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entry Oct 4 2011, 07:12 PM
Moody's corta rating de crédito da Itália; perspectiva é negativa

* por Thais Folego | Valor

SÃO PAULO - A agência de classificação de risco Moody's rebaixou o rating dos títulos do governo da Itália de "Aa2" para "A2", com perspectiva negativa, o que sugere que a nota pode ser rebaixada novamente. A ação conclui a revisão do rating iniciado em junho deste ano.

Entre os fatores que levaram a agência a rebaixar a nota está o aumento dos riscos de financiamento de longo prazo para os países da zona do euro com alto nível de dívida pública, caso da Itália. Outro ponto de preocupação é o enfraquecimento da economia italiana devido às deficiências macroeconômicas estruturais e uma perspectiva de desaceleração mundial.

Devido às incertezas econômicas e políticas enfrentadas pelo país, a Moody's ressalta também os riscos de implementação e o tempo necessário para alcançar as metas fiscais para reverter a tendência adversa de crescimento da dívida pública italiana.

"A perspectiva negativa reflete os riscos econômicos e financeiros em curso na Itália e na área do euro. O ambiente de mercado incerto e o risco de uma maior deterioração do sentimento dos investidores poderá limitar o acesso do país aos mercados de dívida pública", diz o comunicado da agência.

Segundo a Moody's, se esses riscos se materializarem e se a disponibilidade das fontes externas de liquidez de longo prazo continuarem incertas, o rating do país poderá se rebaixado para níveis de classificação "substancialmente" mais baixos.

Em meados do mês passado, a Standard and Poor's (S&P) já havia rebaixado o rating de crédito soberano da Itália para "A", também com perspectiva negativa.

entry Oct 3 2011, 08:10 PM
Petrobras vende fatia de blocos na Tanzânia

* por Rafael Rosas | Valor

RIO - A Petrobras vendeu para a Shell Deepwater Tanzania BV 50% dos direitos de exploração dos blocos 5 e 6, na Tanzânia. Os blocos estão localizados na costa do país africano, no Oceano Índico, em lâmina d'água entre 600 e 3.000 metros. A subsidiária Petrobras Tanzania, que detinha 100% de participação nas áreas, segue como operadora dos blocos.

A negociação é a primeira anunciada pela companhia brasileira depois do anúncio do Plano de Negócios 2011-2015, no qual estão previstos desinvestimentos de US$ 13,6 bilhões.

A estatal Tanzanian Petroleum Development Corporation (TPDC) detém a concessão dos dois blocos. A transação entre Petrobras e Shell prevê o pagamento de gastos que a empresa brasileira teve nos dois blocos, além do pagamento dos custos de perfuração do poço Zeta-1, no bloco 5. O poço, segundo a Petrobras informou ao mercado, deve ter a perfuração concluída até o fim do ano, enquanto no bloco 6 estão sendo realizados os trabalhos de interpretação de sísmicas 3D.

entry Oct 2 2011, 08:34 PM
Após descumprir metas de déficit, Grécia anuncia demissões e cortes públicos

* por Adriana Flores Bórquez.

Atenas, 2 out (EFE).- O governo da Grécia reconheceu neste domingo que não conseguirá cumprir em 2011 e 2012 as metas de cortes de déficit orçamentário determinados pela União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

O governo do país aprovou medidas adicionais de austeridade fiscal no valor de 6.600 bilhões de euros e diminuição do setor público. As ações foram anunciadas após reunião extraordinária do Conselho de Ministros, liderada pelo primeiro-ministro Giorgos Papandreou.

O Ministério das Finanças informou em comunicado que a desaceleração da economia será de 5,5% este ano, ao contrário da previsão anterior, de 3,8%. Em 2012, o PIB cairá 2%.

Também foram corrigidas as previsões de déficit, que fechará em 2011 em 8,5% do PIB, ao invés do 7,6% fixado anteriormente. Em 2012, a previsão é de que esse número alcance 6,8% do PIB. Valores acima do estabelecido com a "troika", formada pela Comissão Europeia (CE), FMI e o Banco Central Europeu (BCE).

"Assumimos decisões de forma rápida devido ao imenso déficit que provoca a contração da economia", reconheceu o primeiro-ministro. O governo grego realizou nos dois últimos anos cortes no sistema previdenciário que chegaram a reduzir os salários em até 40%.

O Conselho de Ministros também aprovou neste domingo um corte de 30 mil funcionários públicos, que serão colocados em situação de espera de ser demitidos ou recontratados, com o objetivo de economizar 300 milhões de euros até fins de 2012.

