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entry Jan 4 2009, 08:46 PM
Gazprom sobe preço do gás à Ucrânia para US$ 450

* por Efe | Moscou

A companhia russa Gazprom anunciou neste domingo que aumentará o preço do gás à Ucrânia em 2009 para US$ 450 por cada mil metros cúbicos, a tarifa mais alta imposta até agora ao país vizinho.

"Esperemos que a proposta de vender o gás ao preço de US$ 450 traga a Ucrânia o mais rápido possível à mesa de negociações", disse às agências russas o presidente da Gazprom, Alexei Miller.

Miller disse que esta tarifa se compõe do preço do gás russo para os países do leste europeu menos o custo de seu trânsito por território ucraniano até Europa, segundo a agência "RIA Novosti".

A Gazprom suspendeu, na quinta-feira, 1º de janeiro, a provisão de gás à Ucrânia após na chegar a um acordo com a companhia ucraniana Naftogaz sobre o preço de seu combustível em 2009 e as tarifas de seu trânsito pelo território ucraniano.

Ao mesmo tempo, acusou a Naftogaz de roubar gás exportado por seu território à Europa e aumentou o bombeamento através de Belarus e Turquia para compensar a diferença.

Guerra do gás
Vários países do centro e do leste europeu sofreram reduções no abastecimento de gás russo por causa da nova "guerra do gás" entre Rússia e Ucrânia, como a que afetou as exportações a vários estados europeus no início de 2006.

Antes de romper as negociações na quarta-feira, 31 de dezembro, Moscou propunha à Ucrânia elevar o preço do gás de US$ 179,5 por mil metros cúbicos em 2008 para US$ 250 em 2009, mantendo a tarifa de passagem em US$ 1,7 para o transporte de cada mil metros de gás por 100 quilômetros de percurso.

Kiev pedia a manutenção do preço de 2008, aceitando, no máximo, seu aumento até US$ 235 dólares, se a tarifa de transito também subisse.

Miller ressaltou que a Ucrânia recusou todas as propostas russas e que a Naftogaz também não voltou às negociações após as ameaças russas de elevar o preço a US$ 370 e, posteriormente, a US$ 418 por cada mil metros cúbicos.

Durante a guerra verbal, a Naftogaz acusou hoje a Rússia de reduzir em um sexto o bombeamento de gás para a Europa.

Ambos os países pedem a mediação da União Européia, que até agora não entrou no conflito, embora tenha exigido a Moscou e Kiev que resolvam o mais rápido possível seu litígio comercial.

entry Jan 3 2009, 07:10 PM
Venda de semicondutores sofreu queda no mundo todo em novembro

* por AFP

WASHINGTON, 3 Jan 2009 (AFP) - As vendas de semicondutores registraram em novembro de 2008 20,8 bilhões de dólares em todo o mundo, uma queda de 9,8% em relação ao mesmo mês de 2007, informou a Associação da Indústria de Semicondutores americana (SIA).

Segundo a SIA, sediada em San José, na Califórnia, as vendas globais de novembro de 2008 caíram 7,2% em relação aos 22,4 bilhões dólares computados no mês anterior.

À margem dos chips eletrônicos, cuja oferta saturou o mercado, as vendas de semicondutores caíram 4,8% em novembro, chegando a 17,3 bilhões de dólares - contra os 18,2 bilhões alcançados no mesmo mês de 2007.

"A crise mundial teve impacto na demanda de semicondutores, mas ainda menor do que o registrado em outros grandes setores da indústria", apontou o presidente da SIA, George Scalise.

Scalise disse esperar que os semicondutores tenham se mantido em 2008 como "o segundo maior setor de exportações dos Estados Unidos".

entry Jan 3 2009, 07:02 PM
Colheita de trigo argentino deve ficar abaixo do previsto

* por Agência Brasil

A colheita de trigo argentino da safra 2008/2009 ficou abaixo do que havia sido previsto para o período. Um boletim publicado pela Bolsa de Cereais de Buenos Aires com dados preliminares – 92,4% da colheita realizada – indica que o volume final de trigo será de 9,3 milhões de toneladas contra as 9,7 milhões de toneladas inicialmente previstas.

