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entry Dec 3 2011, 08:42 PM
Criador da moeda europeia diz que zona do euro já nasceu com problemas

* por BBCBrasil

Um dos principais arquitetos do euro, Jacques Delors, afirmou que a zona do euro apresentava problemas desde o início.

Em entrevista ao jornal britânico Daily Telegraph, Delors afirmou que a falta de poderes centrais para coordenar políticas econômicas permitiu que alguns países membros contraíssem dívidas insustentáveis.

O ex-presidente da Comissão Europeia afirmou que a crise de dívidas que atinge vários países membros da zona do euro não vem da ideia de uma moeda única, mas de uma problema na execução da ideia pelos líderes políticos que supervisionaram o lançamento da moeda.

Segundo Delors, estes líderes fecharam os olhos para os pontos fracos e desequilíbrios fundamentais entre as economias dos países membros.

"Os ministros da Economia não queriam ver nada desagradável, algo que teriam que enfrentar", disse o francês de 86 anos.

Como presidente da Comissão Europeia entre 1985 e 1995, Delors teve um papel decisivo no processo de lançamento do euro.

Delors insiste que todos os países europeus precisam dividir a culpa pela crise de dívidas. A crise levou muitos a temerem pela sobrevivência do euro.

"Todos devem examinar a própria consciência", disse.

Falta de visão
Na entrevista, Delors criticou a reação da atual geração de líderes da União Europeia.

O ex-presidente da Comissão Europeia destacou a "combinação de teimosia da ideia alemã de controle monetário com a falta de uma visão clara de todos os outros países".

O correspondente da BBC em Bruxelas Chris Morris afirmou que os comentários de Delors foram divulgados antes de uma semana importante para a zona do euro.

Na sexta-feira, a chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou que a Europa está trabalhando para estabelecer uma "união fiscal", em um esforço para impor a disciplina orçamentária dos membros.

Merkel e o presidente da França, Nicolas Sarkozy, pediram mudanças nos tratados da União Europeia.

Os dois devem se reunir na segunda-feira, para fechar propostas em conjunto que serão apresentadas a líderes europeus na próxima semana.

entry Dec 2 2011, 07:00 PM
Stara confirma nova fábrica no Rio Grande do Sul

* por Valor

PORTO ALEGRE- A fabricante de implementos agrícolas Stara, de Não-Me-Toque (RS), confirmou a cidade gaúcha como sede da futura fábrica que vai produzir tratores com tecnologia da argentina Pauny a partir de 2013.

O investimento na unidade será de R$ 75 milhões, e conforme o governo estadual, que está negociando a concessão de incentivos fiscais para a empresa, a previsão de faturamento da unidade em 2016 chega a R$ 450 milhões anuais. As máquinas terão 120 e 350 cavalos de potência e serão vendidas com a marca Rinno S.

A nova fábrica é resultado de uma parceria formalizada em agosto entre as duas empresas, em audiência com a presidente argentina Cristina Kirchner. Em troca da tecnologia, a Stara vai investir outros R$ 25 milhões para produzir na fábrica da Pauny, em Córdoba, pulverizadores e fertilizadores até agora exportados do Brasil para a Argentina. A empresa gaúcha também estava avaliando outros Estados para implantar a nova fábrica e até o início da operação em Não-Me-Toque ela irá vender no Brasil tratores produzidos pela parceira.

entry Dec 1 2011, 06:35 PM
Funcafé libera R$14,3 milhões

* por ValorOnline

SÃO PAULO - O Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) liberou, entre 18 e 30 de novembro deste ano, cerca de R$ 14,3 milhões para a cafeicultura, informou há pouco o Ministério da Agricultura, administrador do fundo.

O valor liberado no período está distribuído entre linhas de crédito para custeio (R$ 622 mil), estocagem (R$ 13 milhões) e financiamento para aquisição de café (R$ 736 mil). No acumulado de 2011, o Funcafé já liberou R$ 1,4 bilhão.

entry Nov 30 2011, 06:25 PM
Consumo interno de alumínio cresce menos que o esperado em 2011

* por Valor

O consumo doméstico de produtos transformados de alumínio deverá alcançar 1,421 milhão de toneladas em 2011, com alta de 9,3%, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pela Abal (Associação Brasileira do Alumínio).

