Bem-vindo, visitante ( Entrar | Registrar )

  Rating ---

636 Páginas V « < 594 595 596 597 598 > » 
entry Aug 2 2007, 07:50 PM
Petrobras recebe licença prévia para construção da refinaria de Pernambuco

* por Valor Online
com Agência Brasil

RECIFE e RIO - A Petrobras recebeu a licença prévia para construção da refinaria de Pernambuco, no Porto de Suape. A licença foi concedida no dia 28 de julho pela Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (CPRH). A terraplanagem da planta deve ser iniciada entre o final de agosto e o início de setembro e a produção deve começar em 2012, mas a parceria prevista entre a Petrobras e venezuelana PDVSA ainda não foi acertada. As negociações entre as duas estatais em torno da construção da refinaria estão associadas ao desenvolvimento do campo de petróleo pesado de Carabobo, na Venezuela. A Petrobras informou que o plano é da estatal brasileira deter 60% e da PDSVA, os 40% restantes da refinaria.

A unidade de Pernambuco terá capacidade de processar 200 mil barris de petróleo pesado por dia, sendo 100 mil de petróleo brasileiro e 100 de óleo da PDVSA. A planta vai produzir diesel, nafta e outros derivados para o mercado nordestino. Segundo a Petrobras, os investimentos foram revisados para cima, para R$ 10 bilhões, devido especialmente ao aumento dos custos com equipamentos.

entry Aug 1 2007, 10:35 PM
Análise: Crédito se retrai e rompe trégua

* por Luiz Sérgio Guimarães | Valor Econômico

SÃO PAULO - A trégua precária estabelecida nos mercados globais na sexta-feira foi rompida ontem à tarde por um novo trauma relacionado ao crédito imobiliário americano. De manhã, o tom positivo predominou em todos os segmentos por causa de indicadores americanos sobre inflação e confiança do consumidor. À tarde, os fantasmas de quinta-feira voltaram a assombrar os pregões.

Os investidores se retraíram, se afastaram dos ativos de risco e foram buscar proteção nos títulos de dez anos do Tesouro americano, tanto que os juros caíram de 4,81% para 4,78%. O índice Dow Jones sofreu pesada queda de 1,10%. O risco-país subiu 1,91%, a 213 pontos-base, acumulado em julho um salto de 33%.

A décima maior empresa de concessão de financiamentos hipotecários, a American Home Mortgage Investment, revelou em nota a confusão que reina no mercado secundário de créditos hipotecários. A liquidez secou para a companhia, não consegue mais arrumar financiadores para a sua carteira e os credores atuais, assustados, exigem chamadas de margens que ela não tem como honrar.

Trata-se de um caso isolado? Os grandes investidores institucionais - principais financiadores da alavancagem especulativa dos "hedge funds" - tornaram o crédito muito seletivo nas últimas semanas.

Está em marcha um processo de saneamento das carteiras. Tenta-se evitar que a limpeza dos portfólios provoque uma onda de calotes. As perdas terão de ser repartidas antes que os grandes financiadores, em consonância com o instinto de auto-preservação, cortem o crédito de vez e instalem um efeito dominó, disseminando prejuízos pela sociedade. Nesse momento, o lado real da economia sentirá os efeitos financeiros da onda. Por enquanto, ele resiste. O gasto com construção caiu apenas 0,3% em junho.

Ninguém sabe se o default localizado hoje no financiamento "subprime" hipotecário provocará uma contração geral do crédito entre instituições. Uma aposta seca no otimismo, na perspectiva de que os mercados irão logo consolidar um viés positivo, pode implicar severas perdas se se revelar equivocada.

É por isso que, mesmo indicadores positivos como os que saíram de manhã, não despertam euforia. O principal índice do dia foi o da inflação registrada pelos gastos pessoais dos consumidores americanos em junho. O núcleo do PCE subiu apenas 0,1% quando os economistas previam avanço de 0,2%. Em termos anuais, o PCE registra alta de 1,9%, levemente abaixo do teto de 2% admitido pelo Federal Reserve (Fed). Se não existissem os problemas de crédito, o dado revigoraria a possibilidade de o Fed iniciar ainda este ano um ciclo de corte dos juros básicos.