Um porta-voz do governo grego disse que essa decisão é resultado de longas e difíceis negociações com a "troika", que insistiu para que esse estado de espera preceda demissões e não seja um passo a uma aposentadoria adiantada.

A Grécia continua esperando que inspetores das três instituições (FMI, CE e BCE) elaborem um relatório sobre os esforços que o país está fazendo para cortar seu déficit, que fechou em 10,5% do PIB em 2010. A União Europeia e o FMI dependem da conclusão desse documento para entregar à Grécia antes do fim de outubro o sexto lance, de oito bilhões de euros, do primeiro resgate de 110 bilhões de euros concedidos ao país em maio de 2010.

Os parceiros europeus esperam que a Grécia faça os cortes necessários para alcançar as metas estabelecidas e estudam um segundo resgate no valor de 160 bilhões de euros, com a participação de banco privados, conforme acordo feito em 21 de julho.

Para tornar a situação no país ainda mais confusa, os principais sindicatos de trabalhadores da Grécia convocaram uma greve geral de vinte e quatro horas na próxima quarta-feira para protestar contra as demissões, os cortes de gastos e o aumento de impostos.

entry Oct 1 2011, 07:11 PM
Acordo sobre Grécia deve continuar, defende executivo de banco

* por Reuters

Mudar os termos do acordo sobre participação do setor privado no resgate à Grécia alcançados em julho pode custar o apoio de investidores, afirmou o presidente-executivo do Deutsche Bank em uma entrevista publicada neste sábado.

"Se nós reabrirmos o acordo voluntário de 21 de julho, nós não apenas vamos perder um tempo precioso, como possivelmente também [perderemos] o apoio do investidor privado", disse Josef Ackermann ao jornal Kathimerini.

"O impacto de tal decisão será incalculável. É por isso que estou alertando, do jeito mais assertivo, contra qualquer revisão", disse ele.

Detentores de títulos da Grécia concordaram em aceitar um "corte" de 21% no valor de sua dívida como parte de um plano de resgate liderado pela União EuropEia e pelo FMI (Fundo Monetário Internacional).

Mas autoridades da UE sugeriram que o desconto pode ser aumentado após inspetores da UE e do FMI terem vistoriado as contas gregas.

Ackermann afirmou que a exposição dos bancos franceses e alemães à Grécia é "gerenciável" e que é "necessário e importante que os governos da zona do euro mantenham seus compromissos e os implementem na hora e decisivamente".

entry Sep 30 2011, 07:16 PM
Sarkozy diz a Papandreou que não permitirá quebra da Grécia

* por EFE

Paris, 30 set (EFE).- O presidente francês, Nicolas Sarkozy, afirmou nesta sexta-feira em Paris ao primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreou, que não deixará a Grécia quebrar e que o eventual fracasso do país "seria o fracasso da Europa".

Sarkozy disse que há "obrigações morais e econômicas" para não deixar o país quebrar e pediu a Papandreou que cumpra os compromissos assumidos por seu Governo - o que o líder grego respondeu que fará "com transparência".

"O fracasso da Grécia seria o fracasso da Europa, não há alternativa. Temos a obrigação moral e econômica de sermos solidários", declarou o presidente francês ao término de um encontro de cerca de uma hora no Palácio do Eliseu.

Sarkozy afirmou ter pedido a Papandréu que ponha "vigor nas reformas com as quais seu Governo se comprometeu".

Acrescentou que recebeu o compromisso do primeiro-ministro grego de enfrentá-las "de forma escrupulosa".

"Inclusive me passou a preocupação com a transparência das autoridades gregas, que estão dispostas a acolher colaboradores europeus para verificar que os compromissos da Grécia são escrupulosamente mantidos", assegurou Sarkozy.

Papandréu respondeu desta forma aos protestos que provocou em seu país a chegada dos analistas da "troika" formada pela Comissão Europeia (CE), pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pelo Banco Central Europeu (BCE).

"Estamos dispostos a acolher os analistas franceses e de outros países para que possam ver o que fazemos com total transparência e que todo mundo saiba das reformas, dos esforços e dos sacrifícios que fazemos para mudar nosso país", assinalou.

O primeiro-ministro grego acrescentou que querem construir "uma nova Grécia" que seja "um país competitivo, socialmente equitativo e transparente".

"Quero dizer de forma muito clara que a Grécia, eu mesmo, meu Governo e o povo grego estão dispostos a fazer as mudanças necessárias", assegurou.

