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entry Sep 7 2009, 06:38 PM
Bolívia busca novos mercados para gás devido a queda na demanda no Brasil

* por EFE

La Paz, 4 set (EFE).- A queda na demanda de gás natural boliviano no mercado brasileiro, e agora também no argentino, levou as autoridades de Energia do país a buscarem novos mercados na região, para acomodar os recursos excedentes.

Os envios de gás boliviano ao Brasil este ano tiveram e baixos, entre os 24 e 30 milhões de metros cúbicos diários, o que resultou em uma queda na produção interna de combustíveis líquidos.

Segundo o vice-presidente de Operações da estatal petrolífera YPFB, José Luis Gutiérrez, a produção de gás no país caiu de 42 para 35 milhões de metros cúbicos diários, dos quais fica um excedente de 7 milhões, com a queda na demanda dos mercados externos.

Diante deste panorama, a Bolívia está estudando a possibilidade de modificar o contrato com o Brasil, para negociar um menor envio de gás, e, além disso, buscar mercados no estado de Mato Grosso, além de Uruguai e Chile.

O ex-ministro de Hidrocarbonetos Álvaro Ríos disse hoje à Agência Efe que a "grande" alternativa para a Bolívia é o mercado argentino, apesar da necessidade de assinar "um contrato sério" para sua consolidação, que estabeleça montantes máximos e mínimos para o envio de gás.

Ríos não sugeriu uma troca no atual contrato com o Brasil.

Para o ex-superintendente de Hidrocarbonetos Hugo de la Fuente, a solução a curto prazo para acomodar os excedentes de gás é aumentar a capacidade de consumo no mercado interno e atender a demanda insatisfeita no ocidente do país.

De la Fuente acrescentou que deveria ser feita uma análise da construção de uma planta de regasificação no oceano Pacífico, para chegar a outros mercados fora da América do Sul.

entry Sep 5 2009, 08:30 PM
Diretor do FMI diz que BCs ajudaram a evitar 'catástrofe'

* por Lusa

Londres, 5 set (Lusa) - O diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, afirmou que os bancos centrais ajudaram a evitar, nos últimos meses, uma "possível catástrofe" econômica global.

No final da reunião realizada em Londres pelos ministros de Economia e das Finanças e pelos presidentes dos bancos centrais do G20 (grupo com as maiores economias do mundo), Strauss-Kahn disse que o mundo ainda "não está fora da crise", mas reconheceu que é possível "ver o final do túnel".

O principal dirigente do FMI destacou o fato de ainda haver problemas sociais a atender, especialmente ao nível do desemprego, que continuará a aumentar durante alguns meses.

Strauss-Kahn considerou que as medidas iniciadas pelo G20 ainda precisam de um tempo para que possam ter resultados.

O diretor-geral do FMI elogiou a reunião de Londres, especialmente devido ao alto nível de consenso alcançado entre as delegações, apesar de ter admitido que o acordo não foi a 100%.

"Estou impressionado com o nível de consenso", disse o diretor-geral, lembrando os temores de que, após a cúpula de abril, em Londres - na qual participaram os chefes de Estado e de Governo do G20 - o nível de consenso pudesse ir desaparecendo com o tempo, e destacou que "não foi o caso".

"Esta foi a primeira vez que tivemos uma enorme cooperação entre todos os países", salientou Strauss-Kahn.

Outros assuntos abordados, segundo o diretor do FMI, foram a regulação do sistema financeiro e os bônus recebidos pelos banqueiros. Além disso, indicou que o trabalho da instituição nesta crise foi o de facilitar análise da situação e também o de ter um papel de assessoria sobre políticas econômicas, além permitir a concessão de maiores facilidades aos países emergentes.

entry Sep 4 2009, 06:55 PM
Trocas entre Brasil e Portugal caem 37% desde janeiro

* por Lusa

Brasília, 4 set (Lusa) - O comércio entre o Brasil e Portugal, de janeiro a agosto, caiu 37%, face ao mesmo período de 2008, para US$ 1,04 bilhão, de acordo com os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

As exportações brasileiras para Portugal sofreram uma queda de 33,4%, para US$ 834 milhões, enquanto as importações caíram ainda mais, recuando 48,5%, para US$ 215,8 milhões.

Os principais produtos brasileiros vendidos em Portugal são petróleo, soja e laminados de ferro e aço. Nas importações, o destaque são azeite, vinhos, bacalhau e moldes.

No total, a balança comercial brasileira registrou um superávit, entre janeiro e agosto, de US$ 19,96 bilhões, um crescimento de 17,9% em relação ao mesmo período do ano passado, porque, com a crise, houve uma forte redução das importações.