A queda nos indicadores argentinos – inclusive quando comparados aos da safra anterior, quando a colheita registrou 16,3 milhões de toneladas – se deve, de acordo com a entidade, à escassez de chuva, às altas temperaturas e também ao frio intenso, ambos registrados nas principais áreas de plantação de trigo do país. Outro fator negativo, segundo o boletim, foi a redução na aplicação de fertilizantes.

Principal ingrediente do pãozinho presente na mesa da maioria dos brasileiros, o trigo é um dos produtos mais dependentes de importação no Brasil. O país, atualmente, é o maior importador mundial de trigo e o principal parceiro argentino no Mercosul

Diante dos problemas econômicos enfrentados pelo país vizinho e uma vez que a Argentina já deixou de cumprir alguns compromissos em relação ao produto, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, demonstrou intenção de tornar o Brasil auto-suficiente na produção de trigo.

Em abril de 2008, o governo lançou o Plano Nacional de Trigo, que definiu o aumento do valor dos financiamentos e do crédito específico para o setor, e, junto com o aumento do preço do produto no mercado mundial, estimulou o acrescimento da área plantada.

entry Jan 1 2009, 06:57 PM
Crise é chance para energia renovável, diz ministro luso

* por Lusa

Lisboa, 1º jan (Lusa) - A crise financeira e a queda do preço do petróleo poderão prejudicar em 2009 alguns investimentos na área do meio ambiente, segundo especialistas, mas o ministro português Nunes Correia diz que o momento é de oportunidade especialmente para as energias renováveis.

"É conhecido que os momentos economicamente mais frágeis constituem oportunidades de investimento e acredito que é o que vai acontecer em Portugal na área do ambiente", afirmou à Agência Lusa o ministro luso do Meio Ambiente, Francisco Nunes Correia.

O pacote de medidas de combate à crise, apresentado pelo primeiro-ministro, José Sócrates, em dezembro, também é um sinal disso. "Em termos de investimento público, um dos destaques é o aumento da eficiência energética e isso é um forte sinal para os privados".

Mesmo assim, as prioridades do governo de Lisboa, em termos de investimento, são alvo das maiores críticas dos ambientalistas, inclusive da associação Quercus.

"Basta comparar Portugal com os Estados Unidos. Enquanto Obama elegeu o ambiente como uma das áreas centrais da política do seu governo, José Sócrates continua a apostar nos projetos turísticos, rodoviários e na nova ponte sobre o Tejo", afirmou Francisco Ferreira, da Quercus.

O ambientalista defende que o Executivo devia apostar na reabilitação urbana, limitar "ao mínimo" a construção de novas estradas e fazer uma "grande aposta" na eficiência energética e nas energias renováveis.

"Não há dúvida que estas energias são o futuro, mas, apesar do discurso do governo ser pró-renovável, a prática mostra que as suas medidas são contrárias a esse discurso", diz Francisco Ferreira.

Setor
O presidente da Associação Portuguesa de Empresas Renováveis (APREN), António Sá Costa, acredita que os investimentos no setor poderão ser "ligeiramente" prejudicados pelo cenário de crise, mas apenas os pequenos investimentos.

"Não se prevê grandes mudanças, apenas alguns reajustamentos de tempo e de condições de financiamento de pequenos projetos. Os grandes investimentos já estão a ser preparados há vários anos e não vão sofrer alteração, mesmo tendo piorado o cenário econômico", defende, em declarações à Lusa.

Reconhecendo que a crise poderá enfraquecer as intenções de alguns investidores na área do meio ambiente, Sá Costa salienta a ausência de custos da matéria-prima das energias renováveis como vento, sol ou ondas.

