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entry Jul 12 2006, 09:19 PM
Preço de ligações de longa distância deve cair 2,7%

* por Reuters

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deverá divulgar até sexta-feira o valor do reajuste para as tarifas de longa distância nacional e internacional. A expectativa da agência é que também ocorra redução nessas tarifas, a exemplo das tarifas para as ligações locais do.

Na longa distância nacional, o índice deverá variar entre 2,7% e 2,8% negativos, considerando a produtividade de 5% que ficou do ano passado mais o cálculo da produtividade de 2006. Por uma decisão "institucional" da Anatel, a exemplo do que foi considerado para o plano básico local, o reajuste na longa distância também será linear, sem a aplicação do excursor, informou o conselheiro José Leite Pereira Filho.

A redução valerá para as concessionárias fixas com exceção da Embratel, cuja produtividade vem sendo novamente calculada pela Anatel. O índice de redução para a longa distância internacional será ainda maior, já que a produtividade de 2005 para essa tarifa é de 15%.

A expectativa da Anatel é publicar os novos índices tarifários no Diário Oficial da União da próxima segunda-feira, dia 17. As tarifas só começarão a vigorar 48 horas após sua publicação pelas concessionárias em jornais de grande circulação da região em que operam.

A Embratel é a empresa em situação mais confortável no momento, já que não aplicou o reajuste do ano passado, de 3% positivos, mas ainda poderá pedir a homologação. A expectativa, entretanto, é que os valores não causem grandes mudanças, já que as operadoras não praticam o teto tarifário em razão da competitividade.

entry Jul 11 2006, 08:25 PM
Produção industrial da região sul tem pior resultado do País

* por Reuters

Os Estados da região Sul do Brasil são os únicos a acumular, até maio, queda na produção industrial ao longo de 2006, informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira. Já na comparação com os resultados de maio de 2005, apenas 2 das 14 localidades pesquisadas registraram queda - Rio Grande do Sul e Amazonas.

Após apresentar recuo por 10 meses seguidos, a produção industrial do Paraná cresceu 0,9% em maio, na comparação com o mesmo mês do ano passado. O acumulado em 2006, porém, registra queda de 4,3%. Nos últimos doze meses, a queda é de 3%.

Em Santa Catarina, o mês de maio foi positivo na comparação com 2005, registrando crescimento de 2,7%. Em 2006, porém, o resultado está negativo em 0,7% e nos últimos doze meses, também em 3%.

No Rio Grande do Sul, a produção industrial recuou 1,9% em maio frente ao mesmo mês de 2005. No ano, o Estado acumula perdas de 3,2% e nos últimos doze meses, de 3,5%.

Acima da média
A produção industrial brasileira avançou em 12 das 14 regiões em maio, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em nove regiões o crescimento ficou acima da média nacional, de 4,8%.

Em São Paulo, por exemplo, o aumento foi de 6,7%. Já o Pará teve a maior taxa de expansão, chegando a 17,9%, seguido por Goiás, com 9,3%, e Minas Gerais, que registrou alta de 8,5%.

Na quinta-feira da semana passada, o IBGE informou que a produção industrial cresceu 1,6% em maio sobre abril e avançou 4,8% em relação ao mesmo período de 2005. Nesta manhã, o instituto detalhou os números.

entry Jul 10 2006, 11:24 PM
Varig vai novamente a leilão no dia 18

* por Invertia

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro confirmou hoje que a Varig vai novamente a leilão. A decisão foi anunciada pelo juiz responsável pelo caso, Luiz Roberto Ayoub, após uma reunião de quase sete horas com representantes do Ministério Público Estadual (MPE), da consultoria Deloitte, administradora judicial da aérea, o presidente da Varig, Marcelo Bottini, e a Varig Log, única empresa a apresentar proposta de compra da companhia. O novo leilão foi marcado para o próximo dia 18. Na véspera, dia 17, será realizada assembléia com os credores da empresa.

O primeiro leilão da Varig ocorreu no dia 8 de junho, mas foi cancelado no dia 23 do mesmo mês, por falta de fundos do arrematante, o consórcio NV Participações, liderado pela entidade Trabalhadores do Grupo Varig (TGV).

