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entry May 8 2009, 07:33 PM
Relatório diz que remessas à América Latina cairão 7% em 2009

* por EFE

Washington, 8 mai (EFE).- As remessas para a América Latina cairão 7% este ano, até US$ 64 bilhões, segundo um novo relatório o qual mostra que um milhão de famílias da região deixarão de receber esses recursos.

O estudo apresentado hoje com o título de "Migração e remessas em tempos de recessão" destaca que o aumento do desemprego entre os latino-americanos que vivem fora de seus países, a queda em suas receitas, os menores fluxos migratórios e as deportações explicam a redução nos volumes de remessas.

Segundo a análise de Manuel Orozco, do centro de estudos de Diálogo Interamericano, além das famílias que deixarão de receber remessas neste ano, há outros quatro milhões de lares que receberão em média 10% a menos de dinheiro do que em 2008.

O relatório lembra que a gravidade da crise nos Estados Unidos, epicentro da atual recessão global, tem um forte impacto sobre as remessas, já que 65% dos imigrantes latino-americanos residem nesse país.

Além disso, 75% do dinheiro que chega à região vem de terras americanas.

Apesar do hostil ambiente econômico, Natasha Bajuk, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), disse durante a apresentação do relatório que os imigrantes "fazem o que podem para cobrir as necessidades das famílias que deixaram para trás".

Bajuk lembrou que são muitos os que estão recorrendo a suas economias para manter a ajuda estável.

A análise insiste em que a queda nos fluxos de remessas ameaça afetar duramente países como República Dominicana, Haiti, Nicarágua e Paraguai.

Cada um desses países depende muito da ajuda dos imigrantes, já que quase 60% da população tem um parente residente no exterior e a metade dessas famílias recebe dinheiro vindo de fora.

Em El Salvador e Nicarágua, as remessas representam cerca de 18% do Produto Interno Bruto (PIB) desse país. No Haiti, essa percentagem chega a 30%. Na República Dominicana, passa dos 7%.

As conclusões do relatório coincidem com as de outros estudos anteriores.

Assim, o BID previu em março que as remessas enviadas pelos emigrantes a seus países de origem na América Latina cairão em 2009 pela primeira vez em nove anos por causa da crise.

O banco não calculou o possível tamanho da queda, mas explicou que a tendência começou a ser percebida no último trimestre de 2008, quando os envios caíram 2%, e se acelerou em janeiro deste ano, com uma redução prevista de entre 11% e 13%, segundo as estimativas iniciais.

No conjunto de 2008, os trabalhadores latino-americanos residentes em outras partes do mundo enviaram US$ 69,2 bilhões a seus países de origem, segundo os dados do BID, o que representou aumento de apenas 0,9% frente ao ano anterior.

O relatório elaborado por Orozco propõe várias fórmulas para suavizar o impacto da queda nas remessas. Uma de suas sugestões é motivar o investimento dos imigrantes em seus países de origem.

O estudo também sugere que as autoridades se esforcem mais para canalizar as remessas para o setor financeiro.

Segundo a análise, as pessoas que recebem ajuda de seus familiares no exterior economizam ao redor de 10% das remessas, o que equivale a mais de US$ 1 mil.

O valor dessas economias "é limitado", indica a análise, já que muitas dessas pessoas sequer têm acesso a contas bancárias.

Orozco aponta para a necessidade de opções que permitam uma melhor capitalização das economias por meio de instrumentos financeiros que ofereçam uma rentabilidade maior do que pôr o dinheiro "debaixo do colchão".

entry May 7 2009, 06:52 PM
Usinas de SP e MS juntam forças para vender etanol

* por Inaê Riveras | Reuters

SÃO PAULO (Reuters) - Vinte e cinco usinas de São Paulo e Mato Grosso do Sul estão juntando forças para vender seu etanol, reduzir custos e adquirir um maior poder de barganha em relação à determinação dos preços, informou um dos associados nesta quinta-feira.

A nova empresa, Brasil EBC, também vai reunir e distribuir informações sobre as condições de mercado para ajudar os associados a conseguirem o melhor acordo possível no momento da venda, disse o coordenador do EBC, Fernando Perri.

"Queremos reunir informação para ajudar as usinas a tomarem as melhores decisões comerciais...Os preços do etanol se depreciaram nos últimos três anos", disse Perri.

A crise financeira global atingiu com força o setor de açúcar e etanol do Brasil. Em meio à falta de crédito, as empresas que precisam de dinheiro aceleraram as vendas do combustível no mercado local, derrubando os preços.

