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entry Oct 29 2010, 05:38 PM
CSN mantém planos do IPO da Casa de Pedra

* por Juliana Ennes | Valor

RIO - A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) confirmou que mantém os planos de realizar a oferta pública de ações (IPO) da mina Casa de Pedra. No entanto, a empresa espera, antes, concluir o processo de fusão com a Namisa, na qual a CSN detém 60% de participação.

Em teleconferência com jornalistas, o diretor-executivo da companhia Paulo Penido disse que as bases para a realização do IPO já estão praticamente prontas, como a preparação de tecnologia da informação, atualização das concessões governamentais, entre outros processos.

"Mas não seria inteligente a gente fazer isso de uma forma corrida. A CSN tem uma participação de 60% na mina vizinha à Casa de Pedra, Namisa. É mais eficiente a gente fazer a fusão da Namisa com a Casa de Pedra antes", disse.

O diretor afirmou ainda que a empresa trabalha para realizar a operação "o quanto antes", mas não deu previsão de quando isso poderá acontecer. Disse apenas que, uma vez concluída a reestruturação das minas, "assim que o mercado permitir", será retomado o processo de IPO da Casa de Pedra. "O IPO continua em pauta e as negociações estão em andamento", afirmou.

entry Oct 28 2010, 05:46 PM
Venda de genéricos tem crescimento recorde no trimestre, de 32%

* por FolhaOnline | São Paulo

As vendas de medicamentos genéricos cresceram 32% no terceiro trimestre, ante o mesmo período de 2009, para 117,9 milhões.

O crescimento, de acordo com dados da Pró Genéricos (Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos), é o maior registrado pelo setor em quatro anos.

O faturamento do setor no período somou R$ 1,686 bilhão, contra R$ 1,241 bilhão no mesmo intervalo do ano passado, apresentando evolução de 36%.

Entre janeiro e setembro, a comercialização cresceu 33,4%, também na comparação com os mesmos meses do ano passado. Foram vendidas 318,5 milhões de unidades, contra 238,8 milhões no ano passado. Em valores, as vendas do segmento já somam R$ 4,4 bilhões, ante R$ 3,2 bilhões registrados em igual período do ano anterior, alta de 37,3%.

Para o presidente da associação, Odnir Finotti, o crescimento econômico e o aumento da renda da população favorecem o mercado de genéricos.

O desempenho dos genéricos teve impacto na participação do segmento nas vendas totais da indústria farmacêutica. A participação desses medicamentos, em unidades, encerrou o trimestre em 22%, contra 19,6% no mesmo período de 2009.

A previsão de Finotti é que o setor feche o ano com participação de 24%. "Bateremos a marca histórica de 25% de share no próximo ano", afirmou, em nota.

entry Oct 27 2010, 06:41 PM
Consórcio franco-hispânico-brasileiro ganha licitação de metrô da capital panamenha

* por AFP

PANAMÁ, 27 Out 2010 (AFP) -Um consórcio franco-hispânico-brasileiro obteve a maior nota na licitação para a construção do metrô do Panamá, com o anúncio oficial devendo ser feito ainda nesta quarta-feira.

"A melhor proposta foi considerada a do consórcio da linha 1 (Espanha, Brasil, França) anunciou o consultor do ministério da Economia e Finanças, Julio Marquínez, depois de abrir os envelopes das ofertas em ato público.

O grupo de empresas integrado pela francesa Alstom, a brasileira Norberto Odebrecht e a espanhola 'Fomento de Construcciones y Contratos' obteve 917 pontos, embora sua proposta tenha sido a mais alta: 1,44 bilhão de dólares, em comparação com 1,40 bilhão da oferta italiana. A pontuação técnica do grupo vencedor foi superior (578 contra 358 pontos), explicaram funcionários panamenhos.

O governo panamenho estimou o custo total da obra em 1,58 bilhão de dólares.

A primeira linha cobrirá um trajeto de 14 km entre o populoso distrito de San Miguelito e a antiga base americana de Albrook, que será feita em 23 minutos, segundo as estimativas técnicas.

Antonio Gavioli, do consórcio vencedor, disse que "sabemos do desafio representado pela obra, pelo que teremos de trabalhar dia e noite; mas estamos contentes em poder participar deste grande projeto que poderá melhorar a vida de milhares de panamenhos".

