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entry Mar 29 2011, 07:27 PM
Cemig prepara-se para novas aquisições em 2011

* por Luciana Seabra | Valor

SÃO PAULO - A estratégia para este ano da mineira Cemig, estatal do setor de energia, tem como prioridade a busca de oportunidades de aquisição. Dentro desse movimento, o conselho de administração da empresa aprovou ontem uma proposta para a compra de ativos de geração.

O veículo principal das novas compras deverá ser a Taesa, antiga Terna, adquirida pela companhia em 2009. Em conferência com os jornalistas, o diretor de relações com investidores da Cemig, Luiz Fernando Rolla, disse que a Taesa é a empresa do grupo como maior condição econômico-financeira para bancar o crescimento da empresa no setor de transmissão.
A companhia não descarta a possibilidade de que o investimento seja feito em sociedade com a TBE, também adquirida em 2009. Uma opção, ainda discutida com sócios, é fundir a Taesa com a TBE.

A Light, outra aquisição recente da Cemig, também passa por preparação para intermediar novas aquisições. "A capacidade econômico-financeira da Light ainda está muito mal utilizada. Ela pode ser mais ágil e agressiva no programa de investimentos", considerou Rolla.

A própria Cemig também poderá fazer aquisições, quando a empresa em questão for de maior porte. Dentro desse plano, a estatal passa por um processo de reestruturação administrativa, com a criação de novas diretorias, com o objetivo de "dar mais agilidade e eficiência na busca por investimentos", segundo o diretor.

Fonte de recursos
A Cemig fechou 2010 com um caixa de R$ 3 bilhões. "Temos uma posição bastante confortável para permitir movimentos estratégicos do nosso plano investidor", considerou Rolla. A estatal planeja se tornar a segunda maior empresa de energia do país nos próximos dez anos.

Outras formas de financiamento devem ser necessárias. O diretor garantiu, entretanto, que todos os investimentos serão feitos sem que se supere o teto de 2,5 vezes na relação dívida líquida/Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização). "Entendemos que, para seguir crescendo, temos que manter equilíbrio forte e garantir o acesso ao mercado de crédito".

entry Mar 28 2011, 06:49 PM
Sprint diz que compra da T-Mobile pela AT&T prejudica competição

* por Eduardo Laguna | Valor

SÃO PAULO - A Sprint Nextel se opôs publicamente ao acordo que prevê a venda da T-Mobile USA para a AT&T por US$ 39 bilhões. Se concluído o negócio, a AT&T se tornará a maior operadora de telefonia móvel no mercado americano, com uma expressiva base de quase 130 milhões de clientes. Hoje, a companhia está na segunda posição, atrás da Verizon.

Terceira colocada no ranking, a Sprint afirmou que a operação prejudicará a competição e afetará os consumidores. O negócio ainda depende do aval da Comissão Federal de Comunicações - órgão que regula as telecomunicações nos Estados Unidos - e do Departamento de Justiça. Fora isso, possíveis audiências sobre o tema poderão ser convocadas pelo Congresso americano.

Segundo a Sprint, a compra reverteria aproximadamente três décadas de ações direcionadas a modernizar e abrir à concorrência o mercado de telecomunicações do país. "A indústria de telefonia móvel mostrou níveis de competição, inovação, criação de empregos e investimento para a economia americana sem precedentes. Tudo isso poderia ser desfeito por essa transação", assinala.

A Sprint argumenta que a operação vai fortalecer uma situação de duopólio no mercado sem fio, já dominado por AT&T e Verizon. A combinação entre AT&T e T-Mobile criaria uma empresa que teria quase três vezes o tamanho da Sprint em termos de receita.
Conforme a Sprint, o mercado seria totalmente dominado por duas companhias verticalmente integradas e que têm um controle sem precedentes do mercado americano de pós-pagos e da rede de transmissão.

"A Sprint exorta o governo dos Estados Unidos a bloquear essa aquisição anticompetitiva", afirma, em nota, Vonya McCann,vice-presidente sênior de assuntos governamentais. Segundo Vonya, a transação prejudicará tanto a competição quanto os consumidores no momento em que o país menos pode suportar isso.

entry Mar 28 2011, 06:49 PM
Sprint diz que compra da T-Mobile pela AT&T prejudica competição

* por Eduardo Laguna | Valor

SÃO PAULO - A Sprint Nextel se opôs publicamente ao acordo que prevê a venda da T-Mobile USA para a AT&T por US$ 39 bilhões. Se concluído o negócio, a AT&T se tornará a maior operadora de telefonia móvel no mercado americano, com uma expressiva base de quase 130 milhões de clientes. Hoje, a companhia está na segunda posição, atrás da Verizon.

