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entry Mar 6 2024, 08:32 PM
Telecom Italia prevê alta anual de 8% em resultado operacional com estrutura mais enxuta

* por Elvira Pollina | Reuters

MILÃO, Itália (Reuters) - A Telecom Italia espera que seu resultado operacional cresça 8% em uma base anual composta nos próximos três anos, sob uma nova estrutura mais enxuta, após vender sua rede doméstica de linhas fixas, afirmou a companhia nesta quarta-feira.

Com um valor de até 22 bilhões de euros e com o apoio do governo italiano, a venda da rede foi decidida para reduzir o endividamento da Telecom Italia e cortar custos.

"A venda da rede fixa permitirá que a Telecom Italia entre no mercado com menos restrições financeiras e regulatórias", disse a companhia em comunicado, depois que uma reunião do conselho aprovou o novo plano de negócios de três anos do presidente-executivo, Pietro Labriola.

A Telecom Italia tem como meta obter uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 3% para a receita no período até 2026 para a empresa simplificada, de acordo com o plano "Free To Run".

No ano passado, a empresa teve receita de 14,4 bilhões de euros em uma base proforma para a nova estrutura, enquanto o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida), incluindo custos de arrendamento, foi de 3,5 bilhões.

Para seus negócios domésticos, sob pressão há anos devido à forte concorrência de preços, a Telecom Italia previu um crescimento de Ebitda a uma taxa anual de 9% a 10% durante o período, em uma base composta, de 1,9 bilhão de euros no ano passado.

De acordo com o plano de Labriola, o negócio doméstico da Telecom Italia estabilizará sua base de receita por meio da formação de parcerias para vender a seus clientes uma ampla gama de serviços além da conectividade, enquanto o braço voltado para empresas continuará seu crescimento, ajudado por um mercado de computação em nuvem em expansão.

A empresa disse que espera gerar fluxo de caixa livre positivo tanto na Itália quanto na unidade brasileira, TIM, até 2026.

A Telecom Italia, que espera finalizar a venda da rede fixa para a empresa norte-americana de investimentos KKR em meados do ano, previu que sua dívida sob a estrutura atual cairá para 1,6 a 1,7 vez o Ebitda em 2026, de 3,8 vezes no ano passado sob a atual estrutura.

entry Mar 5 2024, 08:38 PM
Singapura pede aprovação de acordo para abertura de exportações

* por Felipe Gomes | AgroMais

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) se reuniu nesta terça-feira (5) com o chefe de Missão e encarregado de Negócios da Embaixada de Singapura no Brasil, Desmond NG, para pedir celeridade na aprovação pelo Congresso Nacional do acordo de livre comércio entre o bloco do Mercosul e o país.

Assinado em dezembro do ano passado, durante o encontro da cúpula do bloco no Rio de Janeiro, o documento ainda precisa ser submetido à aprovação dos parlamentos de ambas as partes.

O acordo prevê a eliminação das tarifas cobradas sobre todos os produtos importados por Singapura do Mercosul. Em contrapartida, o bloco vai conceder isenção de 95,8% das mercadorias que vêm do país asiático, mas de forma gradativa, num período máximo de 15 anos.

Este é o primeiro acordo de livre-comércio concluído pelo Mercosul desde 2011 e o primeiro assinado com um país asiático.

As negociações de comércio de bens entre Brasil e Singapura totalizaram mais de U$ 9 bilhões em 2022, com exportações brasileiras de U$ 8,4 bilhões e importações de US$ 940 milhões — o que gerou um superávit de US$ 7,4 bilhões para o Brasil.

Os principais produtos negociados com Singapura são de combustíveis e petróleo .Em 2022, Singapura foi o sétimo principal destino das exportações brasileiras de bens e a 44ª origem das importações totais do Brasil.

