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Entradas em April 2019

entry Apr 20 2019, 08:59 PM
Credenciadora Safrapay segue Rede e zera taxas para antecipar recebíveis

* por Por Aluísio Alves | Reuters

SÃO PAULO (Reuters) - A adquirente de cartões Safrapay anunciou na sexta-feira que zerou a taxa para antecipar recebíveis a lojistas, ampliando a concorrência no setor, apenas dois dias depois de a Rede, do Itaú Unibanco, ter feito movimento similar.

Braço de meios de pagamentos do Banco Safra, a Safrapay afirmou em seu site que sua oferta vale tanto para as vendas pagas com cartões de crédito tanto na modalidade à vista quanto no parcelado. A oferta vale para clientes com faturamento de 3 mil a 20 mil reais por mês, mas é válida para faturamento de até 50 mil reais mensais.

Na quarta-feira, a Rede, vice-líder do setor, havia anunciado que deixaria de cobrar taxa para antecipar recebíveis de lojistas que receberem pagamentos de compras com cartão de crédito à vista em terminais da empresa e que eles receberiam os valores em dois dias. As condições valem para empresas com faturamento de até 30 milhões de reais por ano.

O anúncio provocou forte queda das ações de empresas do segmento no dia seguinte, com analistas alertando para riscos de que o aumento da competição provoque queda das margens de lucro das adquirentes. A da líder Cielo desabou 7,3 por cento. Nos EUA, o papel da Stone recuou 23,7 por cento, enquanto o da PagSeguro perdeu 9,74 por cento.

No mesmo dia, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) pediu ao Itaú Unibanco explicações sobre o anúncio.

entry Apr 19 2019, 07:23 PM
Rede social Pinterest estreia na Bolsa com alta de 28%

* por Bruno Capelas | O Estado de S. Paulo | São Paulo
com agências internacionais

As ações da rede social de compartilhamento de fotos Pinterest subiram 28,5% ontem, na estreia da empresa na Bolsa de valores de Nova York. Cotados no começo do dia a US$ 19, os papéis da startup encerraram o pregão vendidos a US$ 24,40 - a valorização fez a empresa ser avaliada em US$ 16 bilhões. Além disso, o serviço de chamadas de vídeo Zoom também abriu seu capital, em valorização de 72%.

Os bons números das duas ofertas públicas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) mostram o apetite de Wall Street por aberturas de capital de tecnologia em 2019. "Quando se vê uma alta expressiva assim, há um indicador claro que a empresa gera interesse no mercado logo no início", disse Chris Larkin, vice-presidente da consultoria E*Trade Financial Corp, à agência de notícias Reuters.

No caso do Pinterest, a expectativa é de que a empresa - a primeira rede social a abrir capital desde o Snapchat, em 2017 - seja capaz de ter uma investida a longo prazo no mercado, dada sua capacidade de crescer em receita e em número de usuários. "Há muitas empresas que se atrapalham ao focar no curto prazo e nas notícias que saem na imprensa, mas estamos focados em construir a melhor versão possível do Pinterest nos próximos anos", disse Todd Morgenfield, diretor financeiro da empresa, em nota.

No final de março, o Pinterest tinha 291 milhões de contas ativas - alta de 22% contra o mesmo período do ano anterior. Fundada em 2010 por Ben Sillberman, Evan Sharp e Paul Sciarra, a empresa permite que usuários procurem por imagens de tópicos como decoração, moda ou viagens - com os resultados, chamados de pins (alfinetes) é possível criar "paineis de inspiração". Para faturar, o Pinterest permite que anunciantes sugiram "alfinetes" para os usuários com seus produtos.

Além de Pinterest e Zoom, o maior rival do Uber nos EUA, o Lyft, também entrou na Bolsa em 2019, embora tenha apresentado resultados decepcionantes até aqui, com as ações operando 20% abaixo do preço do IPO. Até o final do ano, ainda há a expectativa da chegada do Uber, do aplicativo de comunicação corporativa Slack e também do Airbnb, outro representante da economia compartilhada.

entry Apr 18 2019, 07:47 PM
Novo Nafta terá impacto positivo 'moderado' nos EUA, diz estudo

* por AFP

Washington, 18 Abr 2019 (AFP) - O pacto comercial da América do Norte, chamado de T-MEC em espanhol e assinado no ano passado, terá um efeito positivo "moderado" na economia dos EUA, segundo um relatório independente publicado nesta quinta-feira.

