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Entradas em February 2024

entry Feb 8 2024, 09:16 PM
BCE tem tempo para aguardar dados e depois decidir sobre cortar juros, diz economista-chefe

* por Estadão

O economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), Philip Lane, afirmou nesta quinta-feira, 8, que, neste momento, a autoridade monetária tem tempo suficiente para aguardar os próximos dados e só depois decidir sobre eventuais cortes de juros. Em evento do Brookings Institute, Lane reiterou que, no encontro do mês passado, havia um consenso entre dirigentes do BCE de que aquele não era o momento adequado para discutir o relaxamento da política monetária.

Segundo ele, há riscos dos dois lados da inflação - tanto para baixo quanto para cima - e também há o risco de pressões salariais.

entry Feb 7 2024, 08:22 PM
União entre Arezzo e Soma divide especialistas sobre eventuais obstáculos no Cade

* por Patrícia Vilas Boas | Reuters

A ideia de que a união entre as empresas de varejo de moda Arezzo&Co e Grupo Soma pode enfrentar obstáculos no processo de aprovação pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) dividiu especialistas consultados pela Reuters, com alguns considerando que o futuro megagrupo pode ter aprovação condicionada a algumas exigências e outros não vendo a possibilidade de grandes ressalvas à frente.

"O Cade, de muitos anos para cá, tem tido uma postura bastante positiva nesse setor", disse Ulysses Reis, coordenador de Varejo da Strong Business School (SBS), conveniada da FGV (Fundação Getulio Vargas), citando fusões anteriores como entre Antarctica e Brahma, DirecTV e Sky e, mais recentemente, Nestlé e Garoto.

Reis observou que o Cade não tende a impedir esse tipo de fusão, mas pode condicionar a aprovação à retirada de alguma marca do negócio, como aconteceu com a Bavária, vendida por determinação do órgão regulador para a operação que criou a Ambev.

"Ele [Cade] pode levantar a questão, por exemplo, da Hering... alegando que, pelo fato da Hering ter um peso tão grande, uma capacidade produtiva tão grande, pode criar uma espécie de desequilíbrio no mercado", disse Reis, descartando, contudo, a possibilidade de outros questionamentos.

"São marcas diferenciadas, cada uma tem um posicionamento de mercado voltado para um público diferente. Algumas têm produtos diferentes. Então, quer dizer, isso não afetaria o mercado de moda em si."

As redes de varejo de moda anunciaram no início da semana um acordo de associação para formar uma empresa com faturamento de R$ 12 bilhões. Juntas, elas terão 34 marcas sob gestão, entre elas Schutz, AR&CO, Anacapri, Farm, Hering, Animale e NV, e mais de 2 mil lojas próprias e franquias.

Para a coordenadora da pós-graduação em Negócios e Varejo de Moda da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), Marília Carvalhinha, muito dificilmente a fusão vai sofrer alguma reprovação pelo Cade.

"Apesar de ser um número expressivo [R$ 12 bilhões], a gente não consegue identificar aí uma concentração perigosa de mercado, já que o mercado de moda brasileiro fatura em torno de R$ 200, R$ 250 bilhões por ano", afirmou.

Carvalhinha mencionou o faturamento da Lojas Renner, que teve receita consolidada de R$ 13,2 bilhões em 2022, acrescentando que o setor de moda é muito pulverizado.

"Se a gente for pensar, por exemplo, uma Renner fatura aproximadamente R$ 13 bilhões por ano, que é a nossa maior varejista de moda no Brasil, com uma marca só, uma empresa só."

Alberto Serrentino, fundador e consultor da Varese Retail Strategy, compartilha da visão e não vê interposição ou limitações grandes por parte do Cade.

No caso da Hering, Serrentino explica que a marca não compete, por exemplo, no mesmo segmento que a rede Reserva, adquirida pela Arezzo em 2020 por R$ 715 milhões. A Cia Hering recusou em 2021 uma proposta de fusão da Arezzo.

"Não deve haver, do ponto de vista estrutural, nada que impeça a aprovação", disse.

A data prevista para a conclusão do negócio, que também depende do aval de acionistas, é a partir de 2025, segundo executivos das companhias. O diretor financeiro da Arezzo&Co, Rafael Sachete, disse a jornalistas no início da semana que o acordo não será uma questão complexa de aprovação dentro do Cade.

