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entry Jan 2 2012, 07:04 PM
Impostômetro chega a R$ 1,5 trilhão em 2011

* por Reuters

O Impostômetro fechou 2011 com R$ 1,51 trilhão, de acordo com a Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

A medição foi criada pela associação para apontar a cobrança excessiva de impostos por parte do governo.

Os números representam o resultado da arrecadação de impostos federais, estaduais e municipais. Em 2010, o valor foi de R$ 1,29 trilhão.

Quando foi criado, em 2005, o Impostômetro registrou R$ 773 bilhões em arrecadação.

Segundo a ACSP, em 2012, ele já somou R$ 9 bilhões em impostos em menos de 48 horas.

entry Dec 29 2011, 07:03 PM
Índices nos EUA sobem e ficam prestes a fechar 2011 em alta

* por Angela Moon | Reuters

NOVA YORK, 29 Dez (Reuters) - Os principais índices do mercado acionário norte-americano registraram um rali nesta quinta-feira com os últimos sinais positivos sobre a economia, levando o S&P 500 de volta para território positivo em 2011 antes do último dia de negociações do ano.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 1,12 por cento, para 12.287 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 1,07 por cento, para 1.263 pontos, enquanto que o termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,92 por cento, para 2.613 pontos.

O S&P 500 subiu para cima de sua média móvel em 200 dias, um indicador importante do impulso a longo prazo do mercado. Porém, o giro financeiro fraco do pregão elevou sua volatilidade, fazendo com que seja mais difícil confiar em seus ganhos.

A crise nas dívidas soberanas da Europa foi a principal preocupação de investidores nos Estados Unidos em 2011. Resultados mistos de um leilão de títulos de longo prazo na Itália foram outro sinal de que os mercados de dívida continuam temerosos quanto à zona do euro.

Com o baixo volume de negociações, a única dúvida de investidores norte-americanos é se o S&P 500 encerrará o ano em território positivo ou não. No momento, ele acumula alta de 0,4 por cento, menor oscilação em um ano desde 1970.

"O mercado acionário está gravitando em torno do patamar de 1.260 pontos do S&P para conseguir ficar positivo no ano", disse o analista sênior de mercado na optionsXpress.com, Joe Cusick, em Chicago.

O setor financeiro registrou os maiores ganhos, assim como setores relacionados a commodities, que sofreu uma forte onda de vendas na quarta-feira. Os papéis do JPMorgan subiram 2,4 por cento. O componente financeiro do S&P teve alta de 1,6 por cento, enquanto o setor de bens de capital teve oscilação positiva de 1,3 por cento.

A ação da Caterpillar, componente do Dow Jones, avançou 1,4 por cento, e a da Alcoa, que também faz parte do índice, registrou alta de 1,3 por cento.

Cusick acrescentou que a força de setores ofensivos como os de bancos, matérias-primas e o industrial "pode ser um catalisador para as ações encerrarem o ano em alta".

Nesta quinta-feira, o mercado também reagiu aos indicadores econômicos nos Estados Unidos. Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiram em 15 mil, para uma taxa ajustada sazonalmente de 381 mil na semana passada, informou o Departamento do Trabalho.

Mas a média móvel de quatro semanas, considerada uma medida melhor das tendências, caiu em 5.750 pedidos, para 375 mil, menor nível desde junho de 2008. Média móvel de quatro semanas abaixo de 400 mil é normalmente associada a uma melhora nas condições do mercado de trabalho.

Outros números, desta vez da Associação Nacional de Corretores, mostraram que o índice de vendas pendentes de casas, baseado em contratos assinados em novembro, subiu 7,3 por cento, para 100,1 - maior patamar desde abril de 2010. Economistas esperavam avanço de apenas 2 por cento.

