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Entradas em October 2018

entry Oct 31 2018, 08:44 PM
Apenas 1 em cada 4 bitcoins mudaram de mãos em seis meses

* por Olga Kharif | Bloomberg

(Bloomberg) -- A volatilidade pode até ter voltado aos mercados financeiros globais, mas apenas um em cada quatro bitcoins não minerados foram transferidos entre os endereços digitais anônimos que os guardam nos últimos seis meses.

Trata-se de uma grande mudança em relação ao fim de 2017, quando cerca de metade de todos esses bitcoins estavam ativos, segundo dados compilados para a Bloomberg News pela firma de pesquisa Coin Metrics. O bitcoin não atingia níveis tão baixos de atividade desde 2015, antes do enorme afluxo de investidores que migraram para a criptomoeda durante a alta recorde do preço, no fim do ano passado, segundo a Coin Metrics.

"É um indicativo de que ainda temos uma recessão no bitcoin", disse Nic Carter, cofundador da Coin Metrics, que tem sede em Cambridge, Massachusetts, em entrevista por telefone.

Cerca de 50 por cento dos bitcoins -- sem incluir moedas produzidas recentemente -- foram movimentados nos últimos 12 meses, contra cerca de 60 por cento no fim de 2017, segundo a Coin Metrics. Existem cerca de 17 milhões de bitcoins. Devido às regras que regem o processo de mineração, em que novas moedas são entregues para a realização das transações, serão emitidos apenas mais 4 milhões.

A redução da atividade é ainda mais surpreendente considerando que tantos novos investidores, especialmente especuladores, subiram a bordo no fim do ano passado, quando o preço do bitcoin atingiu um recorde de quase US$ 20.000. Muitos desses investidores compraram na esperança de conseguir lucros rápidos e acabaram presos às moedas quando os preços despencaram. Supõe-se que se o preço do bitcoin subir novamente, muitas dessas moedas serão vendidas. Mas esta suposição pode ser incorreta.

Dados históricos mostram que uma grande quantidade de bitcoins nunca é negociada. Até 40 por cento dos bitcoins estão perdidos ou são mantidos no que é conhecido como armazenamento frio, estima a Coin Metrics. Outros 25 por cento a 35 por cento são semilíquidos, portanto só são negociados em sequências de alta, quando detentores de longo prazo vendem participações para obter ganhos. E durante as quedas nos preços, apenas cerca de 30 por cento dos bitcoins ficam disponíveis, informou a Coin Metrics.

"Acho que isso nos ajuda a avaliar a 'verdadeira liquidez' no sentido da carteira de pedidos idealizada e global", disse Carter. "De certo modo, acho que isso permite calibrar aproximadamente o efeito de futuras entradas."

Mesmo com a queda de quase 80 por cento no volume diário de negociação em relação ao pico de janeiro, cerca de US$ 4 bilhões em bitcoins mudam de mãos todos os dias, segundo o CoinMarketCap.com."

Isso não quer dizer que exista um problema de liquidez", disse Gil Luria, diretor de capital institucional da DA Davidson & Co., por e-mail. "Esse volume diário de quatro bilhões indica que quase qualquer investidor do bitcoin pode liquidar toda a sua posição em um dia de negociação."

entry Oct 30 2018, 09:16 PM
Índia usa fogos de artifício ecológicos para combater poluição

* por Anindya Upadhyay | Bloomberg
com a colaboração de Iain Marlow.

(Bloomberg) -- A poluição atmosférica está tão elevada na Índia que o governo está desenvolvendo fogos de artifício menos poluentes.

Os cientistas do Conselho de Pesquisa Científica e Industrial da Índia (CSIR, na sigla em inglês), ligado ao governo, criaram protótipos pirotécnicos que emitem cerca de 30 por cento menos material particulado, disse o ministro do Meio Ambiente da Índia, Harsh Vardhan, em comunicado, na segunda-feira, em Nova Déli. Os custos estimados para os consumidores, quando o produto for comercializado, seriam até 30 por cento menores do que os das versões atuais.

"Estamos nos dedicando agressivamente a isso com as fabricantes", disse Vardhan no comunicado.

Mas os fogos de artifício ecologicamente corretos não ficarão prontos a tempo para o Diwali, o festival das luzes hindu, de caráter anual, que será realizado na semana que vem. Durante a celebração, são disparados milhões de fogos de artifício, o que piora a densa camada de poluição invernal que envolve Nova Déli e inúmeras cidades nas poeirentas e densamente povoadas planícies do norte da Índia.