O país é o principal destino das exportações brasileiras de óleos combustíveis; o quinto principal mercado de carne suína; o sexto para as vendas de ferro-gusa e ferroligas; sétimo para óleos brutos de petróleo; o oitavo para carnes de aves; o 14º para carne bovina; e o 25º para produtos hortícolas.

entry Mar 4 2024, 09:09 PM
Ações europeias oscilam perto de picos recordes no início de semana movimentada

* por Sruthi Shankar e Khushi Singh

(Reuters) - As ações europeias fecharam pouco abaixo de máximas recordes nesta segunda-feira, conforme investidores digeriram os fortes ganhos das últimas sessões e adotaram um tom cauteloso antes da reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) nesta semana.

O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em baixa de 0,03%, a 497,41 pontos, depois de ter atingido outro recorde mais cedo e de ter se aproximado da marca de 500.

As ações de tecnologia continuaram a liderar os ganhos do mercado em todo o mundo, surfando em uma onda de otimismo em torno da inteligência artificial. O índice de tecnologia europeu saltou para seu ponto mais alto em mais de duas décadas.

Entretanto, as perdas em setores cíclicos, como mineração , viagens e lazer e varejo, limitaram os ganhos gerais do mercado.

Os investidores estão aguardando uma série de eventos nesta semana, incluindo dois duas de depoimentos do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, no Congresso; a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE); e dados sobre empregos nos EUA em fevereiro.

A expectativa é de que o BCE, que se reunirá na quinta-feira, mantenha os juros em um nível recorde de 4%, mas também é provável que reduza sua perspectiva para a inflação, em um aceno a eventuais cortes.

Dados da semana passada mostraram que a inflação da zona do euro caiu em fevereiro, o aumento do núcleo do índice de preços mostrou-se persistente, afetando as expectativas de cortes grandes e rápidos nos juros este ano.

Os mercados agora veem cerca de 90 pontos-base de cortes de juros este ano, com o primeiro movimento ocorrendo em junho.

Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 0,55%, a 7.640,33 pontos.

Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,11%, a 17.716,17 pontos.

Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,28%, a 7.956,41 pontos.

Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,07%, a 32.912,34 pontos.

Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou variação positiva de 0,05%, a 10.069,80 pontos.

Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,39%, a 6.175,64 pontos.

entry Mar 3 2024, 08:41 PM
Toyota anunciará investimento de R$11 bi no Brasil este mês, diz Lauro Jardim

* por Andre Romani

SÃO PAULO (Reuters) - A Toyota anunciará este mês um investimento de 11 bilhões de reais no Brasil, publicou o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, neste domingo.

Procurada pela Reuters, a Toyota afirmou que não comenta sobre possíveis planos futuros.

O investimento incluiria uma expansão da fábrica da Toyota em Sorocaba (SP), onde começará a produzir um carro híbrido e um veículo utilitário esportivo (SUV), afirmou o colunista.

Se confirmada, a Toyota será a mais recente montadora a revelar planos de investimento no Brasil este ano, seguindo empresas como Volkswagen, General Motors e Hyundai Motor.

entry Mar 2 2024, 08:16 PM
O que tornou Irlanda economia com maior produtividade entre países desenvolvidos

* por Naomi Rainey | BBC News

Não muito longe do trânsito do The Liberties, um bairro histórico da classe trabalhadora em Dublin, fica a grande fábrica de uma das marcas mais famosas da Irlanda: a Guinness.

A famosa cerveja é produzida nessa fábrica desde que seu criador, Arthur Guinness, adquiriu o prédio em ruínas em 1759. Mas, agora, a tradicional cerveja escura é produzida em um enorme complexo de prédios, ligados por tubos metálicos, ao ritmo do som de barris transportados em empilhadeiras.

A fábrica, de propriedade da multinacional de bebidas Diageo, pode parecer muito distante do início da Guinness, mas Aidan Crowe, diretor de operações de cerveja, diz que o processo básico da cervejaria não mudou muito. "Nosso processo principal é, na verdade, muito semelhante aos processos que Arthur Guinness teria usado."

A Brew House, em St Jame's Gate, no cais de Dublin, foi inaugurada em 2013 e era a mais eficiente do mundo na época, diz Crowe. Atualmente, a cervejaria produz 3,5 milhões de pints por dia – o equivalente a 1,3 bilhão de pints anualmente (um pint equivale a 0,56 litros). Pint é o tamanho de um copo de cerveja mais comum na Irlanda.