Recentes dados sobre vendas de moradias e construção têm se mostrado positivos, sugerindo uma melhora no setor, mas os preços continuam deprimidos.

entry Dec 28 2011, 06:54 PM
Panamericano e BTG compram Brazilian Finance

* por Cesar Bianconi | Reuters

SÃO PAULO, 28 Dez (Reuters) - O Banco Panamericano e o BTG Pactual , seu acionista controlador, acertaram a compra da Brazilian Finance & Real State, com atuação no mercado financeiro imobiliário, em uma transação estimada em 1,2 bilhão de reais.

O negócio representa mais uma aposta do BTG, do banqueiro André Esteves, no setor de imóveis no Brasil, que tem experimentado forte valorização de preços e que desperta temores de alguns especialistas de risco de formação de uma bolha.

Antes da operação anunciada nesta quarta-feira, o BTG costurou a união da BR Properties e da WTorre anunciada em setembro, criando um grupo com ativos imobiliários comerciais da ordem de 10 bilhões de reais e do qual será o maior sócio individual.

Com a Brazilian Finance, o BTG passa a ter presença também no segmento de imóveis residenciais.

Segundo fato relevante, as sócias da Brazilian Finance (TPG-Axon, Ourinvest Real Estate e Coyote Trail) firmaram memorando de entendimentos para vender 100 por cento da empresa ao Panamericano e BTG.

O Panamericano ficará com os ativos de originação, financiamento e securitização de imóveis, com preço de aquisição de 940,36 milhões de reais.

"A aquisição adicionará (ao Panamericano) uma plataforma consolidada de originação de crédito com margens atraentes e representa a expansão de seu portfólio de produtos de crédito em um mercado com grande potencial de crescimento", informou o Panamericano.

O banco de varejo do BTG citou, ainda, a ampliação de sua rede de distribuição, com a incorporação dos 88 pontos de venda da empresa de crédito BM Sua Casa, controlada pela Brazilian Finance.

Já o BTG assumirá os negócios de gestão e as atividades de administração da Brazilian Finance, com valor estimado de 275 milhões de reais.

AUMENTO DE CAPITAL

Como parte do processo de compra da Brazilian Finance, o Panamericano promoverá um aumento de capital de 1,8 bilhão de reais, proposta que será levada aos acionistas do banco em assembleia marcada para 18 de janeiro.

O preço de emissão das novas ações será de 6,05 real por papel ordinário ou preferencial, com base na média das cotações dos últimos 180 pregões da Bovespa. Nesta quarta, a ação preferencial do Panamericano encerrou a sessão a 6,53 reais, em queda de 2,54 por cento.

De acordo com o Panamericano, o objetivo com o aporte de recursos é viabilizar o crescimento das atividades do banco, otimizar o aproveitamento do estoque de créditos fiscais e permitir a realização de novos investimentos e aquisições, inclusive a da Brazilian Finance.

No aumento de capital, a TPG-Axon poderá usar até 182,1 milhões de reais dos valores que receber pela venda da participação na Brazilian Finance para subscrever ações preferenciais do Panamericano. O BTG cederá à TPG-Axon seu direito à subscrição das ações necessárias.

O memorando de entendimentos firmado entre o Panamericano, o BTG e os sócios da Brazilian Finance é válido até 31 de janeiro de 2012. Até lá, Panamericano e BTG têm exclusividade para negociar a conclusão da compra da Brazilian Finance.

entry Dec 27 2011, 10:01 PM
Cemig aumenta participação em controlada do setor de gás

* por Natalia Viri | Valor

SÃO PAULO - A Cemig aumentou sua participação na controlada Gasmig, distribuidora de gás natural que atende todo o território mineiro. A empresa anunciou a compra da fatia de 4,38% da Gasmig detida pelo MGI, órgão de investimentos do governo do Estado de Minas Gerais, por R$ 67,2 milhões.

O governo estadual é o controlador da Cemig, com 50,9% das ações votantes e 22% do capital total da companhia.

Com a operação, a participação da Cemig na distribuidora de gás passou de 55,2% para 59,58%. A Petrobras é a segunda maior acionista da Gasmig, com 40% das ações. Os 0,42% restantes estão nas mãos da prefeitura de Belo Horizonte.

