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entry Jul 9 2006, 11:01 PM
Estados diminuem investimento social

* por Folha de São Paulo

De 2002 a 2004, os Estados diminuíram seus investimentos em gastos sociais como assistência social, educação, urbanismo, habitação, saneamento e gestão ambiental. Essa redução aconteceu quase no mesmo período em que o governo federal aumentou seu gasto direto na área social, especialmente com programas de transferência de renda como o Bolsa Família ou as aposentadorias rurais.

Essas constatações, do estudo da pesquisadora Lena Lavinas (UFRJ), indicam que o aumento dos gastos do governo federal com programas de transferências de renda tem contribuído nos últimos anos para diminuir a pobreza e a desigualdade, mas isso não está sendo acompanhado da expansão de gastos em investimentos sociais indispensáveis para o enfrentamento da pobreza e da desigualdade, como o acesso a bons serviços de educação e saneamento, por exemplo.

No caso do governo federal, Lavinas mostra que houve aumento dos gastos federais com saúde e educação, mas diminuição nos gastos em saneamento básico e habitação.

Já nos Estados, os setores mais afetados com a queda no investimento foram as áreas de assistência social (-28%), saneamento e gestão ambiental (-18%), habitação (-14%) e educação (-12%). As despesas em saúde, em compensação, aumentaram 20%. No total dos gastos sociais analisados, houve queda de 3%.

Entre os municípios, a tendência foi semelhante, com quedas principalmente nas áreas de direitos da cidadania (-19%), saneamento (-18%) e habitação (-14%). Houve um ligeiro aumento nos investimentos em educação (1,5%), quase igual ao aumento da população com menos de 16 anos (de 1,2%). O aumento mais significativo foi na saúde (7,6%). No total, o gasto social municipal teve crescimento de 2.6%.

Lavinas diz que o crescimento dos investimentos na saúde em Estados e municípios está relacionado à aprovação da emenda constitucional 29/ 2000, que estabelece patamares mínimos obrigatórios de investimentos no setor para Estados (15% das receitas correntes e transferências constitucionais) e municípios (13%).

Para a pesquisadora, o fato de o investimento em áreas essenciais, como saneamento e educação, não acompanhar a mesma tendência de aumento dos gastos federais com transferência de renda mostra que "não houve no período um esforço coordenado por parte das instâncias federal e sub-nacionais na provisão de serviços públicos indispensáveis à redução das desigualdades".

Ela cita como exemplo a educação, já que boa parte dos programas de transferência de renda do governo federal condiciona o recebimento do benefício à freqüência escolar.

"Por que usar da freqüência obrigatória à escola como contrapartida de programas que não se constituem em direitos quando o Estado não faz minimamente a sua parte, gerando incentivos e outros mecanismos de inclusão?"

entry Jul 8 2006, 11:33 PM
Dólar fecha em leve alta por pressão externa

* por Reuters

O dólar encerrou a semana com alta, seguindo a preocupação externa com os riscos inflacionários nos Estados Unidos. Mas ingressos de recursos contribuíram para que o avanço não fosse acentuado nesta sexta-feira.

A divisa norte-americana fechou a sessão com avanço de 0,37%, vendida a R$ 2,183. A alta acumulada na semana também foi contida, de 0,74%.

"O mercado (doméstico) ficou sem muito estresse. Lá fora os mercados estão em queda, mas aqui o fluxo segurou um pouco o dólar", afirmou Daniel Szikszay, gerente de câmbio do Banco Schahin.

O gerente lembrou ainda que o fim de semana deixa os investidores mais cautelosos e acaba brecando um declínio do dólar.

No campo externo, os dados sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos, divulgados nesta manhã, tiveram uma leitura mista. A criação de empregos abaixo do previsto gerou uma idéia inicial de que o Federal Reserve poderia interromper o ciclo de elevação do juro.

Mas o avanço nos ganhos médios por hora trabalhada trouxe a preocupação com as pressões inflacionárias, e as bolsas norte-americanas perderam força, influenciando o preço do dólar.