Em 2008, segundo a APREN, mais de 11% da eletricidade consumida foi produzida pela energia do vento, o que significa que em cada hora cerca de sete minutos de consumo tiveram origem eólica.

"É muito mau se não se continuar a apostar neste setor, até porque se sabe hoje que está para chegar ao fim o reinado dos combustíveis fósseis e temos de nos preparar para o futuro", afirma António Sá Costa.

Em relação ao papel do governo nesta área, o presidente da APREN minimiza o seu impacto. "A ajuda estatal nesta área não passa pelo investimento, que deve ser assegurado pelos privados. Passa, sim, por fazer uma regulamentação mais clara e ter uma posição política de apoio e não de entraves ao investimento privado".

"Prioridades"
A economista-chefe do banco BPI, Cristina Casalinho, admite que a crise poderá atrasar alguns investimentos no meio ambiente, não só em Portugal. "É uma questão de prioridades políticas e, nos dias de hoje, é natural que se privilegiem outros investimentos e se adiem os ambientais".

Cristina Casalinho ressalta que as opiniões dos grandes especialistas internacionais se dividem e que não podem ser feitas previsões com segurança. "Muitos até dizem que o interesse nos investimentos ambientais só existe associado a benefícios fiscais, mas não é consensual. Outros acham prematuro investir nas renováveis, uma vez que a tecnologia ainda não atingiu a maturidade e isso concede instabilidade ao investimento".

Os economistas reconhecem que o preço do petróleo, em queda livre depois da escalada registrada nos primeiros seis meses de 2008, é um dos fatores determinantes do investimento público e privado, também na área do meio ambiente.

Os ambientalistas da Quercus elegeram a escalada do petróleo como um dos cinco "melhores fatos ambientais" do ano que acabou. "A subida do preço dos combustíveis conseguiu em pouco tempo o que a educação ambiental não alcançou em décadas, uma redução no consumo de combustíveis fósseis".

entry Dec 31 2008, 11:45 PM
Mercado brasileiro foi o "menos pior" dos Bric em 2008

* por BBCBrasil.com

O mercado de ações brasileiro foi o que registrou a menor queda em suas cotações em 2008 entre os países do chamado grupo Bric (Brasil, Rússia, Índia e China).

Com o encerramento das operações no ano, o índice Ibovespa, da Bolsa de São Paulo, acumulou perdas de 41,2% no ano, como reflexo da crise econômica internacional. A queda foi a maior desde 1972.

Porém os dados mostram que outros grandes países emergentes sofreram um impacto ainda maior.

Entre os Bric, considerados os países candidatos a grandes potências econômicas mundiais no médio prazo, a Rússia foi o país que mais sofreu as conseqüências da crise, com uma queda de 72,4% no índice RTS, da Bolsa de Moscou.

A Rússia, país rico em reservas de gás e petróleo, foi fortemente atingida pela queda dos preços dessas commodities. A cotação internacional do barril de petróleo, que havia atingido o valor recorde de US$ 147 em julho, era negociado nesta quarta-feira a pouco menos de US$ 37.

Na China, o índice Shanghai Composite, da Bolsa de Xangai, caiu 65% no ano, a sua pior queda da história. Na Bolsa de Hong Kong, as perdas acumuladas no índice Hang Seng ficaram em 48% - as maiores desde 1974, após a crise do petróleo.

A Índia foi o segundo mercado dos Bric menos atingido pela crise, após o brasileiro. O índice BSE, da Bolsa de Mumbai, terminou o ano 52% abaixo do seu nível do começo de janeiro.

O desempenho do mercado de ações brasileiro também foi superior ao da vizinha Argentina, que viu o índice Merval, da Bolsa de Buenos Aires, despencar 49,8% ao longo do ano.

Sem descolamento As quedas acentuadas nas bolsas dos principais países emergentes têm sido apontadas como demonstração de que a tese de "descolamento" das suas economias da crise nos países desenvolvidos era infundada.