A Cemig desembolsou R$ 3,75 por cada uma das 10.781.736 ações ordinárias (com direito a voto) e 7.132.773 ações preferenciais adquiridas na operação.

Esse valor ainda está sujeito a ajuste, a depender do resultado do laudo de avaliação das ações das Gasmig a ser elaborado por uma instituição financeira. O laudo é necessário em operações que envolvem aquisições e incorporações de ações de empresas controladas.

No ano passado, a Gasmig registrou receita líquida de R$ 571 milhões, com lucro recorde de R$ 108 milhões.

entry Dec 26 2011, 09:43 PM
Com crise internacional, empresas brasileiras investem mais no país

* por UOL Economia | São Paulo

Aproveitando o enfraquecimento de algumas concorrentes estrangeiras com a crise, as empresas brasileiras apostaram na expansão dos negócios no próprio país. Entre 2008 e 2011, as companhias nacionais compraram US$ 27,5 bilhões de ativos de corporações estrangeiras instaladas no Brasil. O resultado vem de um levantamento inédito feito pela Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet), divulgado nesta segunda-feira (26).

As operações globais de fusão e aquisição envolvendo empresas brasileiras somaram US$ 280,2 bilhões entre 2008 e 2011, segundo a Sobeet. A presença das brasileiras como compradoras, contudo, foi um dos destaques do levantamento, segundo Reynaldo Passanezi, vice-presidente da Sobeet.

Ao todo, as companhias nacionais adquiriram US$ 187,1 bilhões em ativos, e venderam US$ 173,4 bilhões. O ganho líquido, portanto, foi de US$ 13,6 bilhões.

Mesmo com o elevado desempenho das brasileiras, são as asiáticas que lideram o movimento de fusões e aquisições no período. O ganho líquido dessas companhias, vindas principalmente das chinesas e das japonesas, somaram US$ 23,7 bilhões no período.

Internacionalização
Não foi apenas o mercado doméstico o foco dos investimentos das empresas brasileiras. O movimento de internacionalização também se destacou no período. As aquisição de ativos estrangeiros por brasileiras lá fora atingiu US$ 32,6 bilhões.

“Há uma competitividade crescente entre as empresas nacionais no Brasil e no exterior, puxada pela crise”, afirma Reynaldo Passanezi, Vice Presidente da Sobeet, em relatório.

As principais regiões vendedoras foram os Estados Unidos e a Península Ibérica, cujas empresas se desfizeram de US$ 17 bilhões e US$ 6,7 bilhões, respectivamente. liquidamente nos últimos quatro anos. “Estas são as regiões mais afetadas pela crise econômica atual. Espera-se que este movimento continue, portanto”, analisa Passanezi.

entry Dec 25 2011, 07:49 PM
Diretora do FMI alerta que economia global está em perigo

* por Reuters | Paris

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou que a economia mundial está em perigo e pediu a união dos europeus diante da crise da dívida que tem ameaçado o sistema financeiro global.

Na Nigéria, na semana passada, a diretora do FMI disse que a previsão do Fundo de 4 por cento de crescimento mundial em 2012 poderia ser revista para baixo, mas não deu nenhum novo número.

"A economia mundial está numa situação perigosa", afirmou ela a um jornal francês, em entrevista publicada neste domingo.

A crise da dívida, que entra em 2012 depois que uma cúpula europeia no início do mês acalmou apenas temporariamente os mercados, "é uma crise de confiança na dívida pública e na solidez do sistema financeiro", declarou Lagarde.

Líderes europeus planejam um novo tratado para aprofundar a integração econômica na zona do euro, mas não é certo que o novo acordo irá conter a crise, que começou em 2009 na Grécia e agora ameaça a França e mesmo a poderosa Alemanha.