A nova estimativa é inferior à projeção divulgada anteriormente pela entidade, de expansão de 13,2% no acumulado do ano.

De janeiro a setembro, segundo a Abal, o consumo interno de produtos de alumínio ficou em 1,048 milhão de toneladas, 10,4% acima do verificado em igual intervalo de 2010.

"Todos os setores registraram crescimento, com destaque para o de fios e cabos com 85,8%, impulsionado pela demanda do produto nas linhas de transmissão de energia", informa a entidade.

Nos nove primeiros meses do ano, as exportações do metal e seus produtos totalizaram 497,6 mil toneladas, com queda de 11,4% na comparação anual. Dessa forma, no consolidado de 2011, os embarques deverão mostrar baixa de 14%, para 649,2 mil toneladas.

As importações, por sua vez, cresceram 74,7% no intervalo, para 305,5 mil toneladas. Para o ano, a previsão é a de compras externas de 399,3 mil toneladas, o equivalente a crescimento de 48,2%.

A Abal informa ainda que as vendas externas do setor --incluindo alumínio, alumina e bauxita-- subiram 26% de janeiro a setembro, para US$ 3,474 bilhões (FOB), equivalentes a 1,8% do total das exportações nacionais. "Já as importações aumentaram 61% e somaram US$ 1,251 bilhão", acrescenta.

entry Nov 29 2011, 06:08 PM
Ministros fazem acordo de empréstimo para a Grécia no valor de 8 bilhões de euros

* por InfoMoney

SÃO PAULO - Os ministros das finanças da Zona do Euro confirmaram nesta terça-feira (29) que os governos do grupo irão liberar a sexta parcela da ajuda financeira para a Grécia, segundo informações da Dow Jones . Esse auxílio será no montante de € 8 bilhões e tem por objetivo evitar que o país declare a moratória de sua dívida.

Na véspera do encontro de ministros, na Bélgica, o ministro das finanças da Grécia, Evangelos Venizelos, afirmou que o país havia cumprido as exigências para recebimento do empréstimo. Do total de € 8 bilhões, € 5,8 bilhões virão da colaboração dos dezesseis países que compõem o bloco regional, enquanto o FMI (Fundo Monetário Internacional) deve contribuir com € 2,2 bilhões de euros.

entry Nov 28 2011, 05:34 PM
Comércio eletrônico ultrapassa 32 milhões de usuários em outubro

* por Valor

Os sites de comércio eletrônico chegaram a 32,3 milhões de usuários únicos em outubro, de acordo com levantamento do Ibope Nielsen Online. As lojas de varejo atingiram 27,5 milhões de consumidores, ou 58,8% do total de usuários da internet ativos no mês.

O segmento de calçados, roupas e acessórios de moda foi um dos principais responsáveis pelo aumento da navegação no comércio eletrônico em outubro. Em setembro, 8,2 milhões de pessoas navegaram nas dez maiores lojas virtuais de calçados. Em outubro, esse número subiu para 10,5 milhões.

As lojas eletrônicas de calçados também estão entre as que mais anunciam na internet, segundo o serviço de monitoramento de publicidade on-line AdRelevance, do Ibope Nielsen Online.

Dos dez maiores anunciantes em quantidade de banners veiculados em outubro, três eram varejistas do segmento de calçados. Juntos, os três foram responsáveis por mais de 1.300 banners publicitários no período.

O número total de usuários ativos de internet também cresceu em outubro. Das 61,2 milhões de pessoas com acesso em casa ou no local de trabalho, 46,7 milhões foram usuários ativos em outubro, um crescimento de 0,8% em relação ao mês de setembro e de 11,9% sobre os 41,7 milhões de um ano antes.

O total de brasileiros com acesso em qualquer ambiente (domicílios, trabalho, escolas, lan houses ou outros locais) atingiu 78,5 milhões de pessoas no terceiro trimestre de 2011. Esse número representa um crescimento de 6% sobre o terceiro trimestre de 2010 e de 18% sobre o terceiro trimestre de 2009.

entry Nov 27 2011, 07:05 PM
Regras do fundo da zona do euro estão prontas para aprovação

* por Matthias Sobolewski | Reuters
reportagem adicional por Gernot Heller

BERLIM (Reuters) - Regras operacionais detalhadas para o fundo de resgate da zona do euro, o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF, na sigla em inglês), estão prontas para serem aprovadas pelos ministros de Finanças da zona do euro na terça-feira, mostram documentos obtidos pela Reuters neste domingo.

