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Entradas em June 2022

entry Jun 30 2022, 08:03 PM
Grupos de estacionamentos Indigo e PareBem, do Pátria, unem negócios no Brasil

* por Reuters

Os grupos de gestão de estacionamentos Indigo e PareBem, controlado pelo Pátria Investimentos, anunciaram nesta quarta-feira (29) a combinação de seus negócios no Brasil, o que colocará sob a mesma gestão cerca de 350 empreendimentos, segundo comunicado à imprensa.

As empresas não revelaram os valores ou detalhes societários da transação, apenas dizendo que as operações irão seguir sob a marca Indigo, segundo o comunicado. A operação deve reforçar rivalidade com o grupo Estapar.

A Indigo é um grupo global, cujos principais acionistas são Crédit Agricole Assurances e a empresa de investimentos francesa Vauban Infrastructure Partners.

A PareBem opera no Brasil cerca de 150 estacionamentos, enquanto a Indigo Brasil é responsável por aproximadamente 200, disseram as partes.

A conclusão da operação está sujeita ao atendimento de determinadas condições, incluindo a aprovação pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

entry Jun 30 2022, 05:57 PM
Toyota defende aposta em híbridos flex no Brasil

* por Alberto Alerigi Jr. | Reuters
edição Aluísio Alves

SOROCABA, São Paulo (Reuters) - A Toyota iniciou nesta terça-feira uma estratégia de promoção da tecnologia de veículos híbridos no Brasil como alternativa de eletrificação que considera mais adequada para o país, em meio a um crescimento contínuo da participação destes modelos nas vendas totais de carros no mercado nacional.

A montadora japonesa foi a primeira no Brasil a lançar e produzir um carro com motorização híbrida flex, capaz de funcionar a bateria, gasolina e etanol. O modelo lançado foi o sedã Corolla em 2019 e hoje já há uma versão utilitária com essa motorização, o Corolla Cross. Os carros são produzidos no país com componentes como bateria e motor elétrico importados. A montadora tem meta de vender no Brasil uma versão híbrida de cada modelo até 2025.

As vendas acumuladas de híbridos flex da Toyota no Brasil desde 2019 somam 40 mil unidades e, apesar do preço, que beira os 200 mil reais cada, a demanda tem superado as expectativas da marca. Segundo o presidente da Toyota no país, Rafael Chang, a montadora tinha previsão de que a participação da tecnologia híbrida flex no total vendido dos modelos Corolla fosse de 20%, mas a fatia já atingiu a faixa dos 30% a 40%.

"A velocidade da eletrificação no mundo é muito rápida e estamos no momento de alinhar o processo de transição das tecnologias", disse Chang.

Além da tecnologia de motores híbridos flex, a montadora demonstrou nesta terça-feira carros híbridos plug in totalmente elétricos, que podem ser recarregados na tomada e que funcionam apenas com bateria; e a hidrogênio. Na próxima semana, a empresa deve promover nova demonstração voltada para membros do governo e de universidades.

Na avaliação da Toyota, o híbrido flex no Brasil tem a vantagem de aproveitar toda a infraestrutura de postos de combustível já desenvolvida para o etanol e, por ser mais barata que totalmente elétricos e outras tecnologias, é mais viável para o bolso do consumidor brasileiro.

A expectativa da Toyota com a estratégia é evitar que o Brasil acabe optando por apenas uma tecnologia de motorização, dando preferência em suas políticas a apenas os modelos totalmente elétricos, por exemplo.

HARMONIZAÇÃO LEGAL
Para além de falta de padrão em questões básicas, como a adoção de um único tipo de tomada para os recarregadores dos veículos elétricos, há ainda desencontros entre programas brasileiros que balizam as emissões de poluentes e a eficiência energética dos veículos, questões regidas pelo Proconve, Rota 2030 e RenovaBio.

Segundo o diretor de assuntos governamentais e regulamentação da Toyota do Brasil, Roberto Braun, é necessária uma harmonização. O Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores) "mede as emissões do tanque de combustível à roda e deixa de fora o efeito de toda a cadeia do etanol" até chegar aos veículos.

