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entry Nov 4 2008, 06:35 PM
Crise faz Petrobras segurar gastos e reavaliar projetos

* por Cirilo Junior | Folha Online | Rio

O diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras, Paulo Roberto Costa, confirmou que a Petrobras está colocando o pé no freio nos gastos em projetos e nos custos em geral diante do cenário afetado pela crise financeira. Concretamente, porém, nenhum cancelamento foi anunciado ou informado.

Nesta terça-feira, o presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, enviou comunicado aos funcionários sobre a necessidade de cortes de custos --ele menciona viagens e festas, por exemplo. Segundo Costa, a empresa iniciou um "processo contínuo e permanente de otimização" na execução das atividades.

"Dentro do contexto da crise, o presidente colocou que todos nós, funcionários, temos que participar de um processo de otimização dos projetos, dos custos, na melhor maneira de realizar nossa atividade. Isso vai se refletir em um benefício mais adequado para a companhia poder enfrentar esses problemas externos. Dentro de um mundo globalizado, a gente não fica alheio ao que está acontecendo", afirmou, evitando falar em possíveis cortes ou suspensão de contratações.

Costa frisou que o objetivo é promover uma melhoria em todos os custos operacionais da companhia. Isso passará pela avaliação de projetos e investimentos. Segundo ele, a estatal está buscando reduzir ao máximo os custos dos investimentos que estão sendo feitos.

"O objetivo é ter preços mais compatíveis com a situação atual. Em termos de mundo, de um modo geral, isso já está acontecendo com algumas outras commodities, como minério de ferro e aço, e em projetos que estão deixando de ser executados. Isso deve se refletir no mercado interno, nas companhias que nos fornecem, com uma reavaliação geral de preços, para tornar os projetos viáveis e competitivos em nível internacional", explicou.

No mês passado, reportagem da Folha apontou que o agravamento da crise no mercado financeiro afetará o plano de investimento da Petrobras, que deve sofrer um alongamento no seu período de implementação.

Previsto inicialmente para ser implementado entre 2009 e 2013, Gabrielli sugeriu que sua data final pode ficar mais próxima de 2020 do que de 2013, diante da crise financeira. O atual plano vai de 2008 a 2012 e prevê investimentos totais de R$ 112 bilhões, basicamente com recursos próprios.

Vale
Na última sexta-feira, a mineradora Vale informou que iria reduzir sua produção de minério de ferro e outros minérios e subprodutos devido à desaceleração da economia global. A medida afeta atividades da empresa localizadas nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Amapá, além de plantas industriais e minas em quatro países --França, Noruega, China e Indonésia.

O presidente da Vale, Roger Agnelli, disse acreditar que a redução é momentânea e que a crise financeira é de intensidade muito forte, mas com fôlego curto. Para o executivo, os primeiros sinais de recuperação da economia global poderão ser notados no segundo trimestre de 2009.

entry Nov 3 2008, 06:25 PM
Com fusão de Itaú e Unibanco, o que muda para os correntistas?

* por InfoMoney

SÃO PAULO - O Itaú e o Unibanco anunciaram, nesta segunda-feira (03), a unificação de suas operações financeiras. Além dos impactos para investidores e o mercado em geral, os correntistas e pessoas que possuem empréstimos nas duas instituições fazem a mesma pergunta: o que muda com essa fusão? Segundo a coordenadora institucional da Pro Teste, Maria Inês Dolci, os clientes devem ficar atentos para que seus direitos sejam respeitados.

"Antes de fazer qualquer mudança, existe um período de adaptação e isso tem que ser respeitado e informado para o consumidor", afirma. Maria Inês também ressalta que os bancos deverão manter os direitos que o consumidor tem no contrato e, no caso de quem fez empréstimo em uma dessas instituições, caso o juro tenha sido fixado anteriormente, terá que ter esse valor respeitado.

"O consumidor não pode ter prejuízo. Ele tem que ser muito bem informado sobre a fusão e o que isso significa para ele. Também tem que ser orientado sobre novos procedimentos e tem que ter acesso a documentos", afirma.

Pacote de tarifas
A coordenadora da Pro Teste também ressalta que, no caso dos correntistas, os bancos devem assegurar que terão garantidos todos os serviços e preços dos pacotes que contrataram. "Existem regras e não pode mudar tudo, falar 'ah, esse consumidor já entra nas regras do outro banco'", ressalta.

Maria Inês lembra que a fusão poderá diminuir a concorrência entre bancos. "O que se pretendia com as mudanças das tarifas bancárias era aumentar a concorrência, e a fusão diminui", diz.