Segundo o gerente de câmbio de um banco estrangeiro, que preferiu não ser identificado, "o dado não foi consistente com a tendência de não continuar as altas do Fed."

"(O dado) não deixou isso claro e o mercado preferiu ficar com o pé atrás", acrescentou.

O gerente citou ainda o avanço nos preços internacionais do petróleo ao longo do dia como um fator de pessimismo. Os contratos da commodity em Nova York atingiram recorde de alta nesta sexta-feira, a US$ 75,78 por barril, mas uma realização de lucros no fim da sessão fez os preços terminarem em queda.

entry Jul 7 2006, 11:25 PM
OCDE sinaliza redução de crescimento no Brasil

* por BBC Brasil

Indicadores de um estudo da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) mostram uma desaceleração do crescimento brasileiro para os próximos seis meses.

O relatório, que analisa os indicadores principais compostos (CLI, sigla em inglês) das economias de diversas partes do mundo para o próximo semestre, mostra o Brasil com uma queda de 1,3% nesses índices pelo terceiro mês seguido.

“Os números brasileiros foram prejudicados principalmente por tendências negativas nos preços de ações, na produção industrial de bens semi e não duráveis e nas exportações”, disse Ronny Nilsson, porta-voz da OCDE.

Para os 29 países industrializados que compõem a OCDE, o indicador geral subiu em 0,1% em relação ao mês de maio, embora a taxa de crescimento semestral tenha caído pelo segundo mês consecutivo.

Séries irregulares

Os números negativos que o Brasil experimenta contrastam com evoluções nas previsões de economias como Índia e Rússia, que tiveram crescimentos de 1,1% e 1,2%, respectivamente. A China mostra uma variação positiva de 0,2%.

Contudo, Nilsson alerta para o fato de que a tendência de queda na previsão brasileira precisa levar em conta que a série de previsões para o Brasil não é regular.

“Observando os gráficos, é possível ver que os números do Brasil são sujeitos a grandes variações”, afirmou Nilsson.

O estudo foi lançado duas semanas depois que o diretor do Fundo Monetário Internacional previu crescimento de 5% na economia global neste ano e em 2007, revisando números anteriores de 4,9% neste ano e 4,7% no próximo ano – apesar das elevações dos preços do petróleo neste ano.

Os países de economias desenvolvidas de uma maneira geral têm “expansão moderada” prevista, segundo os números do relatório.

Alerta

O CLI serve como um alerta antecipado para momentos de mudança entre ciclos de expansão e de recessão na atividade econômica.

Uma queda de um mês para o outro, como o que ocorreu com o Brasil, pode significar que a direção da economia está mudando e que uma desaceleração pode ocorrer.

A OECD, que tem 30 países-membros, é criticada por alguns por ser um "clube de ricos" e está sob pressão para permitir a entrada de novos integrantes.

A organização deu um passo nesta direção na semana passada, quando decidiu simplificar suas regras para evitar problemas quando tiver mais membros.

Cerca de 16 países, incluindo Rússia e Israel, pediram para fazer parte da OCDE, mas a organização não deve convidar novos integrantes depois de uma reunião de ministros em maio de 2007.

entry Jul 6 2006, 09:30 PM
Exterior melhora, Bolsa sobe 0,43% e dólar cai 1,14%, a R$ 2,175

* por UOL News

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) fechou esta quinta-feira em alta de 0,43%, aos 36.533 pontos. O volume financeiro somou R$ 2,09 bilhões. O dólar caiu 1,14%, a R$ 2,175

Números divulgados nos Estados Unidos indicando arrefecimento da economia americana, o interesse em buscar uma solução diplomática para a questão da Coréia do Norte e a manutenção dos juros por bancos centrais da Europa fizeram parte do noticiário favorável que sustentou o tom positivo nos negócios.