O encaminhamento da crise americana de liquidez será fundamental para a decisão do câmbio brasileiro. A festa dos ganhos fáceis decorrentes das operações financeiras cuja raiz consiste na venda de dólar e compra de real pode estar com os dias contados.

O investidor é o mesmo. O "hedge fund" que faz a arbitragem é o mesmo que, direta ou indiretamente, financia créditos hipotecários, especula com metais e petróleo e surfa no mercado secundário de dívida de países emergentes. Mesmo antes da possibilidade, até a metade do mês passado impensável, de a economia brasileira sofrer os efeitos deletérios de uma desaceleração dos EUA induzida pela contração do crédito, esses especuladores já terão vendido o "kit Brasil" para cobrir prejuízos em outros segmentos.

Irão embora do Brasil com o sentimento do dever cumprido. A festa foi de lucros extraordinários. De janeiro até julho, o dólar tombou 11,89%. A esta variação acresce-se a rentabilidade de 7,06% paga pela Selic no período. Ou seja, lucro bruto de 19,79%.

Aplicado no Brasil, o dinheiro rende em sete meses o mesmo que os treasuries pagam em três anos e oito meses. Mas os investidores não irão largar o osso tão facilmente. Para conseguir derrubar a "ptax" de ontem - a taxa oficial de câmbio de encerramento de mês que servirá de parâmetro para a liquidação dos contratos futuros de dólar - os "vendidos" patrocinaram ontem um fantástico giro de negócios no mercado interbancário. O movimento foi de US$ 6,2 bilhões, quando em dias normais não costuma passar de US$ 3 bilhões.

E conseguiram: a "ptax" caiu 2,52% no acumulado de julho, uma baixa mais expressiva do que a registrada pela cotação de mercado, de 2,38%. O desmanche dos NDFs (contratos internacionais de balcão de venda de dólar e compra de real) tem sua ponta final no mercado de juros futuros da BM&F. Por enquanto, não há saída acentuada, tanto que o contrato mais negociado, para janeiro de 2010, subiu ontem apenas 0,01 ponto, a 11,03%.

entry Jul 31 2007, 10:02 PM
União Européia vai recorrer contra vitória do Brasil no caso dos pneus

* por Assis Moreira | Valor Econômico

GENEBRA - A União Européia (UE) decidiu recorrer contra a vitória do Brasil na disputa do pneu na Organização Mundial de Comércio (OMC), na tentativa de retomar a exportação de pneus usados para o país. Bruxelas informou ao governo brasileiro que apresentará em setembro recurso ao Órgão de Apelação da OMC. Isso provocará novo confronto jurídico por vários meses, num dos mais importantes casos até agora envolvendo comércio, meio ambiente e saúde.

No começo de junho, um painel (comitê de investigação) do xerife do comércio mundial tomou uma decisão de forte significado político: reconheceu como necessária a proibição brasileira de importação de pneus usados e remodelados para proteger o meio ambiente e a saúde pública. A OMC condenou, porém, as exceções criadas pela Justiça brasileira, através de liminares que permitem importação de milhares de pneus velho para remodelação. Como o relatório dos juízes não foi até hoje adotado pelo Órgão de Solução de Controvérsias, não há prazo para o país fechar essa brecha. Recentemente, porém, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Ellen Gracie, proibiu a importação por uma empresa de remodelagem, num caso específico que o governo recebeu como importante para derrubar as liminares de uma vez por todas.

Ao mesmo tempo, o governo estaria pronto a enviar em agosto ao Congresso um anteprojeto de lei proibindo a entrada no país de quaisquer resíduos danosos ao meio ambiente e à saúde, informação que, porém, não foi confirmada por negociadores que acompanham o caso.

A Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus (ABR) reagiu recentemente em carta aberta ao presidente Lula, publicada em alguns jornais, defendendo a importação de carcaça como matéria-prima para a indústria de pneu reformado. A entidade, que diz defender 1.600 pequenas e médias empresas de remodelação, diz que trouxe competitividade ao setor, permitindo a redução em 50% no preço do pneu novo.

Existem no Brasil oito fabricantes de pneus novos, que geram 25 mil empregos diretos e 125 mil indiretos. Nos últimos três anos, o setor investiu US$ 1,2 bilhão em ampliação e modernização.

entry Jul 30 2007, 11:28 PM
Empresas brasileiras movimentam mais em NY do que na Bovespa

* por FolhaOnline

No mês de julho o volume financeiro médio diário dos ADRs (American Depositary Receipts, recibos de empresas estrangeiras negociados nos EUA) brasileiros foi de US$ 2,273 bilhões contra US$ 2,159 bilhões do mercado a vista e lote padrão da Bovespa, de acordo com a consultoria Economática.

O volume médio diário mensal da Bovespa e dos ADRs no mês de julho de 2007 atingem o maior já registrado na história. Os ADRs batem o seu recorde de negociação pelo terceiro mês consecutivo e a Bovespa pelo quarto mês consecutivo.

A Economática analisa o volume financeiro médio diário mensal do mercado a vista e lote padrão da Bovespa e dos ADRs brasileiros negociados em Nova York.

Segundo a Economática, os ADRs tem volume superior ao da Bovespa em cinco dos sete meses do ano.

Os ADRs e a Bovespa (mercado a vista e lote padrão) movimentam mais de US$ 2 bilhões em media por dia pelo segundo mês consecutivo, esta marca nunca tinha sido atingida até junho.

entry Jul 29 2007, 08:37 PM
Argentina garante que mantém ampliação de gasodutos para enfrentar crise

* por EFE

Buenos Aires, 29 jul (EFE).- O ministro argentino do Planejamento, Julio de Vido, assegurou hoje que as obras para ampliar os gasodutos "estão em andamento", após as versões que falavam da paralisação dos projetos, quando o país atravessa problemas energéticos.

"As obras estão em andamento e os volumes de gás estão assegurados. As empresas estão todas em processo administrativo ou de compras, o que assegura 60% das obras para o prazo 2008-2009", afirmou De Vido, em declarações à "Radio 10", de Buenos Aires.

O ministro rebateu uma informação publicada hoje no jornal "La Nación", que adverte contra a paralisação "de todas as obras de ampliação de gasodutos planejadas para aliviar a crise energética".

Segundo fontes consultadas pelo jornal, os projetos - que compreendem 1.500 quilômetros de encanamentos - "estão neste momento totalmente paralisados" devido a um escândalo de corrupção.

No entanto, De Vido disse que o cronograma ainda está valendo e que as obras já licitadas começarão "em 15 dias".

"Estão sendo feitas as obras de que o país precisa. Acabamos de passar o inverno mais frio em 45 anos e a seca mais pronunciada dos últimos 30 anos só com restrições às indústrias", afirmou.

Os problemas energéticos no país têm causado desde maio a escassez de gasóleo e racionamentos de gás e eletricidade.

Em maio de 2004, no meio de outra crise energética, o Governo argentino lançou um ambicioso plano que buscava ampliar as áreas de transporte de gás, entre outras iniciativas.

O Governo também lançou a construção do Gasoduto do Nordeste, que levaria gás da Bolívia para as províncias do litoral e Buenos Aires, que originalmente estaria finalizado em 2006.