Segundo informações preliminares, outros interessados poderão participar do segundo leilão da empresa, mas devem fazer um depósito antecipado de US$ 22 milhões, que correspondem aos US$ 20 disponibilizados à Varig pela Varig Log, mais 10% de multa. O fundo Cinzel Partners, por exemplo, já anunciou que articula um consórcio com investidores nacionais e estrangeiros para injetar US$ 600 milhões na Varig.

Proposta
A Varig Log apresentou proposta de compra da Varig no dia 23 de junho e vinha adaptando sua oferta de acordo com as exigências da Deloitte e do MPE. Para garantir as operações da empresa, foram oferecidos US$ 20 milhões para manter as operações da aérea, que vem sendo depositados diariamente.

A proposta inicial previa o pagamento de US$ 485 milhões pela empresa, além do valor disponibilizado para manter suas operações. Ao longo das conversas, a Varig Log estabeleceu que manteria o programa de milhas, Smiles, e o fundo de pensões da empresa, Aerus.

Na semana passada, a oferta foi reestruturada e a Varig Log passou a oferecer US$ 277 milhões iniciais, além de entregar títulos da dívida da empresa aos credores, e garantir o pagamento de R$ 4,2 milhões anuais em dívidas.

A Deloitte, porém, contestava o novo valor oferecido pela empresa e a Varig Log chegou a admitir que poderia desistir da transação.

Na reunião de hoje, as partes chegaram a um acordo sobre pontos da proposta da empresa e aprovaram algumas alterações, que ainda não foram informadas.

entry Jul 9 2006, 11:01 PM
Estados diminuem investimento social

* por Folha de São Paulo

De 2002 a 2004, os Estados diminuíram seus investimentos em gastos sociais como assistência social, educação, urbanismo, habitação, saneamento e gestão ambiental. Essa redução aconteceu quase no mesmo período em que o governo federal aumentou seu gasto direto na área social, especialmente com programas de transferência de renda como o Bolsa Família ou as aposentadorias rurais.

Essas constatações, do estudo da pesquisadora Lena Lavinas (UFRJ), indicam que o aumento dos gastos do governo federal com programas de transferências de renda tem contribuído nos últimos anos para diminuir a pobreza e a desigualdade, mas isso não está sendo acompanhado da expansão de gastos em investimentos sociais indispensáveis para o enfrentamento da pobreza e da desigualdade, como o acesso a bons serviços de educação e saneamento, por exemplo.

No caso do governo federal, Lavinas mostra que houve aumento dos gastos federais com saúde e educação, mas diminuição nos gastos em saneamento básico e habitação.

Já nos Estados, os setores mais afetados com a queda no investimento foram as áreas de assistência social (-28%), saneamento e gestão ambiental (-18%), habitação (-14%) e educação (-12%). As despesas em saúde, em compensação, aumentaram 20%. No total dos gastos sociais analisados, houve queda de 3%.

Entre os municípios, a tendência foi semelhante, com quedas principalmente nas áreas de direitos da cidadania (-19%), saneamento (-18%) e habitação (-14%). Houve um ligeiro aumento nos investimentos em educação (1,5%), quase igual ao aumento da população com menos de 16 anos (de 1,2%). O aumento mais significativo foi na saúde (7,6%). No total, o gasto social municipal teve crescimento de 2.6%.

Lavinas diz que o crescimento dos investimentos na saúde em Estados e municípios está relacionado à aprovação da emenda constitucional 29/ 2000, que estabelece patamares mínimos obrigatórios de investimentos no setor para Estados (15% das receitas correntes e transferências constitucionais) e municípios (13%).

Para a pesquisadora, o fato de o investimento em áreas essenciais, como saneamento e educação, não acompanhar a mesma tendência de aumento dos gastos federais com transferência de renda mostra que "não houve no período um esforço coordenado por parte das instâncias federal e sub-nacionais na provisão de serviços públicos indispensáveis à redução das desigualdades".

Ela cita como exemplo a educação, já que boa parte dos programas de transferência de renda do governo federal condiciona o recebimento do benefício à freqüência escolar.

"Por que usar da freqüência obrigatória à escola como contrapartida de programas que não se constituem em direitos quando o Estado não faz minimamente a sua parte, gerando incentivos e outros mecanismos de inclusão?"

entry Jul 8 2006, 11:33 PM
Dólar fecha em leve alta por pressão externa

* por Reuters

O dólar encerrou a semana com alta, seguindo a preocupação externa com os riscos inflacionários nos Estados Unidos. Mas ingressos de recursos contribuíram para que o avanço não fosse acentuado nesta sexta-feira.