O país da Ásia Meridional respira o ar mais tóxico do mundo provocado por uma combinação de queima de restolho nas fazendas, fogos de artifício e condições climáticas. Mas a mais alta corte do país se recusou a proibir a venda de artigos pirotécnicos em todo o país, embora tenha aplicado algumas restrições à compra e ao uso desses materiais no início do mês.

A decisão reverte a proibição geral do ano passado à venda de fogos de artifício na capital, Nova Déli, e em cidades próximas, que os ativistas esperavam que fossem estendidas a todo o país.

Alguns dos protótipos de fogos de artifício eliminam nitrato de potássio e enxofre, o que reduz as emissões de dióxido de enxofre e de óxido de nitrogênio, segundo comunicado do instituto de pesquisa.

Algumas regiões de Nova Déli registraram níveis "perigosos" das tóxicas partículas PM 2.5 no ar na segunda-feira, medições que chegaram a 785 microgramas por metro cúbico em alguns lugares, segundo o índice de qualidade do ar da Embaixada dos EUA. A Índia abrigava 14 das 30 cidades mais poluídas do mundo tendo como base a medição de PM 2.5, segundo rankings da OMS de 2016.

entry Oct 29 2018, 09:00 PM
Reino Unido é o primeiro país rico a criar imposto exclusivo para tecnologia

* por Paul Hannon | The Wall Street Journal | Londres

O Reino Unido vai adotar um novo tributo dirigido a grandes empresas de tecnologia, a partir de 2020, disse o secretário do Tesouro britânico Philip Hammond, na segunda-feira (29). O país é o primeiro entre as economias desenvolvidas a lançar o "imposto digital".

O anúncio surge em um momento no qual dezenas de países ensaiam a criação de novos tributos sobre serviços digitais vendidos por empresas como o Google, do grupo Alphabet, e o Facebook, prestados por subsidiárias que operam fora das fronteiras dos países em questão, à medida que proporção cada vez maior das atividades econômicas se transfere para o mercado online.

"Claramente não é sustentável, ou justo, que as empresas que operam plataformas digitais possam gerar valor substancial no Reino Unido sem terem de pagar impostos no país com relação a esses negócios", disse Hammond a legisladores durante sua apresentação do orçamento anual.

Ele disse que o imposto só se aplicará aos casos em que "as linhas de negócios em questão" gerem ao menos 500 milhões de libras (R$ 2,3 bilhões) anuais em receita total, e a expectativa é de que ele arrecade 400 milhões de libras (R$ 1,8 bilhão) por ano.

O Reino Unido estabeleceu a justificativa para o novo imposto em novembro de 2017, argumentando que os usuários dos serviços digitais ajudam a fazer os produtos que que as empresas de tecnologia vendem a anunciantes e outros clientes.

Esse princípio influenciou o restante da União Europeia, que está trabalhando em uma proposta própria de tributação.

Desde que lançaram um esforço para reformar o sistema de tributação de empresas que operam internacionalmente, em 2013, os governos dos países desenvolvidos estão divididos quanto a introduzir novos tributos dirigidos especificamente às empresas digitais ou tratar a digitalização da economia como um processo que requer resposta de base mais ampla.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que supervisiona as negociações tributárias internacionais, espera que um acordo seja atingido até 2020.

Hammond disse que embora um acordo mundial "seja a melhor solução em longo prazo", o progresso vem sendo "dolorosamente lento". "Não podemos continuar falando e só falando pelo resto da vida."

entry Oct 28 2018, 08:36 PM
Reino Unido diz ser preciso novo plano econômico se não tiver acordo do Brexit

* por Niviane Magalhães | Estadão | Londres

O chefe do Tesouro do Reino Unido, Philip Hammond, disse neste domingo que o país precisaria de uma nova estratégia econômica se deixar a União Europeia sem acordo.

Falando no dia anterior ao seu discurso sobre o orçamento na Câmara dos Comuns,
Hammond disse à Sky News que o plano é baseado na ideia de que haverá um Brexit com acordo. Mas, se não houver um o Reino Unido "terá que olhar para uma estratégia diferente e, francamente, precisaríamos ter um novo orçamento que definiu uma estratégia diferente para o futuro".

No entanto, Hammond diz que ele construiu uma "reserva de empréstimo forte" para
apoiar a economia, se necessário.