Papandréu viajou para Paris horas após ter se reunido em Varsóvia com o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e três dias de pois de ter se encontrado em Berlim com a chanceler alemã, Angela Merkel.

Sarkozy assegurou nesta sexta-feira que viajará nos próximos dias a capital alemã para "prosseguir o trabalho de coordenação" entre França e Alemanha com vistas a "proteger a Europa".

entry Sep 29 2011, 10:22 PM
Alemanha mantém viva as esperanças para o futuro da zona do euro

* por ValorOnline
com informações de Associated Press

BERLIM - A Alemanha manteve viva as esperanças de que a zona do euro pode sobreviver ao alastramento da crise da dívida quando a esmagadora maioria dos membros da Câmara Baixa votou a favor da expansão dos poderes do fundo de resgate europeu nesta quinta-feira. A votação fortaleceu a coalizão de centro-direira da primeira-ministra alemã Angela Merkel, que brigou muito para obter o apoio de um bloco de membros rebeldes e pode reforçar sua capacidade de negociar novas medidas para enfrentar a crise europeia.

Embora muitos investidores e especialistas acreditem que é preciso adotar novas medidas na Europa, como permitir à Grécia abater um valor maior de sua dívida, o fato da Alemanha ter aprovado os novos poderes do fundo de resgate era um passo necessário para evitar um novo surto de turbulência nos mercados.

"O apoio do Parlamento alemão é um passo importante para estabilizar a zona do euro", disse Michael Kemmer, chefe da Federação dos Bancos da Alemanha. "Com isso, eles estabeleceram um rumo que leva para a saída da crise da dívida", acrescentou.

A proposta aprovada pelo legislativo alemão expande os recursos do fundo para 440 bilhões de euros (US$ 600 bilhões) e permite que ele compre bônus governamentais e empreste dinheiro aos bancos e governos antes que a crise atinja grandes proporções, tornando a resposta da Europa ao nervosismo do mercado mais rápida e preventiva.

A Alemanha, que entra com a maior contribuição nas operações de resgate, foi o 13º membro da zona do euro a aprovar a expansão do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF, na sigla em inglês). Os legislativos de Chipre e Estônia também aprovaram a proposta nesta quinta-feira. O Parlamento da Áustria deve aprovar a medida nesta sexta-feira, mesmo dia que a Câmara Alta do Parlamento alemão deve finalizar a votação da medida. Os Países Baixos devem dar o seu aval à medida na primeira semana de outubro.

O maior obstáculo para a aprovação dos novos poderes do fundo é a Eslováquia, que será o último país a debater a questão. O governo eslovaco não terá apoio suficiente no Parlamento se o líder do Partido Liberdade e Solidariedade, o sócio menor da coalizão governista, seguir adiante com as ameaças de votar contra a expansão do fundo. A votação está marcada para final de outubro.

Em Berlim, 523 parlamentares votaram a favor da expansão da participação alemã para garantir empréstimos de até 211 bilhões, em vez de 123 bilhões de euros. Oitenta e cinco votaram contra e apenas três se abstiveram.

"Foi uma forte declaração da posição de Angela Merkel. Ela tem o respaldo e apoio da coalizão e será capaz de negociar no âmbito europeu", disse Peter Altmeier, líder da bancada dos democratas-cristão, partido da primeira-ministra.

"A esmagadora maioria no Parlamento é um bom sinal e esperamos que marque uma mudança no compromisso alemão para colocar a espiral de crise sob controle", disse Sony Kapoor, da Re-Define, um instituto de política econômica.

Porém, o problema que persiste é que os investidores consideram um fato que a Grécia terá de decretar um default de sua dívida, ou seja, impor pesadas perdas aos portadores de seus bônus. O presidente da França, Nicolas Sarkozy, vai se reunir com o primeiro-ministro grego, George Papandreou, em Paris, nesta sexta-feira, para discutir a crise da dívida, segundo informou o governo francês. Papandreou se reuniu com Merkel na terça-feira pelo mesmo motivo. Juntos, Alemanha e França representam cerca da metade da produção econômica da zona do euro.

Um default da Grécia foi evitado no ano passado com a concessão de um empréstimo de emergência de 110 bilhões de euros (US$ 150 bilhões). Um segundo pacote de resgate para os gregos este ano inclui uma participação voluntária dos portadores de bônus privados, que concordaram em reduzir em 20% o valor de suas posições na dívida grega. Porém, muitos especialistas dizem que esse desconto deveria estar mais próximo de 50%.