A comparação com o desempenho dos mercados acionários dos países desenvolvidos, em geral mais atingidos pela crise na economia real, mostra que as quedas nos mercados emergentes foram ligeiramente maiores.

Nos Estados Unidos, principal epicentro da crise que tomou proporções globais no segundo semestre do ano, o índice Dow Jones da Bolsa de Nova York perdeu 35% no ano, seu pior desempenho desde 1931, quando ainda sofria as conseqüências do grande crash de 1929.

O índice da Nasdaq, bolsa que concentra ações de empresas de tecnologia, teve uma queda um pouco mais acentuada, de 42% no ano - a maior de sua história.

Na Europa, o índice FTSE 100 da Bolsa de Londres registrou uma baixa de 32%, enquanto o índice Dax da Bolsa de Frankfurt, na Alemanha, caiu 40% no ano, sua maior queda em duas décadas.

A Bolsa de Tóquio também registrou neste ano sua maior queda da história, com uma redução de 42% em seu principal índice, o Nikkei.

entry Dec 30 2008, 07:32 PM
Haiti usa tecnologia brasileira para processar caju

* por Agência Brasil

Uma cooperativa do Haiti usa minifábrica de processamento de castanha de caju produzida e doada por brasileiros. Instalada em dezembro, a fábrica foi desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e doada à cooperativa haitiana pelo governo federal.

De acordo com a estatal, o modelo propicia uma produção de baixo custo e possibilitará a inserção, ao mercado, de pequenos produtores que atualmente apenas fornecem a castanha in natura para as grandes indústrias.

A princípio, a processadora deve beneficiar 700 pessoas de Grande-Rivière-du-Nord, que fica 300 quilômetros ao norte da capital haitiana, Porto Príncipe. Entretanto, para o pesquisador Fábio Paiva, da Embrapa Agroindústria Tropical, que tem sede em Fortaleza, a ação brasileira pode servir de incentivo para outras ações no mesmo sentido. Ele esteve no Haiti entre os dias 6 e 19 de dezembro acompanhando a instalação dos equipamentos.

“Naquela região existem várias ONGs [organizações não-governamentais] com recursos, que podem adquirir novas minifábricas. Vemos esse projeto como uma unidade demonstrativa, para incentivar a produção. Esperamos que a iniciativa privada e o governo também se motivem e repliquem o modelo no país, que está precisando de ajuda”, afirmou Paiva.

O valor médio de uma planta como a que foi doada pelo governo brasileiro é de US$ 60 mil. Segundo o pesquisador, atualmente, a castanha é beneficiada em condições higiênicas precárias. Mesmo assim, os haitianos conseguem um bom preço pelo produto, cerca de US$ 20 por quilo. Com a nova tecnologia, a castanha poderá ser ofertada com melhor qualidade. Os equipamentos apresentam índices de até 85% de amêndoas inteiras, enquanto no corte mecanizado das indústrias tradicionais a média é de 55%.

Paiva disse que a minifábrica também pode beneficiar banana, agregando mais valor a essa fruta, muito produzida no Haiti. Em relação à castanha in natura, a capacidade diária de processamento é de 500 quilos. Depois da instalação, 30 pessoas da comunidade foram treinadas para operar os esquipamentos.

O projeto de cooperação, chamado Transferência de Tecnologias em Sistemas de Produção e Processamento de Caju, é coordenado pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), pela Embaixada do Brasil no Haiti e pelo governo haitiano, por meio do Ministério da Agricultura, dos Recursos Naturais e do Desenvolvimento Rural, com recursos do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

entry Dec 30 2008, 07:30 PM
NET conclui a compra da Big TV por R$ 280 milhões

* por Valor Online

SÃO PAULO - A operadora de TV a cabo NET Serviços anunciou hoje a conclusão da compra de 100% das ações da Big TV, negócio anunciado ao mercado em dezembro do ano passado. O final da operação foi possível após autorização dada na semana passada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