O Brasil tem cerca de 400 usinas de açúcar e etanol e o grande número de empresas é visto pelo setor como uma de suas fraquezas.

"É uma tendência do mercado ver os produtores se reunindo para vender etanol. Esperamos que essa seja uma maneira de estabilizar os preços", afirmou Roberto Hollanda, presidente da Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul (Biosul), em comunicado.

entry May 6 2009, 07:36 PM
Petrobras vai comprar este ano fatias minoritárias em usinas de etanol

* por Rafael Rosas | Valor Online

RIO - O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, confirmou hoje o objetivo de que a Petrobras Biocombustível comece a participar ainda este ano da produção de etanol no Brasil. A entrada da subsidiária neste mercado em 2009 se daria pela compra de participações minoritárias em usinas. Até agora, a empresa atua apenas na produção de biodiesel, por meio de três unidades, que ficam nos estados da Bahia, Ceará e Minas Gerais.

O novo presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rosseto, que tomou posse hoje, frisou que as unidades produtoras de álcool em construção pela empresa não entrarão em produção antes de 2010 e confirmou que qualquer participação adquirida este ano será minoritária. "O objetivo é entrar na produção de etanol no Brasil ainda em 2009, mas toda nossa participação esse ano será minoritária", afirmou Rosseto, que negou qualquer intenção de aquisição da gigante Cosan.

No mercado de biodiesel, a subsidiária espera elevar a capacidade das três unidades existentes de 210 milhões de litros por ano para 250 milhões de litros anuais em 2011. Rosseto destacou que, nos próximos dois a três a meses, deverá ser definido o local de construção de uma quarta unidade produção de biodiesel, que receberá investimentos de R$ 100 milhões e terá capacidade de produzir 150 milhões de litros por ano.

entry May 5 2009, 08:25 PM
Filial argentina da Votorantim investirá em produção de aços

* por EFE

Buenos Aires, 5 mai (EFE).- A siderúrgica argentina AcerBrag, que faz parte do grupo Votorantim, investirá US$ 200 milhões nos próximos cinco anos na usina que a empresa tem na cidade de Bragado, 200 quilômetros de Buenos Aires, informou hoje o Ministério de Produção da Argentina.

O plano de investimento foi apresentado hoje pelos diretores da AcerBrag à ministra de Produção argentina, Débora Giorgi.

O objetivo é dobrar até 2013 a atual produção de aços, explicou o gerente-geral da companhia, Gustavo Gonzaga de Oliveira.

A AcerBrag é a terceira maior produtora de aços longos da Argentina, com cerca de 250 mil toneladas por ano, e a segunda de ferro redondo no mercado local.

entry May 4 2009, 07:45 PM
Dados globais apontam que recessão está arrefecendo

* por Patricia Zengerle

WASHINGTON (Reuters) - Notícias melhores do setor manufatureiro na Europa, China e Índia e sinais positivos de vendas de casas nos Estados Unidos e do setor de construção do país levantaram nesta segunda-feira esperanças de que a mais profunda recessão em décadas já deve ter atingido o fundo do poço.

O setor industrial na Europa caiu no ritmo mais brando em seis meses, enquanto na China e na Índia houve crescimento em abril. As vendas pendentes de casas nos EUA cresceram inesperadamente em março e os gastos com construção no país subiram 0,3 por cento no mesmo mês --apesar de modesta, foi a primeira alta desde setembro.

"Essas são claramente surpresas para os Estados Unidos, que têm seguido a percepção de que o pior da crise ficou para trás", disse Omer Esiner, analista sênior de mercado na Ruesch International em Washington.

Os índices dos mercados acionários norte-americanos e europeus subiram, à medida que investidores apostaram que os testes de estresse feitos pelo governo dos EUA não serão ruins para os bancos.

Os temores ligados à nova epidemia de gripe também diminuíram. O peso mexicano avançou e a bolsa de valores do país disparou depois que o governo disse que o pior da doença já havia passado.

Os preços do petróleo subiram para o nível mais alto em cinco semanas por esperanças de que um arrefecimento da recessão abrirá caminho para a recuperação da demanda mundial por energia.

"RECESSÃO MAIS DIFUSA"
Os mais recentes sinais de esperança foram ofuscados por um alerta da Comissão Europeia de que as taxas de crescimento da economia do continente ficarão levemente positivas somente na segunda metade de 2010.

"A economia da Europa está em meio à mais profunda e difusa recessão desde o pós-guerra", disse Joaquin Almunia, comissário da UE para assuntos econômicos e monetários, depois que a comissão reviu para baixo suas previsões.