O interesse em resolver pela via diplomática a questão do lançamento de mísseis para testes pela Coréia do Norte trouxe alívio às principais praças financeiras nesta jornada. Washington e Tóquio pediram uma dura resposta do Conselho de Segurança das Nações Unidas para a situação, incluindo sanções. Mas tanto o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, como o premiê japonês Junichiro Koizumi aceitaram buscar uma "solução diplomática".

Na Europa, tanto o Banco Central Europeu (BCE) como o Banco da Inglaterra (BOE) decidiram manter inalteradas as taxas de juros das respectivas região. Na zona do euro, a principal taxas permaneceu em 2,75%, enquanto a autoridade monetária inglesa manteve o juro anual do país em 4,5% no fim de encontro realizado nesta quinta-feira. As decisões foram em linha com o esperado pelo mercado.

Indicadores americanos sugerindo desaceleração da economia e contribuindo com o cenário de menor aumento nos juros reforçaram a trajetória positiva no ambiente global. O índice Dow Jones da Bolsa de Bolsa York (Nyse) subiu 0,66%, enquanto o treasury (título americano) de 10 anos perdeu 0,04 ponto percentual, a 5,18% ao ano.

Os novos pedidos de seguro-desemprego ficaram em 313 mil solicitações na semana terminada no dia 1º de julho -2.000 a menos que na semana anterior. Muitos economistas aguardavam alta de 2.000.

O indicador do setor de serviços ficou em 57 pontos, abaixo dos 60,1 de maio e inferior aos 59,6 esperados por analistas. No mesmo sentido, as vendas nas lojas da Wal-Mart abertas há pelo menos 12 meses nos EUA cresceram 1,2% em junho, ante a esperada alta de 2%.

Câmbio

O dólar caiu mais de 1% nesta quinta-feira, derrubado por ingressos de recursos e refletindo melhora no cenário externo depois de um ambiente mais tenso na véspera.

A divisa norte-americana terminou o dia com declínio de 1,14%, vendida a R$ 2,175. Segundo analistas, exportadores aproveitaram a alta do dólar na quarta-feira para vender a moeda nesta sessão.

O Banco Central também retomou o leilão de compra de dólares depois da ausência na véspera, e aceitou seis propostas, com taxa de corte a R$ 2,186.

"Deu a estressada ontem, devido ao lançamento dos mísseis na Coréia do Norte, o que pesou nas Bolsas asiáticas e contaminou o mundo. Hoje, como não fizeram mais nada, e melhorou lá fora, o mercado retomou a melhora com base nos fundamentos", apontou Flávio Ogoshi, operador de derivativos do Rabobank.

A corretora de câmbio NGO destacou, em relatório, que os movimentos no mercado doméstico que acompanham o cenário internacional tendem a ser mais "artificiais", já que internamente os fundamentos econômicos seguem positivos -com sinais de queda na inflação e "perspectivas de que a economia poderá alcançar crescimento acima das previsões iniciais".

"A maior evidência disso é que esses movimentos não se sustentam, ocorrem num dia e são desmontados no outro, embora o cenário externo continue com as mesmas incertezas do dia anterior", completou a corretora.

Analistas citaram ainda a melhora nos mercados emergentes que contribuiu para o otimismo interno, com destaque para o tom positivo dos ativos mexicanos, que se recuperaram com a indicação de vitória do candidato conservador, Felipe Calderón, nas eleições presidenciais.

entry Jul 5 2006, 03:53 PM
Novo interessado na Varig quer acirrar competição com Gol

* por Invertia News

A Varig poderá se tornar uma companhia aérea de baixo custo, como as concorrentes Gol e BRA, caso seja arrematada num possível novo leilão pelo fundo de investimentos Cinzel Partners. O grupo articula um consórcio com investidores nacionais e estrangeiros para injetar US$ 600 milhões na Varig e concorrer com a Varig Log na compra da empresa.