Terceira colocada no ranking, a Sprint afirmou que a operação prejudicará a competição e afetará os consumidores. O negócio ainda depende do aval da Comissão Federal de Comunicações - órgão que regula as telecomunicações nos Estados Unidos - e do Departamento de Justiça. Fora isso, possíveis audiências sobre o tema poderão ser convocadas pelo Congresso americano.

Segundo a Sprint, a compra reverteria aproximadamente três décadas de ações direcionadas a modernizar e abrir à concorrência o mercado de telecomunicações do país. "A indústria de telefonia móvel mostrou níveis de competição, inovação, criação de empregos e investimento para a economia americana sem precedentes. Tudo isso poderia ser desfeito por essa transação", assinala.

A Sprint argumenta que a operação vai fortalecer uma situação de duopólio no mercado sem fio, já dominado por AT&T e Verizon. A combinação entre AT&T e T-Mobile criaria uma empresa que teria quase três vezes o tamanho da Sprint em termos de receita.
Conforme a Sprint, o mercado seria totalmente dominado por duas companhias verticalmente integradas e que têm um controle sem precedentes do mercado americano de pós-pagos e da rede de transmissão.

"A Sprint exorta o governo dos Estados Unidos a bloquear essa aquisição anticompetitiva", afirma, em nota, Vonya McCann,vice-presidente sênior de assuntos governamentais. Segundo Vonya, a transação prejudicará tanto a competição quanto os consumidores no momento em que o país menos pode suportar isso.

entry Mar 27 2011, 08:19 PM
BID aponta Brasil e México como modelos diferentes de crescimento econômico

* por AFP

CALGARY, Canadá, 27 Mar 2011 (AFP) -O Brasil, exportador de matérias-primas e orientado para os países de economia emergente, e o México, dependente dos países industrializados, são os dois modelos atuais de crescimento regional, segundo o relatório divulgado neste domingo por ocasião da Assembleia Anual do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

A sólida recuperação da América Latina esconde, na realidade, duas velocidades diferentes e duas formas de se adaptar às mudanças na economia mundial, afirmam os autores do trabalho.

"O grupo liderado pelo Brasil está muito bem situado num mundo em que as economias emergentes são o motor de crescimento", explica o informe.

"Os preços das matérias-primas são altos e os fluxos de capital estão entrando nesse grupo para aproveitar as melhores oportunidades e perspectivas mais brilhantes", acrescenta o texto.

"A outra face da moeda é representado pelo grupo liderado pelo México, cujos membros compartilham laços comerciais muito mais fortes, tanto em bens como em serviços, com países industriais", argumenta o texto.

As perspectivas de crescimento para ambos os grupos são, por isso, notavelmente diferentes, constata o documento: 4,4% no caso do Brasil e seus seguidores, 2,7% para o México e seu grupo de países.

Os especialistas do BID colocam no grupo do Brasil a Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela, assim como Trinidad e Tobago.

No grupo mexicano se encontram todos os países centro-americanos e caribenhos, com exceção do Haiti.

Antes da crise de 2008, os países emergentes representavam 50% da demanda mundial, e atualmente representam 75%.

Índia, Rússia e China representavam 9% das exportações brasileiras em 2006, enquanto que em 2009 já era de 17%.

Para o México, as exportações para esses países só representavam 3%.

Estas perspectivas favoráveis para o Brasil não estão isentas de problemas: a entrada de capitais maciça que está sofrendo América Latina tem um duro impacto sobre o real brasileiro.

entry Mar 26 2011, 06:21 PM
BM vê "enorme potencial" em setor agrícola latino-americano

* por EFE

Calgary (Canadá), 26 mar (EFE).- A América Latina pode ser parte da solução dos elevados preços dos alimentos por seu "enorme potencial" agrícola, segundo um relatório divulgado neste sábado na reunião de ministros de Finanças das Américas.

O relatório do Banco Mundial (BM) lembra que os preços dos alimentos em nível internacional subiram mais de 43% desde junho de 2010, o que faz temer uma repetição da crise de 2008, quando o custo da comida disparou.

Perante essa situação, a América Latina tem capacidade para ampliar sua produção devido a grande extensão de terrenos cultiváveis ainda não explorados e seus abundantes recursos hidráulicos, disse o BM.