Mas os dois países lançaram este mês a licitação para a compra de materiais destinados à construção do gasoduto, cujo investimento pode superar US$ 2 bilhões.

entry Jul 28 2007, 08:49 PM
OMC acolhe reclamação do Brasil de que EUA não retiraram subsídios ao algodão

* por Valor Online
com informações do Valor Econômico

SÃO PAULO - A Organização Mundial do Comércio (OMC) divulgou hoje relatório preliminar acatando reclamação do Brasil de que os Estados Unidos não implementaram todas as medidas recomendadas para eliminar subsídios ao algodão. A informação é do Ministério das Relações Exteriores, que teve acesso ao documento - cuja natureza é " confidencial e foi divulgado tão somente às partes na controvérsia " , acrescenta comunicado do Itamaraty.

Em decisão anterior, a OMC mandou os EUA retirarem "imediatamente" os subsídios condenados e alterarem outros que causavam "sérios prejuízos" ao Brasil. Washington alterou o programa "Step 2" em julho de 2006, com um ano de atraso. Mas o Brasil voltou a reclamar na OMC, em setembro de 2006, que os americanos não mexeram em sua política agrícola para modificar outros programas.

Segundo o Ministério, Brasil e Estados Unidos têm até 3 de setembro para encaminhar eventuais comentários sobre o documento. Além disso, os EUA devem levar o caso ao Órgão de Apelação da OMC, empurrando uma decisão definitiva para somente por volta de junho de 2008.

entry Jul 27 2007, 07:06 PM
Kuwait que investir em turismo no Brasil

* por Marina Sarruf
Agência de Notícias Brasil-Árabe - www.anba.com.br
27-07-2007

O embaixador do Kuwait em Brasília, Waleed Al-Kandari, acredita que o setor turístico em alguns estados brasileiros tem potencial para receber investimentos de seu país. Para isso, o diplomata quer visitar alguns estados como Bahia, Ceará, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. "A idéia é marcar encontros com governadores e empresários para fortalecer e desenvolver ainda mais as relações entre o Brasil e Kuwait", afirmou.

Ele esteve no dia 26 na sede da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, em São Paulo, onde foi recebido pelo presidente da entidade, Antonio Sarkis Jr., e pelo secretário-geral, Michel Alaby.

Segundo Al-Kandari, o maior interesse dos kuwaitianos está nos hotéis e resorts. "Os melhores hotéis da Espanha, por exemplo, têm investimentos do Kuwait", disse. Ele espera realizar as viagens ainda este ano. "Depois vou mandar todos os dados coletados para o governo do Kuwait. Lá, eles vão ver o que vale a pena fazer", acrescentou.

A região Nordeste do Brasil, onde estão localizados os estados da Bahia e Ceará, é muito procurada por turistas nacionais e estrangeiros, devido às suas praias e belezas naturais. No ano passado, a região recebeu 14,4 milhões de visitantes, segundo dados da Comissão de Turismo Integrado do Nordeste (CTI-NE).

De acordo com dados do Banco do Nordeste, além da região ter se tornado destino de milhões de turistas, ela virou rota de grandes investimentos internacionais. Os mais importantes hotéis e resorts do mundo descobriram a região, que tem 3,3 mil quilômetros de praias.

A região Sul, onde estão localizados os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, também oferece muito lazer aos seus visitantes e o turismo é uma das vocações de algumas cidades da região, como em Balneário Camburiú e a capital Florianópolis, em Santa Catarina.

Além de investimentos, Al-Kandari falou da balança comercial entre o Brasil e o Kuwait que está desequilibrada. No ano passado, as exportações brasileiras para o país árabe mais as importações do Kuwait somaram US$ 168 milhões, sendo que US$ 167,5 milhões foram das vendas externas do Brasil. "No passado, a balança estava mais equilibrada porque o Brasil comprava petróleo do Kuwait", disse o embaixador.

