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Entradas em March 2019

entry Mar 11 2019, 09:07 PM
"Brexit" faz empresas movimentarem 1 trilhão de euros em ativos para a UE

* por EFE

Londres, 11 mar (EFE).- Mais de 275 companhias financeiras estão movimentando ativos e recursos avaliados em 925 milhões de libras (1,07 trilhões de euros), além de milhares de empregados, do Reino Unido para outros países da União Europeia (UE) devido ao "Brexit".

De acordo com um relatório publicado nesta segunda-feira pelo "think tank" New Financial - um dos mais detalhados até o momento sobre o impacto do 'Brexit' nos serviços financeiros - o país que lidera o novo destino desses recursos é a Irlanda.

Cerca de 100 empresas se mudarão para Dublin, 60 para Luxemburgo, 41 para Paris, 40 para Frankfurt e 32 para Amsterdã.

Quase 90% das empresas que decidiram se mudar para Frankfurt são bancos. Por outro lado, dois terços das que escolheram a Holanda são plataformas de operação, mais conhecidas como "brokers".

O "think tank" identificou, além disso, 5 mil funcionários que serão deslocados para as novas sedes da empresa.

O fundador e diretor da New Financial, William Wright, disse que o impacto da saída do bloco está sendo maior do que o esperado em Londres. E as previsões são que isso deve piorar.

"As empresas vão continuar fugindo de Londres para a UE e cada vez mais haverá atividades contratadas por filiais locais", explicou.

A movimentação reduzirá a influência do Reino Unido sobre os bancos e as finanças europeias, além de provocar quedas na arrecadação tributária recebida pelo país no setor.

A amplitude das realocações, combinada com os convênios assinados entre os reguladores britânicos e o bloco, fizeram que essa indústria estivesse "bem preparada" para "qualquer forma" de "Brexit", com acordo ou não.

O estudo conclui que Londres seguirá sendo o centro financeiro dominante em um futuro próximo, mas outras cidades europeias disputarão essa liderança com a capital britânica no futuro.

entry Mar 10 2019, 11:39 PM
Brexit corre perigo se acordo de May for rejeitado, diz ministro

* por William James | Reuters

LONDRES (Reuters) - O ministro das Relações Exteriores britânico, Jeremy Hunt, disse neste domingo que havia um 'momentum' por trás de um movimento para impedir o Brexit, alertando que, a menos que os parlamentares apoiassem o acordo de saída do governo na terça-feira, o Brexit poderia ser revertido.

"Temos uma oportunidade agora de sair em 29 de março ou pouco depois e é importante entendermos essa oportunidade porque há vento nas velas das pessoas que tentam impedir o Brexit", disse Hunt à BBC.

"Se você quiser parar o Brexit, você só precisa fazer três coisas: matar este acordo, obter uma extensão e depois fazer um segundo referendo. Dentro de três semanas, essas pessoas podem ter duas dessas três coisas ... e possivelmente a terceira poderia estar a caminho."

entry Mar 9 2019, 08:02 PM
Orçamento dos EUA para 2020 baseia-se em expectativa de alto crescimento

* por Dow Jones Newswires | Washington

A proposta de orçamento da Casa Branca para o ano fiscal de 2020 trabalha com um cenário em que a economia americana continuará se expandindo no ritmo de 2018, quando a reforma tributária e o aumento dos gastos do governo impulsionaram o Produto Interno Bruto (PIB).

O Wall Street Journal teve acesso a uma prévia do material que será publicado pelo governo na segunda-feira e, nela, está projetado um crescimento para o ano que vem muito maior do que a previsão de muitos analistas. Para eles, neste ano veremos a economia desacelerar neste ano, conforme os efeitos do estímulo fiscal se dissipam. O governo Trump, que acertou suas projeções para 2018, espera que a desregulamentação e mudanças no código tributário vão manter o ritmo da expansão neste ano.

A Casa Branca estima crescimento de cerca de 3% por ano na próxima década, mas com um impulso maior no curto prazo, com a produção subindo 3,2% neste ano e 3,1% em 2020. Para 2021, a projeção de crescimento é de 3,0% e para 2026 de 2,8%.