"A tecnologia nos permitiu ser muito mais eficientes, mudando a forma como lidamos com coisas como água fria, utilização de vapor, utilização de eletricidade, e outras coisas", diz ele.

Crowe diz que novas atualizações ainda serão feitas.

"Você define metas para si mesmo, talvez metas de cinco ou dez anos. Mas quando você atinge esses marcos, de repente descobre que o horizonte mudou", acrescenta.

O impulso das multinacionais
Com recursos enormes, empresas gigantes como a Diageo conseguem ampliar suas ambições. Mas não é apenas a Diageo. A economia da Irlanda está se beneficiando de ser o país-sede de muitas empresas multinacionais.

Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a Irlanda é o país mais produtivo do mundo.

Em termos econômicos, produtividade é quanto valor um trabalhador acrescenta aos bens e serviços que produz. E alguns trabalhadores estão em melhor posição para acrescentar valor do que outros.

Por exemplo, apesar de estar ocupado o dia todo, a produtividade de uma pessoa atrás do balcão de um café está limitada ao que as pessoas estão dispostas a pagar pela comida e bebida que vendem. Mas em uma empresa multinacional de tecnologia ou em uma empresa farmacêutica, os funcionários trabalham em produtos e serviços de maior valor agregado — o que os torna mais produtivos em termos de números oficiais.

Emma Howard, economista da Universidade de Tecnologia de Dublin, afirma que a Irlanda é um exemplo global "único", com a elevada concentração de empresas multinacionais ajudando a aumentar os números da produtividade.

"Se olharmos para a nossa produtividade total do trabalho, ela é duas vezes e meia superior à média da União Europeia", diz ela. "Mas se dividirmos isso em produtividade do trabalho interno e produtividade do setor externo, há enormes diferenças."

O Escritório Central de Estatísticas da Irlanda mede a produtividade através do valor agregado bruto (VAB) por trabalhador por hora. O VAB é o produto total de bens e serviços, menos as despesas de produção.

Quando olhamos para esse número, vemos que as empresas estrangeiras fazem a produtividade da Irlanda crescer.

No segundo trimestre do ano passado, o VAB das empresas estrangeiras na Irlanda era de 414 euros por trabalhador, por hora. Para as empresas locais, esse valor foi de apenas 55 euros.

Os dados mostram também que, em 2022, as empresas estrangeiras representavam 56% do valor agregado bruto da economia irlandesa.

A atratividade da Irlanda para multinacionais acontece por uma série de razões — incluindo baixa incidência de impostos, diz Howard.

"Se olharmos para o tipo de empresas que está aqui – Google, Microsoft, Pfizer ou Meta – elas estão produzindo uma série de bens de valor muito elevado", diz ela.

"Alguns desses ativos podem ser propriedade intelectual, não são ativos físicos. Alguns podem estar sendo canalizados pela Irlanda para se aproveitar dos impostos baixos."

Números artificiais?
Para alguns economistas, as empresas multinacionais distorcem os números econômicos da Irlanda.

"Parece que elas geram muita atividade econômica, mas o que se ganha com isso [na Irlanda] não é muito. Em certo sentido, é completamente artificial", afirma Stefan Gerlach, economista-chefe do banco suíço EFG International e antigo vice-presidente do Banco Central da Irlanda.

Para ele, a enorme diferença de produtividade entre empresas estrangeiras e locais não é tão grande como os números indicam. "É um problema de medição", diz ele.

Gerlach salienta que o rendimento nacional bruto (RNB) pode ser uma forma mais precisa de discutir a produtividade da Irlanda.

Esse dado explica melhor a forma como as empresas multinacionais direcionam o fluxo de receitas através dos seus negócios.

Em 2023, um documento do Comitê Consultivo Fiscal da Irlanda afirmou que a utilização do RNB como medida poderia colocar a produtividade da Irlanda mais alinhada com a de outros países europeus.