"Mas se espera que as medidas ambiciosas tomadas pelos governos e bancos centrais nessas circunstâncias excepcionais limitem a queda da atividade econômica este ano e permitam uma recuperação no ano que vem."

entry May 3 2009, 10:06 PM
Fiat confirma interesse na compra da Opel

A montadora italiana Fiat confirmou pela primeira vez que tem interesse na compra da subsidiária da General Motors (GM) na Alemanha, Opel.

O presidente da Fiat, Luca Cordero di Montezemolo, disse em entrevista publicada na edição deste domingo do jornal italiano Corriere della Sera que a Opel seria um "parceiro ideal" e sua possível aquisição é uma "oportunidade extraordinária".

A Fiat já está em vias de comprar a Chrysler, que entrou com pedido de concordata nos Estados Unidos.

A GM enfrenta possível falência nos Estados Unidos e tem até 1 de junho para realizar um processo de reestruturação acertado com o governo americano. A Opel disse que precisa de 3,3 bilhões de euros (o equivalente a cerca de US$ 4,3 bilhões) para enfrentar a crise econômica. O governo alemão afirmou que não vai dar recursos à empresa mas apoiará um investidor que assuma este compromisso.

A Fiat, contudo, não está sozinha em seu interesse pela Opel. O grupo canadense Magna International, que fabricante de autopeças, também manifestou interesse na compra da subsidiária da GM. Assim como as rivais Ford e Chrysler, a GM sofreu uma queda acentuada nas vendas de carros no mercado doméstico nos últimos anos e viu sua situação agravada pela crise econômica global.

entry May 2 2009, 10:45 PM
Apesar da crise, McDonald's Portugal planeja cumprir metas

* por Lusa

Lisboa, 2 mai (Lusa) - A Mcdonald's Portugal prevê cumprir o objetivo de vendas planejado para 2009, apesar da crise, mantendo o ritmo de crescimento superior a 10% dos últimos anos, afirmou o diretor-geral da empresa, Mário Barbosa.

Em entrevista à Agência Lusa, o empresário disse que os resultados obtidos em Portugal estão acima da média do grupo na Europa, relacionando o desempenho com a capacidade de introduzir inovações no mercado.

Alguns dos frequentadores habituais da Mcdonald's poderão ser afetados por dificuldades econômicas, admitiu, mas a estratégia da empresa "vai levar à captação de outros clientes" resultando num balanço positivo, embora "tudo dependa da evolução da economia".

"Num ano de crise, estamos cautelosos, mas acreditamos que vamos cumprir o plano, com crescimento semelhante a anos anteriores porque continuamos a investir fortemente", disse Mário Barbosa.

Planos
A estratégia de desenvolvimento da atividade da empresa também inclui a manutenção do investimento em aberturas e em remodelações de restaurantes. O aporte de 18 milhões de euros previsto para 2009 é o maior dos últimos sete anos, depois dos 11 milhões de euros do ano passado.

A remodelação de estabelecimentos, principalmente em tecnologia e equipamentos, representa cerca de um terço do montante canalizado para investimento.

Durante este ano, a McDonald's Portugal deverá abrir cinco restaurantes. No final de 2009, a cadeia espera ter 130 unidades no país.

A McDonald's emprega seis mil pessoas em Portugal. Na área da responsabilidade social, a rede de restaurantes aposta no projeto da fundação infantil Ronald McDonald.

A primeira casa Ronald McDonald em Portugal abriu em meados de 2008 e disponibiliza apoio e estadia a famílias de todo o país com crianças a receber tratamento no Hospital D. Estefânia, em Lisboa.

entry May 1 2009, 08:13 PM
Escassez de chuvas no Sul faz governo ligar usinas térmicas

* por Cirilo Junior| Folha Online | Rio

O governo decidiu ligar as usinas termelétricas movidas a gás a partir deste sábado, informou nesta sexta-feira o ministro Edison Lobão (Minas e Energia). A medida visa poupar os reservatórios da região Sul, que estão com cerca de 39% da capacidade total preenchidos, bem abaixo das outras regiões do país, em função da seca naqueles Estados.

"Está chovendo pouco principalmente no Rio Grande do Sul. Em função disso, vamos ligar algumas térmicas para preservar os reservatórios", afirmou Lobão, ao chegar à cerimônia que marca o início da produção na área de Tupi, na camada pré-sal da bacia de Santos.

A previsão do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) é que as térmicas passem a gerar cerca de 14 milhões de metros cúbicos/dia, aliviando os reservatórios. A diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, disse que as usinas da companhia vão despachar o máximo possível.