No quarto trimestre, a economia americana cresceu 3,1% na comparação anual, a taxa mais alta em quase quatro anos e em linha com as projeções da proposta de orçamento de Trump do ano passado.

"Basicamente, o modelo que fizemos para o ano passado acertou em cheio", disse Kevin Hassett, presidente do Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca. "Então nós achamos que esses modelos ainda são o melhor indicador do que deve acontecer no futuro".

Gastos mais altos dos consumidores e investimento robusto das empresas em 2018 ajudou a economia a ter um de seus melhores anos na expansão de uma década, graças ao corte de US$ 1,5 trilhão de impostos e um mercado de trabalho saudável. Um acordo de dois anos para aumentar os gastos do governo em quase US$ 300 bilhões também deu gás ao crescimento no ano passado.

Muitos economistas veem esses efeitos arrefecendo em 2019. O J.P. Morgan prevê crescimento de 1,8% neste ano. Já a High Frequency Economics disse na quinta-feira que projeta alta de 2,4%.

Já Andy Laperriere, analista da Cornerstone Macro, disse que é possível que o crescimento continue no mesmo ritmo em 2019 - a empresa calcula PIB de 2,8% neste ano -, mas ele tem dúvidas se isso pode se sustentar na próxima década.

Hassett observou que as previsões alternativas são baseadas em pressupostos diferentes do orçamento do presidente, que projeta o que aconteceria se as propostas do governo se tornassem lei. Sem essas mudanças, a economia cresceria a uma taxa de cerca de 2% este ano, segundo ele.

O governo espera que as mudanças no código tributário promulgadas em 2017, incluindo taxas mais baixas para corporações e mudanças nas regras tributárias para empresas, continuem a impulsionar o crescimento, incentivando as companhias a aumentar sua capacidade nos próximos anos, disse Hassett.

Depois disso, a capacidade aumentada levará a uma produção maior, segundo Hassett, impulsionando o crescimento na segunda metade da projeção de 10 anos do governo.

entry Mar 8 2019, 09:18 PM
Argentina afirma que não vê alta do dólar com preocupação

* por EFE

Buenos Aires, 7 mar (EFE).- O governo da Argentina garantiu nesta quinta-feira que não vê com preocupação, nem prevê inconvenientes, no aumento do preço do dólar, que nesta quinta-feira atingiu um novo máximo no mercado cambial local.

"Não vemos ainda causa de preocupação a respeito da taxa de câmbio. Temos uma política cambial que está definida, com as margens de intervenção que tem o Banco Central. Portanto, partindo desse ponto de vista, não estamos vendo inconvenientes", disse o ministro de Produção e Trabalho, Dante Sica.

O valor da moeda americana era cotado em alta nesta quinta-feira pelo quarto dia consecutivo.

Nos bancos e casas de câmbio locais a divisa alcançou hoje um recorde de 43,50 pesos argentinos por unidade.

Analistas associaram o novo aumento do dólar a uma crescente desconfiança por parte dos investidores a respeito do desempenho da economia argentina e do futuro político do país sul-americano, que em outubro realizará eleições presidenciais.

Os últimos indicadores oficiais de atividade, difundidos ontem, revelaram que a produção industrial caiu 10,8% em janeiro em comparação com o mesmo mês de 2018. Com isso, o indicador soma nove meses consecutivos de quedas em termos anualizados.

Em entrevista coletiva após uma reunião do gabinete de governo, Sica comentou nesta quinta-feira que o dado de janeiro é em comparação com um "trimestre do ano passado que foi muito bom".

"É preciso lembrar que no ano passado, a esta altura, estávamos crescendo a taxas de entre 3,5% e 3,8%", observou o ministro.

Além disso, Sica indicou que a atividade industrial "desacelerou a queda", pois 13 dos 16 setores que são avaliados "desaceleraram a redução em relação ao mês anterior".

Sica também destacou que a produção industrial cresceu 4,6% em janeiro em comparação com dezembro, a primeira recuperação mês a mês registrada desde outubro.

"Nossa expectativa é que, com esta macroeconomia que começa a se equilibrar, está mais estável e começa a dar sinais de maior consistência, vamos começar a ver uma recuperação da atividade econômica", afirmou Sica.

