nvidia realiza sua conferência anual para desenvolvedores.

Huang disse que o chip é duas vezes mais poderoso no treinamento de modelos de IA do que a geração atual de GPUs, e tem cinco vezes mais capacidade de "inferência" —a velocidade com que modelos de IA como o ChatGPT podem responder a perguntas.

Os principais provedores de serviços em nuvem, Google, Amazon e Microsoft, estão "na fila como consumidores" para o que será "o lançamento mais bem-sucedido de nossa história", disse Huang. "Todo o setor está se preparando para o Blackwell."

A chegada da arquitetura Blackwell —nomeada em homenagem a David Blackwell, o primeiro acadêmico negro a ser eleito para a Academia Nacional de Ciências dos EUA— é cercada de expectativas. Seu antecessor, Hopper, impulsionou as receitas da Nvidia ao desenvolver o campo de chips aceleradores de IA.

O produto principal dessa linha, o H100, tornou-se um dos itens mais valorizados no mundo da tecnologia —custando dezenas de milhares de dólares por chip.

Os chips da Nvidia se tornaram a matéria-prima que sustentou a revolução da IA generativa, e a alta das ações da empresa impulsionou Bolsas do mundo todo nos últimos meses.

Empresas como a OpenAI, financiada pela Microsoft, entre outras, gastaram bilhões de dólares para adquirir os chips da Nvidia, que oferecem o poder de computação necessário para fazer funcionar a IA generativa, aquela que pode criar textos, vídeos e códigos de programação em segundos.

O valor de mercado da empresa atingiu US$ 2,2 trilhões, ultrapassando Google e Amazon e se tornando a terceira empresa mais valiosa dos EUA, atrás da Microsoft e da Apple. As ações da Nvidia tiveram pouca variação no pós-mercado.

entry Mar 17 2024, 08:45 PM
Avon International enquanto estuda cisão

* por Estadão

Como consequência das medidas de otimização operacional nos últimos dois anos, a Avon International mostrou evolução das margens. A margem Ebitda (sigla em inglês para lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustada da unidade de negócios ficou em 11,3% no quarto trimestre de 2023, um aumento de 550 pontos porcentuais em relação ao mesmo período de 2022. A margem Ebitda é um indicador da rentabilidade operacional de uma empresa.

A potencial cisão da unidade de negócios da Natura &Co, para uma eventual listagem em separado, porém, não tem relação com a melhora das margens. A Natura &Co anunciou a possibilidade de uma cisão da Avon no começo de fevereiro. Os estudos estão em fases iniciais, explicou a companhia em coletiva, após a divulgação do balanço do último trimestre do ano passado.

No processo recente de mudanças na empresa, cada vertical ganhou mais autonomia, diz o CEO Fábio Barbosa. "Com isso, passamos a pensar que, se as unidades já estão independentes, por que elas não podem ter ações diferentes? Tem o investidor que quer investir na América Latina, mas na ação de Natura ele também tem exposição à Europa, Turquia. O estudo atual é pela ótica de conveniência ao investidor", afirma. Ele aponta que o processo é ainda incipiente e ainda não há ideia de prazos. De qualquer maneira, o executivo afirma categoricamente que não há nenhum interesse em se desfazer da Avon.

O diretor financeiro Guilherme Castellan aponta que, ainda que as margens de Avon tenham melhorado, é muito difícil que a marca chegue ao patamar da marca Natura. "Vemos com bons olhos o trabalho que foi feito. Há grande potencial para maior extração de margem. Mas a Natura opera em segmento mais alto, vende produtos mais caros com margem bruta muito maior."

Barbosa indica que, com uma condição um pouco mais confortável, a partir de agora haverá mais investimento em marketing para as marcas. "No caso da Avon International, isto será em alguns países, naqueles em que há maior potencial", diz.

O plano de transformação na Natura começou há dois anos com a busca por maior eficiência. Esse objetivo vem sendo materializado, de acordo com a gestão, e o resultado do quarto trimestre de 2023 mostra isso. O processo está na chamada "Onda 2" de integração das marcas, após a aquisição da Avon em 2020. A companhia apresentou avanço sequencial na rentabilidade.

A margem Ebitda consolidada da Natura&Co ficou em 10,1% no trimestre passado, alta de 370 p.p. (ou +510 p.p. se excluído o efeito contábil da hiperinflação argentina). A melhora veio devido ao avanço da margem bruta e menores despesas gerais e administrativas, aponta o release de resultados da companhia.

