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entry May 28 2011, 08:17 PM
Álcool volta a subir na usina, e queda perde ritmo nos postos

* FolhaOnline | São Paulo

Os combustíveis mantiveram queda nos postos de São Paulo nesta semana, mas em ritmo menor do que na anterior. O álcool hidratado recuou 3,2%, e a gasolina, 0,54%. Os dados são de pesquisa semanal da Folha.

No caso do álcool hidratado, dois motivos geraram essa perda de ritmo: o forte declínio acumulado nas últimas semanas (23%) e o retorno das altas de preços nas usinas --3,2% na semana.

Os dados do Cepea indicaram que o álcool hidratado voltou a superar R$ 1 por litro nas usinas. A média dos preços foi de R$ 1,017.

Já o anidro foi comercializado a R$ 1,145, em média, com queda de 5,4%. Os valores de negociação nas usinas não contêm impostos.

A recuperação dos preços nas indústrias ocorre porque no momento que a demanda por álcool hidratado cresce, a produtividade da cana está inferior à de igual período do ano passado, conforme dados da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar).

A própria entidade do setor prevê que, se a produtividade continuar abaixo da de 2010, a produção deste ano será ainda menor do que a do ano passado.

A pesquisa da Folha apontou R$ 1,702, em média, pelo litro de álcool anidro nos postos, 61% do valor da gasolina, que esteve a R$ 2,771 em São Paulo.

entry May 27 2011, 10:45 PM
Mills compra empresa de andaimes em Porto Alegre por R$ 5,5 milhões

* por Téo Takar | Valor

SÃO PAULO - A Mills anunciou hoje a compra da GP Andaimes Sul Locadora Ltda por R$ 5,5 milhões.

Segundo a Mills, a GP Sul, localizada em Porto Alegre (RS), é uma das maiores empresas de locação de andaime suspenso para o mercado de construção residencial e comercial do Rio Grande do Sul.
Em 2010, a receita líquida da empresa foi de R$ 2,0 milhões e a geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) foi de R$ 1,4 milhão. A empresa não possui dívida.

"Através desta aquisição, a Mills se tornará líder do mercado de andaime suspenso no Rio Grande do Sul, além de ampliar sua participação no mercado de construção residencial e comercial na região Sul, em linha com o plano de expansão geográfica da divisão Jahu - Residencial e Comercial", afirmou a empresa.

Ainda segundo a Mills, a aquisição é complementar ao plano de investimento orgânico de R$ 1,1 bilhão entre 2010 e 2012 para viabilizar sua expansão geográfica e atender à forte e crescente demanda dos setores de infraestrutura e imobiliário no país.

entry May 26 2011, 07:11 PM
Greve e entrave à importação atrapalham setor automotivo

* por Alberto Alerigi Jr. | Reuters

SÃO PAULO (Reuters) - A greve na fábrica da Volkswagen no Paraná se aproxima de 1 mês e, somada à produção perdida em outras montadoras e entraves à importação de automóveis, pode acabar obrigando a indústria de veículos a rever para baixo os números de vendas previstos para 2011.

O impasse na unidade da Volks de São José dos Pinhais, uma das mais modernas da companhia alemã no mundo, em torno de distribuição de parte do lucro aos empregados já causou a perda de produção de 12.150 automóveis da marca, de acordo com o sindicato que representa os trabalhadores. A Volkswagen ocupa a segunda posição de vendas nacionais, atrás apenas da Fiat.

Segundo analistas, o vigor do mercado de veículos do Brasil está ampliando o poder dos metalúrgicos nas negociações com as empresas desde o ano passado. Em 2010, os trabalhadores conseguiram reajustes bastante acima da inflação, com as montadores concedendo aumentos salariais acima de 10 por cento.

"Quando o mercado está quente, os trabalhadores começam a radicalizar, é preciso ter bom senso", afirma a diretora da consultoria MB Associados, Tereza Maria Fernandez. Segundo ela, até agora o mercado não sentiu efeitos da queda de produção, por causa de um nível de estoque mais alto que a média.

"O mercado vem crescendo a uma velocidade menor que no ano passado, mas as montadoras não diminuíram produção. Até o momento, acho que as paralisações não atrapalham (as vendas) por causa do nível de estoque."

"Mas há um limite. Se isso (greve na Volkswagen) se estender até o início de junho, a gente vai ter de rever os números", acrescenta ela, referindo-se às projeções de produção e vendas da indústria em 2011.