Segundo os últimos dados oficiais disponíveis, a atividade econômica despencou 7% em dezembro em comparação com o mesmo mês de 2017 e, em 2018, acumulou uma queda de 2,6%, um dos piores resultados dos últimos anos, como consequência de uma crise que explodiu no mercado cambial e contaminou o resto da economia.

A respeito da inflação, Sica admitiu que "talvez" esteja "acima do que estávamos esperando" pelo impacto dos aumentos de tarifas nos serviços públicos e alguns aumentos "sazonais" em alimentos como a carne.

Segundo as últimas estatísticas oficiais disponíveis, em 2018 os preços ao consumidor na Argentina acumularam um aumento de 47,6% e registraram em janeiro um avanço de 2,9% em comparação com dezembro.

entry Mar 7 2019, 08:29 PM
China cortará impostos e aumentará empréstimos para sustentar economia

* por Reuters | Beijing

A China buscará sustentar sua economia em desaceleração por meio de bilhões de dólares em cortes de impostos e gastos com infraestrutura.

O país registrou pior crescimento doméstico em quase 30 anos devido à demanda interna mais fraca e à guerra comercial com os Estados Unidos.

O governo determinou como objetivo um crescimento de 6% a 6,5% em 2019, segundo anunciou o primeiro-ministro Li Keqiang, na abertura da reunião anual do Parlamento da China, nesta terça-feira (6). A expectativa é menor que os 6,6% registrados no ano passado.

Li alertou sobre os desafios para a segunda maior economia do mundo e prometeu manter a segurança com uma série de medidas de estímulo.

"O ambiente que o desenvolvimento da China enfrenta este ano é mais complicado e mais severo", disse.

"Haverá mais riscos e desafios que são previsíveis ou imprevisíveis e precisamos estar totalmente preparados para uma dura batalha."

Li disse que a política fiscal da China se tornará "mais vigorosa" com cortes planejados de cerca de 2 trilhões de iuanes (US$ 298,3 bilhões) em impostos e taxas para empresas.

Para sustentar o crescimento, Li disse que a China vai monitorar de perto o emprego em empresas de exportação altamente expostas ao mercado dos EUA e reduzir o imposto sobre valor agregado para o setor manufatureiro de 16% para 13%. As taxas para setores de transporte e construção cairão de 10% para 9%.

entry Mar 6 2019, 09:09 PM
Mercados recuam em meio a preocupações sobre acordo EUA-China

* por Lewis Krauskopf | Reuters

5 Mar (Reuters) - Os principais índices de Wall Street caíram nesta terça-feira, com influência das perdas nas ações da General Electric na direção oposta de resultados positivos dos varejistas, enquanto investidores observaram um nível de resistência chave para o índice S&P 500 após fortes ganhos.

Preocupações sobre as relações comerciais EUA-China também pairaram sobre o mercado, com o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, dizendo que o presidente Donald Trump rejeitaria um acordo comercial que não fosse perfeito.

Otimismo sobre o Federal Reserve ser menos agressivo em aumentar as taxas de juros ajudou a impulsionar o S&P 500 em 11 por cento este ano.

"Com a alta do mercado, eu não acho que os investidores estão com pressa de comprometer um monte de capital novo, a menos que eles vejam eventos que os levem a pensar que temos outra perna à frente", disse Rick Meckler, sócio da Cherry Lane Investments em New Vernon, New Jersey.

O Dow Jones caiu 13,02 pontos, ou 0,05 por cento, para 25.806 pontos; o S&P 500 perdeu 3,16 pontos, ou 0,11 por cento, para 2.789; e o Nasdaq caiu 1,21 ponto, ou 0,02 por cento, para 7.576 pontos.

entry Mar 5 2019, 08:23 PM
Advogado de May busca solução legal para enigma do Brexit

* por Elizabeth Piper e Kylie MacLellan | Reuters
reportagem adicional de Michael Holden | Londres e Gabriela Baczynska | Bruxelas)

LONDRES (Reuters) - O principal advogado da primeira-ministra britânica, Theresa May, tentará fechar um acordo sobre o Brexit com a União Europeia nesta semana, em uma última tentativa de vencer parlamentares britânicos rebeldes antes de votações difíceis que podem atrasar a saída do bloco.