Para ela, as pessoas que são clientes dos dois bancos devem ficar atentas ao serviço prestado, pois caso tenham algum prejuízo ou não sejam devidamente informadas, devem reclamar e procurar um órgão de defesa do consumidor.

Sem mudanças
Já o Itaú e o Unibanco, no comunicado da fusão, afirmaram que as operações e negócios realizados com clientes, credores e fornecedores, não sofrerão nenhuma alteração, e que a associação deverá oferecer mais vantagens aos clientes.

Além disso, os bancos afirmam que a união irá possibilitar um aumento no potencial de segmentação interna dos negócios, "um dos diferencias competitivos do Itaú e do Unibanco". No comunicado, as entidades afirmam que isso permite uma melhor identificação das necessidades das classes de clientes, a criação de produtos e serviços bancários específicos e a otimização do aproveitamento do potencial de cada segmento.

entry Nov 2 2008, 07:42 PM
Fundos de pensão da Argentina tentam evitar nacionalização

* por Karina Grazina

BUENOS AIRES (Reuters) - Os fundos de pensão privada da Argentina irão propor uma série de reformas como alternativa à intenção do governo de nacionalizar o sistema, informou o jornal La Nación citando uma importante autoridade do setor neste domingo.

Sebastian Palla, presidente da União Administradores de Pensão e Aposentadoria da Argentina, enviará ao governo um plano, nesta segunda-feira, que considera investimentos mais conservadores e elimina comissões durante meses sem lucro, informou o jornal.

"Tudo isso já foi dito antes, em diferentes momentos", Palla disse ao jornal. "Nada disso é grande novidade. O que nós estamos fazendo agora é agrupar (as idéias) enquanto discutimos isso com urgência."

O governo da presidente Cristina Fernandez anunciou no mês passado um plano para assumir o sistema de pensão privada da Argentina, o que foi visto como um movimento desesperado para assegurar que os fundos saiam do espectro de um novo calote da dívida.

Críticos dizem que o governo quer usar o fluxo de 4 bilhões de dólares por ano em contribuições para aposentadoria para pagar bilhões de dólares em dívidas do próximo ano.

"Hoje, (os fundos de pensão privada da Argentina) têm 10 por cento das contribuições de seus membros investidas no exterior, e 55 por cento investidas na dívida da Argentina", disse Pala. Os títulos da Argentina caíram cerca de 60 por cento em outubro.

O chefe do sistema de seguridade social da Argentina disse na última semana que o governo não irá liquidar as pensões privadas ou usá-las como uma ferramenta para financiar a dívida, se o Congresso aprovar um lei para nacionalizar os fundos.

O ação para assumir os fundos de pensão, que administram cerca de 25 bilhões de dólares em economias de aposentadoria, abalou a confiança de investidores na segunda maior economia da América Latina.

entry Nov 1 2008, 07:50 PM
Boicote da China contra Vale agora se torna oficial

* por Raul Juste Lores | Folha de S.Paulo | Pequim

O boicote chinês ao minério de ferro da Vale agora é oficial. A agência estatal de notícias Xinhua publicou texto sobre a suspensão da importação de ferro por uma das maiores siderúrgicas locais, a Jinan, "depois da escalada de preços do fornecedor brasileiro".

Na quarta-feira, a empresa disse que suas reservas são abundantes para a demanda e que estava importando da Austrália, da Índia e do Chile.

A Vale quis reajustar em 11% o preço do minério de ferro vendido à China. Segundo a empresa, os chineses pagam 11% menos que os europeus pelo mesmo minério. A Associação de Ferro e Aço da China alega que os contratos já estavam assinados e que o reajuste é ilegal, e decidiu pelo boicote.

"A negociação já acabou e não haverá renegociação de preços tão cedo", disse à Folha o analista Hu Kai, do site Umetal.com, especialista em siderurgia chinesa. "A demanda está em queda por causa da desaceleração, há incertezas pelo mundo e há um enorme estoque; então os empresários querem renegociar e colocar o preço lá embaixo", diz.

A China tem 200 milhões de toneladas de minério de ferro em estoque. A Baosteel, maior produtora de aço do país, reduziu o preço em 40%. Além da desaceleração da construção civil, há queda nas vendas de produtos que usam o material, como automóveis (3,3%), geladeiras (6%) e aparelhos de ar-condicionado (18,2%).