A analista de varejo da Levante Corp, Caroline Sanchez, também sugere que o Cade pode impor condições para a aprovação.

"Talvez a venda de ativos, não sabemos ao certo ainda, mas não tem como se descartar, porque é uma concentração grande de marcas". Sanchez, no entanto, afastou a possibilidade do órgão barrar a operação.

Os executivos das empresas afirmaram a jornalistas que não pretendem se desfazer de nenhuma das 34 marcas, com o presidente do Grupo Soma, Roberto Jatahy, dizendo ainda que "as oportunidades de M&A são grandes" na vertical de vestuário feminino, que é mais pulverizada, onde a nova empresa tem menos participação.

Para Sanchez, o fato de as marcas estarem um "pouco mais concentradas" no segmento premium, sem concorrer diretamente com participantes como Renner ou Riachuelo, também é "um pouco mais positivo para a transação".

A Arezzo&Co tem uma participação de mercado de cerca de 30% no mercado de calçado e acessórios, contra 9-10% de Lojas Renner, cerca de 7% da Guararapes, dona da Riachuelo; 6% da C&A, 2,5-3% da Marisa e 5 a 6% do Grupo Soma, afirmou Sanchez, citando dados da empresa britânica de pesquisa de mercado SimilarWeb.

"Vale lembrar que, por mais que vá se tornar uma grande holding, elas vão ter gestões independentes... A forma como está sendo desenhada essa transação, já está sendo pensada nessa questão de uma possível concentração de mercado que poderia sofrer algum impasse com o Cade."

entry Feb 6 2024, 08:29 PM
Riva adquire do Carrefour Property empreendimentos com venda estimada de R$600 mi em SP e RJ

* por Patricia Vilas Boas | Reuters

SÃO PAULO (Reuters) - O Carrefour Property, unidade de negócios imobiliários do Grupo Carrefour Brasil, assinou acordo de venda de dois terrenos nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro para a Riva, incorporadora de médio padrão da Direcional Engenharia, com valor geral de vendas (VGV) estimado em mais de 600 milhões de reais.

Segundo comunicado conjunto, a aquisição do terreno de São Paulo já foi aprovada pelo órgão concorrencial e a do terreno do Rio de Janeiro será submetida e condicionada à aprovação prévia do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A Riva irá incorporar e construir empreendimentos residenciais nas áreas adjacentes às atuais operações do Grupo Carrefour Brasil, afirmaram as empresas, com previsão de criação de mais de 1.300 unidades e dez torres residenciais.

A venda faz parte da estratégia do Carrefour Property de destravar valor dos terrenos do grupo no Brasil, densificando áreas onde há operações de varejo, atacarejo e clube de compras, com diferentes formatos de empreendimentos, como torres residenciais e corporativas.

"Acreditamos no conceito multiuso em grandes cidades, proporcionando uma experiência integrada ao estabelecer residências próximas às lojas do Grupo", afirmou a presidente-executiva do braço de gestão e desenvolvimento de portfólio imobiliário do Grupo Carrefour Brasil, Liliane Dutra.

"A empresa tem mais de 500 ativos próprios, totalizando mais de 20 milhões de metros quadrados de landbank. Usamos apenas 15% desse potencial, ou seja, temos uma grande oportunidade de desenvolver essa tese de multiuso", acrescentou a CEO, referindo-se ao banco de terrenos da companhia.

entry Feb 5 2024, 08:30 PM
Natura avalia separar operação da Avon e criar duas companhias de capital aberto

* por Stéfanie Rigamonti | Folha de São Paulo

A empresa de cosméticos e beleza Natura &Co anunciou na noite desta segunda-feira (5) que seu conselho de administração autorizou a diretoria da empresa a estudar uma separação das marcas Natura e Avon.

Segundo fato relevante anexado na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) após o fechamento do mercado, a ideia é que as duas companhias sejam independentes e ambas de capital aberto.

O anúncio vem na esteira das vendas recentes da marca britânica de cosméticos sustentáveis The Body Shop e da australiana Aesop.

"A possível separação está em linha com a estratégia de Natura &Co de simplificar sua estrutura corporativa e proporcionar mais autonomia para suas unidades de negócios", diz a empresa no fato relevante.

"Essa separação tem como objetivo promover o potencial de ambas as empresas, que possuem abrangências geográficas distintas, atendem diferentes consultores de beleza e consumidores e, juntas, oferecem valor limitado de sinergia sob a estrutura atual", completa.