Segundo o executivo que representa o Cinzel, Roberto Procópio de Lima Netto, ex-presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), se a companhia arrematar a Varig, será adotado o modelo de tarifas de baixo custo. A Varig, aliás, já está adotando esse perfil no atendimento aos passageiros e cortando gastos com serviço de bordo por conta da crise financeira.

Para participar do leilão da Varig, o Cinzel terá que fazer um depósito antecipado de US$ 22 milhões, para cobrir os US$ 20 milhões já disponibilizados à companhia aérea pela Varig Log, acrescido de 10%. Além disso, está prevista fiança bancária de US$ 100 milhões para evitar lances oportunistas.

A realização de um novo leilão da Varig terá que ser aprovada em assembléia de credores marcada pela Justiça do Rio para o dia 10 de julho e que corre o risco de ser adiada para o dia 14. O adiamento pode ocorrer porque a Varig Log ainda não detalhou como será mantido o fluxo de caixa da empresa que herdará as dívidas da Varig.

Primeiro leilão e nova proposta
O primeiro leilão da empresa ocorreu no dia 8 de junho, mas foi cancelado no dia 23 do mesmo mês. O consórcio NV Participações arrematou a empresa, mas não conseguiu concluir a compra. Liderado pela entidade Trabalhadores do Grupo Varig (TGV), o consórcio não conseguiu apoio do BNDES ou investimentos de parceiros que garantissem o pagamento dos US$ 75 milhões exigidos como primeira parcela da transação.

Após o anúncio do cancelamento do primeiro leilão, a Varig Log ofereceu US$ 485 milhões pela Varig e disponibilizou outros US$ 20 milhões para manter as operações da empresa até a conclusão das negociações.

A proposta Varig Log garante a manutenção do programa de milhas da empresa, o Smiles, e do fundo de pensão da companhia, o Aerus, que ameaça deixar de pagar os aposentados e pensionistas a partir do ano que vem. Em relação ao Smiles, que atende mais de 6 milhões de clientes no Brasil, a Varig Log garante a validade dos bilhetes já adquiridos.

A oferta será avaliada na assembléia de credores do dia 10 e a realização do novo leilão depende de sua aprovação.

entry Jul 4 2006, 11:16 PM
Morando na sua próxima Toyota

* por Associated Press

A gigante fabricante de carros utiliza sua linha de montagem tradicional para construir casas pré-fabricadas. Nelas figuram chaves inteligentes, redução de ruído-- e até mesmo paredes resistentes à risco.

Módulos que são unidades de casas, com escadas, armários embutidos e banheiras cor-de-rosa, saem da linha de montagem na planta da Toyota no Japão central -- não é uma linha usual de carros brilhantes.

Kasugai Housing Works, uma planta para casas pré-fabricadas dirigida pela Toyota Motor Corp., orgulha-se dos mesmos métodos de produção que deram à fabricante de carros japonesa a reputação por qualidade e eficiência ao redor do mundo. A planta foi mostrada aos repórteres num raro tour recentemente.

Uma casa em 6 horas
A fabricação de casas participa com menos de 1% das vendas de anuais da Toyota que chegam a $183 bi. Contudo os diretores dizem que a tecnologia adquirida durante anos da fabricação de carros é primordial para a fabricação de casas do estilo Toyota.

Uma "chave inteligente" similar à chave do carro que você não precisa tirar do bolso para destravar sua Toyota, abre e fecha a porta da frente. Um mecanismo para redução de ruídos e tremores é instalado sob o chão para diminuir os movimentos do andar superior. As habilidades de pintura dos carros fornecem até mesmo uma camada resistente à riscos nas paredes.

As casas Toyota são produzidas em massa como os carros Toyota. Cerca de 85% do trabalho nos módulos de metal são finalizados na fábrica. Os módulos pré-fabricados, sob encomenda, são montados como blocos de brinquedo com um grande guindaste e concluidos com um teto em apenas seis horas.

Os módulos, chamados de unidades, variam em tamanho, com os maiores medindo 6.096 metros. Uma casa média japonesa requer 12 unidades. O comprador escolhe entre diferentes designs, do insinuante moderno ao modelo padrão com telhas e janelas na varanda.