Estrutura de capital
Castellan indica que a companhia vislumbra um ponto ótimo para estrutura de capital, que colocaria a alavancagem de uma vez a 1,5 vez de dívida líquida por Ebitda. "Não vamos chegar nisso da noite para o dia. As ações que tomamos no passado nos deram uma posição de caixa forte no final do ano. Temos prognóstico de geração de caixa no futuro. Isto já permite começar devagar a entrar na estrutura ótima de capital", afirma.

Em linha com isto, a empresa anunciou dividendos referentes ao exercício social de 2023 no total de R$ 979,176 milhões.

Barbosa indica também que, com a condição um pouco mais confortável, a partir de agora haverá mais investimento em marketing para as marcas. "No caso da Avon Internacional, isso será em alguns países, naqueles em que há maior potencial", diz.

entry Mar 15 2024, 09:31 PM
Montadoras dos EUA buscam fabricar mais híbridos à medida que vendas de veículos elétricos desaceleram

* por Joseph White | Reuters

DETROIT (Reuters) - Com o aumento das vendas de veículos híbridos gasolina/elétricos nos Estados Unidos e o arrefecimento das vendas de veículos elétricos, as montadoras e os fornecedores estão apostando que a demanda dos consumidores por um meio-termo entre o carro totalmente a combustão e o totalmente elétrico é uma tendência duradoura.

As montadoras e os fornecedores estão elevando a capacidade de fabricação de veículos híbridos gasolina/elétricos e híbridos plug-in para o mercado dos EUA, respondendo ao aumento da demanda dos consumidores pela tecnologia que a General Motors e outras montadoras planejavam eliminar gradualmente em favor de frotas totalmente elétricas, disseram executivos e analistas do setor.

As vendas de híbridos nos EUA cresceram cinco vezes mais rápido do que as vendas de veículos elétricos em fevereiro, segundo Morgan Stanley. Uma versão híbrida plug-in do SUV Jeep Wrangler foi responsável por metade das vendas totais de Wrangler nos EUA no segundo semestre de 2023, em comparação com 37% no primeiro semestre do ano, disse a Stellantis.

As vendas de híbridos da Ford Motor aumentaram quase 37% nos dois primeiros meses do ano, impulsionadas pela demanda pelo caminhão compacto Maverick híbrido, que custa a partir de 25.315 dólares.

"O carro mais badalado em nosso estacionamento no momento é o Maverick híbrido", disse Scott Simmers, gerente geral da Palm Springs Motors em Cathedral City, Califórnia.

O Maverick híbrido responde agora por cerca de metade das vendas do modelo e os revendedores disseram que poderiam vender mais se a Ford pudesse fabricá-los.

"Tivemos que nos apressar para aumentar a capacidade do Maverick", afirmou à Reuters Jim Baumbick, vice-presidente de desenvolvimento de produtos da Ford. "Adicionamos um terceiro turno inteiro para responder à demanda."

A mudança do setor em direção aos híbridos desafia as políticas climáticas pró-veículos elétricos do governo Biden e os grupos ambientais que querem que as montadoras eliminem os motores de combustão interna, emissores de CO2, o mais rápido possível.

A Casa Branca deve emitir este mês padrões de emissões de CO2 para veículos para forçar os fabricantes de automóveis a aumentar a parcela de veículos totalmente elétricos que vendem para até 60% até 2030.

No entanto, as eleições presidenciais de novembro nos EUA colocam em risco os subsídios para veículos elétricos e as normas de emissões da Casa Branca. A maioria das montadoras antigas perde dinheiro com VEs e os híbridos são um caminho mais lucrativo para reduzir as emissões de CO2 se um futuro governo mudar de rumo, disseram analistas.

"Os híbridos são uma grande proteção contra uma mudança administrativa que esfrie o impulso do ponto de vista regulatório", disse Mark Wakefield, chefe de prática automotiva global da AlixPartners.

Liderada por Toyota, Ford e Honda, a produção norte-americana de híbridos pode chegar a 20% da produção total de veículos leves até 2025, em comparação com 14% para veículos elétricos, de acordo com dados fornecidos à Reuters pela AutoForecast Solutions.

"Embora a perspectiva de veículos elétricos tenha sido reduzida em cerca de um milhão de unidades no último ano, os modelos híbridos aumentaram aproximadamente o mesmo volume", disse o vice-presidente da AFS, Sam Fiorani, à Reuters.

INVESTINDO NA DEMANDA DE HÍBRIDOS
Fornecedores como Schaeffler estão fazendo investimentos de longo prazo para expandir a capacidade de produção de híbridos.