De janeiro a junho deste ano, as exportações brasileiras para o Kuwait já renderam US$ 98,8 milhões, um aumento de 83% em relação ao mesmo período do ano passado. Os principais produtos embarcados foram carnes de frango e bovina, suco de laranja, açúcar e máquinas e tratores para o setor de construção. Já as importações brasileiras do Kuwait no primeiro semestre deste ano foram de US$ 24,4 milhões contra US$ 172,8 mil comparado ao mesmo período de 2006. O único item na pauta das importações brasileiras são naftas para petroquímica. "Espero que os números voltem ao equilíbrio", disse Al-Kandari.

Projetos
Segundo ele, os principais parceiros econômicos do Kuwait são os países asiáticos, como Japão e Coréia do Sul e alguns países europeus. O diplomata disse ainda que seu país fez um projeto para construir o maior porto do Oriente Médio, que vai ser instalado na Ilha de Bubian, maior ilha deserta do país localizada na região Norte.

Outro grande projeto no Kuwait foi a construção do shopping Avenues, aberto no início deste ano. O shopping tem uma área total de 185,8 mil metros quadrados, com um Carrefour, 10 salas de cinema e 35 restaurantes e cafés. Segundo o diplomata, trata-se do maior shopping-center do Oriente Médio.

Até o final do ano, a Câmara Árabe planeja organizar uma missão empresarial que passará pelo Kuwait e, de acordo com o embaixador, o país tem interesse em todos os setores brasileiros. "Estamos abertos para importação. Acredito que o intercâmbio de delegações sempre fortalece as relações", disse.

entry Jul 26 2007, 11:14 PM
BID aprova US$ 120 milhões para biocombustíveis no Brasil

* por CanalExecutivo | UolOnline

A diretoria do Banco Interamericano de Desenvolvimento aprovou seu primeiro financiamento ao setor privado para um projeto de bioenergia no Brasil, num total de US$ 120 milhões, envolvendo a Usina Moema Açúcar e Álcool Ltda. A usina atua com no segmento de produção de açúcar, etanol e bioenergia, um dos setores de mais rápido crescimento no Brasil e no mundo, e tem sua sede no interior do estado de São Paulo.

Essa operação é parte da iniciativa do BID para promover a estruturação do financiamento da dívida privilegiada de cinco projetos brasileiros de produção de etanol, que terão um custo total de US$ 997 milhões. Esses investimentos contribuirão para a meta do Brasil de triplicar a produção anual de etanol até 2020.

O BID também apóia a meta do governo brasileiro de se tornar um centro mundial de excelência para a pesquisa e desenvolvimento em biocombustíveis. O Banco mantém atualmente diálogos com autoridades brasileiras com o objetivo de facilitar a transferência de tecnologia e assistência técnica, para que outros países da região possam se beneficiar do know-how do Brasil.

“Em anos passados, o crescimento acelerado da Moema foi financiado principalmente por dívida de curto e médio prazo”, disse o líder de equipe do BID em Washington, Leandro Alves. “A Moema está agora em processo de refinanciar até US$ 120 milhões dessa dívida por meio de um pacote de financiamento oferecido pelo BID”.

O pacote compreende um empréstimo do BID de até US$ 40 milhões com recursos do capital ordinário do Banco e US$ 80 milhões de co-financiamento por parte de bancos comerciais.

“A transação ajudará a Moema a aumentar de aproximadamente 10 meses para 6,6 anos a duração média da dívida que está sendo refinanciada”, explicou outra líder de equipe do BID, Sylvia Larrea. “Em conseqüência, melhorará o perfil de dívida da empresa, tornando-o mais compatível com a natureza de longo prazo de seus ativos e aumentando a sua sustentabilidade”, acrescentou Larrea.

A operação permitirá que a Moema redirecione fundos atualmente usados no serviço da dívida de curto prazo para financiar o seu plano de investimento de capital, incluindo projetos destinados a impulsionar a produção de açúcar, etanol e co-geração de energia a partir da biomassa (bagaço).