Proprietários individuais visitam o "parque das casas" no Japão, onde a Toyota e fabricantes rivais montaram casas-modelo. Os clientes realizam o pedido misturando e combinando os layouts, interiores e materiais de acordo com suas necessidades.

Carros, não casas, ainda são a regra da Toyota
Toyota, a segunda maior fabricante mundial de carros, só atrás da General Motors, entrou no mercado de casas em 1975 e ainda é um jogador menor na fabricação de casas.

Um desafio é que os apartamentos participam mais do que a metade da construção de casas no Japão devido ao elevado valor das terras.

Até mesmo os chamados "Big Five" da construção de casas pré-fabricadas controlam apenas cerca de 14% do mercado de casas, porque os japoneses tendem a comprar casas existentes ou contratar carpinteiros da vizinhança. Mas um escandalo recente envolvendo um arquiteto suspeito de desenvolver edifícios com uma falsa resist6encia a terremotos está chamando a atenção para as casas.

Toyota fez somente 4,600 casas ano passado, e está planejando 5,000 casas para este ano. Mas é a longo prazo, registrando 50 meses seguidos de crescimento em vendas anuais. O alvo é de 7,000 casas por ano até 2010.

O presidente da Toyota Housing, Teiji Tachibana, reconhece que as casas japonesas sofrem de uma péssima imagem, de minúsculas, reles "tocas de coelho" se comparadas às casas mais espaçosas como a Européia e a Norte-Americana.

Mas as casas Toyota, que custam cerca de $227,000 dólares cada -- média da classe média japonesa -- são construídas para suportar terremotos que são comuns no Japão e ostentam o uso inteligente de espaços restritos, um "must" para esta nação que se situa numa ilha, de acordo com a Toyota.

"Nós podemos não estar habilitados a competir em espaço," disse Tachibana. "Mas as casas Toyota são de altíssima qualidade global."

Akio Fukuda, pesquisador na Real Estate Economic Institute in Tokyo, acredita que a Toyota Housing tem potencial, apesar de que encara uma forte competição do Big Five.

"Toyota deve estar habilitada a competir por uma fatia maior no negócio de casas se assim o quiser ," disse em entrevista pelo telefone. "Tem a eficaz espinha dorsal do nome Toyota."

A fábrica Toyota -- onde martelar na madeira se confunde com o zunido das furadeiras e braços robóticos -- conta com o premiado método da companhia "just-in-time" que fabrica de acordo com o pedido e deixa rastro do estoque através de memorandos chamados de "kanban," que significa "sinais" em japonês.

Os trabalhadores na linha de montagem podem a qualquer momento puxar uma corda suspensa para parar a linha -- outra marca registrada da produção Toyota.

"Nós seguimos o Toyota Way não somente no Japão, mas globalmente, e nós seguiremos o mesmo na fabricação de casas," disse Senta Morioka, funcionário administrativo da Toyota.

entry Jul 3 2006, 11:58 PM
Rússia acaba com controle do rublo

* fonte BBCBrasil

A Rússia abriu mão do controle sobre sua moeda, o rublo, tornando-a plenamente conversível.
A medida permite que russos possam abrir contas fora do país e reduz restrições impostas a investidores estrangeiros.

O ministro das Finanças russo, Alexei Kuidrin, disse esperar que a medida traga dezenas de bilhões de dólares ao país em investimentos.

Mas analistas alertaram que a Rússia vai enfrentar concorrência internacional mais forte e corre o risco de superaquecer sua economia.

Nos últimos anos, o país vem presenciando um desmantelamento gradual de restrições a negócios e transições bancárias.

Em maio, o presidente Vladimir Putin anunciou que o plano de acabar com os controles sobre o rublo seria introduzido no dia 1º de julho - duas semanas antes da reunião de líderes do G-8 em São Petersburgo.

