Relatório especial sobre TV Digital: Saiba porque o modelo japonês é a pior escolha
* por Polibio Braga
No início deste mês, no dia 1o, esta página alertou para a iminência de uma tomada de posição burra por parte do governo Lula, que mal orientado pelo cabotino ministro das Comunicações, o jornalista Hélio Costa, optaria pelo modelo japonês de tecnologia de TV digital, o ISD (Integrated Systems Digital). Este modelo é o queridinho das emissoras de TV, inclusive da Rede Globo, ex-empregadora e sócia de Hélio Costa na sua TV de Minas.
O governo Lula está dando uma banana para os outros tipos de mídia, quando se sabe que será inevitável que elas convirjam entre si. A referência desta página é claramente dirigida aos telefones celulares e aos computadores (a rede www ou Internet), apenas para exemplificar (leia mais sobre o assunto, mais adiante).
Hélio Costa é parte interessada. A rigor deveria se julgar impedido.
Os outros dois modelos que estão sendo preteridos são o europeu (DVB ou Digital Vídeo Broadcasting) e o americano (ATCS ou Advanced Television Systems Commitee).
Lula não entende nada do assunto e nem quer se meter na discussão. Ele demonstra desprezo pelo que não entende. Lula quase não entende nada de tudo.
O Brasil entrará numa aventura.
E é um negócio de R$ 150 bilhões ao longo de dez anos. Todas os 70 milhões de televisores dos brasileiros terão que ser trocados. As emissoras de TV serão obrigadas a se reciclar.
É muito, mas muito dinheiro em jogo.
Ainda há tempo para que a sociedade brasileira intervenha nesse jogo.
No dia 29, Brasil e Japão querem anunciar o acordo em Brasília. O Japão promete financiar todo o processo de mudança, coisa que europeus e americanos também prometeram.
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