"A cúpula de 9 de dezembro não alcançou termos financeiros detalhados o suficiente e foi muito complicada nos princípios fundamentais", afirmou Lagarde.

"Seria bom se os europeus falassem como uma só voz e anunciassem um cronograma simples e detalhado", completou. "Os investidores estão esperando. Grandes princípios não impressionam".

Parte do problema, segundo ela, têm sido as reivindicações protecionistas nos países, tornando "difícil formar uma estratégia internacional contra isso".

De acordo com Lagarde, "os parlamentos reclamam de usar dinheiro público ou garantir o apoio do seu Estado para outros países. O protecionismo está sendo debatido, e o cada um por si está ganhando terreno."

Ela não especificou a que países se referia.

Países emergentes, que tinham sido os motores da economia mundial antes da crise, também estão sendo afetados, disse Lagarde, citando China, Brasil e Rússia.

"Esses países vão sofrer com a instabilidade", afirmou ela na entrevista.

entry Dec 23 2011, 07:40 PM
Portobello e Eliane buscam criar líder em revestimentos

* por Sérgio Spagnuolo

A Portobello informou nesta sexta-feira que celebrou com a empresa de revestimentos cerâmicos Eliane um memorando de entendimentos para associação entre as companhias para formar uma empresa líder em revestimentos cerâmicos no Brasil e uma das maiores produtoras mundiais, segundo fato relevante encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O faturamento líquido combinado das duas companhias é estimado em 1,1 bilhão de reais em 2011, com produção de 60 milhões de metros quadrados.

"A associação, se implementada, permitirá o aproveitamento das complementaridades e sinergias existentes entre as operaçòes da Portobello e da Eliane, resultando na empresa líder do setor de revestimentos cerâmicos no Brasil e uma das maiores produtoras mundiais", afirmou o documento, datado desta sexta-feira.

A Portobello disse ainda que será adotada uma nova denominação social e que deverá ser a sociedade resultante da associação, "permanecendo como companhia aberta e mantendo sua listagem no segmento do Novo Mercado da BM&FBovespa".

Segundo o fato relevante, a princípio a estruturação deverá ser feita por troca de ações de emissão da Portobello pelas detidas por acionistas da Eliane.

Considerando as dívidas e outros ajustes das companhias, as participações acionárias serão de 80 por cento para a Portobello e 20 por cento para Eliane. A composição acionária será ajustada "após diligências, previstas a durar até 31 de março de 2012", informou o comunicado.

Há um regime de exclusividade entre as empresas, a fim de estruturar e negociar a associação, que deverá perdurar pela vigência do memorando, mais 30 dias após seu término ou rescisão.

O documento ressalta que a união das empresas será submetida à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).

entry Dec 22 2011, 06:10 PM
Portugal vende gigante de energia EDP à chinesa Three Gorges

* por EFE

Lisboa, 22 dez (EFE).- Portugal venderá as ações estatais que controlam a empresa de energia EDP por 2,69 bilhões de euros à chinesa Three Gorges, que superou as ofertas das rivais brasileiras Eletrobrás e Cemig e da alemã E.On, anunciou a empresa nesta quinta-feira em comunicado à Bolsa de Valores de Lisboa.

A EDP informou que o governo português comunicou oficialmente a venda de 21,35% de seu capital, o maior pacote acionário, com um ganho de 53,6% em relação ao preço de mercado de quarta-feira.

Antes que o Conselho de Ministros do governo português anunciasse essa decisão em Lisboa, a Bolsa de Valores da capital portuguesa já tinha suspendido a cotação da EDP, operadora dominante do setor no país e com subsidiárias no Brasil.

A venda fornecerá mais dinheiro que o esperado pelos analistas do mercado aos cofres do endividado Estado português, que perderá assim uma das maiores empresas do país.