O debate agora entre os líderes europeus é se vão permitir ou não um default da Grécia sob condições controladas, proporcionando ajuda aos bancos com maior exposição a divida grega. A Alemanha e os Países Baixos estão abertos à opção, com Merkel sugerindo nesta semana que um segundo pacote de ajuda da Grécia deve ser renegociado. França e o Banco Central Europeu (BCE), no entanto, se opõem a ideia.

entry Sep 28 2011, 06:56 PM
AngloGold investirá US$ 250 mi ao ano no Brasil até 2016

* por Reuters | Belo Horizonte

Belo Horizonte, MG (FolhaNews) - A mineradora sul-africana AngloGold Ashanti, terceira maior produtora de ouro do mundo, pretende investir US$ 250 milhões anualmente no Brasil até 2016 para elevar a sua produção de ouro no país, informou o presidente-executivo da companhia, Mark Cutifani, nesta quarta-feira.

O plano da empresa sul-africana é aumentar a produção de 420 mil onças de ouro neste ano para 500 mil onças em 2012, até alcançar uma extração de 700 mil onças de ouro em 2016, informou Cutifani a jornalistas em um intervalo do 14º Congresso Brasileiro de Mineração, em Belo Horizonte.

"Nós estamos procurando novas possibilidades de crescimento em alguns projetos", afirmou.

A empresa prevê expandir operações já existentes nas minas de Cuiabá e Córrego do Sítio, na região do Quadrilátero Ferrífero em Minas Gerais, além de Serra Grande, em Goiás, entre outros.

A produção de ouro da empresa no país provém, em sua maior parte, das instalações em Minas Gerais.

O executivo da AngloGold prevê que o preço do ouro, que tem apresentado forte volatilidade nos últimos meses, devido ao interesse de investidores por proteção em meio à crise financeira, deverá variar entre US$ 1,7 mil e US$ 3,2 mil dólares, no médio prazo.

Nos próximos doze meses, as cotações do ouro devem variar de US$ 1,6 mil a US$ 2,2 mil a onça troy, disse.

Cada onça troy equivale a 31,1 gramas.

PRODUÇÃO GLOBAL DE 5,5 MI ONÇAS
O investimento anual estimado da AngloGold Ashanti em todo o mundo varia de US$ 1,6 bilhão a US$ 2,2 bilhões entre 2012 e 2013.

O presidente da empresa prevê que a companhia produzirá 5,5 milhões de onças entre 2014 e 2015, contra 4,4 milhões de onças atualmente.

A produção na África do Sul, segundo ele, deve atingir entre 1,6 milhão de onças e 1,7 milhão de onças até 2016.

No Congo, a mineradora possui dois projetos de grande porte que deverão produzir juntos 1 milhão de onças até 2015.

A mineradora também possui dois projetos de grande porte na Colômbia, onde, segundo o executivo, está trabalhando com o governo para uma nova regulamentação do setor --num processo semelhante ao do Brasil e outros países que resolveram interferir mais ativamente no setor.

De acordo com o executivo, a Guiné não vai aumentar a participação nos ativos da AngloGold Ashanti, como anunciou que faria em vários projetos de mineração. O governo local possui participação de 15% em projeto da companhia no país.

Na Austrália, a produção de 300 mil onças vai dobrar nos próximos cinco anos, segundo Cutifani.

entry Sep 27 2011, 07:09 PM
Copersucar prevê exportação de açúcar 12% menor

* por ValorOnline

SÃO PAULO - A Copersucar, a maior comercializadora de etanol e açúcar do país, prevê que a exportação de açúcar do Centro-Sul será de 21,8 milhões de toneladas neste ciclo 2011/12, 12% menor do que os 24,8 milhões de toneladas registradas no ciclo passado, o 2010/11. Luís Roberto Pogetti, presidente do conselho de administração da Copersucar, diz que na Copersucar não haverá renegociação de contratos para entrega no ano que vem. "Vendemos apenas o que achávamos que as usinas associadas iam produzir. Não rolaremos entregas", diz o executivo.