Segundo a Natura &Co, a estrutura da transação está sendo avaliada, mas a empresa adiantou que a expectativa é que a operação resulte em duas empresas separadas e independentes, com planos de negócios e governança próprios, além de possuírem equipes de gestão mais bem preparadas para encontrar estratégias direcionadas a cada marca.

A companhia frisou ainda que o objetivo é que a transação gere valor aos acionistas no longo prazo.

As últimas mudanças na Natura &Co aconteceram após a empresa acumular ao longo de 2022 e parte de 2023 trimestres seguidos de prejuízo líquido, em meio à crise macroeconômica que afetou todo o varejo.

Em meados da 2022, então, a companhia trocou o seu comando e passou a ser presidida pelo ex-Santander e Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Fabio Barbosa, que chegou com o objetivo de fazer a fabricante de cosméticos voltar ao lucro.

Entre as alternativas, estavam a venda de marcas estrangeiras, como aconteceu com a The Body Shop e a Aesop, e a simplificação da infraestrutura da companhia, com a volta ao seu modelo básico de operação.

Apenas com a venda da Aesop, concluída em agosto do ano passado, a companhia teve impulso não só para fechar o terceiro trimestre de 2023 no positivo, mas viu seu lucro líquido disparar para R$ 7 bilhões, após um prejuízo de R$ 560 milhões no mesmo período do ano anterior.

O lucro medido pelo Ebtida ajustado, antes de descontos com juros, impostos, depreciação e amortização, ficou em R$ 751,4 milhões, alta de 10% ante o terceiro trimestre de 2022.

Depois de um forte movimento de expansão, a empresa agora vinha procurando se concentrar nas suas duas grandes marcas: Natura e Avon, com especial atenção ao mercado da América Latina.

Mas a integração das operações entre as duas marcas ainda apresentava gargalos. Revendedoras vêm reclamando do atraso na entrega de produtos da Avon e da pouca quantidade de produtos Natura disponível nas promoções.

entry Feb 4 2024, 08:41 PM
Arezzo e Grupo Soma acertam fusão e discutem como será o conselho

* por Daniele Madureira | Folha de São Paulo

A fabricante e varejista de calçados Arezzo&Co e o Grupo Soma, de varejo de moda, decidiram se unir em uma nova empresa. O controle da companhia será da Arezzo, que terá 54% do capital, enquanto o Soma fica com 46%. Os novos sócios estão reunidos neste domingo (4) para acertar os detalhes do negócio, que será anunciado oficialmente em breve, possivelmente nesta segunda-feira (5).

A informação sobre o acerto da fusão foi antecipada pelo jornal Valor Econômico e confirmada pela Folha.

Ambas as empresas já tinham divulgado um comunicado ao mercado no último dia 31, informando sobre as negociações para a fusão. Na ocasião, disseram que o atual CEO da Arezzo, Alexandre Birman, será o presidente da nova empresa, que terá Roberto Jatahy, atual presidente do Soma, como principal executivo da unidade de vestuário feminino. Essas definições se mantiveram na reunião deste domingo.

A Folha apurou ainda que Rony Meisler, ex-presidente do grupo Reserva, adquirido pela Arezzo em outubro de 2020, será o presidente da unidade de vestuário masculino.

No momento, segundo uma pessoa que acompanha a negociação, que falou em condição de anonimato, a discussão gira em torno da composição do conselho. Existe a proposta de formação com sete membros: três de cada uma das empresas —além do presidente, um nome indicado pelas duas companhias.

Hoje a Arezzo tem nove membros no conselho e, o Soma, oito. Em ambos os boards, o presidente do conselho é um membro independente, não vinculado às companhias.

Arezzo e Soma juntas teriam um faturamento estimado em R$ 12 bilhões, conforme projeção feita pelo banco BTG, o que as colocaria à frente da Renner, atual líder do setor, que fatura R$ 11,7 bilhões ao ano (o balanço do 4º trimestre das empresas de capital aberto ainda não foi divulgado). Em 2022, Arezzo e Soma registraram juntas R$ 9,1 bilhões de receita líquida.

As companhias indicaram nos últimos dias que a transação tem potencial para gerar R$ 4,5 bilhões em sinergias, boa parte disso na possibilidade de "venda casada" entre as marcas –lojas Farm com calçados da Arezzo, por exemplo. Juntas as empresas teriam mais de 22 marcas, a maior parte delas destinada ao mercado premium. Apenas Hering, hoje sob o guarda-chuva da Soma, seria a marca mais popular do grupo.