As vendas acumuladas no período somam US$ 97,93 milhões, com uma redução de 25% na comparação com o mesmo intervalo de 2008, enquanto que as importações caíram 31,5% para, US$ 77,9 bilhões.

Economistas de entidades bancárias privadas preveem que o Brasil fechará o ano com um superávit na balança comercial de US$ 24 bilhões, muito próximo aos US$ 24,7 bilhões registrados em 2008.

entry Sep 3 2009, 06:42 PM
Países africanos podem iniciar produção de álcool com ajuda do Brasil

* por Cirilo Junior | Folha Online | Rio

A FGV (Fundação Getúlio Vargas) prepara estudo para viabilizar a produção de álcool por países africanos. O projeto será entregue em 2010 aos governos de Guiné Bissau e Senegal, e deverá contemplar a adoção de mistura de álcool na gasolina, a exemplo do que é feito no Brasil.

O diretor executivo da FGV Projetos, Cesar Cunha Campos, explicou que o objetivo é que esses países se tornem produtores, e não compradores do álcool brasileiro. Ele ressaltou que é saudável o desenvolvimento de novos mercados produtores.

"Precisamos de mais países produzindo. O mais importante é exportamos tecnologia de produção", afirmou, lembrando que estudos nesta mesma linha já foram entregues a outros países, como República Dominicana, El Salvador, Haiti e Guatemala.

Para o especialista, do ponto de vista da exportação, é interessante o Brasil ficar atento à expansão do mercado europeu, cuja demanda por álcool deverá crescer até 280% em 2020, totalizando 19 bilhões de litros.

"Isso abre uma janela para o mercado brasileiro", observou Campos, que participou do "Seminário Internacional Biocombustíveis e Energia Nuclear: As Melhores Fontes Energéticas para o Desenvolvimento Sustentável", promovido pela FGV.

Ele salientou o forte incremento do mercado francês, que registra crescimento de 6,9%, ante elevação de 2,2% do mercado europeu. De janeiro e abril deste ano, A França consumiu 1,39 bilhões de litros, diante de uma produção de 1,62 bilhões de litros, chegando à autossuficiência, e ultrapassando a Suécia no posto de maior vendedora europeia do produto.

"Isso abre uma janela para o mercado brasileiro", contou o consultor Caio Carvalho.

O executivo destacou ainda o crescimento de 6,9% do mercado francês de etanol, contra a alta de 2,2% do mercado europeu. Entre janeiro e abril deste ano, o país consumiu 1,39 bilhões de litros e produziram 1,62 bilhões de litros, passando ao posto de autosuficiente e ultrapassando a Suécia no posto de maior vendedora europeia do produto.

entry Sep 2 2009, 07:59 PM
Banco central dos EUA vê recessão perto do fim

* por Folha Online

O Fed (Federal Reserve, o BC americano) avaliou, na reunião de política monetária de agosto, que a recessão nos Estados Unidos, iniciada em dezembro de 2007, está "perto do fim", segundo a ata da reunião, divulgada nesta quarta-feira.

"Nas discussões sobre a situação e o cenário econômicos, os participantes concordaram que os dados recentes e as evidências reforçaram a confiança em que o declínio na atividade econômica está terminando e o crescimento deve recomeçar no segundo semestre", diz o documento.

Na semana passada, o governo americano apresentou os dados revisados sobre o PIB (Produto Interno Bruto) do país referentes ao segundo trimestre, que confirmaram a retração de 1%, registrada já na primeira estimativa, divulgada em julho. O dado, embora negativo, surpreendeu e superou a previsão do mercado, de queda revisada de 1,4% no período. No primeiro trimestre deste ano, a economia americana registrou contração de 6,4%.

No documento divulgado hoje, o Fed destacou que as expectativas para o segundo semestre do ano e para os próximos anos não tiveram mudanças significativas, mas que agora os membros do Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto, na sigla em inglês, equivalente ao Copom no Brasil) veem "riscos menores de baixa".

"Não obstante, a maioria dos participantes viu uma recuperação provavelmente durante o segundo semestre deste ano, e todos ainda a veem como vulnerável a choques", diz a ata. "As condições do mercado de trabalho permanecem fracas e contatos no meio empresarial indicam que as empresas serão cautelosas nas recontratações quando a demanda se recuperar."