A divisa norte-americana fechou a sessão com avanço de 0,37%, vendida a R$ 2,183. A alta acumulada na semana também foi contida, de 0,74%.

"O mercado (doméstico) ficou sem muito estresse. Lá fora os mercados estão em queda, mas aqui o fluxo segurou um pouco o dólar", afirmou Daniel Szikszay, gerente de câmbio do Banco Schahin.

O gerente lembrou ainda que o fim de semana deixa os investidores mais cautelosos e acaba brecando um declínio do dólar.

No campo externo, os dados sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos, divulgados nesta manhã, tiveram uma leitura mista. A criação de empregos abaixo do previsto gerou uma idéia inicial de que o Federal Reserve poderia interromper o ciclo de elevação do juro.

Mas o avanço nos ganhos médios por hora trabalhada trouxe a preocupação com as pressões inflacionárias, e as bolsas norte-americanas perderam força, influenciando o preço do dólar.

Segundo o gerente de câmbio de um banco estrangeiro, que preferiu não ser identificado, "o dado não foi consistente com a tendência de não continuar as altas do Fed."

"(O dado) não deixou isso claro e o mercado preferiu ficar com o pé atrás", acrescentou.

O gerente citou ainda o avanço nos preços internacionais do petróleo ao longo do dia como um fator de pessimismo. Os contratos da commodity em Nova York atingiram recorde de alta nesta sexta-feira, a US$ 75,78 por barril, mas uma realização de lucros no fim da sessão fez os preços terminarem em queda.

entry Jul 7 2006, 11:25 PM
OCDE sinaliza redução de crescimento no Brasil

* por BBC Brasil

Indicadores de um estudo da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) mostram uma desaceleração do crescimento brasileiro para os próximos seis meses.

O relatório, que analisa os indicadores principais compostos (CLI, sigla em inglês) das economias de diversas partes do mundo para o próximo semestre, mostra o Brasil com uma queda de 1,3% nesses índices pelo terceiro mês seguido.

“Os números brasileiros foram prejudicados principalmente por tendências negativas nos preços de ações, na produção industrial de bens semi e não duráveis e nas exportações”, disse Ronny Nilsson, porta-voz da OCDE.

Para os 29 países industrializados que compõem a OCDE, o indicador geral subiu em 0,1% em relação ao mês de maio, embora a taxa de crescimento semestral tenha caído pelo segundo mês consecutivo.

Séries irregulares

Os números negativos que o Brasil experimenta contrastam com evoluções nas previsões de economias como Índia e Rússia, que tiveram crescimentos de 1,1% e 1,2%, respectivamente. A China mostra uma variação positiva de 0,2%.

Contudo, Nilsson alerta para o fato de que a tendência de queda na previsão brasileira precisa levar em conta que a série de previsões para o Brasil não é regular.

“Observando os gráficos, é possível ver que os números do Brasil são sujeitos a grandes variações”, afirmou Nilsson.

O estudo foi lançado duas semanas depois que o diretor do Fundo Monetário Internacional previu crescimento de 5% na economia global neste ano e em 2007, revisando números anteriores de 4,9% neste ano e 4,7% no próximo ano – apesar das elevações dos preços do petróleo neste ano.

Os países de economias desenvolvidas de uma maneira geral têm “expansão moderada” prevista, segundo os números do relatório.

Alerta

O CLI serve como um alerta antecipado para momentos de mudança entre ciclos de expansão e de recessão na atividade econômica.

Uma queda de um mês para o outro, como o que ocorreu com o Brasil, pode significar que a direção da economia está mudando e que uma desaceleração pode ocorrer.

A OECD, que tem 30 países-membros, é criticada por alguns por ser um "clube de ricos" e está sob pressão para permitir a entrada de novos integrantes.

A organização deu um passo nesta direção na semana passada, quando decidiu simplificar suas regras para evitar problemas quando tiver mais membros.

Cerca de 16 países, incluindo Rússia e Israel, pediram para fazer parte da OCDE, mas a organização não deve convidar novos integrantes depois de uma reunião de ministros em maio de 2007.

entry Jul 6 2006, 09:30 PM
Exterior melhora, Bolsa sobe 0,43% e dólar cai 1,14%, a R$ 2,175

* por UOL News

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) fechou esta quinta-feira em alta de 0,43%, aos 36.533 pontos. O volume financeiro somou R$ 2,09 bilhões. O dólar caiu 1,14%, a R$ 2,175

Números divulgados nos Estados Unidos indicando arrefecimento da economia americana, o interesse em buscar uma solução diplomática para a questão da Coréia do Norte e a manutenção dos juros por bancos centrais da Europa fizeram parte do noticiário favorável que sustentou o tom positivo nos negócios.