Gerlach acredita que a utilização de uma medida de produtividade enganosa poderia orientar de forma equivocada as políticas dos governos. "Existe o risco de os políticos superestimarem os benefícios e subestimarem os riscos potenciais de se ter um grande pool internacional na economia."

Howard e Gerlach concordam que a atratividade da Irlanda como país para fazer negócios não se deve só por causa dos impostos. O fato de ser um país de língua inglesa e membro da União Europeia também é um benefício. Além disso, a Irlanda tem uma força de trabalho bem qualificada.

"Em todas as faixas etárias, temos uma proporção maior de trabalhadores com ensino superior do que a média da UE. Também temos uma proporção muito maior de pessoas formadas em STEM [ciências, tecnologia, engenharia e matemática] do que os demais países da UE", afirma Howard.

"Temos trabalhadores altamente qualificados — uma força de trabalho altamente qualificada — e isso tem impacto na nossa produtividade no trabalho", acrescenta.

Independentemente do que os dados mostrem, a produtividade muitas vezes melhora com a interação diária entre trabalhadores e diretores.

Esse tem sido particularmente o caso desde a pandemia, quando muito mais funcionários começaram a trabalhar em casa. Hoje em dia, é menos provável que os funcionários estejam no escritório e até mesmo no mesmo país.

Isso representa um desafio diário para Robin Blandford.

Sua empresa, a D4H, apoia equipes de resposta a emergências em todo o mundo. Ela fica sediada em um farol do século 19 no Cabo Howth, com vista para a Baía de Dublin.

O objetivo de Blandford é motivar o seu pessoal em sete países. "Para mim, produtividade é quando todos estamos caminhando na mesma direção", diz Blandford.

"Então é importante haver uma boa comunicação, todo mundo entendendo e se comunicando o máximo possível com as pessoas, entendendo o rumo que estamos tomando, como tomar uma decisão."

"À medida que nos espalhamos, o que pedimos às pessoas é que se tornem parte das suas comunidades. Não deixe o local de trabalho escolher seus amigos", conclui Blandford.

entry Mar 1 2024, 08:35 PM
OMC chega a acordo e prorroga isenção de tarifas para comércio eletrônico por mais dois anos

* por Financial Times

Membros da OMC (Organização Mundial do Comércio) fecharam um acordo nesta sexta-feira (1°) para prorrogar a isenção de tarifas para o comércio eletrônico por mais dois anos, depois que Índia e África do Sul retiraram sua oposição depois de cinco dias de negociações.

A moratória, que é tradicionalmente renovada a cada dois anos, foi apoiada por quase todos os governos e empresas.

Negociadores de mais de 160 países ainda discutem se haverá limites para os subsídios para a pesca excessiva e também debatem o apoio estatal aos agricultores.

Os acordos na conferência ministerial bienal são um impulso para a OMC, que tem lutado para conter o aumento do protecionismo e o uso de subsídios pelos EUA, China e outras potências globais.

entry Feb 29 2024, 08:15 PM
Microsoft, OpenAI e Nvidia investem em startup de robôs avaliada em US$ 2,6 bi

* por Michael Acton | Financial Times

Microsoft, OpenAI e Nvidia estão entre os investidores de uma startup do Vale do Silício que tem como objetivo introduzir robôs humanoides alimentados por inteligência artificial na força de trabalho e transformar o mercado de trabalho global.

A Figure AI anunciou nesta quinta-feira (29) que arrecadou US$ 675 milhões (R$ 3,3 bilhões) de algumas das principais empresas de IA do mundo em uma nova rodada de financiamento que avaliou a empresa em US$ 2,6 bilhões (cerca de R$ 13 bilhões).

A startup planeja usar o capital para contratar mais engenheiros, expandir seu treinamento de IA e a fabricação de robôs.

A Figure AI também fechou um acordo com a OpenAI para desenvolver os "modelos de IA de próxima geração para robôs humanoides" e assinou um acordo de infraestrutura de IA com a Microsoft, informou a empresa.