Isso, segundo ele, acaba encarecendo os veículos, dificultando o processo de descarbonização, já que as regulamentações cada vez mais restritivas para emissão de poluentes tendem a obrigar o uso de tecnologias mais caras como motores totalmente elétricos ou a hidrogênio.

"Os elétricos estão crescendo no segmento alto do mercado. O desafio agora é torná-los acessíveis para outros segmentos", disse Chang.

"O futuro da descarbonização é a eletrificação e o híbrido flex é um dos caminhos dentro dessa transição. É preciso previsibilidade porque os investimentos das montadoras são para três, quatro, cinco anos à frente e isso afeta toda a cadeia de fornecedores", acrescentou.

Segundo a associação de montadoras, Anfavea, a participação de veículos híbridos e elétricos nas vendas totais de carros e comerciais leves no Brasil em 2022 atingiu 2,5% até abril, a 13 mil unidades. Em 2021, a fatia foi de 1,8%, após 1% em 2020.

MERCADO
A expectativa da Toyota para 2022 é de produzir de 210 mil veículos no Brasil, ante 172 mil montados em 2021, disse Chang.

Segundo ele, a crise na oferta de componentes eletrônicos que aflige as montadoras ainda traz problemas para a produção, algo que "deve continuar até o final do ano".

Em 2021, a Toyota foi obrigada a fazer duas paradas de produção no Brasil e, neste ano, a empresa ainda não teve problemas, disse Chang.

A fábrica da marca em Sorocaba passou a adotar um terceiro turno de trabalho no início deste ano e a produção está rodando a um ritmo de cerca de 160 mil unidades anuais, ou cerca de 600 carros por dia.

A companhia deve iniciar em setembro exportações de motores para a América do Norte a partir da fábrica de Porto Feliz (SP), pela primeira vez desde a chegada dela ao país nos anos de 1960. A previsão é de 46 mil motores por ano sejam enviados à região.

entry Jun 29 2022, 08:43 PM
Britânica de private equity Actis comprará 10% da Omega Energia

* por Peter Frontini | Reuters

SAO PAULO (Reuters) - A companhia de energia renovável Omega Energia anunciou nesta segunda-feira que a empresa britânica de private equity Actis LLP vai adquirir 10% de seu capital social por cerca de 770 milhões de reais, conforme fato relevante.

A Tarpon Investimentos, que detém o controle acionário da Omega, concedeu à Actis opções de compra de ações ao preço de 13,50 reais por ação.

Uma vez que a Actis detenha 10% da empresa, um novo acordo de acionistas entrará em vigor, tornando a empresa britânica parte do grupo de controle da Omega.
A Actis e a Omega também firmaram um compromisso de investimento, pelo qual a empresa de energia renovável pode requerer que a Actis invista até 850 milhões de reais nela. O investimento ocorreria por meio de aumento de capital, no qual a Actis terá que subscrever novas ações da Omega pelo preço de até 16 reais por ação.

O aumento de capital pode acontecer no período entre 1º de outubro de 2022 e 31 de março de 2023, disse a Omega.

No mesmo comunicado, a Omega anunciou que assinou um protocolo de intenções para um investimento potencial de até 500 milhões de dólares de um parceiro não revelado dos Estados Unidos.

O investimento seria usado para desenvolver ou adquirir projetos de energia renovável nos Estados Unidos.

A Omega afirmou ainda que está em fase final de tratativas para concluir a aquisição de direitos de um projeto eólico com capacidade instalada projetada de 531 MW, localizado no Estado do Texas, EUA.

entry Jun 28 2022, 09:08 PM
Japão quer derrubar meta para veículos não poluentes proposta pelo G7

* por Makiko Yamazaki | Tóquio | Reuters
Kate Abnett | Bruxelas

O Japão está pressionando pela retirada de uma meta relacionada a veículos de emissão zero de um comunicado do G7 que deve ser divulgado nesta semana, de acordo com um rascunho do texto visto pela Reuters.

A pressão do Japão, um membro influente do grupo dos sete países mais ricos, ocorre à medida que a indústria automobilística japonesa enfrenta escrutínio de investidores "verdes". Segundo eles, o país tem demorado a adotar veículos de emissão zero e feito lobby contra regulamentações que encorajariam uma transição mais rápida para a eletrificação de frota.