O interesse em resolver pela via diplomática a questão do lançamento de mísseis para testes pela Coréia do Norte trouxe alívio às principais praças financeiras nesta jornada. Washington e Tóquio pediram uma dura resposta do Conselho de Segurança das Nações Unidas para a situação, incluindo sanções. Mas tanto o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, como o premiê japonês Junichiro Koizumi aceitaram buscar uma "solução diplomática".

Na Europa, tanto o Banco Central Europeu (BCE) como o Banco da Inglaterra (BOE) decidiram manter inalteradas as taxas de juros das respectivas região. Na zona do euro, a principal taxas permaneceu em 2,75%, enquanto a autoridade monetária inglesa manteve o juro anual do país em 4,5% no fim de encontro realizado nesta quinta-feira. As decisões foram em linha com o esperado pelo mercado.

Indicadores americanos sugerindo desaceleração da economia e contribuindo com o cenário de menor aumento nos juros reforçaram a trajetória positiva no ambiente global. O índice Dow Jones da Bolsa de Bolsa York (Nyse) subiu 0,66%, enquanto o treasury (título americano) de 10 anos perdeu 0,04 ponto percentual, a 5,18% ao ano.

Os novos pedidos de seguro-desemprego ficaram em 313 mil solicitações na semana terminada no dia 1º de julho -2.000 a menos que na semana anterior. Muitos economistas aguardavam alta de 2.000.

O indicador do setor de serviços ficou em 57 pontos, abaixo dos 60,1 de maio e inferior aos 59,6 esperados por analistas. No mesmo sentido, as vendas nas lojas da Wal-Mart abertas há pelo menos 12 meses nos EUA cresceram 1,2% em junho, ante a esperada alta de 2%.

Câmbio

O dólar caiu mais de 1% nesta quinta-feira, derrubado por ingressos de recursos e refletindo melhora no cenário externo depois de um ambiente mais tenso na véspera.

A divisa norte-americana terminou o dia com declínio de 1,14%, vendida a R$ 2,175. Segundo analistas, exportadores aproveitaram a alta do dólar na quarta-feira para vender a moeda nesta sessão.

O Banco Central também retomou o leilão de compra de dólares depois da ausência na véspera, e aceitou seis propostas, com taxa de corte a R$ 2,186.

"Deu a estressada ontem, devido ao lançamento dos mísseis na Coréia do Norte, o que pesou nas Bolsas asiáticas e contaminou o mundo. Hoje, como não fizeram mais nada, e melhorou lá fora, o mercado retomou a melhora com base nos fundamentos", apontou Flávio Ogoshi, operador de derivativos do Rabobank.

A corretora de câmbio NGO destacou, em relatório, que os movimentos no mercado doméstico que acompanham o cenário internacional tendem a ser mais "artificiais", já que internamente os fundamentos econômicos seguem positivos -com sinais de queda na inflação e "perspectivas de que a economia poderá alcançar crescimento acima das previsões iniciais".

"A maior evidência disso é que esses movimentos não se sustentam, ocorrem num dia e são desmontados no outro, embora o cenário externo continue com as mesmas incertezas do dia anterior", completou a corretora.

Analistas citaram ainda a melhora nos mercados emergentes que contribuiu para o otimismo interno, com destaque para o tom positivo dos ativos mexicanos, que se recuperaram com a indicação de vitória do candidato conservador, Felipe Calderón, nas eleições presidenciais.

entry Jul 5 2006, 03:53 PM
Novo interessado na Varig quer acirrar competição com Gol

* por Invertia News

A Varig poderá se tornar uma companhia aérea de baixo custo, como as concorrentes Gol e BRA, caso seja arrematada num possível novo leilão pelo fundo de investimentos Cinzel Partners. O grupo articula um consórcio com investidores nacionais e estrangeiros para injetar US$ 600 milhões na Varig e concorrer com a Varig Log na compra da empresa.