A iniciativa do BID para o setor privado atua como um catalisador ao possibilitar financiamento nos prazos mais longos requeridos pela empresa e, ao mesmo tempo, mobilizar fundos privados na forma de co-financiamentos. A exigência de implantação do Sistema de Gestão Ambiental e Social do BID assegura uma boa administração de possíveis impactos ambientais, sociais, sanitários, trabalhistas e de segurança.

entry Jul 25 2007, 07:17 PM
Bolívia impõe prazo a petrolíferas para assinar acordos sobre gás

* por EFE

La Paz, 24 jul (EFE).- As petrolíferas estrangeiras que atuam na Bolívia devem assinar acordos de entrega de gás natural para os mercados interno e externo até 31 de julho, afirmou na terça-feira o ministro de Hidrocarbonetos boliviano, Carlos Villegas.

Durante um seminário sobre trabalhadores do setor energético, em La Paz, Villegas esclareceu que não haverá nenhuma ampliação do prazo.

Os acordos são um requisito estipulado nos novos contratos que o governo de Evo Morales assinou em outubro de 2006 com 12 empresas estrangeiras, entre elas a Petrobras.

Villegas também antecipou hoje que o governo está avaliando a possibilidade de criar um fundo de estabilização que ajude a administrar a renda derivada da nacionalização dos hidrocarbonetos, decretada há mais de um ano pelo presidente Morales.

"Daqui em diante, os recursos dos hidrocarbonetos terão um papel importante. Precisamos conhecer a experiência de outros países como a Noruega, instalar o debate nacional e assim chegar a acordos e consensos", disse o ministro.

Ele apontou o Fundo de Petróleo norueguês como uma "experiência bem-sucedida", que pode constituir o ponto de partida para analisar a criação de uma entidade semelhante, mas adequada às necessidades bolivianas.

entry Jul 24 2007, 11:22 PM
Amazon.com anuncia crescimento no lucro de mais de 300% no segundo trimestre

* por EFE

Nova York, 24 jul (EFE).- A Amazon.com, a maior empresa do mundo em vendas pela internet, informou hoje que seu lucro no segundo trimestre do ano mais que triplicou em relação ao mesmo período do ano passado e que suas vendas cresceram 35%.

Entre abril e junho, a companhia registrou ganhos de US$ 78 milhões (US$ 0,19 por ação), enquanto, no mesmo trimestre de 2006, lucrara US$ 22 (US$ 0,05 por título).

Ainda no segundo trimestre, a Amazom.com obteve uma receita de US$ 2,890 bilhões, frente à de US$ 2,140 bilhões alcançada no ano passado.

Os resultados apresentados pela empresa superaram as previsões dos analistas, que eperavam um lucro de US$ 0,16 por ação e uma receita de US$ 2,810 bilhões.

Jeff Bezos, fundador e executivo-chefe da empresa, ressaltou que o sólido crescimento da receita da Amazon.com foi, em grande parte, resultado dos baixos preços e dos resultados favoráveis do programa Amazon Prime, que começou em fevereiro de 2005 e que concede vantagens na entrega de produtos comprados no site em troca de uma tarifa fixa anual.

"Mais e mais clientes estão aproveitando os benefícios do Amazon Prime, e estamos satisfeitos com o mais rápido crescimento de inscritos (no programas) durante o trimestre", acrescentou em um comunicado.

A receita da Amazon.com na América do Norte, que inclui suas operações nos Estados Unidos e no Canadá, cresceu 38%, para US$ 1,6 bilhão.

No mercado internacional (Reino Unido, Alemanha, Japão, França e China), a companhia teve uma receita de US$ 1,28 bilhão, o que representa um aumento de 31% em relação ao segundo trimestre do ano passado.

Para o terceiro trimestre, a empresa acredita que sua receita irá variar de US$ 3 bilhões a US$ 3,175 bilhões. Já para o ano todo, a previsão é de que esse cômputo fique entre US$ 13,8 bilhões e US$ 14,3 00 bilhões.

636 Páginas V « < 594 595 596 597 598 > »   
DSTQQSS
9
16
29
30
31