Ele disse à BBC que uma saída sem acordo forçaria a economia britânica a "reestruturar-se durante um período de tempo, e isso será uma grande transição".

entry Oct 27 2018, 08:02 PM
Lucro industrial chinês desacelera pelo quinto mês seguido

* por Ryan Woo e Zhang Min | Reuters

PEQUIM (Reuters) - Pelo quinto mês consecutivo, a indústria chinesa mostrou desaceleração nos lucros. Em setembro, as vendas de matéria-prima e produtos manufaturados caíram, apontando uma baixa demanda doméstica na segunda maior economia do mundo.

A desaceleração acompanha dados da semana passada, que mostraram que a produção industrial teve, em setembro, o menor crescimento desde fevereiro de 2016.

Lucros menores das empresas devem pressionar o emprego e impactar o consumo das famílias e o crescimento geral do país.

Os lucros industriais cresceram 4,1 por cento em setembro, ante mesmo mês do ano anterior, para 78,57 bilhões de dólares, informou neste sábado o Serviço Nacional de Estatísticas. Esse crescimento foi menos da metade do observado em agosto, e o menor desde março.

Os ganhos de setembro foram pressionados pela desaceleração da produção e das vendas, e também pela pela de fôlego na alta dos preços. Também impactou uma base estatística alta do ano anterior, disse He Ping, do Serviço Nacional de Estatísticas.

A crescente guerra comercial com os Estados Unidos também pressionou a produção geral, o que pode prejudicar os investimentos e os lucros nos próximos meses.

Dados da semana passada mostraram que a economia chinesa cresceu no terceiro trimestre no menor ritmo desde a crise financeira global de 2008, devido à queda da produção de manufaturados.

O setor também foi prejudicado pela redução nas fontes de crédito por causa da atuação de Pequim no déficit corporativo e pelo endurecimento nas exigências para empréstimos.

Embora as autoridades estejam tomando medidas para amenizar a pressão sobre as empresas com problemas de liquidez, muitas delas ainda estão com dificuldade de obter crédito. As taxas de juros sobre empréstimos também cresceram, devido à menor oferta.

A apatia do mercado imobiliário – um motor de crescimento econômico –diminuiu a demanda por bens e serviços de construção, também ajudando a explicar o resultado ruim da indústria.

Também contribuiu para o resultado um menor investimento em infraestrutura, apesar de Pequim ter aprovado mais projetos na segunda metade deste ano.

De janeiro a setembro, o lucro industrial cresceu 14,7 por cento, impulsionado pelas indústrias de aço, materiais de construção, petróleo e petroquímicos. Mesmo assim, o ritmo foi menor que os 16,2 por cento observados no primeiro semestre.

entry Oct 26 2018, 09:14 PM
FMI aprova empréstimo de US$ 56 bilhões para Argentina

* por AFP

Washington, 26 Out 2018 (AFP) - A direção do Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou nesta sexta-feira (26) o pacote de ajuda de 56 bilhões de dólares para a Argentina com o objetivo de ajudar a estabilizar a economia daquele país.

O FMI anunciou que esta aprovação libera 5,7 bilhões para o governo imediatamente, elevando o montante desembolsado desde junho a cerca de 20,4 bilhões de dólares.

"A Direção Executiva do Fundo Monetário Internacional (FMI) concluiu no dia de hoje a primeira revisão do desempenho econômico da Argentina em virtude do Acordo Stand-By (SBA) de 36 meses que foi aprovado em 20 de junho de 2018", disse o organismo em um comunicado.

A Argentina atravessa uma crise econômica que provocou uma desvalorização da moeda de cerca de 50% neste ano, o que elevou a previsão de inflação acima de 40% no final de 2018, e reduziu as previsões de crescimento para uma retração de 2,6%.

"Apesar do entorno desafiador, o governo fortaleceu de forma proativa seus planos políticos", destacou em comunicado a diretora-ferente do FMI, Christine Lagarde, que alertou que muitos desafios continuam pendentes.

Para enfrentar a crise econômica e os problemas decorrentes de uma corrida cambial que afetou vários mercados emergentes, o governo de Mauricio Macri recorreu ao FMI em junho, um organismo com o qual a Argentina praticamente encerrou seu relacionamento desde 2006.

O país conseguiu um empréstimo de 50 bilhões de dólares do FMI em junho, dos quais já recebeu 15 bilhões.

Após uma nova evasão em agosto em agosto, o governo voltou ao Fundo para pedir uma extensão do plano de ajuda. O pacote de ajuda é calculado usando o sistema Direitos Especiais de Saque ou SDR, que inclui uma cesta de moedas.

Déficit zero
Em troca de apoio financeiro, o governo comprometeu-se com o FMI a reduzir o déficit fiscal primário a zero em 2019.