O Reino Unido deve deixar a União Europeia em 29 de março, mas ainda não chegou a um acordo sobre os termos da saída após parlamentares rejeitarem em janeiro por 432 votos a 230 o acordo que May fechou com o bloco ano passado.

A premiê espera ganhar votos o bastante para aprová-lo, concordando com um adendo legal com a UE em relação ao elemento mais controverso do acordo: um 'backstop', para garantir que não haja uma fronteira rígida entre a Irlanda, ainda parte da UE, e a Irlanda do Norte, governada pelo Reino Unido.

O procurador-geral Geoffrey Cox, principal advogado do governo, deve se encontrar com o negociador da UE para o Brexit, Michel Barnier, em Bruxelas, na terça-feira.

"O procurador-geral continua buscando mudanças legalmente vinculativas para o 'backstop', que são necessárias para garantir que a UE não segure o Reino Unido nisso indefinidamente", disse um porta-voz de May.

"Estamos agora em um estágio particularmente crítico nessas negociações", disse o porta-voz. Ele se negou a entrar em especificidades sobre o tipo de mudanças legalmente vinculativas que Cox está tentando garantir.

À medida que o prazo para o Brexit se aproxima, investidores aguardam para ver se May consegue reunir votos suficientes para o seu acordo. Se ela falhar, a data de saída quase certamente será atrasada por parlamentares ansioso para evitar uma saída potencialmente desordenada, sem nenhum acordo.

Parlamentares britânicos são contra o 'backstop' porque ele exige que o Reino Unido aplique algumas regras da UE à Irlanda do Norte indefinidamente, a não ser que outro acordo para abrir as fronteiras seja realizado no futuro. May prometeu buscar mudanças, embora a UE tenha se recusado a reabrir o rascunho do tratado. O parlamento votará o acordo modificado em 12 de março.

Se ele rejeitá-lo, parlamentares realizarão outra votação para decidir se saem sem um acordo, e, então, se atrasam o Brexit, provavelmente por alguns meses, até o fim de junho.

SOLUÇÃO LEGAL
Em uma tentativa de ganhar membros do partido Trabalhista, na oposição, May estabelecerá planos nesta segunda-feira de 1,6 bilhão de libras (2,11 bilhões de dólares) para ajudar a melhorar o crescimento econômico em comunidades que apoiam o Brexit.

O porta-voz de finanças do Partido Trabalhista, John McDonnell, disse que os fundos eram "propina do Brexit".

"Os fundos para essas cidades cheiram a desespero de um governo que se reduz a subornar membros do Parlamento em busca de votos para uma legislação emblemática e avariada sobre o Brexit", disse.

Os Trabalhistas, que como os Conservadores de May apoiaram formalmente a saída da UE, em linha com os resultados do referendo de 2016, mudaram de posição semana passada, passando a apoiar uma nova votação pública se May seguir adiante com seu acordo.

entry Mar 4 2019, 08:55 PM
Acordo para cortar emissões de automóveis ameaça empregos na UE, diz presidente da PSA

* por Geert De Clercq | Reuters

PARIS (Reuters) - Os planos da União Europeia de cortar as emissões de CO2 dos veículos e pressionar os fabricantes a aderirem às versões elétricas vão ameaçar 13 milhões de empregos na industria automobilística europeia e beneficiar os países asiáticos, afirmou o presidente da francesa PSA em entrestiva ao jornal Le Figaro neste domingo.

O Parlamento europeu e os países da UE fecharam um acordo em dezembro para cortar as emissões dos carros em 37,5 por cento até 2030, comparado com os dados de 2021, e em 31 por cento das vans.

"Isso vai por em risco os empregos de 13 milhões de pessoas na indústria e pode desestabilizar algumas sociedades europeias", disse Carlos Tavares, CEO da PSA, que também é o presidente da associação de fabricantes de automóveis da Europa.