Dezenas de siderúrgicas na Província de Hebei, vizinha de Pequim, reduziram de 20% a 70% suas produções de ferro. Várias fecharam as portas neste mês. Muitas compraram ferro com o preço recorde de junho (US$ 870 por tonelada), que já caiu 40% em média.

Recuo
A queda é tão vertiginosa como o crescimento nos últimos anos -a China produz 40% do aço do mundo e consome 33% de toda a produção do planeta. Produção e demanda duplicaram entre 2000 e 2007.

Dezenas de siderúrgicas, a maioria estatais, foram abertas nos últimos anos e agora brecaram a produção, que caiu 7% em setembro em relação ao mesmo mês no ano passado, e deve cair 11% em novembro.

"Brasil e China deveriam chegar a um acordo. Os dois precisam um do outro. Empresas como a Baosteel precisam importar minério de ferro do Brasil para ajustar a taxa de seu material", diz Hu Kai.

Apenas de 20% a 31% do minério extraído na China é ferro, o que faz com que a extração seja mais cara e de menor qualidade que a do Brasil, onde o minério pode chegar a 67%/68%.

A batalha das empresas chinesas com a Vale se tornou pública em setembro, quando o secretário-geral da Associação de Ferro e Aço da China, Shan Shanghua, disse à revista de negócios "Caijing" que a Vale "tinha perdido a oportunidade de conversar com a China sobre as exportações do próximo ano".

Shan acusou a Vale de ter paralisado o embarque do minério em navios chineses, resultando em dramáticas perdas a vários navios chineses atracados no Brasil. Procurada, a Vale não se manifestou.

entry Oct 31 2008, 06:57 PM
Votorantim compra mineradora peruana Atacocha

* por Jean Luis Arce | Reuters

LIMA (Reuters) - A mineradora peruana Atacocha informou nesta sexta-feira que chegou a um acordo para que a gigante brasileira Votorantim compre 84,54 por cento de suas ações Classe A, com direito a voto.

Em um comunicado enviado ao regulador do mercado de ações do Peru, a Atacocha, uma das maiores produtoras de zinco e chumbo do país, disse que o preço de venda acordado foi de 0,5126 dólar por ação.

Com a operação, a Votorantim consegue finalmente fechar com sucesso a aquisição de uma mineradora peruana, depois de ter frustrada sua tentativa de controlar a produtora local de zinco Milpo.

A Votorantim opera no Peru a refinaria de zinco de Cajamarquilla.

"Fomos informados de que no dia 29 de outubro deste ano, a Votorantim Andina Peru SAC, empresa subsidiária do grupo Votorantim, chegou a um acordo de compra com acionistas da Companhia Minera Atacocha S.A.A, para a aquisição de ações classe A", disse a empresa peruana em nota.

No início do mês, a Atacocha informou que havia solicitado a avaliação das contas da firma e de suas subsidiárias, um passo importante para a venda da companhia.

Desde o final de agosto, as ações da mineradora peruana registraram fortes altas na bolsa de valores de Lima, depois da confirmação de seus executivos de que os acionistas negociavam com "investidores terceiros" a venda de seus títulos.

entry Oct 30 2008, 06:38 PM
Mercado mundial de telefonia móvel desacelera (estudo)

* por AFP

NOVA YORK, 30 Out 2008 (AFP) - O mercado mundial de telefonia móvel, já afetado pela crise, registrou uma queda entre o segundo e o terceiro trimestre deste ano, segundo estudo publicado nesta quinta-feira pela consultoria de marketing IDC, que faz uma exceção para os celulares com múltiplas funções.

O setor, com 299 milhões de telefones entregues no terceiro trimestre de 2008, registrou um crescimento de 3,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, mas há uma queda de 0,4% em relação ao segundo trimestre.

"Os vendedores de telefones sentiram a pressão de uma situação econômica desfavorável no terceiro trimestre, e as entregas e os lucros caíram em quase todas as partes", comentou o analista da IDC Seth Reith

entry Oct 29 2008, 06:38 PM
GM qualifica de "pura especulação" estreitamento de laços com a Toyota

* por AFP

WASHINGTON, 29 Out 2008 (AFP) - A montadora americana General Motors qualificou nesta quarta-feira de "pura especulação" as informações da imprensa segundo as quais vai intensficar a cooperação com o concorrente japonês Toyota como parte de seus esforços de recuperação.

A agência de notícias japonesa Kyodo News havia afirmado pouco antes, citando fontes ligadas ao assunto, que a GM havia sondado a Toyota sobre um possível reencontro para discutir suas opções.