O estudo assinala que em nível mundial há 445,6 milhões de hectares de terra aptas para a expansão sustentável de cultivos, por terem um grande potencial agroecológico, não serem florestas e contarem com uma densidade de população inferior a 25 habitantes por hectare.

Desse total, 28% está na América Latina, mais que em qualquer outra região com exceção da África, destaca a análise do BM.

Segundo o organismo, o potencial da América Latina melhora quando é levado em conta que 36% dos hectares aptos para o cultivo estão a apenas seis horas de distância do mercado mais próximo da região.

Além disso, segundo o BM, "após décadas de reformas", os incentivos ao setor são os menos artificiais do mundo.

Pelo contrário, muitos países na África seguem taxando suas exportações agrícolas, enquanto as nações em desenvolvimento na Ásia seguiram o padrão do mundo industrializado e subvencionam sua produção.

Pamela Cox, responsável pelo Banco Mundial para a América Latina, que participa da reunião ministerial em Calgary, explicou que para ser realmente competitiva a região deve enfrentar algumas deficiências.

Mencionou como o maior desafio o pobre sistema logístico e de transporte, que aumenta entre 16% e 25% o preço dos alimentos, contra os 9% nas nações da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

"Ou seja, claramente os países precisam fazer algo a respeito", explicou Pamela, que desaconselhou recorrer a subsídios porque "são caros e não funcionam".

Segundo o BM, os investimentos em estradas e infraestruturas portuárias, assim como alfândegas, e sistemas de armazenamento e depósito, permitiriam que a região ficasse muito melhor posicionada para aproveitar ao máximo seu potencial.

entry Mar 25 2011, 06:40 PM
Petrobras importa gasolina para garantir abastecimento

* por Reuters

Um carregamento de gasolina importado pela Petrobras chegará ao Brasil até o dia 15 de abril para garantir o fornecimento ao aquecido mercado doméstico, informou à Reuters nesta sexta-feira o diretor de abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa.

Segundo ele, a gasolina será armazenada e utilizada em caso de necessidade. "A gente vai trazer e armazenar. Se precisar usa, se não precisar não usa", disse o executivo. "No ano passado a gente importou para 10 dias, não deve ser muita coisa diferente disso", afirmou.

No ano passado a Petrobras importou 3 milhões de barris de gasolina de várias origens no início do ano, o que não fazia há cerca de 40 anos, também em função de um mercado interno aquecido.

Costa informou que as refinarias da empresa estão trabalhando a plena capacidade e produzindo 380 mil barris diários de gasolina, totalmente absorvidos pela demanda interna.

"Estamos produzindo o máximo de gasolina em todas as nossas refinarias e se verificarmos que o estoque está abaixando e que precisa importar, iremos importar", afirmou Costa.

O Brasil, a exemplo do que ocorreu no ano passado, tem registrado repiques na demanda por gasolina devido ao aumento do preço do etanol, já que usinas nas últimas duas safras elevaram a produção de açúcar em detrimento do combustível, olhando para um mercado internacional de elevados preços do adoçante.

O aumento do consumo de gasolina ocorre na entressafra da cana-de-açúcar, quando a disponibilidade de etanol é ainda menor e os preços sobem, reduzindo seu apelo junto aos donos de veículos flex.

POSTOS
Segundo o vice-presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes, Alísio Vaz, alguns problemas pontuais surgem com o aumento da procura por gasolina em detrimento ao etanol.

Vaz disse que essa migração foi ainda mais forte nos últimos 15 dias, após novas altas no preço do combustível renovável.

"A migração nas últimas duas semanas do consumidor de etanol para gasolina acabou gerando uma demanda repentina para a gasolina, que eventualmente pode gerar alguns gargalos pontuais", afirmou Vaz.

"Não é uma situação de falta generalizada, é questão de um posto ou outro não conseguir seu pedido. Existe gasolina no mercado, o consumidor que não encontrar num posto encontra em outro", explicou, prevendo a normalização do mercado em maio.

Há relatos de postos em São Paulo que não dispunham de gasolina para abastecer veículos nesta semana.

entry Mar 24 2011, 07:21 PM
Distribuidores antecipam compras de aço antes de reajuste

* por Alberto Alerigi Jr. | Reuters

SÃO PAULO (Reuters) - O estoque de aço plano nos distribuidores do Brasil deve cair menos em março diante da perspectiva de aumento de preços no aço vendido pelas siderúrgicas nacionais entre o final do primeiro trimestre e início do segundo.