A ata ainda ressalta que, "embora dados recentes indiquem que o ritmo no qual o emprego vinha declinando tenha diminuído, as perdas de postos de trabalho ainda são consideráveis". Pesquisa divulgada hoje pela consultoria Challenger Gray & Christmas reforça essa avaliação: os anúncios de cortes de empregos em agosto caíram 21% em relação a julho.

Além disso, a consultoria ADP Employer Services informou que o setor privado da economia americana perdeu 298 mil postos de trabalho em agosto, menor número de vagas fechadas no país desde setembro do ano passado. "Apesar dos recentes indicadores de que a economia como um todo está se estabilizando, o emprego deve ainda declinar por muitos meses, embora a uma taxa menor", informou a ADP, em um comunicado.

Consumo e imóveis
O Fed ressalta ainda o processo de estabilização nos gastos dos consumidores e na atividade de muitos mercados imobiliários pelo país.

Os gastos dos consumidores americanos ainda precisam ganhar força para dar uma contribuição maior à recuperação da economia americana: na divulgação do PIB, o governo mostrou que esses gastos caíram de 1% no trimestre passado, resultado pior que o do primeiro, quando houve um aumento de 0,6%.

Em julho, no entanto, houve um aumento, embora pequeno, de 0,2%, marcando o terceiro avanço consecutivo.

Já o mercado imobiliário tem apresentado dados positivos nas últimas semanas. Ontem, a NAR (Associação Nacional de Corretores de Imóveis, na sigla em inglês) informou que as vendas pendentes de casas nos Estados Unidos cresceram 3,2% em julho, marcando a sexta alta consecutiva nessa modalidade de vendas, chegando ao maior nível em dois anos.

Na semana passada, o Departamento do Comércio informou que as vendas de casas novas no país tiveram um aumento de 9,6% em julho, para uma taxa anualizada de 433 mil unidades --a maior desde setembro do ano passado-- e o índice de preços de imóveis Standard & Poor's/Case-Shiller, um dos principais do mercado imobiliário americano, mostrou uma alta de 2,9% nos preços dos imóveis residenciais no país no trimestre passado, o primeiro avanço na comparação entre trimestres consecutivos desde 2006.

entry Sep 1 2009, 07:51 PM
Exportações brasileiras em agosto cresceram mais para EUA e Oriente Médio

* por Agência Brasil

As exportações brasileiras foram mais bem divididas no mês de agosto, espalhando-se para todos os blocos econômicos, de acordo com o Secretário de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Welber Barral.

Ele disse que comparado ao mês de julho, “tivemos retomada de exportações para alguns países”; especialmente para países do Oriente Médio (+29%), dos Estados Unidos (+27,7%) e da Argentina (+16%). As excessões foram os países da Europa Orientaldo que compraram 19,3% menos, e da África, que absorveram 9,1% menos produtos brasileiros.

No caso dos Estados Unidos, especificamente, que apresenta a maior redução de compras do Brasil ao longo do ano, estimadas em -45,1%, Welber Barral acredita que a retomada “é uma decorrência da recuperação da economia norte-americana”, que foi a mais afetada pela crise financeira mundial, que se deteriorou a partir de setembro do ano passado.

Em contrapartida, o Brasil também importou mais dos diferentes blocos comerciais, com exceção da África, uma vez que as maiores compras brasileiras daquele continente são de petróleo bruto, e essa importação tem se reduzido gradativamente, em razão do crescente volume de extração do produto pela Petrobras.

De acordo com números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as exportações brasileiras somaram US$ 13,841 bilhões em agosto, com retração de 7,2% em relação ao mês anterior e queda de 29,9% na comparação com agosto de 2008. As importações, no valor de US$ 10,767 bilhões, caíram 5,1% em relação a julho e tiveram retração de 38,3% comparado ao mesmo mês do ano passado.

A diferença entre exportações e importações resultou em um saldo comercial de US$ 3,074 bilhões no mês de agosto, com crescimento de 5,02% sobre o saldo do mês anterior e de 33,7% em relação ao saldo de agosto de 2008. Foi o terceiro melhor saldo comercial mensal deste ano, que contabilizou US$ 4,622 bilhões em junho e US$ 3,705 bilhões em abril.

No acumulado de 166 dias úteis de 2009, de janeiro a agosto, a Secex registrou vendas externas no valor de US$ 97,935 bilhões, ou US$ 32,907 (25,15%) menos que os US$ 130,842 bilhões obtidos em 167 dias úteis em igual período do ano passado.

O Brasil também comprou menos produtos estrangeiros neste ano, no valor de US$ 77,967 bilhões, com redução de US$ 35,947 bilhões (31,55%) comparado aos US$ 113,914 bilhões gastos de janeiro a agosto de 2008.