Os documentos tratam das regras para a intervenção do EFSF nos mercados primário e secundários de títulos, ampliando linhas de créditos a governos como medidas de precaução, alavancando o seu poder de fogo e investimento.

A aprovação das regras vai abrir o caminho para atração de recursos de investidores privados e públicos nas próximas semanas. Isso poderia multiplicar os recursos do EFSF.

O fundo de resgate também poderá oferecer proteção parcial para investidores privados que adquirirem títulos soberanos da zona do euro, como os papéis de Espanha e Itália, em leilões primários, aumentando a demanda e abaixando os custos desses títulos.

Em 27 de outubro, líderes da zona do euro concordaram que o EFSF deveria ser alavancado por intermédio de um esquema parcial de seguro e fundos de co-investimento para cerca de 1 trilhão de euros.

No entanto, o próprio EFSF jogou esse número para baixo, devido às condições do mercado e os riscos representados pela zona do euro.

Investidores de fora não têm mostrado interesse concreto em aplicar no fundo, apesar de alguns dizerem que esperam as regras operacionais serem detalhadas.

O Banco Central Europeu, que está comprando títulos da Itália e da Espanha para impedir que os custos de empréstimos para os dois países saiam do controle, tem cobrado dos ministros da zona do euro a finalização do trabalho técnico sobre o EFSF.

Autoridades disseram à Reuters que, mesmo quando os detalhes forem acordados, a complexidade dos mecanismos pode levar o fundo a só se tornar operacional apenas em janeiro.

Isso pode ser tarde. Com a Alemanha se opondo ao Banco Europeu prover liquidez ao EFSF, a zona do euro precisa de um caminho para acalmar os mercados.

Segundo o documento, a proteção ao investidor poderia ser paga no caso de "reestruturação soberana". Pelas regras, uma reestruturação voluntária da dívida como a da Grécia dispararia o pagamento da garantia.

No entanto, os documentos também dizem que para a proteção ser paga o total de títulos afetados deve alcançar um limite, a ser definido provavelmente pelos ministros da zona do euro.

entry Nov 26 2011, 06:42 PM
Com ameaça de IPI maior, importação de carros despenca

* por Álvaro Fagundes e Tatiana Resende | Folha

A elevação do IPI durou pouco mais de um mês até ser derrubada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), mas foi o tempo suficiente para reduzir em 39% a importação de carros, excluindo da conta México e Mercosul, que têm acordos com o Brasil.

Essa redução se refere à comparação entre os valores de outubro e agosto, último mês sem o efeito da elevação de 30 pontos percentuais no Imposto sobre Produtos Industrializados para veículos com menos de 65% de conteúdo nacional.

Os números divulgados nesta semana pelo MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) apontam ainda que, com isso, a participação desses importados recuou de 48% do total para 32%.

A medida anunciada pelo governo federal para proteger a indústria nacional em 15 de setembro passaria a valer no dia seguinte, mas acabou sendo adiada para dezembro por determinação do STF em 20 de outubro.

Por isso, a mudança teve reflexo na programação de pedidos de importadores de marcas sem fábrica no Brasil e também das montadoras instaladas no país que trazem carros das unidades na Argentina e no México isentos do Imposto de Importação.

As montadoras chinesas e sul-coreanas estão entre as que mais sofreram com o anúncio da mudança tributária. A importação de automóveis da China despencou 84%, enquanto a de veículos da Coreia do Sul recuou 43%.

entry Nov 25 2011, 07:11 PM
Alemanha e seus sócios em busca de soluções para a crise

* por AFP

BRUXELAS, 25 Nov 2011 (AFP) -A Eurozona encontra-se envolvida em um cabo de guerra entre a Alemanha - que pressiona por mudanças nos tratados europeus e pelo reforço na disciplina fiscal - e seus sócios, que preferem mobilizar mais o Banco Central Europeu (BCE) para conter a crise da dívida.