Depois de um ano de duras negociações, Washington, Ottawa e Cidade do México assinaram em novembro um novo tratado para substituir o Acordo de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta) de 1994 e renovar as regras de indústria, comércio digital e direitos trabalhistas, entre outros setores.

Mas o impulso para a economia dos Estados Unidos "provavelmente será moderado", já que a maioria das tarifas já caiu na região há 25 anos e porque a economia dos Estados Unidos é muito maior que a do México e do Canadá, segundo a Comissão de Comércio Internacional dos EUA.

O relatório também revela que o novo acordo provavelmente tornará os automóveis mais caros para os consumidores americanos e diminuirá as vendas.

Nesta quinta-feira, o governo do presidente Donald Trump tentou se antecipar às críticas sobre como o acordo afetará o setor automotivo, revelando novas previsões de que o USMCA geraria dezenas de bilhões em novos investimentos e mais de 70.000 novos empregos.

O relatório divulgado nesta quinta-feira disse que o PIB total dos EUA aumentará em 0,35 ponto com o acordo e que os EUA ganharão 176.000 novos empregos em comparação com um cenário em que o atual acordo permanece em vigor.

entry Apr 17 2019, 07:58 PM
Qualcomm ganha US$ 30 bi de valor de mercado

* por Forbes
com Reuters

A Qualcomm somou US$ 30 bilhões ao seu valor de mercado após resolver uma batalha judicial com a Apple, uma iniciativa que garante sua liderança em chips 5G e pode abrir caminho para um acordo semelhante com a Huawei.

As ações da empresa, que fecharam em alta de 23% ontem (16) após o anúncio, subiram até 17% hoje (17), atingindo o maior nível em quase duas décadas.

O acordo com a Apple, que está à beira do lançamento da rede 5G de alta velocidade, pode ajudar a Qualcomm a voltar à posição de destaque do início de 2010, quando dominou a transição para as redes móveis 4G e aumentou drasticamente as receitas.

A sorte da Qualcomm também está melhorando desde que a Intel, que havia sido a única fornecedora de chips para iPhones no ano passado, decidiu sair do negócio de chips de modem, após o acordo da Qualcomm com a Apple.

“Nos EUA, o 5G é o mundo da Qualcomm e todo o resto só está pagando aluguel”, disse Dan Ives, analista da Wedbush Securities.

“Este foi um acordo que mudou o jogo para a Qualcomm e também foi uma jogada inteligente da Apple para eliminar esse ruído e focar em smartphones 5G para 2020”.

Analistas de Wall Street elevaram recomendações e metas de preço para as ações da Qualcomm após o acordo.

Das 25 corretoras que cobrem as ações, 14 classificam a Qualcomm como “comprar” ou superior, e o restante tem uma classificação de “espera”, de acordo com dados do Refinitiv.

entry Apr 16 2019, 08:40 PM
Total avança em energia renovável no Brasil

* por Forbes
com Reuters

A petroleira francesa Total deu mais um passo na estratégia de investir em energia renovável no Brasil, ao fechar a aquisição de seu primeiro projeto de geração eólica no país, um complexo no Rio Grande do Norte que terá capacidade instalada de cerca de 92 megawatts.

O negócio foi celebrado pela Total Eren, braço do grupo para investimentos em geração limpa, e envolve o complexo Terra Santa, da desenvolvedora Vila Energia Renovável, disse à Reuters o sócio-diretor da empresa de projetos, Fernando Estevão de Meneses.

A Total Eren já contava com um portfólio no Brasil formado por três projetos solares que somam uma capacidade instalada de cerca de 140 megawatts.

Já a Vila Energia Renovável manterá uma fatia de 10% no empreendimento eólico, segundo Meneses.

“Esse projeto vai demandar um investimento total em torno de R$ 410 milhões”, afirmou ele.

O negócio foi realizado em um momento em que grandes petroleiras globais buscam ativos de energia limpa para aquisição no Brasil, um dos mercados com maior potencial para a tecnologia, para diversificar seus negócios em meio à expectativa de transição global para uma matriz energética mais limpa, conforme publicou a Reuters no início de abril.

O executivo da Vila Energia Renovável acrescentou que a geração futura do empreendimento no Rio Grande do Norte já foi negociada por meio de um contrato de 20 anos com a elétrica mineira Cemig, que realizou leilões no ano passado para adquirir energia de projetos renováveis.

Procurada, a Total Eren não comentou o assunto.