A diretora-gerente do FMI destacou que as autoridades argentinas se mantiveram firmemente comprometidas com os objetivos do acordo de proteger os vulneráveis, garantir que a dívida pública continue sendo sustentável, reduzir a inflação e fomentar o crescimento e a criação de empregos.

"Para alcançar esses objetivos, as autoridades redobraram seus esforços de reforma acelerando a redução do déficit fiscal para alcançar o balanço primário em 2019 e alcançar um superávit primário a partir de 2020", acrescentou.

Esta semana, a Câmara dos Deputados deu o primeiro passo para aprovar um orçamento de austeridade que envolve cortes significativos nos gastos públicos e que agora aguarda aprovação do Senado. A votação aconteceu em meio a manifestações de rechaço em Buenos Aires que levaram a violentos tumultos.

O FMI destacou que o pacote considera o impacto dos cortes para a população mais vulnerável.

"Proteger os mais vulneráveis na Argentina continua sendo um componente central", por isso o governo vai "aumentar o gasto em programas de assistência social caso as condições sociais piorem", disse um funcionário do organismo.

Macri enfrenta uma situação complicada, com 27% da população abaixo da linha da pobreza e com uma taxa de desemprego crescente, que atingiu 9,6% no segundo trimestre.

Apesar do pacote de ajuda, o FMI estimou em suas previsões que a situação não melhorará no curto prazo na Argentina: a agência estimou uma contração econômica de 1,6% em 2019.

Neste mês, o FMI nomeou o economista jamaicano Trevor Alleyne como representante na Argentina. O economista assumirá sua posição no final de novembro e terá que reabrir o escritório da instituição no país sul-americano, fechado desde 2012.

entry Oct 25 2018, 09:07 PM
Thomson Reuters anuncia compra da Integration Point

* por Forbes
com Reuters

A Thomson Reuters anunciou, na última terça-feira (23), a assinatura de um acordo definitivo para aquisição da Integration Point, companhia especializada em operações de gerenciamento de comércio exterior. A conclusão da aquisição está sujeita às aprovações e condições regulamentares padrão. Os termos da transação não foram divulgados.

“Recentes discussões sobre acordos comerciais multilaterais, como o TPP, o acordo entre Estados Unidos, México e Canadá e o Brexit ilustram a complexidade das negociações multilaterais e os requerimentos de compliance regulatório que nossos clientes enfrentam”, disse Jim Smith, presidente e CEO da Thomson Reuters. “Esta aquisição fortalecerá nossas ofertas para o mercado em ampla expansão de comércio exterior e apoiará nossa posição de liderança na intersecção entre a regulamentação e o comércio.”

Após a venda de 55% das ações de sua unidade de Financial & Risk em 1º de outubro, a Thomson Reuters está focada em suas ofertas core para os segmentos jurídico, fiscal, de compliance regulatório e de mídia.

Essa aquisição está em sinergia com as operações de comércio exterior da suite ONESOURCE e expande o compromisso da empresa com ofertas de software e na nuvem. A plataforma de tecnologia da Integration Point permitirá que a Thomson Reuters forneça uma plataforma de GTM única e escalável, além de atender aos clientes com uma solução ainda melhor, sem duplicar os custos de desenvolvimento.

“Este ano quebramos diversos recordes em muitas frentes”, disse Tom Barnes, CEO da Integration Point. “Olhando para o futuro, estou empolgado com as oportunidades que criaremos para nossos clientes e para nossa equipe ao combinar a plataforma global da Integration Point e a especialização em conformidade comercial com a marca, os recursos e a presença global da Thomson Reuters.”

Barnes permanecerá com a Thomson Reuters durante o período de transição após o fechamento do negócio. Rob Bahash, diretor de desenvolvimento de negócios do segmento de clientes corporativos da Thomson Reuters, vai liderar a transição e as operações da empresa depois da conclusão do negócio.

entry Oct 24 2018, 08:56 PM
China está praticando dumping na venda de rodas de aço para os EUA, diz Departamento de Comércio

* por Timothy Ahmann | Reuters

WASHINGTON (Reuters) - O Departamento de Comércio dos Estados Unidos informou na quarta-feira que avaliou que certas rodas de aço importadas da China estão sendo vendidas no mercado norte-americano abaixo do preço de mercado e estabeleceu direitos antidumping preliminares sobre os produtos.