Segundo o executivo que representa o Cinzel, Roberto Procópio de Lima Netto, ex-presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), se a companhia arrematar a Varig, será adotado o modelo de tarifas de baixo custo. A Varig, aliás, já está adotando esse perfil no atendimento aos passageiros e cortando gastos com serviço de bordo por conta da crise financeira.

Para participar do leilão da Varig, o Cinzel terá que fazer um depósito antecipado de US$ 22 milhões, para cobrir os US$ 20 milhões já disponibilizados à companhia aérea pela Varig Log, acrescido de 10%. Além disso, está prevista fiança bancária de US$ 100 milhões para evitar lances oportunistas.

A realização de um novo leilão da Varig terá que ser aprovada em assembléia de credores marcada pela Justiça do Rio para o dia 10 de julho e que corre o risco de ser adiada para o dia 14. O adiamento pode ocorrer porque a Varig Log ainda não detalhou como será mantido o fluxo de caixa da empresa que herdará as dívidas da Varig.

Primeiro leilão e nova proposta
O primeiro leilão da empresa ocorreu no dia 8 de junho, mas foi cancelado no dia 23 do mesmo mês. O consórcio NV Participações arrematou a empresa, mas não conseguiu concluir a compra. Liderado pela entidade Trabalhadores do Grupo Varig (TGV), o consórcio não conseguiu apoio do BNDES ou investimentos de parceiros que garantissem o pagamento dos US$ 75 milhões exigidos como primeira parcela da transação.

Após o anúncio do cancelamento do primeiro leilão, a Varig Log ofereceu US$ 485 milhões pela Varig e disponibilizou outros US$ 20 milhões para manter as operações da empresa até a conclusão das negociações.

A proposta Varig Log garante a manutenção do programa de milhas da empresa, o Smiles, e do fundo de pensão da companhia, o Aerus, que ameaça deixar de pagar os aposentados e pensionistas a partir do ano que vem. Em relação ao Smiles, que atende mais de 6 milhões de clientes no Brasil, a Varig Log garante a validade dos bilhetes já adquiridos.

A oferta será avaliada na assembléia de credores do dia 10 e a realização do novo leilão depende de sua aprovação.

entry Jul 4 2006, 11:16 PM
Morando na sua próxima Toyota

* por Associated Press

A gigante fabricante de carros utiliza sua linha de montagem tradicional para construir casas pré-fabricadas. Nelas figuram chaves inteligentes, redução de ruído-- e até mesmo paredes resistentes à risco.

Módulos que são unidades de casas, com escadas, armários embutidos e banheiras cor-de-rosa, saem da linha de montagem na planta da Toyota no Japão central -- não é uma linha usual de carros brilhantes.

Kasugai Housing Works, uma planta para casas pré-fabricadas dirigida pela Toyota Motor Corp., orgulha-se dos mesmos métodos de produção que deram à fabricante de carros japonesa a reputação por qualidade e eficiência ao redor do mundo. A planta foi mostrada aos repórteres num raro tour recentemente.

Uma casa em 6 horas
A fabricação de casas participa com menos de 1% das vendas de anuais da Toyota que chegam a $183 bi. Contudo os diretores dizem que a tecnologia adquirida durante anos da fabricação de carros é primordial para a fabricação de casas do estilo Toyota.

Uma "chave inteligente" similar à chave do carro que você não precisa tirar do bolso para destravar sua Toyota, abre e fecha a porta da frente. Um mecanismo para redução de ruídos e tremores é instalado sob o chão para diminuir os movimentos do andar superior. As habilidades de pintura dos carros fornecem até mesmo uma camada resistente à riscos nas paredes.

As casas Toyota são produzidas em massa como os carros Toyota. Cerca de 85% do trabalho nos módulos de metal são finalizados na fábrica. Os módulos pré-fabricados, sob encomenda, são montados como blocos de brinquedo com um grande guindaste e concluidos com um teto em apenas seis horas.

Os módulos, chamados de unidades, variam em tamanho, com os maiores medindo 6.096 metros. Uma casa média japonesa requer 12 unidades. O comprador escolhe entre diferentes designs, do insinuante moderno ao modelo padrão com telhas e janelas na varanda.

Proprietários individuais visitam o "parque das casas" no Japão, onde a Toyota e fabricantes rivais montaram casas-modelo. Os clientes realizam o pedido misturando e combinando os layouts, interiores e materiais de acordo com suas necessidades.