"Nossa visão na Figure é levar robôs humanoides para operações comerciais o mais rápido possível", disse o diretor executivo Brett Adcock, que fundou a Figure há quase dois anos.

Adcock, que também cofundou o serviço de táxi aéreo Archer Aviation, acrescentou que, com essa rodada de investimento, a empresa está pronta para ter um "impacto transformador na humanidade".

A Figure AI acredita que seus robôs humanoides, capazes de realizar tarefas como mover caixas para uma esteira, poderiam amenizar a escassez de mão de obra e preencher até 10 milhões de empregos "indesejáveis ou inseguros" apenas nos EUA.

Até 2030, o setor de manufatura dos EUA terá 2,1 milhões de empregos não preenchidos, apontou um estudo de 2021 da Deloitte.

A última rodada de financiamento inclui os fundos de startups da OpenAI, Align Ventures e Ark Invest, bem como a Bezos Expeditions, o family office do fundador da Amazon, Jeff Bezos.

A Parkway Venture Capital e a Intel Capital, que investiram na rodada anterior, de US$ 70 milhões, em maio de 2023, também estão financiando a empresa novamente.

A Figure busca acelerar seus planos comerciais com sua colaboração com a OpenAI e aprimorar a capacidade de seus robôs de processar linguagem, disse.

Peter Welinder, vice-presidente de produtos e parcerias da OpenAI, disse que as duas empresas poderão "explorar o que os robôs humanoides podem alcançar quando alimentados por modelos multimodais altamente capazes".

A Microsoft fornecerá à Figure acesso à infraestrutura de IA, treinamento e serviços de armazenamento de sua plataforma de computação em nuvem Azure.

Isso irá "apoiar a implantação de robôs humanoides para ajudar as pessoas com aplicações concretas", disse Jon Tinter, vice-presidente corporativo de desenvolvimento de negócios da Microsoft.

A startup fechou um acordo em janeiro com a BMW, seu primeiro acordo comercial, para implantar seus robôs nas montadoras dos EUA, inicialmente na Carolina do Sul. Ela pretende começar este ano.

O envolvimento da Nvidia na rodada de financiamento vem na esteira de um robusto relatório de ganhos referente a 2023, que ajudou a impulsionar os mercados de ações globais para máximas históricas.

A fabricante de chips dos EUA tem sido a principal beneficiária de um boom de IA que impulsionou a demanda por seus chips. A Nvidia ao mesmo tempo surgiu como um dos investidores mais prolíficos em startups de IA, investindo em 35 empresas em 2023.

A OpenAI, cujo chatbot ChatGPT desencadeou o boom de IA no final de 2022, tem uma relação complexa com a Microsoft.

A Microsoft fez um investimento de US$ 13 bilhões na empresa, mas não possui participação acionária convencional. A OpenAI foi fundada como uma organização sem fins lucrativos em 2015, mas possui subsidiárias com fins lucrativos criadas para facilitar o investimento da Microsoft.

A empresa ainda está no processo de mudar sua estrutura de gestão após um colapso de seu conselho que resultou na demissão temporária de Sam Altman, em novembro.

entry Feb 28 2024, 08:48 PM
Montadoras não vão contestar proibição de carros a combustão na UE, diz líder da indústria

* por Gilles Guillaume | Londres | Reuters

Os fabricantes de automóveis da Europa não contestarão a decisão da União Europeia de banir os veículos movidos a combustíveis fósseis a partir de 2035, independentemente de quem vencer as eleições parlamentares europeias deste ano, disse o líder do grupo da indústria automotiva do continente na segunda-feira (26).

Em uma entrevista coletiva no Salão do Automóvel de Genebra, Luca de Meo, presidente da Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA), disse que a responsabilidade da indústria automotiva "como líderes empresariais não é argumentar contra a regulamentação".

"Não estamos contestando 2035", afirmou de Meo, que também é presidente-executivo da montadora francesa Renault.

A proibição total de carros movidos a combustíveis fósseis em 2035 "é potencialmente viável, mas as condições corretas precisam ser colocadas", acrescentou.