De acordo com o presidente da associação que representa o setor de distribuição (Inda), Carlos Loureiro, reajustes de até 10 por cento esperados a partir de abril estão incentivando a cadeia a comprar mais antes que os novos preços entrem em vigor.

"Este mês o estoque deve cair menos. Haverá mais aumento de preços em abril e o pessoal (distribuidores) agora no final de março deve forçar um pouco mais a compra", disse Loureiro.

Os estoques de aço plano nos distribuidores encerraram fevereiro em 1,106 milhão de toneladas, nível 45 por cento acima das 764 mil toneladas verificadas um ano antes e equivalente a 2,9 meses de vendas, segundo Loureiro.

O presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda) comentou que o volume ideal teria de ser suficiente para 2,5 meses de vendas, algo que deve ocorrer entre abril e maio. O setor encerrou 2010 com estoque suficiente para 4,3 meses de vendas.

O alto volume de estoques no mercado interno no segundo semestre de 2010 obrigou as siderúrgicas do país a conceder descontos de preços, algo que começou a ser revisto apenas no início deste ano, depois que os preços das usinas ficaram mais próximos do praticado por importadores.

Segundo Loureiro, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) vai elevar seus preços entre 6 e 10 por cento a partir de 1o de abril, mesmo patamar de ajuste aplicado por Usiminas e ArcelorMitall Tubarão em 15 de março.

"Mas esse aumento não chega a ser um aumento porque os preços estão bem abaixo de julho do ano passado", afirmou o presidente do Inda, acrescentando que as usinas concederam descontos em 2010 que chegaram a 30 por cento. "O prêmio de importação (diferença entre o preço cobrado pelas usinas no país e o preço do aço importado) praticamente inexiste hoje."

Na avaliação de Loureiro, os distribuidores devem incrementar suas compras em 20 a 30 por cento em março.

Para ele, o desempenho do setor, que vende aço para fabricantes de autopeças, empresas de construção, máquinas agrícolas e equipamentos, foi melhor que o esperado no primeiro bimestre, mas "isso é fruto do movimento de preços que também faz com que nossos clientes antecipem mais as compras".

A expectativa do Inda é de um aumento de 10 por cento nas vendas dos distribuidores de aços planos em 2011, após a comercialização de 3,8 milhões de toneladas em 2010.

A crise vivida pelo Japão após o terremoto deste mês que desencadeou uma tsunami devastadora e danos em usinas nucleares não deverá contribuir para um aumento nos preços internacionais do aço, diante da redução da oferta japonesa, disse Loureiro.

"O Japão estava trabalhando com ociosidade, sendo responsável por 6 por cento da produção mundial de aço, que está operando a 70 por cento da capacidade (...) Os problemas do Japão não vão gerar falta de aço."

entry Mar 23 2011, 05:51 PM
Colgate compra marca de cuidados pessoais da Unilever

* por EFE | Nova York

O grupo Colgate-Palmolive chegou a um acordo para comprar por US$ 940 milhões a marca para produtos de cuidado pessoal Sanex, da empresa Unilever, que, por sua vez, deve comprar da companhia americana sua filial no ramo de detergentes na Colômbia, por US$ 215 milhões.

A Colgate anunciou hoje essa operação cruzada que responde, segundo detalhou em um comunicado, a sua estratégia de concentrar-se no ramo de higiene pessoal, assim como no segmento de alimentos para animais de estimação, que permitem maiores margens de lucros do que outras áreas comerciais.

"Sanex é uma marca de cuidado pessoal de grande variedade de preços, com um posicionamento diferenciado no âmbito da saúde da pele e com poderosa parcela de mercado na Europa", assinalou a companhia americana sobre a companhia, que obtém metade do seu faturamento por meio de cremes corporais e desodorantes.

O presidente da Colgate Ian Cook, explicou que ambas as transações "são consequentes" com a estratégia do grupo em "reduzir a importância dos negócios menos fundamentais" em sua carteira de produtos.

Esta operação também permite a Unilever ajustar-se aos requerimentos da Comissão Europeia, que em novembro passado exigiu que a companhia vendesse o negócio da Sanex como condição para adquirir a empresa americana Sara Lee, que era titular dessa marca à época.