Pelo cronograma fechado com a Cemig, o complexo eólico adquirido pela Total Eren precisaria iniciar as operações em janeiro de 2022, mas os esforços serão para antecipar a conclusão em ao menos um ano, disse Meneses.

“Nosso pior cenário é iniciar a operação comercial em janeiro de 2021. A gente quer e está buscando entrar em operação antes”, afirmou ele.

O executivo afirmou ainda que o complexo eólico já possui licença ambiental prévia e está em processo de obtenção da licença de instalação, que permite o início efetivo das obras.

A transação de aquisição do controle do parque eólico, cujo valor não foi divulgado, não foi a primeira entre a Total e a Vila Energia Renovável. Antes, a desenvolvedora havia negociado com a Total Eren os projetos solares BJL 11 e BJL 4, cada um com 25 megawatts em capacidade.

Fora o complexo eólico Terra Santa, a Total Eren conta com três projetos solares no Brasil – as usinas BJL 11 e BJL 4, na Bahia, e o complexo Dracena, em São Paulo, com 90 megawatts.

entry Apr 15 2019, 07:58 PM
UE aprova regras de direitos autorais mais duras

* por Forbes
com Reuters

O Google terá que pagar a editores por trechos de notícias e o Facebook terá que filtrar conteúdo protegido sob novas regras de direitos autorais destinadas a garantir uma compensação justa de US$ 1 trilhão para as indústrias criativas da União Europeia.

Os governos da UE apoiaram, hoje (12), a iniciativa lançada pela Comissão Europeia há dois anos para proteger as indústrias criativas da Europa, que empregam 11,7 milhões de pessoas do bloco.

“Quando se trata de completar o mercado único digital da Europa, a reforma dos direitos autorais é a peça que faltava no quebra-cabeça”, disse o presidente da Comissão, Jean-Claude Juncker, em um comunicado.

Sob as novas regras, o Google e outras plataformas online terão que assinar contratos de licenciamento com músicos, artistas, autores, editores de notícias e jornalistas para usar seu trabalho.

O Parlamento Europeu deu um sinal verde no mês passado para uma proposta que colocou a indústria criativa da Europa contra empresas de tecnologia, ativistas da internet e grupos de consumidores.

A Wikipedia apagou vários sites europeus em protesto no mês passado, enquanto a mudança foi contestada pela Finlândia, Itália, Luxemburgo, Holanda, Polônia e Suécia.

Mas 19 países, incluindo França e Alemanha, endossaram a revisão, enquanto a Bélgica, a Estônia e a Eslovênia se abstiveram.

Sob o novo regime de propriedade, o YouTube, do Google, o Instagram, o Facebook, e outras plataformas de compartilhamento terão que instalar filtros para impedir que os usuários façam ‘upload’ de materiais protegidos por direitos autorais.

O Google disse que as novas regras prejudicariam as economias criativa e digital da Europa, enquanto os críticos disseram que isso afetaria as empresas menores que não possuíam caixa e não os gigantes da tecnologia.

A Polônia disse que a revisão foi um passo para trás, já que a exigência do filtro pode lançar as bases para a censura.

Julia Reda, parlamentar da UE que havia feito campanha contra as reformas, disse que os críticos podem levar o caso à Justiça, mas isso seria lento e difícil, e que o melhor seria monitorar a implementação justa.

A European Magazine Media Association, a Associação Europeia de Editores de Jornais, o Conselho Europeu de Editoras, a News Media Europe e o grupo de lobby de gravadoras independentes Impala saudaram a decisão.

Os países da UE têm dois anos para transpor a diretiva de direitos autorais para as leis nacionais.

entry Apr 14 2019, 08:46 PM
Alemanha é pressionada por FMI a adotar medidas de estímulo à economia

* por Dow Jones Newswires | Nova York

Com a desaceleração da economia global e sinais de que serão necessárias medidas de incentivo, economistas têm pressionado a Alemanha e outros países que têm condições de prover estímulos mas não estão adotando medidas neste sentido até o momento. Políticas de estímulo à economia estiveram no centro das discussões dos encontros do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington, Estados Unidos, neste fim de semana. Em seu relatório anual sobre políticas fiscais globais, o FMI destacou a Alemanha, a Coreia do Sul e a Austrália como países onde estímulos fiscais poderiam fazer sentido. No início deste mês, o FMI pediu à Suíça que aumentasse os gastos públicos.

O FMI, apoiado pelos EUA, tem pressionado os alemães e outros países com superávits orçamentários a cortar impostos ou aumentar os gastos a fim de sustentar o crescimento. Países com excedentes orçamentários "certamente deveriam fazer uso disso para investir e participar do desenvolvimento econômico e do crescimento", disse a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde. "Mas não foi feito o suficiente nessa área", acrescentou.