A venda da EDP é a primeira das grandes privatizações que o atual governo conservador deve realizar nos próximos meses, destinados a cumprir os compromissos do resgate financeiro que recebeu em maio da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

entry Dec 21 2011, 06:55 PM
BCE injeta quase 500 bilhões de euros em bancos europeus

* por DeustchWelle
revisão: Alexandre Schossler

Numa operação inédita, mais de 520 instituições financeiras pegaram empréstimos com juros de 1% ao ano e vencimento em três anos. Objetivo do BCE é prover liquidez aos bancos.

Os bancos da zona do euro receberam do Banco Central Europeu (BC), nesta quarta-feira (21/11), empréstimos de quase meio trilhão de euros graças à nova linha de crédito com condições muito favoráveis lançada pela entidade.

O primeiro dos dois leilões de liquidez de três anos previstos liberou 489,2 bilhões de euros a 523 bancos no continente. O montante ficou bem acima dos 300 bilhões esperados pela maioria dos analistas.

Este é o maior valor de crédito solicitado pelos bancos num único leilão, de acordo com o BCE. Os novos empréstimos com vencimento em 2014 e a uma taxa de juros atual de 1% (indexada à taxa básica da instituição) visam melhorar a liquidez dos bancos europeus que, em tempos de crise, emprestam cada vez menos dinheiro entre si.

O presidente do BCE, Mario Draghi, havia anunciado a medida há duas semanas. É a primeira vez na história do BCE que a instituição empresta recursos a um prazo tão longo. As autoridades monetárias querem impedir que haja uma crise de crédito na zona do euro e que os bancos não tenham dinheiro suficiente para emprestar às empresas.

Essa foi a primeira das duas operações previstas, chamadas ORPA (sigla em inglês para "operação de refinanciamento a longo prazo”). A segunda deverá acontecer em 29 de fevereiro.

Críticas
Alguns economistas afirmam que ação do BCE representa uma transferência indireta de dinheiro para os bancos, que podem usar o dinheiro barato do empréstimo para comprar títulos de países endividados, como a Itália. Estes estão pagando juros anuais superiores a 6%.

Assim, os bancos pegariam empréstimos com juros de 1% e aplicaram o dinheiro a juros bem superiores, embolsando a diferença.

"Em princípio, é positivo que os bancos possam ter acesso a opções de refinanciamento a longo prazo", disse o economista do Commerzbank Michael Schubert. "Temos que ver, entretanto, como esses fundos serão utilizados", observou.

Na avaliação do banco alemão LBBW, o BCE disponibilizou aos bancos uma liquidez maciça, maior que a esperada. "No entanto, é duvidoso que a desconfiança no mercado interbancário pode ser quebrada", comenta a instituição.

A mesma avaliação faz o analista Michael Hewson, da empresa CMC Markets, que opera no mercado de derivativos. "A grande soma mostra apenas como é grande a tensão no mercado interbancário", comentou.

entry Dec 20 2011, 07:18 PM
FMI pede a Portugal 'persistência' diante da crise

* por AFP

WASHINGTON, EUA, 20 dez 2011 (AFP) -O FMI pediu nesta terça-feira a Portugal que "persista" com suas reformas diante da crise da zona do euro, alertando que este é o principal risco para a economia portuguesa.

"Apesar de ter havido progressos na aplicação do programa (...), os ventos sopram cada vez mais no sentido contrário e é indispensável ser persistente", assinalou o Fundo Monetário Internacional em um relatório sobre a utilização por Portugal de um crédito concedido pelo organismo.

O FMI aprovou a entrega de 2,9 bilhões de euros a Portugal, elevando a 13,60 bilhões o valor concedido aos portugueses, de um crédito total de 28 bilhões de euros até maio de 2013.

O programa de austeridade que acompanha este crédito não permitiu ao país retomar o crescimento e o FMI prevê uma contração do PBI português de 3% em 2012.

"As turbulências nos mercados mundiais poderão debilitar ainda mais o crescimento e as condições de financiamento e de crédito bancário. Superar estes desafios exigirá um forte e duradouro compromisso político nacional", destaca o Fundo.

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