A empresa alemã planeja investir 230 milhões de dólares em uma nova fábrica em Dover, Ohio, para aumentar a produção de eixos elétricos usados em sistemas de acionamento híbrido. Atualmente, a Schaeffler fornece componentes-chave para os sistemas híbridos oferecidos nas picapes Ford F-150.

A Ford afirmou que planeja dobrar a participação das F-150 híbridas para 20% das vendas. Marc McGrath, chefe das operações da Schaeffler nos Estados Unidos, disse à Reuters que espera uma adoção ainda mais ampla de sistemas de propulsão híbridos para picapes pesadas e grandes veículos utilitários esportivos.

"Estamos discutindo com todas as principais montadoras desse segmento", afirmou McGrath.

A Toyota, há muito tempo líder no mercado de híbridos dos EUA, planeja aumentos significativos no número de modelos híbridos e nas vendas gerais de híbridos, disse o chefe da marca Toyota, David Christ, à Reuters.

"No ano passado, 29% das vendas foram de híbridos. No acumulado do ano, são 37%. Esperamos que este ano chegue perto de 45% de nosso volume total", declarou Christ.

entry Mar 14 2024, 08:13 PM
Adobe lucra acima da expectativa no 1º tri fiscal, mas reduz projeções



A Adobe, empresa de software de mídia digital e marketing, superou as expectativas para o primeiro trimestre fiscal, mas deu uma previsão fraca para o trimestre atual. A empresa sediada em San Jose, Califórnia, teve lucro ajustado por ação de US$ 4,48, e vendas de US$ 5,18 bilhões no trimestre encerrado em 1º de março.

Analistas consultados pela FactSet esperavam lucro da Adobe de US$ 4,38 por ação e vendas de US$ 5,14 bilhões.

No mesmo trimestre do ano anterior, a Adobe lucrou US$ 3,80 ajustados por ação, e teve vendas de US$ 4,66 bilhões.

Junto do balanço, a companhia também atualizou para baixo sua projeção de lucro para o trimestre atual.

No after hours de Nova York, os papéis da Adobe caíam 10,51% às 17h50 (de Brasília).

entry Mar 13 2024, 08:49 PM
Dirigente do BCE defende vantagens em implementação de moeda digital

* por Estadão

Dirigente do Banco Central Europeu (BCE), Piero Cipollone defendeu nesta quarta-feira, 13, as vantagens de uma eventual emissão de moeda digital de banco central (CBDC, na sigla em inglês) na zona do euro. Em uma apresentação em um fórum nos Estados Unidos, Cipollone explicou que 13 dos 20 países do bloco não dispõem de um sistema de pagamentos digital e que uma CBDC poderia suprir essa demanda.

O dirigente acrescentou que o instrumento ajudaria a estabelecer um padrão único para as transações europeias, de uma forma acessível e inclusiva.

De acordo com ele, a divisa digital garantiria a proteção dos dados e de privacidade dos usuários, além implementar salvaguardas internas.

Várias jurisdições discutem o estabelecimento de uma moeda digital para modernizar os arranjos de pagamento, Brasil inclusive.

Nos Estados Unidos, há uma crescente oposição quanto à ferramenta, sob o argumento de que a CBDC não responderia a nenhuma necessidade atualmente em vigor.

entry Mar 12 2024, 08:32 PM
Goldman Sachs quer expandir carteira de crédito privado a US$300 bi em cinco anos

* por Saeed Azhar | Reuters

NOVA YORK (Reuters) - A Goldman Sachs Asset Management, uma unidade do Goldman Sachs Group, tem como objetivo expandir sua carteira de crédito privado para 300 bilhões de dólares em cinco anos, ante os atuais 130 bilhões de dólares, disse um executivo do banco, apresentando um plano de expansão agressivo.

"É uma oportunidade enorme", disse Marc Nachmann, chefe global de gestão de ativos e patrimônio do Goldman, em uma entrevista à Reuters.

As aspirações de crédito privado do Goldman são maiores do que as de seus pares, incluindo o Morgan Stanley, que pretende dobrar sua carteira de crédito privado para 50 bilhões de dólares no médio prazo, à medida que reúne fundos de grandes investidores.

O JPMorgan Chase destinou pelo menos 10 bilhões de dólares para crédito privado, e o Wells Fargo e o Citigroup estabeleceram parcerias para ganhar mercado.

Dos 40 bilhões de dólares a 50 bilhões de dólares que o Goldman planeja levantar para investimentos alternativos neste ano, pelo menos um terço será dedicado ao financiamento de estratégias de crédito privado, disse ele.