O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, afirmou concordar com a posição do FMI em relação a países superavitários, como a Alemanha. Os EUA estão, no momento, com grandes déficits. A ideia por trás do estímulo é que, quando as economias estão fracas, os governos substituem a falta de demanda privada por meio de gastos ou cortes de impostos. Em tempos de intenso estresse, como a crise financeira global de uma década atrás, os economistas concordam que os governos devem fazer todo o possível para impulsionar o crescimento.

Mas o uso de estímulos fiscais em larga escala encontra resistência da Alemanha, que administra uma política econômica conservadora. O ministro das Finanças do país, Olaf Scholz, reagiu às críticas, apontando para o aumento do investimento público, redução de impostos e maior apoio a famílias de baixa renda já feitos pelo governo alemão. "Seria um serviço muito bom se você contar ao resto do mundo que eles (FMI e economistas) estão exigindo algo que já fizemos", disse Scholz a um repórter durante coletiva de imprensa na sexta-feira. As finanças estáveis da Alemanha colocaram o país em uma melhor posição para responder à próxima recessão, segundo o ministro alemão, e os riscos globais atuais não são as finanças da Alemanha, mas sim as decisões "feitas pelo homem", incluindo o Brexit (saída do Reino Unido da União Europeia) e as disputas comerciais.

A Alemanha e a Suíça estão usando excedentes anuais para reduzir suas dívidas e se preparar para as pressões orçamentárias a serem exercidas por futuros aposentados. Se a Alemanha lançasse um grande programa de estímulo, poderia encorajar países deficitários, como França e Itália, a aliviarem medidas voltadas a trazer seus orçamentos de volta ao equilíbrio. As regras europeias estabelecem um teto para déficits de 3% do Produto Interno Bruto (PIB), embora exceções sejam feitas em momentos de estresse. Os EUA não têm esse limite.

A economia alemã, dependente das exportações, contraiu no terceiro trimestre de 2018 e ficou estável no quarto trimestre. Números fracos relacionados ao setor de manufatura sugerem que a atividade econômica do país poderia voltar a cair no primeiro semestre de 2019. O problema poderá afetar a zona do euro, com 19 membros, onde a Alemanha é o maior membro, e se espalhará por países fora do bloco, como a Suíça, que dependem da Europa para exportar. O professor da Universidade de Harvard, Ken Rogoff, explica que a desaceleração econômica da China "atingiu duramente a economia alemã, e há um bom argumento para usar a política fiscal para suavizar o ajuste", observando a baixa dívida pública do país, de menos de 60% do PIB.

A Alemanha tem superávits anuais desde 2014 e espera-se que este quadro se mantenha até 2024, segundo o FMI. As receitas fiscais aumentaram 8% desde 2017, mais rápido do que os gastos sociais, e os alemães que trabalham hoje pagam o segundo maior nível de imposto de renda de todos os membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), atrás apenas da Bélgica.

A posição dos EUA contrasta com a da Alemanha, apesar de enfrentarem problemas semelhantes com os gastos de idosos. O governo norte-americano impulsionou a economia do país com cortes de impostos e aumento de gastos, com o objetivo de gerar uma taxa de crescimento anual do PIB de 3%. Os déficits anuais são superiores a 4% do PIB. A esperança é que, ao expandir o tamanho de sua economia, os EUA estejam em uma posição melhor para pagar sua dívida no futuro. Os efeitos colaterais comuns do estímulo - rendimentos mais altos dos bônus e aumento da inflação - não se materializaram, reforçando o argumento dos estímulos e enfraquecendo a visão da Alemanha de que é melhor se preparar para a próxima recessão.

A Coreia, outro país que poderia adotar medidas de estímulo à economia, conforme o FMI, já tem um excedente orçamentário anual, enquanto da Austrália espera-se que o país se torne superavitário nos próximos anos. Diferentemente do observado na Europa, essas economias parecem não precisar de muitos estímulos e seus bancos centrais têm espaço para reduzir as taxas de juros, se necessário.

entry Apr 13 2019, 08:40 PM
Autoridades financeiras globais prometem combater a desaceleração econômica

* por Associated Press | Washington

Autoridades financeiras globais prometeram cooperação mais estreita nos esforços para combater a desaceleração da economia global. Líderes de instituições financeiras de 189 países encerraram o encontro do Comitê Financeiro e Monetário Internacional (IMFC, na sigla em inglês) do Fundo Monetário Internacional do (FMI) afirmando que a desaceleração que começou no ano passado será seguida por um crescimento mais forte no segundo semestre deste ano e em 2020.