Segundo ele, a construção deverá levar 38 meses e estará pronta em dezembro de 2013.

entry Oct 26 2010, 05:35 PM
Arrecadação de impostos supera R$ 1 trilhão pelo terceiro ano seguido

* por Eduardo Laguna | Valor

SÃO PAULO - O volume de impostos pagos pelos brasileiros neste ano é suficiente para a construção de 48,816 milhões de casas populares, o que resolveria com folga o déficit habitacional do país, estimado em quase 6 milhões de residências. Também seria possível asfaltar 1 milhão de quilômetros em estradas ou instalar 83,333 milhões de salas de aula equipadas.
As contas foram feitas pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) por ocasião da marca de R$ 1 trilhão em impostos federais, estaduais e municipais registrada hoje pelo Impostômetro, medidor instalado no centro da capital paulista pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

A expectativa do instituto é que a arrecadação alcance R$ 1,27 trilhão neste ano, com crescimento real - já descontada a inflação - de 12% sobre os R$ 1,09 trilhão arrecadados em 2009, que corresponde a um montante recorde. Pelo terceiro ano seguido, o Impostômetro fica acima do patamar de R$ 1 trilhão.

"A carga tributária está aumentando sua participação no PIB (Produto Interno Bruto) porque está crescendo mais do que o PIB", disse João Eloi Olenike, presidente do IBPT, citando projeções que apontam para um crescimento de 7% da economia neste ano.

Segundo as estimativas do instituto, a arrecadação de impostos morderá 35,57% do PIB neste ano, um aumento de 0,7 ponto percentual sobre a fatia de 2009 (34,87%). Só neste ano, R$ 3,344 bilhões estão sendo arrecadados pelo governo a cada dia e, na média, cada brasileiro já pagou R$ 5,207 mil ao fisco.

Olenike atribui a situação à retomada da atividade econômica após a crise financeira, ao maior controle sobre a sonegação fiscal e ao modelo tributário praticado no Brasil, que inclui a incidência de impostos sobre valores já tributados - o chamado efeito cascata.

Marcel Solimeo, economista-chefe da ACSP, adiciona a esses fatores o crescimento do consumo de produtos importados, onde há elevada carga fiscal.

Em entrevista coletiva à imprensa, Guilherme Afif Domingos, vice-governador eleito de São Paulo e ex-presidente da ACSP, pediu a aprovação no Congresso de um projeto de lei que exige a discriminação dos impostos na composição dos preços de produtos, de forma que o consumidor conheça quanto está pagando em tributos.

"Acredito que temos que cobrar isso a partir da semana que vem", disse Afif, em referência ao término das eleições no próximo domingo.

Hoje, durante o evento promovido pela ACSP para marcar os R$ 1 trilhão em impostos arrecadados, a associação montou uma pequena feira no Pátio do Colégio (centro de São Paulo) para mostrar aos transeuntes quanto se paga em impostos. Como exemplo, a associação mostrou que de R$ 100 pagos por uma cesta de 14 produtos básicos - como óleo de soja, sal e pó de café - R$ 21 correspondem a tributos.

entry Oct 25 2010, 06:44 PM
GVT pode investir R $408 mi em rede de telecomunicações em SP

* por Carolina Marcondes

SÃO PAULO, 25 de outubro (Reuters) - A companhia de telecomunicações GVT, comprada pela Vivendi no ano passado, anunciou na segunda-feira que firmou um protocolo de intenções com a prefeitura de São Paulo para dar início à construção da sua rede de telecomunicações no município.

Os investimentos previstos na fase de implantação, que deve ser iniciada em janeiro de 2011, são de R$ 408 milhões e preveem a construção de 240 mil acessos de voz e banda larga na capital paulista.

Segundo a companhia, nas próximas semanas serão iniciados os processos necessários para a implantação da infraestrutura necessária.

O protocolo foi assinado pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM) e pelo presidente da GVT, Amos Genish, que estava acompanhado pelo presidente do Grupo Vivendi, Jean Bernard Lévy.

A GVT está na cidade de São Paulo desde 2004 com atendimento ao mercado corporativo, e em julho deste ano lançou operações para o mercado residencial em Sorocaba e Jundiaí, no interior paulista.

entry Oct 24 2010, 06:09 PM
G20 ainda precisa explicar pacto cambial

* por Alan Wheatley
reportagem adicional de Gernot Heller, Louise Egan, Fiona Shaikh,
Rachel Armstrong, Daniel Flynn e Eric Burroughs

GYEONGJU, Coreia do Sul (Reuters) - Os rumores exaltados de uma guerra cambial cederam lugar a uma trégua incerta, mas esta guerra, que até agora ficou apenas na teoria, ainda pode gerar um ataque aberto.