O Japão propôs remover uma referência a uma "meta coletiva de pelo menos 50% de veículos com emissão zero até 2030", de acordo com um rascunho do comunicado visto pela Reuters.

Em substituição, o país propôs uma meta menos concreta de "aumentar significativamente a venda, a participação e a implementação de veículos leves de emissão zero, reconhecendo a variedade de caminhos que os membros estão adotando para atingir esses objetivos", de acordo com o esboço.

Uma pessoa familiarizada com o assunto confirmou que o Japão havia proposto as mudanças, pedindo para não ser identificada devido à sensibilidade do tema. Não ficou claro se as alterações pleiteadas estariam na versão final do comunicado, que deve ser divulgado ao fim da cúpula de líderes, realizada na Alemanha, na terça-feira.

O Ministério das Relações Exteriores do Japão não comentou imediatamente.

O Japão havia pressionado para retirar a meta de que todas as vendas de carros e vans novos nos países do G7 fossem de "veículos de emissão zero" até 2035 do comunicado dos ministros do G7 no final de maio, de acordo com fontes familiarizadas com as discussões e um rascunho do comunicado visto pela Reuters.

No fim, a meta de 2035 não foi incluída na declaração final, que se comprometeu a alcançar um "setor rodoviário altamente descarbonizado até 2030", "aumentando significativamente" as vendas de veículos com emissão zero.

Tanto o lobby da indústria automobilística do Japão quanto a montadora líder Toyota dizem que as fabricantes não devem se limitar a tecnologias específicas e precisam manter uma gama de opções para atingir o objetivo de neutralidade de carbono até 2050.

A Toyota, a maior montadora do mundo em vendas, disse que os combustíveis fósseis, e não os motores de combustão interna, são o problema. Além dos híbridos, que popularizou há mais de duas décadas com o Prius, a fabricante também defende a tecnologia de hidrogênio, embora até agora não tenha se difundido como os carros elétricos a bateria.

entry Jun 27 2022, 09:05 PM
CEO da FTX planeja comprar o aplicativo Robinhood, afirma Bloomberg

* por Fernando Martines | Portal do Bitcoin

O fundador e CEO da corretora FTX, Sam Bankman-Fried, está analisando a possibilidade de comprar Robinhood, a famosa plataforma de compra e venda de ações. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (27) pela Bloomberg.

A FTX é atualmente a segunda maior corretora de criptomoedas do mundo por valor negociado em transações diárias. Segundo a reportagem, Sam está avaliando internamente na exchange como a operação de aquisição pode ser viabilizada.

Até a publicação desta matéria, a equipe da Robinhood ainda não recebeu uma oferta formal.

Em maio desse ano, Sam Bankman-Fried comprou uma participação de 7,6% na Robinhood, segundo um documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), responsável por regulamentar o mercado de investimentos local.

Segundo o documento, Bankman-Fried comprou um pouco acima de 56 milhões de ações da Robinhood através de uma empresa chamada Emergent Fidelity Technologies. Na época, a participação era equivalente a cerca de US$ 600 milhões.

Novo produto
A Robinhood se aprofundou ainda mais no mundo das criptomoedas no dia 17 de maio, ao anunciar que estava desenvolvendo uma carteira individual de autocustódia que dará aos clientes controle total sobre seus criptoativos.

Neste momento, a empresa está no processo de apresentar carteiras a milhões de usuários, mas essas carteiras — chamadas de “carteiras custodiais” — são gerenciadas pelo back-end da Robinhood.

Demissões na Robinhood
Um pouco antes, em abril, a empresa anunciou a demissão de 9% de seus funcionários, de acordo com uma declaração do CEO, Vlad Tenev. O empresário disse que a decisão foi “necessária”, citando uma mudança no comportamento dos clientes da Robinhood.