A associação que representa as montadoras, Anfavea, prevê para 2011 uma alta de 5 por cento nas vendas de veículos no país, para novo recorde de 3,69 milhões de unidades. A produção de veículos montados deve subir 1,1 por cento, atingindo 3,42 milhões.

Na avaliação do economista do setor automotivo na consultoria Tendências, Alexandre Andrade, com exceção da Volks, as montadoras vêm aceitando as exigências dos trabalhadores "para não terem implicações mais sérias, de se verem com uma linha de produção interrompida por muito tempo".

Ele concorda com a avaliação da diretora da MB Associados sobre um prolongamento da greve na Volks no Paraná, que produz entre outros modelos o Fox --o quinto automóvel mais vendido do Brasil na primeira quinzena de maio.

"Acho que agora os estoques estão sendo suficientes para atender a demanda, mas se a interrupção da produção se estender por mais tempo, aí sim pode afetar as estimativas do setor", diz Andrade.

Procuradas, Anfavea e Volkswagen preferiram não comentar o assunto. No início do mês, a entidade divulgou que o estoque de veículos novos entre patios de montadoras e concessionários do país era de 315.754 unidades, suficiente para 33 dias de vendas.

LUCRO REPARTIDO
Neste ano, negociações em torno de participação nos lucros concederam valores de até 15 mil reais para trabalhadores da fábrica de caminhões da Volvo, no Paraná. Na terça-feira, metalúrgicos da General Motors em São José dos Campos e São Caetano, no Estado de São Paulo, encerraram movimento grevista após obterem da empresa valores 30 por cento maiores que em 2010, de até 13,7 mil reais.

A greve na Volks começou em 5 de maio e já é a maior promovida pela categoria desde o segundo semestre de 2009, quando a fábrica paranaense parou por 21 dias em meio à campanha salarial daquele ano.

Os trabalhadores cobram 12 mil reais de participação nos resultados da montadora, com uma primeira parcela de 6 mil reais. A montadora oferece um primeiro pagamento de 4.600 reais, com o restante ficando para ser discutido no segundo semestre.

FALTAM PEÇAS
Enquanto isso, na Honda em Sumaré (SP) a produção parou desde o dia 12. A falta de peças causada pelo terremoto de março no Japão obrigou a empresa a anunciar corte de metade da produção e demissões. A escassez de componentes também atingiu a Toyota em Indaiatuba (SP), que parou por três dias entre o final de abril e a semana passada.

Além das greves e da falta de componentes que prejudica especificamente a produção das japonesas, o governo adotou há quase duas semanas barreiras à importação de veículos prontos --em uma ação que pode atrapalhar as vendas das marcas que não produzem no Brasil. Licenças de importação que antes eram automáticas levarão agora até dois meses.

O real valorizado impulsionou a comercialização de veículos importados no Brasil, que atualmente respondem por mais de 20 por cento das vendas de carros novos.

entry May 25 2011, 06:22 PM
Suíça decide abandonar gradualmente energia nuclear

* por EFE

Genebra, 25 mai (EFE).- O Governo suíço optou nesta quarta-feira pelo abandono progressivo da energia nuclear daqui até 2034, mas prolongará o período de funcionamento das centrais atômicas, que serão desligadas quando completem 50 anos de atividade.

O reator de Beznau I, que funciona desde 1969, será desativado definitivamente em 2019, e os Beznau II e Muhleberg - em operação desde 1971 e 1972 - no ano 2022.

A central de Gosgen será fechada em 2029 e a de Liebstadt em 2034, conforme decisão adotada nesta quarta-feira pelo Executivo do país, mas que requer ainda o aval do Parlamento, que vai abordar a questão em junho.

Quando as cinco usinas nucleares existentes na Suíça foram construídas houve o consenso de que o período de vida útil seria de 40 anos, um planejamento que não cumprido, pois nesse caso Beznau I já teria de ter sido desligada no ano passado.

Os membros do Governo preferiram a alternativa de uma saída do nuclear de médio prazo entre uma série de cenários que havia sobre a mesa e que iam desde o abandono imediato deste tipo de energia até entrar em um período de "reflexão" de dez anos antes de tomar uma decisão definitiva.

Da mesma forma que em outros países da Europa, o recente acidente nuclear em Fukushima (Japão) despertou na Suíça uma desconfiança generalizada frente à energia atômica e levou a descartar os planos de construção de duas novas plantas, cuja autorização estava em trâmite desde 2008.