Mas há também expectativa de redução de custos em despesas gerais e administrativas, nas áreas de recursos humanos e tecnologia. De acordo com estimativas do banco Safra, essa redução giraria em torno de R$ 200 milhões ao ano.

O anúncio da fusão chega em um momento delicado para as gigantes da moda no Brasil. O avanço das varejistas asiáticas, especialmente da Shein, colocou o mundo da moda em suspenso, na tentativa de avançar com o uso de inteligência artificial e redução de estoques a fim de reduzir custos e ganhar em eficiência.

O ritmo de lançamento de peças da varejista online asiática é frenético: cerca de 2.000 produtos novos por dia. A Shein já fatura mais de R$ 10 bilhões no país, de acordo com estimativas do BTG (ultrapassando, portanto, redes já consolidadas como Marisa e C&A), e é a dona do aplicativo de moda mais baixado do país em 2023: foram 53 milhões de downloads, segundo a ferramenta de pesquisas de mercado AppMagic.

Em 2024, a companhia deve abrir o capital nos Estados Unidos. O valor de mercado estimado da Shein está em US$ 100 bilhões (R$ 485,4 bilhões). No ano passado, a multinacional fechou um compromisso com o governo brasileiro para investir R$ 750 milhões dentro de três anos no país, com a contratação de 2.000 fábricas locais.

NOVA EMPRESA DEVE CONCENTRAR MERCADO DE MODA PREMIUM NO BRASIL
"Há vários potenciais ganhos que dão sentido a esta fusão, como a complementariedade das marcas premium, como Arezzo, Reserva, Farm, Animale, além da Hering, que é democrática", diz o consultor Alberto Serrentino, sócio da Varese Retail.

"A nova empresa resultante da fusão será uma 'house of brands' [casa de marcas] bastante musculosa e abrangente, com várias sinergias entre os negócios", diz ele, referindo-se à forte estrutura de distribuição dos dois grupos, que envolvem lojas próprias e franquias, principalmente em shopping centers, além de lojas multimarcas e as respectivas operações de comércio eletrônico.

A nova empresa não vai concorrer com o mercado de massa, como Renner e C&A, diz Serrentino. "Ela vai dominar o mercado premium, que é relativamente pequeno no Brasil. Mas as duas companhias têm projetos de internacionalização de suas marcas", afirma. "O país é muito competitivo no mercado de calçados e de moda, uma vez que tem a cadeia completa: desde a diversidade de matéria-prima até o número de pontos do varejo."

Para o especialista, este será um bom ano para o negócio de moda, uma vez que o brasileiro vê a recuperação dos níveis de emprego, renda e confiança.

MARCAS DA AREZZO&CO:
Arezzo
Schutz
Anacapri
Alexandre Birman
Alme
Vans
AR&CO
Troc
ZZ Mall
Baw Clothing
Carol Bassi
Vicenza
MARCAS DO GRUPO SOMA:
Animale
Farm
Fábula
Foxton
Cris Barros
Off Premium
Maria Filó
NV
Hering
Dzarm

entry Feb 3 2024, 08:13 PM
Itália investirá em usina da Enel para aumentar a produção de painéis solares, diz Meloni

* por Giulia Segreti | Reuters
edição de Mark Potter

ROMA (Reuters) - A Itália investirá na fábrica de painéis fotovoltaicos da Enel na Sicília, apoiando seu plano de aumentar a produção e se tornar o principal local da Europa para produção de painéis solares, disse a primeira-ministra Giorgia Meloni no sábado.

"Há 90 milhões de euros para esse projeto do Plano Nacional de Recuperação e Resiliência (NRRP), o que permitirá que a fábrica atual se fortaleça e que uma nova linha de produção seja estabelecida", disse Meloni ao final de sua visita à fábrica da 3Sun, na cidade de Catania.

"Nossa aposta é que Catania se torne um dos mais importantes centros de produção de painéis solares", acrescentou.

A capacidade de produção atual da fábrica, de aproximadamente 200 megawatts (MW) por ano, deve se expandir para 3 gigawatts (GW) até o final deste ano, com um atraso de seis meses em relação ao que foi inicialmente anunciado pela Enel em 2022.