“Estamos prevendo e respondendo a mudanças na forma como nossos clientes investem — principalmente durante essa época de conflitos globais, incerteza econômica e alta inflação”, disse Tenev em uma publicação.

entry Jun 26 2022, 09:31 PM
Ferrovias esperam mais dez reajustes de frete neste ano

* por Joana Cunha | Folha de São Paulo
com reportagem adicional de Paulo Ricardo Martins e Gilmara Santos ​

Enquanto as empresas de transporte ferroviário pedem à ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) um reajuste extraordinário para equilibrar os impactos da disparada do diesel sobre o setor, a agência reguladora tem outros dez aumentos ordinários para conceder neste ano.

São os reajustes anuais, previstos nos acordos de concessão, com base no IPCA para a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro da concessão.

Quatro concessionárias terão suas tarifas reajustadas em julho: Rumo Malha Oeste, Vale Estrada de Ferro Carajás, Vale Estrada de Ferro Vitória a Minas e Ferrovia Norte Sul Tramo Central.

Em agosto será a vez da Ferrovia Centro-Atlântica. Em setembro, a da Ferrovia de Integração Oeste-Leste. Em outubro, a Estrada de Ferro Paraná Oeste.

A MRS Logística tem o reajuste programado para novembro, segundo a ANTT, antes da Ferrovia Norte Sul Tramo Norte e da Ferrovia Transnordestina Logística, em dezembro.

Outras delas já tiveram a revisão, como a malha central da Rumo, que foi de 11,73%.

Segundo a ANTF (Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários), entidade que enviou ao regulador o pedido de ajuste extraordinário no frete, os efeitos do mega-aumento do combustível impactam tanto a operação quanto a construção de novas ferrovias.

entry Jun 25 2022, 08:44 PM
Coinbase lança “nanofuturos” de bitcoin em plataforma de derivativos

* por Decrypt

Investidores do varejo poderão negociar títulos de futuros cripto na Coinbase a partir da próxima segunda-feira (27). A maior corretora de criptomoedas dos EUA em termos de volume negociado oferecerá os contratos em sua nova plataforma Derivatives Exchange.

A iniciativa acontece após a aquisição da FairX pela Coinbase em janeiro, como parte de seu objetivo de oferecer a negociação de futuros e opções cripto para seus clientes.

A FairX vendia produtos futuros e já era registrada na Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (ou CFTC, na sigla em inglês), dando à Coinbase um avanço no mercado de derivativos cripto.

Agora, a Coinbase renomeou a FairX como Coinbase Derivates Exchange e seus “nanofuturos de bitcoin” — um centésimo de um bitcoin (BTC), comercializado com o ticker BIT — é seu primeiro produto de derivativos cripto a ser lançado. “Este é um passo para criar um mercado de derivativos cripto robusto e regulamentado”, disse um porta-voz da Coinbase ao Decrypt.

Se os futuros BIT já estivessem disponíveis nesta sexta-feira (24), estariam precificados em US$ 213, pois o bitcoin está sendo negociado a US$ 21,3 mil neste momento.

Em um comunicado, Boris Ilyevsky, líder da Coinbase Derivatives Exchange, afirmou que a FairX integrou uma “equipe de primeira qualidade com bastante experiência em desenvolvimento de produto, estrutura de mercado, compliance, tecnologia de câmbio e líder de mercado e uma capacidade comprovada de apresentar futuros listados”.

Junto com a interface de fácil uso da Coinbase, a corretora de derivativos visa tornar a negociação de derivativos cripto muito mais acessível.

Aplicação futura
Futuros são um tipo de produto financeiro de derivativos, que definem uma data e um preço no futuro em que um ativo deve ser vendido, independente do verdadeiro preço de mercado naquele momento.

Quando a Comissão de Valores Mobiliários e de Câmbio (ou SEC) finalmente aprovou um fundo de índice (ou ETF) de bitcoin em outubro de 2021, só permitiu que ETF de futuros de bitcoin fossem negociados, e não um ETF “puramente” de bitcoin, ligado diretamente ao preço da criptomoeda.

Muitos traders preferem futuros, pois permitem a negociação contínua, o baixo investimento inicial “e a facilidade de estar coberto [posição de compra] ou descoberto [posição de venda]”, explicou Ilyevsky. “Nosso contrato de futuros BIT irá oferecer os mesmos benefícios, mas foi criado pensando no trader do varejo.”