Para garantir a segurança do abastecimento energético, o Governo apostou por aumentar a economia no consumo e desenvolver a produção hidráulica, das energias alternativas e de centrais de gás.

Pelos cálculos oficiais, as medidas para atender as necessidades energéticas do país teriam custo de 0,4% a 0,7 % do Produto Interno Bruto, ou seja, entre 1,7 bilhão euros e 3 bilhão de euros anuais.

A produção das usinas nucleares suíças atende 40% do consumo de energia do país. Entre os mecanismos de financiamento para esta mudança de política energética, o Governo indicou que estuda a possibilidade de introduzir algum tipo de imposto ou de um "cêntimo energético".

O partido União Democrática de Centro (UDC), o mais votado na Suíça e com dois representantes no Governo colegiado federal - composto por sete membros - propôs que o povo decida em um plebiscito o futuro da energia nuclear.

Neste fim de semana, uma manifestação pacífica contra a energia atômica reuniu cerca de 20 mil pessoas nos arredores da usina nuclear de Beznau (cantão de Argóvia), o mais importante protesto deste tipo nos últimos 25 anos.

entry May 24 2011, 06:49 PM
Vale anuncia investimento de US$ 2,9 bilhões em porto do Maranhão

* por EFE

Rio de Janeiro, 24 mai (EFE).- A mineradora Vale anunciou em comunicado nesta terça-feira que pretende investir US$ 2,9 bilhões na ampliação do porto de Ponta da Madeira, em São Luís, para transformá-lo no maior terminal de cargas do país.

Segundo a nota, o projeto busca aumentar a capacidade de embarque para 150 milhões de toneladas de cargas em 2012.

A Vale exportou no ano passado 99,1 milhões de toneladas de a partir deste porto, o único do Brasil com capacidade operacional e estrutura suficiente para atender grandes cargueiros como o Berge Stahl, maior embarcação de grãos do mundo.

O desembolso anunciado nesta terça-feira será dirigido principalmente à construção de um novo píer, destinado a receber grandes navios com capacidade de transporte de 150 mil a 400 mil toneladas. A Vale também pretende estender as operações do terminal à exportação de soja e milho.

O investimento contempla ainda a duplicação da Estrada de Ferro Carajás (EFC), cujos 115 quilômetros ligam o porto a Carajás, maior mina de ferro do mundo, localizada no Pará.

A empresa também informou que foi concluído nesta terça-feira o primeiro carregamento do navio Vale Brasil, maior embarcação do mundo destinado ao transporte de minérios, com 362 metros de comprimento e capacidade máxima de 400 mil toneladas.

O Vale Brasil é o primeiro navio, de um pedido de sete cargueiros de minerais, que a empresa encomendou aos estaleiros coreanos Daewoo, avaliados ao todo em US$ 748 milhões.

O primeiro carregamento do Vale Brasil está formado por 391 mil toneladas de minério de ferro, que serão exportadas à China, segundo a nota.

entry May 23 2011, 06:26 PM
Crise da dívida europeia ameaça demanda por combustível e petróleo cai

* por Luciana Seabra | Valor
com agências internacionais

SÃO PAULO - As dúvidas sobre a capacidade de alguns países integrantes do bloco europeu em lidar com suas dívidas soberanas afetaram as negociações do petróleo nesta segunda-feira.

Os investidores colocaram em questão a recuperação econômica global. A preocupação foi intensificada por números vindos da China, segundo maior consumidor mundial de petróleo.

O contrato do WTI com vencimento em julho teve queda de US$ 2,40, para fechar em US$ 97,70; enquanto o ativo para agosto recuou US$ 2,34, para US$ 98,14.
O Brent para julho perdeu US$ 2,29 e encerrou o dia a US$ 110,10; o vencimento de agosto caiu US$ 2,24, para US$ 109,78.

Enquanto o mercado ainda assimila o esforço grego para lidar com sua dívida, a Standard & Poor's (S&P) revisou a perspectiva para o pagamento da dívida soberana da Itália de "estável" para "negativa" no fim de semana. A Fitch fez o mesmo para a Bélgica nesta segunda-feira.

A confiança na habilidade espanhola em lidar com sua dívida também foi posta em questão depois da mudança de poder no país. O Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) sofreu uma derrota nas urnas ontem, punido pelas últimas políticas de austeridade.

Diante da situação ainda obscura na Europa, o dólar ganha força e torna as commodities menos atraentes.
Para completar as tensões sobre a demanda, um índice calculado pelo HSBC mostrou queda na manufatura chinesa para o menor nível em 10 meses.