Carros, não casas, ainda são a regra da Toyota
Toyota, a segunda maior fabricante mundial de carros, só atrás da General Motors, entrou no mercado de casas em 1975 e ainda é um jogador menor na fabricação de casas.

Um desafio é que os apartamentos participam mais do que a metade da construção de casas no Japão devido ao elevado valor das terras.

Até mesmo os chamados "Big Five" da construção de casas pré-fabricadas controlam apenas cerca de 14% do mercado de casas, porque os japoneses tendem a comprar casas existentes ou contratar carpinteiros da vizinhança. Mas um escandalo recente envolvendo um arquiteto suspeito de desenvolver edifícios com uma falsa resist6encia a terremotos está chamando a atenção para as casas.

Toyota fez somente 4,600 casas ano passado, e está planejando 5,000 casas para este ano. Mas é a longo prazo, registrando 50 meses seguidos de crescimento em vendas anuais. O alvo é de 7,000 casas por ano até 2010.

O presidente da Toyota Housing, Teiji Tachibana, reconhece que as casas japonesas sofrem de uma péssima imagem, de minúsculas, reles "tocas de coelho" se comparadas às casas mais espaçosas como a Européia e a Norte-Americana.

Mas as casas Toyota, que custam cerca de $227,000 dólares cada -- média da classe média japonesa -- são construídas para suportar terremotos que são comuns no Japão e ostentam o uso inteligente de espaços restritos, um "must" para esta nação que se situa numa ilha, de acordo com a Toyota.

"Nós podemos não estar habilitados a competir em espaço," disse Tachibana. "Mas as casas Toyota são de altíssima qualidade global."

Akio Fukuda, pesquisador na Real Estate Economic Institute in Tokyo, acredita que a Toyota Housing tem potencial, apesar de que encara uma forte competição do Big Five.

"Toyota deve estar habilitada a competir por uma fatia maior no negócio de casas se assim o quiser ," disse em entrevista pelo telefone. "Tem a eficaz espinha dorsal do nome Toyota."

A fábrica Toyota -- onde martelar na madeira se confunde com o zunido das furadeiras e braços robóticos -- conta com o premiado método da companhia "just-in-time" que fabrica de acordo com o pedido e deixa rastro do estoque através de memorandos chamados de "kanban," que significa "sinais" em japonês.

Os trabalhadores na linha de montagem podem a qualquer momento puxar uma corda suspensa para parar a linha -- outra marca registrada da produção Toyota.

"Nós seguimos o Toyota Way não somente no Japão, mas globalmente, e nós seguiremos o mesmo na fabricação de casas," disse Senta Morioka, funcionário administrativo da Toyota.

entry Jul 3 2006, 11:58 PM
Rússia acaba com controle do rublo

* fonte BBCBrasil

A Rússia abriu mão do controle sobre sua moeda, o rublo, tornando-a plenamente conversível.
A medida permite que russos possam abrir contas fora do país e reduz restrições impostas a investidores estrangeiros.

O ministro das Finanças russo, Alexei Kuidrin, disse esperar que a medida traga dezenas de bilhões de dólares ao país em investimentos.

Mas analistas alertaram que a Rússia vai enfrentar concorrência internacional mais forte e corre o risco de superaquecer sua economia.

Nos últimos anos, o país vem presenciando um desmantelamento gradual de restrições a negócios e transições bancárias.

Em maio, o presidente Vladimir Putin anunciou que o plano de acabar com os controles sobre o rublo seria introduzido no dia 1º de julho - duas semanas antes da reunião de líderes do G-8 em São Petersburgo.

Até então, russos que queriam transferir fundos para contas em bancos estrangeiros tinham que depositar um quarto da quantia em uma conta no Banco Central.

Estrangeiros que queriam transferir dinheiro para a Rússia eram obrigados a fazer um depósito "colateral" como proteção contra capital especulativo.

Essas medidas foram suspensas e o governo russo quer que o rublo se torne uma moeda de forte circulação internacional - como o dólar ou euro.

Analistas dizem que, graças aos altos preços de petróleo e gás, recursos naturais abundantes na Rússia, o rublo tem boas chances de virar uma moeda atraente - um sinal de como o país se distanciou da situação de pobreza, inflação, dívidas altas e desvalorização nos anos 90, quando ninguém queria rublos, nem mesmo os russos.

Alguns analistas, entretanto, disseram que a eventual compra desenfreada de rublos por investidores estrangeiros pode causar um superaquecimento na economia russa.

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