Até então, russos que queriam transferir fundos para contas em bancos estrangeiros tinham que depositar um quarto da quantia em uma conta no Banco Central.

Estrangeiros que queriam transferir dinheiro para a Rússia eram obrigados a fazer um depósito "colateral" como proteção contra capital especulativo.

Essas medidas foram suspensas e o governo russo quer que o rublo se torne uma moeda de forte circulação internacional - como o dólar ou euro.

Analistas dizem que, graças aos altos preços de petróleo e gás, recursos naturais abundantes na Rússia, o rublo tem boas chances de virar uma moeda atraente - um sinal de como o país se distanciou da situação de pobreza, inflação, dívidas altas e desvalorização nos anos 90, quando ninguém queria rublos, nem mesmo os russos.

Alguns analistas, entretanto, disseram que a eventual compra desenfreada de rublos por investidores estrangeiros pode causar um superaquecimento na economia russa.

entry Jul 2 2006, 11:32 PM
Superávit brasileiro recua e fica em R$ 6,303 bi em maio

* fonte Reuters

O setor público consolidado do Brasil registrou em maio um superávit primário de R$ 6,303 bilhões. Em igual mês do ano passado, o superávit tinha sido de R$ 6,314 bilhões.

O BC informou ainda nesta quinta-feira que, em 12 meses encerrados em maio, o superávit primário acumulado correspondeu a 4,51% do Produto Interno Bruto (PIB) - acima da meta fiscal de 4,25% do PIB estipulada para este ano.

De janeiro a maio, o superávit acumulado foi de R$ 46,710 bilhões, ante R$ 50,326 bilhões apurado no mesmo período de 2005.

O BC divulgou também que a dívida líquida total do setor público ficou em 50,7% do PIB, frente a 51,0% do PIB em abril.

entry Jul 1 2006, 11:47 PM
Justiça considera proposta da Varig Log "convincente"

* por Invertia

A Justiça do Rio de Janeiro considera "convincente" e de acordo com a lei a proposta de compra da Varig apresentada pela Varig Log, informa nota divulgada na tarde desta sexta-feira pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). A avaliação oficial dos documentos apresentados pela Varig Log, no entanto, só sairá na próxima semana.

Segundo o juiz responsável pelo caso, Luiz Roberto Ayoub, da 8ª Vara Empresarial do TJ-RJ, os investidores garantiram algum fluxo de caixa para o fundo de pensão da Varig, o Aerus, e para o programa de milhagem Smiles. "Eles também se comprometeram a assumir os bilhetes aéreos já adquiridos", declarou Ayoub por meio da nota.

Ayoub recebeu nesta sexta-feira em sua sala o chinês Lap Chan, principal executivo do fundo de investimento norte-americano Matlin Patterson, acionista da Volo do Brasil. Sobre o encontro, ele declarou: "conforme as informações dadas hoje pelos investidores, estamos mais seguros que uma solução viável aconteça rapidamente".

Proposta
A Varig Log, que pertence à Volo do Brasil, ofereceu US$ 485 milhões pela Varig e disponibilizou outros US$ 20 milhões para manter as operações da empresa no decorrer das negociações.

Desse montante, US$ 7 milhões foram depositados ao longo desta semana. Nesta sexta-feira, o depósito foi de US$ 1,5 milhão. A quantia foi usada para pagar credores, fornecedores e parte dos salários atrasados de funcionários da empresa.

A ex-subsidiária do transporte de cargas da Varig apresentou a proposta de compra da companhia aérea no dia 23 de junho, após o cancelamento do leilão realizado no 8 do mesmo mês e vencido pela NV Participações.

A NV, liderada pela entidade Trabalhadores do Grupo Varig (TGV), não conseguiu empréstimo do BNDES ou acordo com parceiros e admitiu na semana passada que não teria os US$ 75 milhões exigidos pela Justiça como primeira parcela que garantiria a aquisição da empresa.

