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entry Sep 25 2006, 11:30 PM
Bancos reduzem juros, mas cheque especial continua alto

* por UOLOnline

As taxas de juros cobradas pelos bancos recuaram em agosto, informou nesta segunda-feira o Banco Central (BC).

A taxa média de juros cobrada pelos bancos nos empréstimos concedidos com recursos livres (para aplicação em qualquer item desejado pelo consumidor) caiu 0,4 ponto percentual e ficou em 41,8% ao ano em agosto.

O cheque especial continua como o crédito mais caro do mercado para as pessoas físicas. A taxa média dos bancos ficou em 143,6% em agosto, um leve recuo ante 144,1% em julho.

O spread bancário —a diferença entre a taxa de captação dos bancos e a cobrada dos tomadores de empréstimo— permaneceu em 27,5%.

Para as empresas, o juro médio no mês passado foi de 27,9%, pouco abaixo dos 28,3% em julho.

A taxa de juro média nas operações de desconto de promissórias subiu para 49,3% em agosto, ante 47,8% em julho. Em contrapartida, nos financiamentos para aquisições de bens das empresas, o juro cedeu de 26% para 25,5% no mês passado.

No caso das pessoas físicas, a taxa em agosto ficou em 53,9%, também abaixo do patamar visto em julho, de 54,3%.

Para a aquisição de veículos, o juro no mês passado foi de 32,9%, pouco acima dos 32,6% em julho.

Crédito aumenta
O total de empréstimos em agosto cresceu para um volume correspondente a 32,8% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Em agosto de 2005, esse percentual era de 29,8% do PIB, de acordo com o BC.

Conforme o levantamento do Departamento Econômico do BC, o total de empréstimos concedidos atingiu R$ 674,281 bilhões no mês passado, um aumento de 0,8% no mês.

As operações com recursos livres, que representam 68,1% do total, alcançaram 459,5 bilhões de reais em agosto, um avanço de 1,1% no mês.

A taxa de inadimplência, que considera os atrasos de mais de 90 dias, atingiu 5% em agosto, um aumento de 0,2 ponto percentual em relação à julho. No segmento das empresas, essa taxa subiu para 2,5%. No caso das pessoas físicas, a inadimplência ficou em 7,6%

(Com informações da Reuters)

 
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