O comitê diretor do FMI disse a todos os membros, a fim de proteger a atual desaceleração econômica, "agiria prontamente para sustentar o crescimento em benefício de todos." Em uma coletiva de imprensa, o presidente do comitê, Lesetja Kganyuago, do banco central da África do Sul, disse que todos os países precisam estar prontos para abordar questões envolvendo estabilidade financeira. "Muitas nações foram abaladas no ano passado quando os mercados de ações entraram em queda livre, revertida somente quando os principais bancos centrais, incluindo o Federal Reserve (Banco Central dos EUA), pararam esforços para reforçar as políticas de crédito", disse Kganyuago.

Já o Secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, disse que o governo Trump, que pressionou por várias reformas nas instituições de crédito, acredita que o Banco Mundial precisa fazer mais progressos na mudança de seus empréstimos a países com economias em rápido crescimento como a China. Mnuchin disse ainda que os EUA acreditam que os investimentos privados dos Banco Mundial devem ser destinados à nações em vulnerabilidade social.

Segundo previsão do FMI, o crescimento global deve alcançar 3,3% em 2019, o mais lento desde a Grande Recessão e avançar para 3,6% em 2020. Entretanto, autoridades financeiras alertam que a continuidades do conflito comercial entre Estados Unidos e China poderia diminuir a perspectiva econômica.

entry Apr 12 2019, 09:21 PM
Ações da Disney batem recorde após divulgação de streaming

* por Forbes
com Reuters

As ações da Walt Disney alcançaram uma máxima histórica hoje (12) depois que analistas de Wall Street disseram que os preços competitivos de seu novo serviço de streaming poderia ajudá-la a competir com a Netflix.

As ações da Netflix caíram cerca de 4% depois que a Disney precificou seu serviço de streaming, o Disney+, em US$ 6,99 por mês, abaixo do plano básico do pioneiro de streaming de vídeo, que custa US$ 8,99.

“Os investidores acham as ofertas da Disney promissoras porque estão bem posicionados para combater a Netflix pelo dinheiro dos consumidores”, disse Clement Thibault, analista da plataforma de mercados financeiros globais Investing.com.

A Disney disse que espera atrair entre 60 e 90 milhões de assinantes e alcançar lucratividade no ano fiscal de 2024. Ela planeja investir pouco mais de US$ 1 bilhão para financiar a programação original no ano fiscal de 2020 e cerca de US$ 2 bilhões até 2024.

“Ainda é muito cedo, mas a guerra começou oficialmente. Ao reagir com uma oferta competitiva, a Disney pelo menos se dá a chance de ganhar na indústria de streaming, em vez de perder usuário atrás de usuário para outros serviços de streaming”. Thibault disse.

entry Apr 11 2019, 09:01 PM
FMI alerta que desaceleração maior que o esperado da China está entre riscos para economia global

* por Leika Kihara | Reuters

WASHINGTON (Reuters) - Uma desaceleração mais forte do que o esperado da economia da China está entre os principais riscos para o crescimento global, alertou o vice-diretor gerente do Fundo Monetário Internacional, Mitsuhiro Furusawa, enquanto líderes de Finanças do G20 se reúnem para discutir as perspectivas econômicas mundiais.

Furusawa afirmou que a desaceleração da China até agora tem sido moderada e que Pequim tem as ferramentas necessárias para sustentar o crescimento, ajudando a manter a Ásia como um importante motor da economia global.

Mas alertou que a incerteza sobre o crescimento da China está entre os riscos para a economia global, assim como a chance de um aperto abrupto das condições de mercado se as negociações comerciais entre Estados Unidos e China tomarem um rumo inesperado para pior.

"Um seria o atrito comercial, que está pesando não apenas no volume de comércio mas no investimento", disse Furusawa sobre os riscos para o cenário global. "Se a economia da China desacelerar mais que o esperado, isso também é um risco para a economia global", disse ele à Reuters.

A economia da China expandiu a uma taxa de 6,6 por cento no ano passado, ritmo mais lento de expansão desde 1990, provocando preocupações de que a queda da demanda na segunda maior economia do mundo pode prolongar a fraqueza no crescimento global.

O FMI projeta que o crescimento da China vai desacelerar a 6,3 por cento neste ano.

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