Até agosto, as exportações de açúcar bruto do Brasil estavam praticamente empatadas com as registradas no ano passado. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) entre janeiro e agosto deste ano foram embarcados 12,2 milhões de toneladas de açúcar bruto, 0,52% maior do que em igual intervalo de 2010. Já os embarques de açúcar branco recuaram 20,46% no mesmo período para 3,5 milhões de toneladas.

entry Sep 27 2011, 07:09 PM
Vale Canadá aposta que preços das commodities irão se recuperar

* por Vanessa Dezem | Valor

BELO HORIZONTE - A recente queda nos preços internacionais dos minérios reflete uma situação momentânea do mercado, que não diz respeito a relação de oferta e demanda do setor. A opinião é do diretor-executivo da Vale Canadá, Tito Botelho Martins. "O cenário está extremamente positivo. Não há razão nenhuma para acreditar que a coisa vá mudar", afirmou o executivo presente no 14º Congresso Brasileiro de Mineração, que ocorre na capital mineira até quinta-feira. "Se tiver algum acerto, é momentâneo. A Ásia continua forte e o cenário continua forte", completou Martins.

Além de discutir a situação do mercado global de commodities minerais, os executivos do setor, reunidos no evento, questionaram o novo marco regulatório, atualmente em discussão pelo governo. Martins afirma que seria importante o setor ter uma agência não apenas regulatória, mas também de fomento, que abrisse "novas fronteiras" para a mineração, o que geraria novas oportunidades no mercado brasileiro.

Para o diretor-geral da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), Tadeu Carneiro, as discussões que envolvem o marco regulatório são positivas, mas a falta de definição do governo pode barrar futuros investimentos no setor. "Incerteza jurídica não é boa para ninguém", disse Carneiro.

Atualmente, estão nas mãos do governo três projetos de lei para o setor, que envolvem a criação de uma nova legislação mineral, a alteração da legislação do royalty mineral (Compensação Financeira pela Exploração dos Recursos Minerais - CFEN) e criação da Agência Nacional de Mineração (ANM).

entry Sep 27 2011, 06:49 PM
Novo pacote de ajuda pode reduzir pela metade dívida da Grécia

* por BBC Brasil

Um novo pacote de ajuda para lidar com a crise na zona do euro está sendo planejado e deve ser colocado em prática em breve, de acordo com fontes do FMI (Fundo Monetário Internacional) ouvidas pela BBC.

O correspondente econômico da BBC Robert Peston afirma que o principal ponto do plano deve ser a redução de até 50% na dívida da Grécia.

Ele afirma ainda que também está em curso uma ampliação do fundo de resgate da União Europeia. Com isso, o capital disponibilizado para a ajuda financeira a bancos e membros de 440 bilhões de euros para 2 trilhões de euros.

A expectativa é a de que os governos europeus coloquem o plano em prática dentro de cinco ou seis semanas.

Segundo Peston, transformar o projeto em realidade vai ser extremamente difícil. Mas o preço do fracasso poderia uma recessão mundial ou algo ainda pior.

FMI em Atenas
Ainda na noite deste domingo, o FMI anunciou que seus inspetores vão retornar à Grécia "provavelmente nesta semana", para verificar os avanços feitos pelo governo de Atenas.

O anúncio foi feito pouco depois do encontro, em Washington, entre o ministro das Finanças da Grécia, Evangelos Venizelos, com a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde.

O ministro disse que seu país continuaria seguindo as regras do plano de austeridade para obter o próximo pacote de ajuda.

Venizelos afirmou que as medidas tomadas por seu governo melhoraram o cenário financeiro do país, mas reconheceu que é preciso fazer mais.

"Se não fizermos esses sacrifícios, nossa soberania está em jogo", disse.

Catástrofe
O ministro grego para Relações Econômicas Internacionais, Constantine Papadopoulos, disse que deixar a zona do euro seria uma catástrofe para o país.

"Pessoalmente acho que deixar a zona do euro nos levaria de volta para os anos 1960 ou 70", disse ele à BBC, referindo-se a poder aquisitivo do país na época.

No início do dia, Lagarde havia dito que o FMI poderia não ter dinheiro suficiente para fornecer pacotes de resgate financeiros para grandes economias da zona do euro.

Ela disse que o FMI consegue cumprir com suas atuais obrigações, mas a situação pode mudar se a crise internacional se agravar.

Riscos
Nesta semana, o FMI e a União Europeia devem monitorar os progressos que a Grécia vem atingindo em seus planos para a redução de seu deficit.

A Grécia ainda recebe dinheiro de um pacote aprovado em maio do ano passado, embora a próxima parcela possa ser cancelada se os inspectores julgarem que o país não está cumprindo as metas de cortes estipuladas.

Analistas dizem que a possibilidade de isto ocorrer é grande.

Sem a parcela deste mês, a Grécia não deve ser capaz de pagar sua dívida a partir do mês que vem.

Um segundo pacote do FMI e União Europeia foi aprovado para a Grécia em julho deste ano, mas este ainda precisa da ratificação de vários países da zona do euro.

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