Meloni disse que o objetivo era criar 700 novos empregos até o final de 2024, e mais 1.000 indiretamente, em empresas que trabalham com a usina 3Sun.

O projeto para aumentar a capacidade da fábrica surge no momento em que a União Europeia está buscando acelerar a mudança para as energias renováveis e acabar com sua dependência do gás importado da Rússia.

Meloni, que assumiu o cargo em outubro de 2022, se comprometeu a impulsionar as energias renováveis no sul do país para tentar resolver décadas de subdesenvolvimento.

"Queremos e precisamos ser competitivos nesse setor em comparação com os participantes asiáticos", disse Meloni no sábado.

Em janeiro, a Enel garantiu um pacote financeiro de 560 milhões de euros do Banco Europeu de Investimento (BEI) e de um grupo de bancos italianos, liderado pelo UniCredit, para expandir o local.

Outros fundos para a usina virão do fundo de inovação da União Europeia para projetos de tecnologia verde.

O grupo de energia também está em negociações com possíveis investidores sobre a possibilidade de vender até 50% da fábrica, segundo fontes.

entry Feb 2 2024, 08:41 PM
União Europeia quer reforçar limites para empresas de criptomoedas de fora do bloco

* por Wagner Riggs | Portal do Bitcoin

A União Europeia quer reforçar limites para empresas de criptomoedas de fora do bloco, de acordo com um comunicado da Autoridade Europeia de Valores Mobiliários e Mercados (ESMA) do início da semana.

A publicação se refere a duas consultas públicas sobre as diretrizes e critérios para a classificação de criptomoedas como instrumentos financeiros, principalmente para as Autoridades Nacionais Competentes (NCAs), entidades focadas em regras antitruste.

“As orientações propostas visam proporcionar às NCAs e aos participantes no mercado condições e critérios estruturados mas flexíveis para determinar se um criptoativo pode ser classificado como instrumento financeiro”, diz um trecho da publicação.

O ponto principal, segundo a ESMA, é a solicitação inversa, que é a iniciativa por parte do cliente. Trata-se de um conceito visto em algumas leis financeiras da UE que os decisores políticos do bloco reforçaram, pressionando as empresas estrangeiras para abrirem uma sucursal ou subsidiária na UE, explica a Reuters em uma publicação sobre o assunto.

Em resumo, o documento prevê que empresas do setor cripto fora da União Europeia (UE) só poderão atender os clientes do bloco conforme as regras da regulamentação dos Mercados de Criptoativos (MiCA), ou seja, sob condições limitadas para evitar a concorrência desleal.

“A prestação de serviços de criptoativos por uma empresa de um país terceiro está limitada ao abrigo do MiCA aos casos em que o cliente é o iniciador exclusivo do serviço”, diz um trecho do comunicado, acrescentando que uma empresa não pode usar de excessos para contornar o MiCA.

A preocupação do ESMA, portanto, é com os serviços de criptomoedas oferecidos de fora para dentro da UE, em vez de a entidade criar uma base física dentro do bloco para operar diretamente.

De acordo com a ESMA, a consulta termina em 29 de abril de 2024. As considerações sobre os feedbacks estão previstas para serem iniciadas no segundo trimestre deste ano, com publicação do relatório final no quarto trimestre.

No ano passado, a União Europeia aprovou oficialmente a regulamentação do MiCA, ou seja, as primeiras regras abrangentes para mercados de criptomoedas, oferecendo mais clareza sobre o escopo e as definições da regulamentação da nova classe de ativos.

entry Feb 1 2024, 09:51 PM
Totvs anuncia compra da Quiver por controlada no valor de R$115 mi

* por Patricia Vilas Boas | Reuters

SÃO PAULO (Reuters) - A Totvs anunciou nesta quinta-feira que sua controlada Dimensa fez um acordo para aquisição da Quiver Desenvolvimento e Tecnologia por 115 milhões de reais, conforme comunicado ao mercado.

O portfólio da Quiver, que possui cerca de 2,5 mil clientes e 150 funcionários, é dividido em software para corretoras de seguros e de benefícios, soluções de cálculos e de vendas de dados, disse a Totvs em comunicado ao mercado.

"Com esta aquisição, a Dimensa poderá ampliar a oferta de produtos e serviços para seus clientes, podendo aumentar seu escopo de atuação para um mercado endereçável totalmente novo e grande", acrescentou a companhia de softwares.

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