O documento que saiu das discussões acirradas entre ministros das finanças do Grupo das 20 maiores economia do mundo na Coreia do Sul este fim de semana apenas passou por cima das visões radicalmente diferentes dos dois principais beligerantes --os Estados Unidos e a China.

Às vezes, essas reuniões internacionais são um começo, com acordos que eventualmente geram políticas práticas. Mas, na maioria das vezes, não passam disso.

E o que os mercados internacionais viram em Gyeongju foram dois países em pólos extremos em termos da responsabilidade pelo desequilíbrio global que está gerando a volatilidade no câmbio e ameaça gerar um protecionismo típico do pós-crise dos anos 1930 --num momento em que a recuperação global, segundo o próprio G20, se encontra "frágil e incerta".

"Sobre o câmbio, eu gostaria de ter visto um progresso mais substancial", disse o ministro de Finanças canadense, Jim Flaherty.

"Progredimos em termos de direção", afirmou o ministro, acrescentando que: "houve muita resistência por parte da China e alguns outros países também. Creio que há um certo nervosismo em relação à fragilidade da recuperação econômica".

Washington insistiu que os países com altos superávits, principalmente a China, precisam permitir a valorização de suas moedas.

O resultado disso no acordo de sábado foi um apelo por sistemas de taxa de câmbio com maior influência do mercado, que se evitem desvalorizações competitivas e pela busca de um conjunto completo de políticas para reduzir os atuais desequilíbrios de contas nacionais.

As economias em desenvolvimento reagiram criticando os países ricos por terem injetado mais recursos no sistema, inflando as bolhas de ativos e forçando suas taxas de câmbio em detrimento das indústrias de exportação nas quais dependem para crescer.

O resultado disso, por sua vez, foi a promessa redigida no acordo de que os países que emitem moedas de reserva --implicando que se trata principalmente dos EUA-- seriam mais vigilantes contra a volatilidade em excesso e os movimentos desordenados nas taxas de juro.

"O resultado da reunião do G20 mostra claramente um progresso no debate de reequilíbrio das políticas globais", disse o estrategista-chefe de câmbio da Goldman Sachs em Londres, Thomas Stolper.

"No momento, não é um acordo igual ao do Plaza sinalizando uma ampla concordância sobre o papel do câmbio no reequilíbrio global", acrescentou, em referência ao Acordo Plaza, assinado em 1985 pelos cinco maiores países para desvalorizar o dólar.

entry Oct 23 2010, 08:12 PM
Iglesias diz que crescimento latino-americano favorece solução da crise

* por Justino Sanchón | EFE

Salamanca (Espanha), 23 out (EFE).- O secretário-geral ibero-americano, Enrique Iglesias, considera que o crescimento econômico da América Latina em seu conjunto, e especialmente o do Brasil, favorece a solução para crise na economia mundial.

Em entrevista à Agência Efe na cidade espanhola de Salamanca, Iglesias destacou como os países latino-americanos, com "um baixo decréscimo da produção", estão semeando esperança de um futuro promissor para saída da crise econômica mundial.

Entre as razões que levaram à América Latina a ter uma economia mais forte neste momento de crise mundial, Iglesias destacou "o controle da inflação, o maior número de reservas" e o fato de estarem "exportando mais e melhor".

"Desta vez nós não fizemos parte da crise, mas estamos sendo parte da solução", acrescentou em alusão ao crescimento médio na região de 5,7%, embora alguns países tenham se aproximado de 7%.

Ressaltou especialmente o papel da economia brasileira, pois seu crescimento "vem bem em toda a América Latina", sobretudo nos países muito vinculados ao Brasil.

Enrique Iglesias, que foi presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento e do Banco Central do Uruguai, expressou seu temor de uma possível recessão em um futuro próximo, que chegaria em um momento em que o comércio da China com os Estados Unidos e com a Europa "se ressente" deixando de comprar, afetando o "preço das matérias-primas".

Sobre a origem da crise econômica mundial, assinalou que "o capitalismo dos últimos anos violentou a ética do sistema em sua concepção original".

O secretário-geral ibero-americano propõe aos países da América Latina aprofundar "os mercados internos e os mecanismos de integração", o que provocaria uma maior dependência entre os países da região "e não só do resto do mundo".

Destacou que a integração deve ser "em mais de uma frente", não só no âmbito comercial, mas em outros aspectos como na cooperação, onde seguem aumentando "os programas", além de criar empresas "multilatinas, muito importantes como elemento de integração dos mercados através do investimento privado".