Apesar do menor fluxo de comércio corrente (entradas e saídas), a diferença tem sido favorável à balança comercial brasileira, na comparação com outros países, porque o Brasil exporta mais commodities (produtos básicos com cotação internacional, principalmente alimentos agrícolas e minérios em bruto), cujos preços estão em recuperação, de acordo com Barral.

entry Aug 31 2009, 08:10 PM
OMC habilita Brasil a aplicar sanções aos Estados Unidos pelo algodão

* por AFP

GINEBRA, França, 31 Ago 2009 (AFP) - O Brasil foi autorizado a aplicar sanções nos Estados Unidos devido aos subsídios concedidos pelos americanos a seus produtores de algodão, segundo resolução aprovada nesta segunda-feira em Genebra por um painel de arbitragem na Organização Mundial de Comércio (OMC).

"Gostaríamos que os Estados Unidos parassem com suas subvenções para evitar que cheguemos a aplicar as medidas autorizadas pela OMC", disse à AFP o embaixador do Brasil na OMC, em Genebra, Roberto Azevedo.

O valor da sanção é baseado em uma fórmula estabelecida pelos árbitros da disputa e varia de ano para ano.

De acordo com a fórmula, a retaliação do Brasil poderá ser de US$ 294,7 milhões, quantia calculada com base nas exportações americanas de 2006.

"Se levarmos em conta as cifras de 2009, consideramos que para este ano poderíamos pedir aos Estados Unidos até US$ 800 milhões", afirmou o embaixador Azevedo, mas advertiu que isso depende de decisão no mais alto nível de seu governo.

No processo, o Brasil alegava que os Estados Unidos concederam a seus produtores de algodão mais de US$ 12 bilhões em subsídios entre 1999 e 2003, mantendo o preço do produto importado artificialmente alto e prejudicando exportadores como os brasileiros e países africanos.

"Lamentamos que os Estados Unidos ainda não tenham cumprido com a decisão do sistema multilateral de comércio, apesar de o processo de concessão de subvenções americanas ter sido condenado várias vezes", insistiu Azevedo.

Os Estados Unidos se declaram decepcionados com a sentença, mas por outro lado, as indenizações são menores que as solicitadas por Brasília.

"Estamos decepcionados com a resolução desta disputa, mas ficamos felizes porque os mediadores concederam ao Brasil de represália uma quantia muito inferior ao que o país queria", anunciou em comunicado o Escritório do Representante de Comércio (USTR).

Os Estados Unidos se mostraram em especial satisfeitos porque os mediadores negaram ao Brasil a possibilidade de aplicar represálias no setor da propriedade intelectual ou de serviços.

A briga sobre o algodão começou em 2002, quando o Brasil apresentou uma demanda na OMC contra a concessão dos subsídios americanos. Na sequência, tanto o painel de arbitragem do órgão de Resolução de Controvérsias quanto o painel de apelação deram razão ao Brasil.

"Chegou a hora de a OMC atualizar esta decisão e começar a se centrar nos crescentes subsídios concedidos ao algodão da China e da Índia", criticou o Conselho Nacional Algodoeiro dos EUA em um comunicado.

"Estas sanções se baseiam, quase exclusivamente, no máximo de produção algodoeira dos Estados Unidos, em 2005. O programa algodoeiro e os créditos de garantia à exportação mudaram consideravelmente, e a produção de algodão dos Estados Unidos caiu 45% desde então", destacou o texto.

Este caso sobre o algodão é mais um capítulo da história de diversos conflitos do Brasil com os Estados Unidos na OMC. Ainda nesta segunda-feira, o Brasil pediu a instalação de um painel de arbitragem para condenar as medidas "antidumping" adotadas pelos EUA contra seu suco de laranja.

O Brasil e os EUA já realizaram duas rodadas de consultas, uma em janeiro e outra em junho deste ano, para tentar chegar a um acordo sobre as medidas americanas contra a exportação de suco de laranja brasileiro, mas não tiveram sucesso.

A próxima reunião do órgão de Resolução de Controvérsias, que deve discutir o caso do suco de laranja, está prevista para 25 de setembro próximo.

entry Aug 30 2009, 07:12 PM
GM estabelece empresa mista na China para fabricar caminhonetes

* por EFE

Pequim, 30 ago (EFE).- A General Motors (GM) assinou um acordo no valor de US$ 293 milhões com sua colega chinesa FAW para o estabelecimento de uma empresa mista que fabricará caminhões ligeiros e caminhonetes no país asiático, informaram as firmas em comunicado.