A corretora adversária FTX está seguindo um caminho similar, tendo adquirido a LedgerX em agosto de 2021. A Binance também oferece produtos derivativos, mas deixou alguns mercados por conta de preocupações regulatórias.

É importante notar que futuros BIT ainda não serão diretamente oferecidos pela Coinbase, e sim por outras brokers do varejo e empresas de compensação. A partir do dia 27 de junho, os futuros BIT da Coinbase estarão disponíveis em empresas como EdgeClear, Ironbeam, NinjaTrader, Optimus Futures, Stage 5 e Tradovate.

A Coinbase não pode oferecer os futuros diretamente até obter aprovação regulatória para sua própria licença de comerciante de comissão de futuros (ou FCM).

Apesar de a capitalização total do mercado cripto ter diminuído drasticamente nas últimas semanas, Ilyevsky afirmou que uma maior acessibilidade e mais desenvolvimento de produto irão “desbloquear um crescimento significativo”.

“É mais importante do que nunca trazer os benefícios dos futuros a um mercado maior para que todos os tipos de traders possam acessar mercados regulados de derivativos cripto nos EUA para expressar suas opiniões ou proteger seus criptoativos”, explicou.

entry Jun 24 2022, 08:48 PM
Pague Menos compra Extrafarma: negócio é aprovado e vai fechar farmácias; saiba detalhes

* por Lucas Moraes | Jornal do Comércio

O Tribunal Administrativo do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), em sessão de julgamento realizada nesta quarta-feira (22) aprovou a aquisição da Extrafarma, pertencente a Ultrapar (UGPA3), pelas Farmácias Pague Menos (PGMN3), por R$ 700 milhões.

O negócio foi condicionado à celebração de Acordo em Controle de Concentrações (ACC), que prevê, dentre outras obrigações, o desinvestimento de unidades.

Em cumprimento ao ACC, a Pague Menos e a Ultrapar já apresentaram ao Cade o contrato vinculante para a venda de todas as lojas a serem desinvestidas, sendo que o Cade aceitou o comprador indicado.

Com a aprovação do Ato de Concentração pelo Cade, as empresas poderão seguir com o fechamento da transação, pelos termos do ACC, previsto para ocorrer em 1º de agosto de 2022, que ainda depende do cumprimento de determinadas condições precedentes previstas no contrato de compra e venda.

Com a aprovação de forma definitiva pelo Cade e o atendimento das condições previstas no ACC, a Pague Menos, primeira rede do varejo farmacêutico presente em todos os estados e DF, se tornará a segunda maior rede do varejo farmacêutico no Brasil em quantidade de lojas, com aproximadamente 1.600 filiais e R$ 10 bilhões em vendas.

Ar estrição imposta pelo Cade resultará no fechamento de oito lojas, o que segundo a Pague Menos representa menos de 3% do total de unidades adquiridas.

O que muda nas farmácias
A aquisição da Extrafarma, quando implementada, importará em combinação de ativos com posicionamento de marca, demografia e geografia complementares, segundo a Pague Menos.

“Ao longo dos últimos meses, avançamos no mapeamento de sinergias e confirmamos nossa expectativa de captura anual de R$180 milhões a R$275 milhões de EBITDA incremental por meio de receita, margem bruta, logística e despesas indiretas”, destaca Luiz Novais, CFO da Pague Menos.

Das oito unidades a serem fechadas, cinco estão no Ceará; duas, no Maranhão; e uma, no Rio Grande do Norte. O comprador já aprovado pelo Cade dessas unidades seria a rede Bruno Farma.

entry Jun 23 2022, 08:24 PM
Google concorda em pagar por conteúdo da Wikipédia

* por AFP | San Francisco

O Google concordou em pagar à Wikipédia por uma versão aprimorada de seus serviços, em meio a uma crescente tendência de acordos comerciais entre o gigante de tecnologia dos Estados Unidos e outras empresas da internet.

A Fundação Wikimedia, organização beneficente que supervisiona a enciclopédia online, disse que o Google foi o primeiro cliente a pagar sua empresa comercial Wikimedia Enterprise, lançada no ano passado.