Os 17 países da moeda única tentam unir posições diante da aproximação da cúpula de 8 e 9 de dezembro em Bruxelas, que se anuncia como decisiva.

As negociações se chocam com um grande obstáculo: a oposição da Alemanha a uma maior intervenção do BCE nos mercados para reduzir as taxas de juros dos bônus estatais mais sobrecarregados, mediante uma compra maciça.

Neste ano, o BCE comprou cerca de 200 bilhões de euros de dívida estatal, mas diversos economistas consideram o valor insuficiente. De fato, as taxas de juros exigidas de Itália, Espanha e França alcançaram níveis recorde nas últimas semanas.

O governo alemão, inflexível, repete que o instituto com sede em Frankfurt (oeste da Alemanha) deve se focar em controlar a inflação em torno de 2%.

"Fingir que o perigo atual na Europa é a inflação é ridículo. É o último problema que temos", respondeu um funcionário europeu, que pediu para não ser identificado.

O BCE "seria a primeira instituição a votar por seu desaparecimento" se não houvesse nada para impedir o agravamento da crise, acrescentou, mostrando-se confiante em sua vontade de reagir.

Paralelamente, o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), que deveria acalmar a pressão nos mercados da dívida, não tem os meios necessários para impedir o default de países tão importantes quanto Itália ou Espanha, terceira e quarta economias da Eurozona. As medidas necessárias para aumentar sua capacidade a um trilhão de euros apenas avançam.

Na minicúpula de quinta-feira em Estrasburgo, a chanceler alemã, Angela Merkel, mostrou-se inflexível sobre o papel do BCE, e obteve o apoio da França sobre uma revisão dos tratados europeus, que permitiria vigiar de forma mais coercitiva as políticas fiscais dos países da Eurozona.

Enquanto isso, Paris não deixa de pressionar a Alemanha para que suavize sua postura, com o apoio dos Estados Unidos, que estão a favor de uma forte intervenção do BCE.

"A reforma dos tratados é a moeda de troca com a Alemanha", explicou uma fonte governamental francesa.

"A ideia é pressionar ao máximo Angela Merkel para que ceda quanto ao papel do BCE. Por isso, organizamos o almoço a três em Estrasburgo. Quanto ao BCE, (o primeiro-ministro Mario) Monti vai no mesmo sentido que nós", acrescentou a fonte francesa.

entry Nov 24 2011, 05:24 PM
Pesquisa do CNI registra queda na produção e emprego na indústria brasileira

* por EFE

Brasília, 24 nov (EFE).- A produção industrial brasileira, o uso da capacidade instalada e os empregos no setor tiveram uma tendência negativa em outubro, de acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira pela Confederação Nacional da Indústria.

De acordo com a instituição, o índice de produção do setor se situou nos 48,8 pontos, em uma escala que vai de 0 a 100 e considera como valores positivos os que superam o índice de 50.

A utilização da capacidade instalada se situou em 43,9 pontos em outubro, o valor mais baixo desde junho de 2009, enquanto o indicador sobre o emprego gerado pela indústria se situou em 49,1 pontos, contra os 50,3 pontos de setembro.

"Apesar de se encontrar próximo da linha divisória dos 50 pontos, a redução do índice de emprego já chama a atenção, por ser um dos últimos indicadores a sentirem o reflexo de mudanças. A maioria dos setores analisados na pesquisa já começa a reduzir seu quadro de pessoal", disse o economista da CNI Marcelo Azevedo, citado na nota.

Outro dos parâmetros contidos na pesquisa é a evolução de produtos armazenados, cujo índice alcançou 52,4 pontos em outubro. De acordo com Azevedo, a previsão era de que a produção seria fraca para ajustar os estoques, mas até mesmo com a redução as empresas continuam acumulando mercadorias.

O otimismo dos industriais para o próximo semestre caiu a seu nível mínimo neste ano ao marcar 53,3 pontos. Os outros índices de expectativas, compra de matérias-primas, emprego e exportações se reduziram e registraram valores abaixo dos 50 inteiros.

A enquete foi realizada entre 1º e 18 de novembro com uma amostra de 1.864 pequenas, médias e grandes empresas.

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