O mercado interpretou o recuo como um sinal de que a elevação das taxas de juros começa a resfriar a economia do país, o que também deve impactar o consumo de derivados do petróleo.

entry May 22 2011, 06:20 PM
Sucessão no FMI deve ser por mérito, diz Austrália

* por BBC Brasil

No dia seguinte ao anúncio de que o Fundo Monetário Internacional (FMI) iniciou o processo de sucessão para seu diretor-gerente, África do Sul e Austrália afirmaram neste domingo que a nomeação deve ser baseada em mérito e não em nacionalidade.

Em nota conjunta, ambos os países afirmaram que o atual sistema de nomeação compromete a legitimidade do FMI.

O órgão sempre foi chefiado por um europeu, e o ministro da Economia britânico, George Osborne, já manifestou apoio à colega francesa, Christine Lagarde, para suceder Dominique Strauss-Kahn.

Strauss-Kahn renunciou ao cargo na semana passada para se concentrar em sua defesa no caso judicial em que é acusado de agressão sexual.

"Durante tempo demais, a legitimidade do FMI foi comprometida por uma convenção de nomear a sua administração mais alta com base na nacionalidade dos candidatos", disseram o ministro do Tesouro australiano, Wayne Swan, e o ministro das Finanças sul-africano, Pravin Gordhan, em nota conjunta.

"Para manter a confiança, credibilidade e legitimidade aos olhos dos seus interessados, é preciso que haja um processo de seleção aberto e transparente que resulte na escolha da pessoa mais competente para ser nomeada diretor-gerente, independentemente de sua nacionalidade."
G20
Os dois dividem a presidência do grupo de trabalho para reforma do FMI do G20 (o grupo dos 20 maiores países ricos e em desenvolvimento).

Países emergentes também vêm pedindo o fim da primazia europeia na liderança do FMI.

Embora Lagarde goze de apoio amplo entre grandes economias europeias, o ex-ministro das Finanças da África do Sul Trevor Manuel também é considerado candidato.

Além dele, fala-se no ex-ministro das Finanças alemão Peer Steinbrueck e no ex-presidente do banco central alemão, o Bundesbank, Axel Weber.

No entanto, a chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou considerar Lagarde "ilustre" e "muito experiente", enquanto o ministro das Finanças alemão, Wolfgang Scheuble, afirmou à edição dominical do jornal Bild que Lagarde é "extraordinariamente qualificada" e "extremamente respeitada e aprceiada em todo o mundo financeiro".

O ministro das Finanças belga, Didier Reynders, também se mostrou interessado no cargo.

Entrevistado pelo canal de TV RTBF sobre seu interesse, ele disse que "claro (que estaria interessado), este tipo de emprego não se pode recusar".

Strauss-Kahn
Strauss-Kahn foi detido no dia 14 de maio, em Nova York, acusado por uma camareira de hotel de tentativa de estupro e agressão sexual.

Na sexta-feira, ele deixou a cadeia, sob fiança, mas ficará em prisão domiciliar nos EUA enquanto a Justiça dá sequência ao processo.

O francês negou as acusações e alegou ter renunciado à chefia do FMI para se dedicar a sua defesa.

Segundo o comunicado do FMI desta sexta, a decisão final sobre o novo diretor-gerente será anunciada em 30 de junho.

"O candidato escolhido terá um histórico eminente em políticas econômicas em nível sênior", diz o texto a respeito do "processo seletivo".

"Ele ou ela deve ter demonstrado as habilidades gerenciais e diplomáticas necessárias para liderar uma instituição global e será cidadão de qualquer um dos países-membros do Fundo."
O FMI, que está sob o comando interino do vice de Strauss-Kahn, o americano John Lipsky, afirma que a saída do francês não afetou suas operações de rotina. Mas o Fundo está sob pressão para encontrar rapidamente um sucessor, enquanto tenta estabilizar a ainda frágil economia global.

entry May 21 2011, 07:06 PM
Autoridades do BCE alertam sobre reestruturação de dívida grega

* por Harry Papachristou

ATENAS (Reuters) - Duas autoridades seniores do BCE alertaram no sábado contra qualquer tipo de reestruturação da dívida grega, dizendo que isso impediria o retorno do país aos mercados de bônus e minariam os esforços por reformas.

"Para o BCE, a questão é uma só e está clara: você (Grécia) tem que implementar o que foi acertado", disse o membro do conselho diretor Ewald Nowotny em uma entrevista ao jornal grego To Vima.