Graça Foster estimou que, com o despacho das térmicas, a importação da Bolívia voltará à carga máxima, passando dos atuais 23,5 milhões de metros cúbicos/dia para 30 milhões de metros cúbicos/dia nas próximas semanas.

Ultimamente, havia sobra de gás no país devido ao desligamento das térmicas e ao menor consumo decorrente da crise econômica. Essa situação fez a Petrobras iniciar leilões com o excedente de gás natural junto às distribuidoras. O primeiro foi realizado em 24 de abril, e o segundo está previsto para o dia 12 de maio.

entry Apr 30 2009, 08:06 PM
Exportador poderá descontar contratos cambiais em bancos do exterior

* por Valor Online

BRASÍLIA - Mais uma flexibilização foi adotada hoje pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), para facilitar o aumento de liquidez das operações de comércio exterior. O exportador poderá descontar contratos de venda (cambiais) em bancos no exterior. Se houver calote do importador, o credor poderá executar a empresa exportadora em território brasileiro.

Resquício do regime de controle cambial no século passado, quando o país carecia de reservas e obrigava o exportador a trazer todos os dólares que ganhava lá fora, a dispensa do chamado "direito de regresso" contra o exportador brasileiro impedia a cobrança em caso de calote.

"Isso encarecia, dificultava e até inviabilizava as operações, e, por isso, o direito de regresso poderá ser exercido", explicou Geraldo Magela, gerente-executivo de Normatização de Câmbio e Capitais Estrangeiros do BC.

"Agora, haverá liberdade para o desconto da cambial no exterior e se o importador não pagar, a cobrança será feita ao exportador. Essa é mais uma alternativa para o exportador antecipar a venda externa e financiar operações novas", continuou ele.

Magela explicou que a medida do CMN também determina que os bancos devem enviar, à Receita Federal, informações mensais sobre exportações liquidadas. A regra está sendo "reativada", uma vez que foi eliminada em outra resolução do Conselho. Mas o Fisco precisa desses dados para controle sobre movimentação e riqueza dos exportadores, segundo o BC.

A resolução do CMN também dá tratamento único aos procedimentos de exportações em moeda estrangeira e em moeda nacional. Segundo Magela, embora em volumes atuais "insignificantes", existe um movimento de alta nas vendas externas com recebimento em reais.

entry Apr 29 2009, 07:44 PM
Petrobras obtém linha de US$2 bi junto a banco dos EUA

* por Reuters
Marcelo Teixeira | São Paulo
Denise Luna | Rio de Janeiro

SÃO PAULO/RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras obteve uma linha de crédito de 2 bilhões de dólares junto ao Banco de Crédito a Exportação e Importação dos Estados Unidos (US Exim Bank), informou a companhia brasileira em comunicado nesta quarta-feira.

Segundo a estatal, com a ação o banco norte-americano busca facilitar a exportação de bens e serviços dos EUA para as atividades de expansão da Petrobras no Brasil.

De acordo com o comunicado, o valor financiado poderá ser sacado em várias etapas nos próximos dois anos, conforme o fluxo comercial da empresa com fornecedores nos EUA, e terá prazo máximo de pagamento de 10 anos para cada saque.

"Esta aprovação reforça a diversidade de opções de fontes de financiamento com as quais a Petrobras pode operar para financiar o seu plano de investimentos", informou a nota, assinada pelo diretor de Relações com Investidores da companhia, Almir Barbassa.

A petroleira brasileira lançou neste ano um grande plano de investimentos, de 174,4 bilhões de dólares para o período dos próximos cinco anos.

Com grandes reservas de petróleo descobertas na camada pré-sal, a companhia vai precisar desenvolver uma nova tecnologia de produção adequada à elevada profundidade dos reservatórios, investindo dezenas de bilhões de dólares.

A Petrobras já havia assegurado o financiamento dos projetos para 2009, mas ainda precisava levantar entre 8 e 9 bilhões de dólares para 2010.

Barbassa afirmou à Reuters, pouco depois da divulgação da obtenção da nova linha junto ao US Exim Bank, que as taxas na operação são variáveis.

"A taxa vai depender da condição de cada saque, se é importação de serviço, de produto, e de quando vamos sacar", informou.

Antes deste empréstimo, a Petrobras havia fechado uma captação de 1,5 bilhão de dólares em bônus globais, recursos que seriam utilizados para refinanciar parte de um empréstimo-ponte de 6,5 bilhões de dólares feito com um pool de bancos.

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