O departamento, que já havia definido que as importações estavam sendo subsidiadas de forma injusta, disse que a margem de dumping é de 231,7 por cento e instruiu os funcionários da fronteira dos EUA a recolher valores referentes a essa taxa.

entry Oct 23 2018, 09:16 PM
Exportação de alumina da China sobe para maior nível deste ano

* por Tom Daly | Reuters

PEQUIM (Reuters) - As exportações de alumina da China em setembro subiram mais de cinco vezes ante o volume embarcado em agosto, para 165.839 toneladas, de acordo com dados alfandegários divulgados nesta terça-feira, o maior nível mensal deste ano.

As exportações do mês passado superaram as 29.722 toneladas de agosto e cresceram 3,4 mil por cento ante igual período do ano passado, disse a Administração Geral da Alfândega chinesa.

A China, o maior produtor mundial de alumina, raramente exporta grandes volumes da matéria-prima do alumínio. Entretanto, produtores têm enviado mais cargas para o exterior neste ano, tentando tirar vantagem da diferença dos preços domésticos e internacionais, em meio a estoques globais apertados.

A produção global caiu depois de uma interrupção na refinaria de alumina da Norsk Hydro no Brasil e uma greve na Alcoa na Austrália, enquanto as sanções dos Estados Unidos sobre a United Company Rusal deixaram os compradores cautelosos de comprar da empresa.

Os preços internacionais da alumina tiveram alta de 30,6 por cento no terceiro trimestre, incentivando as exportações chinesas, mas recuaram 13,7 por cento neste mês depois que a greve na Alcoa terminou no fim de setembro e a Hydro disse que retomaria a metade da capacidade de produção do Brasil.

entry Oct 22 2018, 09:07 PM
Japonesa Calsonic compra Magneti Marelli por US$ 7,1 bi

* por Forbes
com Reuters

A japonesa Calsonic Kansei, controlada pela companhia norte-americana de investimentos KKR, fechou acordo para comprar a fabricante de autopeças Magneti Marelli, do grupo Fiat Chrysler (FCA), por € 6,2 bilhões (US$ 7,1 bilhões) para formar a sétima maior empresa do setor no mundo.

O primeiro grande negócio acertado pelo recém-empossado presidente-executivo da FCA, Mike Manley, que assumiu o comando da montadora em julho depois da repentina morte do executivo Sergio Marchionne, cria uma companhia com receita de € 15,2 bilhões, afirmaram as empresas.

A nova companhia provavelmente vai cortar custos e expandir a base de clientes em um momento em que fabricantes de autopeças tentam se atualizar para fazer frente às demandas da tecnologia de carros autônomos, conectados e elétricos.

“Esta combinação com a Calsonic Kansei surgiu como uma oportunidade ideal para acelerar o crescimento futuro da Magneti Marelli“, afirmou hoje (22) Manley.

Investidores saudaram o preço da operação, que deve impulsionar a posição de caixa líquido da FCA, criando expectativas sobre recompra de ações e abrindo caminho para pagamentos de dividendos.

O negócio também deve ajudar a FCA a pagar investimentos no desenvolvimento de veículos híbridos e elétricos, necessários por causa de regras de emissão de poluentes definidas pela União Europeia e outras regiões do mundo.

“Conseguir a conclusão desta transação ao preço acertado é um marco significativo e um feito”, disse George Galliers, analista da Evercore ISI, sobre Manley e sua equipe.

As ações da FCA subiram quase 3% hoje, a € 13,84.

AMBIÇÃO GLOBAL
Marchionne tinha definido um processo para separar o grupo da Magneti Marelli e distribuir suas ações aos acionistas da FCA já em 2019, mas afirmou em junho que a montadora ainda estava receptiva a uma oferta.

Nem a FCA, nem sua principal acionista, a família fundadora da Fiat, Agnelli, terão participação na companhia combinada, mas a montadora ítalo-americana afirmou que o negócio inclui um acordo para assegurar fornecimento de peças para suas fábricas e também para manutenção de operações e equipe na Itália.

A KKR comprou a Calsonic da Nissan e de outros acionistas em 2016, afirmando que o negócio ajudaria a companhia japonesa a se expandir para o mundo.

A Calsonic já estava negociando com a FCA há meses e havia feito uma oferta inicial de € 5,8 bilhões, disseram fontes.

A FCA não divulga dados de desempenho da Magneti Marelli, que emprega cerca de 43 mil funcionários em 19 países, incluindo no Brasil.

Com a venda da Magneti Marelli acertada, o foco da FCA deve mudar para as outras empresas de autopeças do grupo, Teksid e Comau, que atraíram interesse tanto de rivais quanto de empresas de investimento no passado.

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