Em outra entrevista ao jornal Kathimerini, o membro do conselho executivo do BCE Juergen Stark também alertou contra a reestruturação.

"Com qualquer tipo de reestruturação, a Grécia corre o risco de fracassar no acesso aos mercados por um longo período, e mesmo se conseguir isso, irá pagar no futuro uma alta taxa de margem de risco", disse Stark.

entry May 20 2011, 07:13 PM
FMI aprova pacote de ajuda de 26 bilhões de euros a Portugal

* por EFE

Washington, 20 mai (EFE).- O Conselho Executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou nesta sexta-feira uma linha de crédito de três anos no valor de 26 bilhões de euros a Portugal para respaldar o programa de ajuste fiscal e crescimento econômico do país.

Segundo comunicado do FMI, o pacote põe de forma imediata à disposição de Lisboa um total de 6,1 bilhões de euros, quase metade da ajuda total que o Fundo dará ao país neste ano, que será de 12,6 bilhões de euros. Esses empréstimos se somarão aos 25,2 bilhões de euros comprometidos pela União Europeia (UE) a Portugal em 2011.

O FMI indica que o pacote de financiamento conjunto com a UE chegará a 78 bilhões de euros no prazo de três anos e representa um "acesso excepcional" aos recursos do Fundo por parte de Portugal.

"O pacote de financiamento pretende permitir a Portugal ter um respiro dos mercados enquanto demonstra a implementação dos passos necessários para voltar a pôr sua economia no caminho correto", destaca o comunicado.

O diretor-gerente interino do Fundo, John Lipsky, ressaltou que as autoridades portuguesas elaboraram um programa "economicamente bem equilibrado" que prioriza, segundo ele, o crescimento econômico e a criação de empregos.

Segundo Lipsky, o programa busca combater o principal problema de Portugal, o da baixa taxa de crescimento, e inicia uma série de medidas para recuperar a competitividade mediante reformas estruturais.

"As autoridades deveriam de ser louvadas por este ambicioso programa que envolve sacrifícios que podem levar a uma economia mais forte e dinâmica capaz de gerar crescimento, empregos e oportunidades", disse o alto funcionário. Segundo ele, o pacote de ajuda do FMI e da UE ajudará a minimizar os custos sociais do ajuste.

O programa, destacou Lipsky, inclui também uma rede de proteção social, que garante a assistência aos mais vulneráveis. "A medida aprovada hoje pelo FMI contribuirá ao amplo esforço internacional para conseguir estabilizar a zona do euro e assegurar a recuperação na economia global".

entry May 19 2011, 05:50 PM
Exportações têm força para superar desequilíbrio cambial, aponta estudo do Ibre

* por Agência Brasil

A queda de preços de alguns produtos básicos (commodities) no mercado internacional, como petróleo e grãos, não devem comprometer a meta brasileira de auferir US$ 245 bilhões este ano com exportações. A conclusão consta do Boletim Macro, apresentado hoje (19) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), no Rio de Janeiro.

Segundo a economista Lia Valls, as exportações brasileiras estão cada vez mais pautadas nas commodities que, atualmente, respondem por quase 45% de tudo o que é vendido para outros países. Mas, como o Brasil tem uma pauta bastante diversificada, acaba ficando menos vulnerável às oscilações de preço de um ou outro item.

“O comportamento do preço das commodities é muito importante. E, no cenário internacional, mesmo que não haja mais aumento, elas estão num nível bastante elevado, o que garante nossas exportações. Além disso, o mercado chinês continua demandando muito e é nosso principal destino”, explicou a economista.

De acordo com o Boletim Macro, a valorização real da taxa de câmbio continuou em abril, prejudicando ainda mais os exportadores. Mas o crescimento econômico dos países da América do Sul, principais compradores dos produtos brasileiros com maior valor agregado, deve manter as exportações em alta. "Até o momento, as previsões [sobre a economia dos países sul-americanos] foram todas revisadas, de crescimento maior do que se esperava”.

Em relação ao saldo comercial, o Ibre prevê um resultado de US$ 22 bilhões em 2011, US$ 3 bilhões acima da última previsão feita pelo instituto, de US$ 19 bilhões.

Para Lia Valls, o boletim revela que “o setor externo não é uma restrição para o crescimento econômico brasileiro. No final do ano passado estávamos esperando um déficit elevado e a previsão, agora, é alcançar um superávit muito maior do que se imaginava”.

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