De acordo com o comunicado enviado pela NET, o valor contratado do negócio ficou em R$ 280 milhões, mas o montante ainda pode ser ajustado. Em dezembro de 2007, quando anunciou a compra da operadora de TV e internet banda larga o desembolso estimado estava entre R$ 200 milhões e R$ 270 milhões, montante equivalente a cinco a sete vezes o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Big TV. Com a compra da companhia, a NET ganhou musculatura do interior de São Paulo, parte do Paraná e também em Maceió e João Pessoa.

entry Dec 28 2008, 07:03 PM
Liberalização dos combustíveis em Portugal recebe críticas

* por Lusa

Lisboa, 28 dez (Lusa) - Cinco anos depois do início da liberalização dos combustíveis, a associação das empresas petrolíferas afirma que a medida permitiu a diferenciação de preços nos postos, mas os representantes dos revendedores e consumidores preferiam ter um mercado regulado.

Desde a liberalização, em 1º de janeiro de 2004, que os preços do óleo diesel e da gasolina sem chumbo, os de maior consumo em Portugal, não pararam de subir, segundo os dados da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG).

O preço da gasolina sem chumbo subiu 19%, de 0,95 euro o litro na primeira semana de janeiro de 2004, para 1,129 euro o litro na semana terminada em 12 de dezembro deste ano.

O preço do óleo diesel rodoviário subiu 48% desde 0,70 euro de janeiro de 2004 até 1,034 euro registrado na semana terminada em 12 de dezembro deste ano, com um pico de 1,428 euro por litro alcançado em meados de julho.

Medida
Os dados levaram os responsáveis pela Associação Nacional dos Revendedores de Combustíveis (Anarec), Augusto Cymbron, e da Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores (Deco), Jorge Morgado, a afirmar à Lusa que a liberalização dos combustíveis não valeu a pena.

Apenas o secretário-geral da Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro), José Horta, disse que a liberalização permite a atual diferenciação do preço entre os postos de abastecimento.

"A liberalização significou a possibilidade de poder diferenciar o preço entre os postos", afirmou José Horta à Lusa, acrescentando que "o regime antigo estabelecia um preço máximo de venda ao público e isso significava que todos se encontravam a esse preço máximo".

"A indústria pensa que a liberalização foi boa para o consumidor português porque permitiu haver diferenciação de preços e permitiu-lhe comprar em alguns lugares mais barato, o que não aconteceria se continuasse a existir um preço máximo", justificou.

José Horta admitiu, porém, que foi mau para a indústria petrolífera que a liberalização tenha sido feita na contramão do mercado, num momento em que as cotações internacionais do petróleo estavam em alta.

Críticas
O presidente da Anarec, Augusto Cymbron, afirmou à Lusa que "o saldo é negativo, não valeu a pena". "Não houve uma verdadeira liberalização, está tudo nas mãos de quem refina e distribui os produtos em Portugal", disse.

Cymbron defendeu que os preços dos combustíveis devem ser regulados e fixados como os da eletricidade e que o governo deve baixar os preços do imposto sobre os produtos dos combustíveis.

O secretário-geral da Deco, Jorge Morgado, afirmou que "até agora, os consumidores não ganharam nada com a liberalização", lembrando que apenas se deveria ter "saído da situação anterior para uma situação de mercado que permitisse encontrar o preço justo".

Morgado criticou o fato de o governo ter avançado para a liberalização dos combustíveis "sem ter assegurado, previamente, condições de concorrência que permitissem aos consumidores lucrar com isso".

"O mercado ficou entregue a si mesmo numa situação de oligopólio em que uma empresa é claramente dominante", concluiu o dirigente.

entry Dec 27 2008, 06:50 PM
Empresa portuguesa quer lançar azeite com sabor de café

* por Lusa

Campo Maior, Portalegre, 27 dez (Lusa) - Uma empresa da cidade de Campo Maior, no Alentejo, pretende lançar no mercado um azeite com sabor de café, um produto inovador para aliar as duas principais atividades econômicas da região, mas a iniciativa está atrasada.