Tavares elogiou o plano de Alemanha e França de incentivar a indústria europeia de baterias para carros elétricos e de reduzie a dependência de rivais asiáticos ao propor a construção de novas fábricas. No entanto, ressaltou, algumas empresas como a Bosch estudarão o projeto e concluíram que não é lucrativo.

"Se as fabricantes europeias não venderem carros elétricos suficientes até 2020, 2025 e 2030, elas serão arruinadas pelas multas. Isso nos obriga a reservar um volume significativo de baterias com os fornecedores asiáticos", disse.

entry Mar 3 2019, 08:49 PM
Brexit lança sombras sobre o Salão do Automóvel de Genebra

* por Costas Pitas | Reuters

LONDRES (Reuters) - A mistura regular incomum de carros esportivos, utilitários fora de estrada e veículos familiares estará presente nesta semana no Salão do Automóvel de Genebra, mas com uma grande diferença em relação aos anos anteriores: eles estarão mais custosos e difíceis de fabricar, e mais caros de comprar.

Se o Reino Unido deixar a União Europeia em 29 de março sem um acordo para organizar o Brexit, todas as previsões sobre o que ocorrerá com o sistema de fabricação just in time sobre o qual a indústria automotiva europeia está baseada, ou acerca do impacto sobre a demanda de veículos por todo o continente, estarão suspensas.

E a situação ainda se tornou mais difícil. Na semana passada, a primeira-ministra britânica, Theresa May, levantou a possibilidade de um curto adiamento para o Brexit, o que pode impactar as provisões feitas pelos fabricantes automotivos para lidar com uma saída sem acordo.

“Estou certo de que falo pela maior parte do país quando digo que queremos apenas terminar isso. Queremos apenas saber onde estamos e resolver logo isso”, disse à Reuters Andy Palmer, presidente-executivo da fabricante de carros esportivos britânica Aston Martin.

A empresa presidida por ele informou que irá gastar até 30 milhões libras (40 milhões de dólares) em preparativos para um Brexit possivelmente desordenado, incluindo o estoque de mais componentes e o eventual fretamente aéreo de autopeças paradas em portos congestionados.

Os riscos são altos. O Reino Unido é o segundo maior mercado de carros e quarto maior fabricante. Isso significa que a interrupção de linhas de suprimento – e as possíveis tarifas de 10 por cento sobre veículos trocados com a União Europeia – terá repercussões sobre toda a indústria.

Com menos de um mês de prazo para o Brexit, Theresa May tenta renegociar com a UE um acordo de retirada que já foi rejeitado pelos parlamentares britânicos.

entry Mar 2 2019, 08:44 PM
Montadoras alemãs investirão 60 bi de euros em carros elétricos e automação

* por Vera Eckert | Reuters

FRANKFURT (Reuters) - A indústria automobilística da Alemanha investirá quase 60 bilhões de euros (68 bilhões de dólares) nos próximos três anos em carros elétricos e direção automatizada, disse o chefe da associação da indústria automobilística VDA, às vésperas do Salão Internacional do Automóvel de Genebra.

"Investiremos mais de 40 bilhões de euros em mobilidade elétrica durante os próximos três anos, e outros 18 bilhões de euros serão investidos em digitalização e condução conectada e automatizada", disse o presidente da VDA, Bernhard Mattes, em comunicado neste sábado.

A gama de modelos de carros elétricos de fabricantes alemãs triplicará para cerca de 100 nesse período, disse ele.

O Salão Internacional do Automóvel de Genebra, onde as fabricantes exibem seus mais recentes modelos e conceitos, acontece de 7 a 17 de março.

"A escalada da mobilidade elétrica está chegando na Europa", disse Mattes. "Sem isso, as metas de CO2 da UE não podem ser atingidas até 2030", acrescentou, pedindo o que ele chamou de condições regulatórias adequadas em toda a Europa.

A Alemanha, juntamente com algumas outras grandes economias europeias, deverá ter uma parcela muito maior de veículos elétricos entre seus novos registros do que a média da UE, disse Mattes.

A infraestrutura de recarga de veículos elétricos precisa ser ampliada e incentivos precisam ser oferecidos aos compradores de carros elétricos, complementou ele.

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