A nova empresa, compartilhada em 50% por ambas as empresas, tem sua sede em Changchun (nordeste da China) e também prestará apoio em pesquisa e desenvolvimento, assim como exportações, destacaram os responsáveis da FAW.

A produção dos veículos, que terão a marca FAW no mercado local, se concentrará em duas fábricas já existentes no nordeste e no sudoeste da China, nas cidades de Harbin e Qujing.

A GM, que atravessa dificuldades nos EUA, considera chave sua presença na China, o mercado onde mais automóveis são vendidos no mundo (este ano superou pela primeira vez o americano).

entry Aug 30 2009, 07:10 PM
Portugal está melhor para investir na Ásia, diz chanceler

* por Lusa

Díli, 29 ago(Lusa) ? O ministro luso das Relações Exteriores, Luís Amado, afirmou neste sábado ao chegar em Díli para as comemorações do referendo da independência, que "Portugal está melhor do que há 10 anos para investir estrategicamente nas relações com o sudeste asiático".

Ele considerou que "há um capital de simpatia que Portugal tem de aproveitar e, ultrapassado o problema da independência de Timor-Leste nas relações com a Indonésia, relançar as relações com toda a região".

"Temos vindo progressivamente a afirmar os nossos interesses nesta região e é muito importante que Portugal seja capaz de reconstituir rapidamente relações que estiveram comprometidas e estamos num momento em que precisamos muito de, a partir de Timor-Leste, reafirmar uma posição fundamental", disse.

Amado, que foi o primeiro governante português a entrar em Timor após 1975, realçou a importância do país como Estado de referência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) no sudeste asiático.

"É uma região que rapidamente se está a afirmar como centro de gravidade de toda a economia mundial e onde os interesses dos países de língua portuguesa têm um ponto incontornável", declarou.

Em relação ao relacionamento de Timor com Portugal, ele conclui que "a elite e o povo de Timor perceberam que a sua identidade nacional pressupõe uma relação forte com os países de língua portuguesa e a sua relação com Portugal é absolutamente essencial para afirmar a sua personalidade política própria no contexto da região".

Recordando a sua vinda a Timor, há 10 anos, quando as forças indonésias estavam em retirada, Amado lembrou a imagem de "um país totalmente a arder, quando o sobrevoou com as Nações Unidas, depois dos conflitos que marcaram a reacção ao referendo".

"Estive aqui há 10 anos e pude ver o grau de devastação do país. Foi momento muito dramático para os timorenses e é por isso que aqui estou hoje com grande satisfação, para testemunhar o enorme progresso feito por Timor-Leste no caminho da Independência", disse.

"É muito tocante ver, apesar de todas as críticas feitas ao desenvolvimento de Timor nos últimos anos e aos problemas internos", declarou.

Creio que vou encontrar os meus colegas indonésio e timorense e é com grande significado histórico que Portugal, a Indonésia e Timor-Leste podem celebrar, 10 anos depois, um ato que marcou o início do processo político para um novo Estado, o primeiro que neste século foi instituído", concluiu.

entry Aug 28 2009, 06:58 PM
Gerdau fecha acordo trabalhista para paralisação de unidade dos EUA

* por ValorOnline

SÃO PAULO - A Gerdau Ameristeel, braço da siderúrgica brasileira nos Estados Unidos, anunciou hoje que fechou acordo com o sindicato local (United Steel Workers) para a suspensão, por pelo menos dois anos, das atividades da fábrica de Sand Springs, em Oklahoma, onde são produzidos vergalhões. De acordo com a empresa, os 2.471 trabalhadores da unidade aceitaram as condições do acordo, que os dá opção de voltarem a seus postos quando a produção for retomada.

A suspensão das atividades não irá afetar os clientes da fábrica, que continuarão sendo atendidos pela rede de distribuição da Gerdau nos Estados Unidos. Com a decisão de paralisar a unidade, a produção começará a ser reduzida gradativamente nas próximas semanas. A Gerdau informou que está trabalhando com órgãos federais e estaduais no sentido de prestar assistência aos trabalhadores durante esse "período de transição". Em junho deste ano, a companhia anunciou que iria iniciar discussões com vistas ao fechamento da unidade de Sand Springs.

Com a decisão pela suspensão, a Gerdau continua estudando alternativas para modernização da planta e para a retomada da produção para o atendimento de uma demanda futura. Discussões com o governo para eventuais incentivos fiscais, segundo e empresa, estão em andamento e são esperados.

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