O proprietário da empresa, António Gralha, disse à Agência Lusa que, embora este produto já tenha sido apresentado, ainda estão sendo feitos testes. A comercialização deve ser iniciada logo que seja possível.

António Gralha revelou que a empresa necessita de mais tempo para poder lançar no mercado "um produto para ser consumido com todas as garantias".

O empresário explicou que há testes elaborados, mas existe a necessidade de atribuir um determinado prazo de validade ao produto, para não "correr o risco de perder as suas propriedades e o aroma" antes de ser consumido.

"Necessitamos de mais tempo, para poder assegurar que o produto mantém o paladar", disse Gralha.

De acordo com o responsável técnico da empresa, Mário Bernardo, a marca Azeitonas Café de Campo Maior constitui um produto inovador, com características que vão "surpreender os apreciadores de azeitonas e de café".

Divulgação
A apresentação deste produto, criado pela empresa Azeitonas e Azeite Gralha de Campo Maior, foi efetuada durante a Feira Nacional de Olivicultura, em 2007, na cidade alentejana.

Durante a divulgação do produto, foi produzida uma pequena quantidade de azeite com sabor de café, mas sem entrar no circuito de comercialização.

O lançamento deste produto no mercado chegou a ser anunciado para o mês em que foi feita a sua apresentação.

A região de Campo Maior é conhecida pelas suas fábricas de café, sendo ainda a principal região de Portugal em termos de produção de azeites.

De acordo com Mário Bernardo, o novo produto surgiu com a adição de café na azeitona de conserva, com uma formulação desenvolvida pela empresa, que considera ser "um segredo industrial".

Esta empresa produz vários tipos de azeitona de conserva, à maneira tradicional de Campo Maior, temperada habitualmente com ervas aromáticas, sobretudo oréganos, e que, segundo o proprietário, "estão com grande aceitação no mercado".

António Gralha declarou ainda que a empresa produz também o azeite Gralha de Campo Maior, azeite virgem extra, que também tem tido "grande aceitação", por ser "diferente", visto que inclui uma mistura de azeitona da região, o que o torna um produto de "alta qualidade".

entry Dec 26 2008, 07:07 PM
Conflito do gás entre Rússia e Ucrânia pode afetar Europa, diz Gazprom

* por France Presse | Moscou

A empresa russa Gazprom alertou seus clientes europeus, em carta citada pela agência de notícias Interfax nesta sexta-feira, que o contencioso com a Ucrânia, principal país de trânsito para o gás russo, pode afetar as entregas do combustível para a Europa.

"A Gazprom fez o possível para evitar qualquer perturbação na entrega de gás para a Europa (...), mas, se os acontecimentos continuarem como até agora, a passagem [do gás] pela Ucrânia será um problema da Rússia e da Europa", advertiu o diretor do gigante russo, Alexander Miller, em carta dirigida a seus clientes europeus.

"Consideramos que é nosso dever avisar [a Europa] que não podemos garantir que sejam respeitadas as obrigações de trânsito, já que a Naftogaz descumpre sistematicamente suas obrigações contratuais], acrescentou Miller.

A Gazprom exige da empresa ucraniana de hidrocarbonetos Naftogaz mais de US$ 2 bilhões de dívida pelas entregas de gás de outono de 2008.

A empresa russa insiste em que, se não saldar a dívida, a partir de 1º de janeiro, deixará de fornecer gás para a Ucrânia, país pelo qual passam 80% do gás russo que se consome na Europa.

A última "guerra do gás", de janeiro de 2006, causou perturbações no fornecimento à Europa. Na quinta-feira, a Gazprom chegou a divulgar que considera improvável que essa situação se repita, já que Kiev dispõe de importantes reservas de gás acumulados durante o verão, o que lhe permitirá agüentar todo o inverno.

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