A desaceleração do crescimento da demanda por veículos elétricos aumentou a pressão sobre a indústria automotiva da Europa para cortar custos e desenvolver modelos mais acessíveis, à medida que novos rivais chineses chegam com modelos de custo mais baixo.

As montadoras têm argumentado repetidamente que são necessários mais subsídios governamentais e uma infraestrutura de recarga de baterias mais ampla para estimular a demanda por veículos elétricos e incentivar a adoção em massa.

entry Feb 27 2024, 08:36 PM
Microsoft anuncia acordo com Mistral, rival da OpenAI; União Europeia investiga parceria

* por Yuvraj Malik, Krystal Hu, Martin Coulter | San Francisco | Reuters
Foo Yun Chee | Londres

A Microsoft disponibilizará os modelos de inteligência artificial da startup francesa Mistral AI por meio de sua plataforma de computação em nuvem Azure sob uma nova parceria, anunciaram as empresas nessa segunda-feira (26). A União Europeia divulgou na terça-feira (27) que investigará o acordo.

O acordo plurianual sinaliza os esforços da Microsoft para oferecer uma variedade de modelos de IA além de sua maior aposta na OpenAI, enquanto a gigante da tecnologia busca atrair mais clientes para seus serviços em nuvem Azure.

Como parte do acordo, a Microsoft adquirirá uma participação minoritária na Mistral, confirmou a startup à Reuters sem divulgar detalhes.

A Microsoft confirmou seu investimento na Mistral, mas disse que não possui participação acionária na empresa. A Mistral trabalha com código aberto e grandes modelos de linguagem (LLM) proprietários, semelhante ao modelo que a OpenAI foi pioneira com o ChatGPT, que compreende e gera texto de maneira semelhante à humana.

A startup sediada em Paris também tem trabalhado com a Amazon e o Google para distribuir seus modelos. A empresa planeja disponibilizar o Mistral Large em outras plataformas em nuvem nos próximos meses, segundo um porta-voz.

A União Europeia anunciou que investigará o acordo como parte de seu exame contínuo das parcerias de IA das grandes empresas de tecnologia. O braço executivo da UE alertou anteriormente que o apoio da Microsoft à OpenAI pode estar sujeito às regras de fusão da UE.

"O que está surgindo mostra ainda mais que foi bom não enfraquecer nossa ambição quanto à segurança dos modelos de GPAI (IA de uso geral) com riscos sistêmicos, após o lobby legítimo, mas forte, de empresas como a Mistral", disse Brando Benefei, membro do Parlamento Europeu que supervisionou a elaboração da Lei de IA. "Essa história (o acordo entre Microsoft e Mistral) precisará ser mais bem investigada."

Ao longo das discussões sobre a ampla Lei de IA da UE, a Mistral fez lobby por regras mais flexíveis para alguns modelos, com alertas de que normas rígidas corriam o risco de minar a capacidade das empresas europeias de competirem com as grandes corporações de tecnologia.

Representantes de Microsoft e Mistral AI não comentaram o anúncio da União Europeia.

entry Feb 26 2024, 08:16 PM
Empresas da zona do euro podem estar absorvendo aumentos salariais, diz chefe do BCE

* por Balazs Koranyi | Reuters

FRANKFURT (Reuters) - O crescimento dos salários continua robusto em toda a zona do euro, mas as empresas podem estar absorvendo parte desse aumento por meio de margens de lucro menores, em vez de aumentar os preços, disse a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, nesta segunda-feira.

"A expectativa é de que o crescimento dos salários se torne um impulsionador cada vez mais importante da dinâmica da inflação nos próximos trimestres", disse Lagarde a parlamentares europeus em Estrasburgo.

"Ao mesmo tempo, a contribuição dos lucros (...) está diminuindo, o que sugere que, como esperado, os aumentos dos custos de mão de obra são parcialmente amortecidos pelos lucros e não estão sendo totalmente repassados aos consumidores", disse ela em uma audiência parlamentar.

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