A Comissão Europeia tomou essa decisão para favorecer a livre concorrência no mercado desodorantes, já que a empresa anglo-holandesa já tem outras marcas importantes do setor, como Dove, Axe e Rexona, o que lhe permite ter o amplo predomínio desse mercado, especialmente na Espanha, Bélgica e Holanda entre outros países.

entry Mar 22 2011, 05:53 PM
Grécia pode anunciar novas medidas econômicas

* por EFE | Atenas
e São Paulo

O Ministro das Finanças da Grécia, Giorgos Papaconstantinou, deixou um encontro com a imprensa hoje em Atenas insinuando a possibilidade de o governo grego adotar novas medidas de austeridade. Há um ano, o Estado colocou em prática cortes severos de gastos para reestruturar a economia.

No encontro, Papaconstantinou reconheceu que nos dois primeiros meses deste ano, a Grécia não cumpriu os objetivos do orçamento geral, mas e com menos renda do que o esperado, mas disse que esta diminuição é parcialmente compensado com os cortes de gastos implementada pelo Executivo.

Ele acrescentou que se não for resolvido logo o problema, a Grécia é obrigada, nos próximos meses para implementar um novo pacote de austeridade de 1.800 bilhões de euros (US$ 2.560 bilhões), com uma redução da despesa pública e aumento das receitas fiscais.

Além disso, o ministro disse que o atual processo de privatização de propriedades estatais serão apresentados em uma inspeção em maio, para os dirigentes da UE (União Europeia) e do FMI Fundo Monetário Internacional (FMI). Em maio, a Grécia obteve um empréstimo de 110 mil bilhões euros (US$ 156,4 bilhões) à taxa de juros inicial de 5,2%.

O país enfrenta o risco de um calote da dívida devido à sua grave situação fiscal.

A Grécia planeja reduzir seu deficit público em 2011 para 7,5% do PIB (Produto Interno Bruto). Em 2009, o número chegou a 15,4% do PIB.

Os esforços da Grécia em cortar gastos gerou greves e protestos violentos no país ao longo deste ano. Outros países da zona do euro em grave situação fiscal, como Irlanda e Portugal, são alvos em potencial de novos resgates financeiros.

Ao finalizarem a sua segunda revisão do programa econômico grego, as equipes da UE, do FMI e do Banco Central Europeu emitiram nota afirmando que o país está "no caminho certo" e que esperam uma "virada" na economia do país em 2011.

No entanto, embora elogiem os cortes de gastos feitos, as equipes destacam que os esforços da Grécia podem ser menores do que o exigido para o país sair da crise.

entry Mar 21 2011, 07:52 PM
Agricultura brasileira perde com custos logísticos, diz CNA

* por Agência Brasil

Os custos logísticos são o principal problema da agricultura brasileira em comparação com outros grandes produtores do continente. Segundo o economista Luiz Antônio Fayet, da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), os produtores são eficientes, mas há uma discrepância "da porteira para fora".

Fayet disse que, segundo dados da Anec (Associação Nacional dos Exportadores de Cereais), a média de gastos com logística no Brasil, principalmente no transporte da produção até o porto, foi de US$ 84 por tonelada de soja em 2009. Nos Estados Unidos, o custo médio foi de US$ 21 e, na Argentina, de US$ 23.

"Se tivéssemos os custos dos Estados Unidos, os produtores poderiam ganhar cerca de R$ 6 a mais por saca", afirmou Fayet. Esse valor representa aproximadamente 15% do preço da saca em Mato Grosso, um dos estados produtores mais afetados pelos problemas logísticos do país. Em Rondonópolis, um dos municípios matogrossenses com maior produção, a saca de 60 quilos está sendo vendida por R$ 42.

Para solucionar o problema, segundo o presidente da Câmara de Infraestrutura e Logística do Agronegócio, José Torres de Melo, é preciso resolver o "colapso dos portos brasileiros, que não têm condições de exportar a safra".

Ele disse que a prioridade devem ser os portos das regiões Norte e Nordeste. "Se conseguirmos exportar por lá, vamos desafogar o Sul e o Sudeste", afirmou. O problema é que a situação desses portos é ruim: "É chocante que no Porto de Belém a capacidade de exportação seja zero e que Itaqui [em São Luís, Maranhão] esteja desde 1992 da mesma forma".

Escoando pelos portos do Norte do país, os produtores de Mato Grosso, por exemplo, estado com a maior produção nacional de grãos, poderiam reduzir pela metade a necessidade de transporte terrestre.

Atualmente, a produção viaja cerca 2 mil quilômetros antes de ser embarcada nos navios graneleiros. Segundo Fayet, as regiões Sul e Sudeste produzem menos soja e milho do que consomem. Mesmo assim, os portos dessas regiões escoam mais de 80% da produção nacional.

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