Segundo a agência japonesa, o presidente da GM, Rick Wagoner, estava pronto para viajar à Ásia num futuro próximo. De acordo com as fontes, ele proporia a Toyota projetos de venda de alguns ativos do grupo, precisou a agência.

Consultado pela AFP, o ex-porta-voz da GM Tom Wilkinson indicou simplesmente que ambos os grupos falavam "regularmente", devido à existência de uma filial comum, NUMMI, que opera uma fábrica no estado da Califórnia.

entry Oct 28 2008, 07:09 PM
Perdigão anuncia prejuízo de R$ 25 milhões puxado por variação cambial

* por Folha Online

A Perdigão anunciou nesta terça-feira que fechou o terceiro trimestre deste ano com prejuízo de R$ 25,4 milhões, ante lucro de R$ 90,2 milhões no mesmo período do ano passado. Segundo a empresa, no terceiro trimestre foi impactado pela variação cambial nas despesas financeiras.

"Em função da acentuada e repentina mudança do cenário cambial, contabilizamos R$ 200,9 milhões de despesa financeira, sem desembolso de caixa, como efeito da desvalorização do real frente ao dólar no trimestre sobre nossa exposição cambial líquida de aproximadamente US$ 700 milhões, a qual se refere à política de proteção natural de cerca de três meses das receitas de exportações", informou a empresa.

A companhia informou que "as condições de extrema volatilidade do mercado requerem redobrada cautela" e que os investimentos da empresa na diversificação dos negócios deve provocar "melhoria gradual e consistente de nossos resultados."

A Perdigão registrou, no terceiro trimestre, aumento de 80,4% na receita bruta, para R$ 3,5 bilhões, e o resultado operacional aumentou 6,3%, gerando um Ebitda de R$ 274,9 milhões, 20,7% superior no trimestre.

O mercado interno representou 54,8% das vendas líquidas e apresentou um crescimento de 88% nas receitas brutas, 28,7% nos volumes de carnes, 381,3% para os produtos lácteos e 52,5% para os outros produtos processados.

Já o mercado externo ficou com a participação de 45,2% nas receitas líquidas. As exportações cresceram 70% em receitas, com volumes de vendas 44,9% maiores em carnes.

Os produtos processados, que participaram em 46,3% das vendas, cresceram 44,9% em receitas e 30% em volumes.

entry Oct 27 2008, 07:12 PM
Açotubo compra Artex e entra no mercado de aço inox

* por CanalExecutivo

A Açotubo, maior distribuidora de aço e tubos de aço da América Latina, anuncia a compra da Artex Aço Inoxidável S/A. Com a aquisição, o grupo (formado pela Açotubo, Incotep e agora Artex) passa a atuar também no ramo de aço inoxidável. O valor não foi divulgado, mas os investimentos na nova empresa serão de R$ 25 milhões em 2009.

A Artex é uma das cinco maiores distribuidoras de aço inox e tem 51 anos no mercado. Atualmente, a sede da empresa está localizada no Rio de Janeiro e a filial em São Paulo. Com a aquisição, a sede será transferida para a capital paulista. A unidade fluminense vai ser mantida.

No total, a companhia conta com cerca de 100 funcionários. A distribuidora oferece serviços em cortes (transversal, longitudinal, em blanks e especiais), acabamentos (escovamento), lixamento, polimento, aplicações de película protetora e embalagens especiais (revestimentos em PVC e em polietileno).

Em 2009, os investimentos estarão voltados para treinamento, modernização e compra de novos equipamentos, marketing, ampliação de estoques e introdução de linhas de produtos.

“Sempre consideramos atuar no mercado de aço inoxidável. A compra da Artex é uma boa oportunidade para estarmos presentes neste ramo”, diz Wilson Donizetti Bassi, diretor financeiro da Açotubo, que foi fundada em 1974.

entry Oct 26 2008, 08:44 PM
Ministra francesa prevê desaceleração "muito forte" na economia

* por Valor Online com agências internacionais

SÃO PAULO - A crise financeira dos mercados deve ter um profundo impacto sobre a chamada "economia real", conforme avaliação da ministra da Economia da França, Christine Lagarde durante uma entrevista na TV.

Segundo ela, "o mundo sofrerá uma considerável redução em seu crescimento durante o ano de 2009". A ministra se esquivou de fazer previsões sobre a duração da crise ou de tecer detalhes sobre seu impacto. Christine disse que, para contornar esse período de desaceleração "muito forte" na economia mundial, o melhor caminho é estimular principalmente as pequenas e médias empresas, que dão apoio à economia real.

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