Ao mesmo tempo, se pronuncia por uma maior flexibilidade "para buscar mecanismos mais pragmáticos de cooperação".

entry Oct 22 2010, 05:50 PM
Empresas alemãs cogitam desindustrialização do Brasil

* Eduardo Laguna | Valor

SÃO PAULO - Diante dos sinais de que o real seguirá valorizado por um bom tempo - prejudicando a competitividade das companhias instaladas no Brasil -, multinacionais alemãs passaram a reavaliar seus investimentos no país e a palavra "desindustrialização" começou a ganhar força nos círculos de executivos do país europeu, disse hoje o presidente da Câmara Brasil-Alemanha, Weber Porto.

Segundo ele, o Brasil ainda é foco dos interesses, mas as empresas alemãs passaram a repensar se o país, realmente, é a melhor alternativa de investimento, dado o aumento do custo de capital e os abalos sentidos na competitividade com a valorização do real.

"É uma preocupação que temos agora", afirmou Weber Porto, durante evento na capital paulista que teve a participação do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge.

Na avaliação do presidente da entidade alemã, a pressão altista sobre a moeda brasileira seguirá forte, ante a tendência de excesso de fluxo de divisas em direção às economias emergentes.

Somando-se a isso, o país ainda precisará resolver seus problemas relacionados à infraestrutura para não perder investimentos a mercados na Ásia, América Latina e Europa Oriental, disse.

No entanto, durante sua participação no evento, Miguel Jorge discordou da visão de que o Brasil passa por um processo de desindustrialização. Por outro lado, o ministro reconheceu a necessidade de ações destinadas a evitar uma valorização mais expressiva do real.

Além disso, o chefe da pasta de Desenvolvimento apontou que o melhora da competitividade brasileira passa pela desoneração do investimento produtivo, a qualificação da mão de obra e a manutenção de programas do governo em infraestrutura, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Miguel Jorge também afirmou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve manter seu papel como principal fonte de financiamento de longo prazo, mas defendeu que será preciso ampliar a participação dos bancos privados no crédito a investimentos.

entry Oct 21 2010, 08:31 PM
Participação de estrangeiros na dívida pública volta a bater recorde em setembro

* por Wellton Máximo | Agência Brasil

A participação de estrangeiros na dívida interna brasileira voltou a bater recorde em setembro. Segundo números divulgados nesta quinta-feira (21) pelo Tesouro Nacional, a fatia da dívida pública interna nas mãos de investidores externos atingiu 10,23% no mês passado, contra 10,06% em agosto.

Em valores nominais, a participação passou de R$ 150,6 bilhões para R$ 154,1 bilhões.

Os números ainda não captam os efeitos da elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para aplicadores estrangeiros, promovida no início da semana e também no início de outubro.

O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Fernando Garrido disse que, apesar do aumento da alíquota, a tendência é que o percentual da participação de investidores estrangeiros na dívida interna continue a subir

entry Oct 20 2010, 05:31 PM
Brasil lança no mercado externo R$ 1 bi em bônus após jejum de 3 anos

* por Reuters

O Tesouro Nacional lançou nesta quarta-feira no mercado externo R$ 1 bilhão de reais em bônus denominados na moeda local com vencimento em 2028, informaram os bancos responsáveis pela coordenação da operação.

Essa foi a primeira emissão externa do país em reais desde junho de 2007 e ocorre dias após o governo ter elevado a taxação sobre os investimentos de investidores estrangeiros na dívida pública interna, em meio aos esforços para abrandar a valorização da moeda brasileira.

A reabertura do Global BRL 2028 ainda pode ser estendida em até R$ 100 milhões no mercado asiático nesta madrugada. Nos mercados europeu e norte-americano, a demanda pelo papel superou os R$ 2 bilhões, segundo o IFR, serviço de informações financeiras da Thomson Reuters.

O Global BRL 2028 foi emitido pela primeira vez em fevereiro de 2007. No mesmo ano, foram feitas três reaberturas do papel e o estoque em mercado antes dessa nova emissão era de R$ 3,787 bilhões, segundo dados do Tesouro.

O rendimento pago ao investidor na reabertura desta quarta-feira ficou em 8,85% ao ano, um pouco acima dos 8,63% pagos na reabertura anterior do título em 2007.

O secretário do Tesouro, Arno Augustin, já havia anunciado a intenção de emitir no exterior em reais ainda este ano.

A elevação do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) nos investimentos de estrangeiros em renda fixa no país este mês aumentou a atratividade dos bônus externos. Os rendimentos, neste caso, são fixados em reais, mas pagos em dólares aos investidores, que arcam com o risco cambial.

Barclays Capital e Deutsche Bank coordenaram a operação.

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