Os credores não bancários, ou "shadow banks", têm expandido seus empréstimos nos últimos anos à medida que enfrentam menos obstáculos regulatórios do que os credores tradicionais.

Os bancos de Wall Street também têm unido forças com gigantes de private equity e gestores de ativos para expandir seus negócios de crédito privado. O Goldman Sachs atua no setor de crédito privado há quase três décadas.

O braço de gestão de ativos tem uma variedade de estratégias de crédito privado para diferentes níveis de investidores em empresas que são pagas de acordo com o tipo de dívida ou patrimônio que possuem, disse Nachmann.

entry Mar 11 2024, 09:34 PM
Oracle tem lucro acima do esperado com demanda por computação em nuvem impulsionada por IA

* por Harshita Mary Varghese | Bengaluru

(Reuters) - O lucro trimestral da Oracle superou as estimativas nesta segunda-feira, à medida que a demanda por seus serviços de computação em nuvem subiu com impulso do "boom" da inteligência artificial (IA) generativa.

As ações da Oracle subiam 9,8%, a 125,31 dólares, no pós-mercado norte-americano.

A gigante do banco de dados tem tentado se reinventar como provedora de computação em nuvem, oferecendo serviços mais baratos do que os concorrentes, como a Amazon.com.

A empresa tem buscado aumentar a demanda por seus planos de assinatura por meio de parcerias com rivais como a Microsoft e a líder em chips de IA Nvidia, que possui supercomputadores poderosos e caros que podem ser usados pelos clientes do serviço em nuvem da Oracle.

"Esperamos continuar recebendo grandes contratos reservando capacidade de infraestrutura em nuvem porque a demanda por nossa infraestrutura de IA Gen2 excede substancialmente a oferta -- apesar de estarmos abrindo novos centros de dados em nuvem e expandindo existentes muito, muito rapidamente", disse a presidente-executiva da Oracle, Safra Catz.

Excluindo itens, a empresa registrou lucro de 1,41 dólar por ação para o terceiro trimestre, um aumento de 16%, superior à estimativa média dos analistas de ganho de 1,38 dólar por papel, segundo dados da LSEG.

No entanto, a receita de 13,28 bilhões de dólares para os três meses encerrados em 29 de fevereiro ficou abaixo da estimativa média dos analistas, de 13,30 bilhões de dólares.

entry Mar 10 2024, 10:11 PM
Banco Interamericano de Desenvolvimento aumentará empréstimos em R$ 557 bi após reformas

* por Michael Stott | Financial Times | Punta Cana

O maior banco de desenvolvimento da América Latina planeja aumentar os empréstimos em cerca de US$ 112 bilhões (R$ 557 bilhões) na próxima década, elevando os empréstimos anuais em quase metade após um aumento em sua capacidade e reformas internas.

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) obteve aprovação do conselho para as medidas em sua reunião anual na República Dominicana, incluindo mudanças abrangentes nas quais se concentrará em empréstimos maiores e medirá os resultados de forma mais rigorosa.

A capacidade adicional de empréstimo virá de um aumento de capital de US$ 3,5 bilhões (R$ 17 bilhões) para o braço do setor privado do banco, o IDB Invest, e um aumento de US$ 400 milhões (R$ 2 bilhões) para a unidade de capital de risco IDB Lab, juntamente com a otimização do balanço patrimonial e garantias de empréstimos fornecidas pelos países membros para projetos específicos, como o apoio da Suécia a um esquema de biodiversidade na Amazônia.

Ilan Goldfajn, presidente do BID, disse que a América Latina e o Caribe enfrentam um triplo desafio de crescentes demandas sociais, recursos governamentais escassos e mudanças climáticas, mas também uma "grande oportunidade" para lidar com essas questões e lucrar com a crescente demanda global por alimentos, minerais críticos e energia renovável.

Ele disse ao Financial Times: "Podemos fazer um adicional de US$ 112 bilhões (R$ 557 bilhões) em 10 anos. Hoje temos um total de empréstimos [anuais] em torno de US$ 24 bilhões (R$ 119 bilhões), então é um aumento de quase 50 por cento."

Goldfajn quer que o banco direcione os empréstimos para áreas onde pode haver maior impacto e que os desembolsos tenham base nos resultados entregues. "Precisamos mostrar que somos mais eficazes, que estamos tendo mais impacto, que estamos usando cada dólar da melhor maneira", disse em uma entrevista.