Enquanto isso, o serviço será oferecido gratuitamente ao Internet Archive, uma organização sem fins lucrativos que administra o Wayback Machine, que salva periodicamente capturas de sites e é usado para consertar links da Wikipédia.

"Estamos muito satisfeitos por trabalhar com nossos parceiros de longa data", disse Lane Becker, da Wikimedia, em comunicado na terça-feira. O texto não revelou o valor do contrato com o Google.

A Wikipédia, um dos sites mais visitados do mundo, é de uso gratuito, atualizada por voluntários e depende de doações para se manter ativa. O novo braço comercial não mudará o funcionamento para usuários individuais, observou a fundação.

O Google utiliza material do site para seu "painel de conhecimento", uma barra lateral que acompanha os principais resultados de busca e nem sempre mostra a fonte da informação, o que gerou reclamações da Wikimedia.

Segundo a fundação, seu novo produto oferece aos clientes um "feed de atualizações de conteúdo em tempo real dos projetos da Wikimedia", que vai além do que está disponível ao público.

O serviço foi "projetado para tornar mais fácil para essas entidades embalar e compartilhar conteúdos da Wikimedia", afirmou no comunicado.

O Google já havia financiado a Wikipédia por meio de doações e subsídios anteriormente, mas o novo acordo formaliza o relacionamento comercial entre os dois.

"Durante muito tempo nós apoiamos a Fundação Wikimedia na busca por nossos objetivos compartilhados de expandir o conhecimento e o acesso das pessoas à informação por todos os lados", afirmou Tim Palmer, do Google.

O Google há muito tempo tem relações conturbadas com outros sites. Até já tentou criar um concorrente da Wikipédia chamado Knol, embora o empreendimento tenha falhado.

Mas a empresa mudou de rumo nos últimos anos e está cada vez mais fechando acordos, principalmente com empresas de mídia.

Os reguladores franceses e o Google encerraram na terça-feira uma disputa de anos ao definirem um marco para que a empresa americana pague os veículos de comunicação por seus conteúdos.

O Google afirmou que já chegou a acordos com centenas de veículos de comunicação em toda a Europa, incluindo a Agence France-Presse (AFP).

entry Jun 22 2022, 08:22 PM
Kellogg se divide em três e vai priorizar salgadinhos

* por Andrew Edgecliffe-Johnson e Ben Glickman | Nova York | Financial Times
Sarah Provan | Londres

O grupo alimentício americano Kellogg vai ser dividido em três empresas de capital aberto ao desmembrar seus negócios de cereais norte-americanos e seu braço de alimentos à base de plantas, que juntos respondem por cerca de um quinto de suas vendas.

As cisões propostas distribuirão ações para investidores da Kellogg na empresa de cereais, que vai gerar cerca de US$ 2,4 bilhões (R$ 12,36 bilhões) em vendas líquidas, e no grupo baseado em vegetais. As ações serão distribuídas proporcionalmente à participação dos investidores na controladora.

A marca global de alimentos disse na terça-feira (21) que espera que a filial americana de cereais seja desmembrada primeiro, e que pretende concluir as duas transações até o final do próximo ano.

O grupo baseado em vegetais, que gera cerca de US$ 340 milhões (R$ 1,75 bilhão) em vendas, será ancorado pela marca MorningStar Farms.

Os 80% restantes do tronco do grupo de alimentos com sede em Michigan, que gerou cerca de US$ 11,4 bilhões (R$ 58,7 bilhões) em vendas líquidas em 2021, concentra-se em salgadinhos, cereais e macarrão internacionais, bem como produtos de café da manhã congelados na América do Norte. Quase 60% das vendas líquidas são de salgadinhos globais, como Pringles, Pop-Tarts e Cheez-It.

O negócio global de snacks "deve ser uma empresa de maior crescimento do que a Kellogg Company de hoje", disse o grupo em comunicado na terça-feira.

A América do Norte representará menos da metade de suas vendas líquidas, com os mercados emergentes respondendo por cerca de 30% e os mercados internacionais desenvolvidos, por outros 20%.

"Todos esses negócios têm um potencial autônomo significativo", disse Steve Cahillane, executivo-chefe e presidente da Kellogg.

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