Esclarecimentos
Esta semana, a Justiça pediu à Varig Log esclarecimentos sobre dois pontos da proposta de compra da Varig. Um deles era o que seria feito do programa de milhagens da empresa, o Smiles, e o outro era o detalhamento sobre a forma como seriam pagas as dívidas acumuladas pela companhia aérea ao longo da crise.

A primeira parte do detalhamento foi entregue na quarta-feira ao juiz Ayoub pelo advogado da Varig Log, João Afonso de Assis. Pouco depois da entrega, a Justiça estabeleceu novo prazo para a companhia esclarecer a proposta, devido à "complexidade do negócio". Na quinta, novos detalhes foram apresentados e encaminhados ao promotor do Minístério Público Estadual, Gustavo Lunz e à consultoria Deloitte, administradora do processo de recuperação judicial da empresa.

Segundo o promotor Lunz, houve mudanças em relação a venda de ativos, aos preços que serão exigidos e à forma de pagamento do total de US$ 485 milhões oferecidos para a compra. "A proposta continua contemplando o Smiles [programa de milhagens da Varig], o Aerus [fundo de pensão da companhia] e as dívidas trabalhistas da empresa", afirmou Lunz.

"Há uma satisfação a todos os credores e ficou claro que não são só promessas, mas ações efetivas", disse o promotor, ao referir-se aos depósitos feitos ao longo da semana.

Riscos
A proposta da Varig Log dependia de sua aquisição pela Volo do Brasil. A transação foi aprovada pela Agência Nacional de Civil na madrugada do dia 24 de junho, logo após a apresentação da oferta pela Varig.

O aval da agência ainda gera controvérsias pela rapidez com que foi anunciado, mas o ministro da Defesa, Waldir Pires, e o presidente da Anac, Milton Zuanazzi, garantem a legitimidade do processo.

entry Jun 30 2006, 10:54 PM
Investimentos

* por Equipe consultAR

Prejudicados pelas incertezas em relação ao futuro dos juros nos Estados Unidos, os mercados de renda variável de todo o globo passaram por fortes ajustes nos últimos pregões. O Ibovespa, por exemplo, acumula perdas superiores a 13% desde os 41.979 pontos atingidos no pregão de 9 de maio.

Apesar de ressaltarem que o mercado deve continuar refém do humor internacional até que se visualize uma melhor definição sobre futuro dos Fed Funds, analistas comentam que as recentes e expressivas quedas do Ibovespa podem ter criado atrativas oportunidades para investidores com horizontes de longo prazo, tendo em vista que os fundamentos domésticos continuam equilibrados.

Venda por parte dos estrangeiros
Neste contexto, os papéis que mais sofreram nos últimos dias foram, de modo geral, aqueles que registraram melhor desempenho nos últimos meses, aqueles que desfrutam de menor liquidez e os que apresentam maior alocação junto aos investidores internacionais.

Dentre estes, destaque para as ações de empresas que estrearam no mercado nos últimos meses, em processos de abertura de capital e novas ofertas. Isso se explica, em grande parte, pelo fato de que elevadas parcelas destas operações foram colocadas junto a investidores estrangeiros, superando, em alguns casos, 80% do montante total da oferta.

Interessantes oportunidades de compra
Um bom exemplo de papéis que nos últimos dias acabaram prejudicados mais por esse forte movimento de realocação de carteiras do que por fatores fundamentalistas são os da Cosan, Rossi Residencial, CSU CardSystem, AB Note, Submarino e UOL, que deste o último dia 10 de maio recuaram cerca de 20%.

Além disso, interessantes oportunidades de entrada também podem ter sido criadas quando falamos de Cyrella, Localiza, DASA e Company que acumularam perdas de aproximadamente 15% de seu valor de mercado nos últimos 19 pregões.

Por fim, também se apresentando como alternativas de aplicação, ficam Equatorial Energia, TOTVS e Lojas Renner, empresas cuja desvalorização acumulada de suas ações desde o dia 10 de maio ronda os 10%.

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