Goldfajn, ex-presidente do Banco Central do Brasil, mudou-se do FMI para liderar o BID com sede em Washington em novembro de 2022, depois que o conselho demitiu o ex-presidente indicado por Trump, Mauricio Claver-Carone.

Isso seguiu uma investigação interna que encontrou evidências de um relacionamento sexual entre Claver-Carone e uma subordinada, a quem ele concedeu grandes aumentos salariais. Claver-Carone e a mulher negaram o relacionamento.

Goldfajn pretende iniciar conversas com os 48 países membros do banco sobre um aumento de capital para a principal parte de empréstimos do setor público do BID. Ele não deu um prazo para esse processo, que dependerá muito do apoio dos EUA, seu maior acionista.

Como exemplos dos tipos de projetos que o BID agora pretende apoiar, ele citou um investimento de US$ 400 milhões (R$ 2 bilhões) em hidrogênio verde no Chile e um projeto de gestão de resíduos na República Dominicana. "Queremos ser aqueles que fazem o projeto que fará a diferença", disse.

entry Mar 8 2024, 09:22 PM
Conselho da Telecom Italia se reunirá no domingo para discutir queda nas ações, dizem fontes

* por Elvira Pollina | Reuters

MILÃO (Reuters) - A Telecom Italia realizará uma reunião extraordinária do conselho no domingo para analisar a queda acentuada de suas ações no mercado durante o dia do investidor desta semana que discutiu seu plano de três anos, informaram duas fontes à Reuters.

Os diretores também discutirão a possibilidade de fornecer mais detalhes sobre o plano para atender às preocupações de analistas e investidores, disseram as fontes.

Uma delas informou que a reunião foi solicitada pelo presidente-executivo da companhia, Pietro Labriola.

As ações da Telecom Italia, listadas em Milão, caíram 24% na quinta-feira devido a preocupações com dívida e fluxo de caixa, depois que o antigo monopólio de telefonia anunciou sua projeção de desempenho para os próximos três anos sob uma nova estrutura após a venda de sua rede de linha fixa.

O preço das ações atingiu seu patamar mais baixo desde dezembro de 2022, na maior queda diária já registrada em meio a volumes de negociação quase 13 vezes superiores à média dos 30 dias anteriores.

entry Mar 7 2024, 08:12 PM
Brasil atinge marca de 40 GW de capacidade instalada de energia solar, aponta Absolar

* por Estadão

O Brasil acaba de ultrapassar a marca histórica de 40 gigawatts (GW) de capacidade instalada de energia solar fotovoltaica, informou ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) a Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar). O volume soma grandes usinas solares e sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos.

Segundo mapeamento da entidade, a participação da fonte solar equivale atualmente a 17,4% da matriz elétrica brasileira. Apenas em 2024, o setor solar já adicionou 3 GW ao País. Desde 2012, a fonte solar trouxe ao Brasil mais de R$ 189,4 bilhões em novos investimentos, mais de R$ 53 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou cerca de 1,2 milhão de empregos verdes acumulados.

Pelos cálculos da Absolar, o setor fotovoltaico já evitou a emissão de 48,9 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade, graças à geração limpa e renovável dos atuais 40 GW da fonte solar em atividade no País.

"Além de acelerar a descarbonização das atividades econômicas e ajudar no combate ao aquecimento global, a fonte solar tem papel cada vez mais estratégico para a competitividade dos setores produtivos, independência energética e prosperidade das nações", disse o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia

Para o presidente do Conselho de Administração da entidade, Ronaldo Koloszuk, a ascensão brasileira na transição energética global é calcada majoritariamente pela expansão da geração solar fotovoltaica.

"O ganho de escala, o aumento da eficiência e a evolução tecnológica de ponta fazem da energia solar um dos principais vetores da transformação sustentável no Brasil e no mundo", afirmou.

No segmento de geração distribuída de energia, são 27,5 GW de potência instalada da fonte solar. Isso equivale a cerca de R$ 137,4 bilhões em investimentos, R$ 34,2 bilhões em arrecadação e mais de 822 mil empregos verdes acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões do Brasil. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 99,9% de todas as conexões de geração distribuída no País, liderando com folga o segmento.

Já a geração centralizada, ou de grande porte, o Brasil possui cerca de 12,5 GW de potência instalada em usinas solares. Desde 2012, os grandes empreendimentos fotovoltaicos já trouxeram ao País cerca de R$ 52 bilhões em novos investimentos e mais de 378 mil empregos verdes acumulados, além de proporcionarem uma arrecadação aos cofres públicos que supera R$ 18,8 bilhões.

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