Bem-vindo, visitante ( Entrar | Registrar )

  Rating ---

638 Páginas V « < 457 458 459 460 461 > » 
entry Aug 24 2011, 07:50 PM
Moody's reduz nota da dívida soberana do Japão

* por AFP

TÓQUIO, 23 Ago 2011 (AFP) -A agência de classificação de risco Moody's rebaixou a nota da dívida soberana do Japão em um degrau nesta quarta-feira (horário local), colocando novas pressões aos líderes políticos do país para sanarem suas contas públicas.

A Moody's informou estar cortando a nota do Japão de Aa2 para Aa3, citando "os grandes déficits orçamentários e o aumento da dívida do governo japonês desde a recessão global de 2009", de acordo com a Dow Jones Newswires.

A agência destacou "vários fatores que tornam difícil para o Japão reduzir a proporção do endividamento em relação ao PIB...".

"O desastre (do tsunami) atrasou a reativação após a recessão mundial de 2009 e agravou a deflação. As perspectivas de crescimento econômico são baixas, o que dificulta ainda mais ao governo alcançar os objetivos de redução do déficit e lançar uma vasta reforma do sistema fiscal e da previdência social", destaca a Moody's.

"Nos últimos cinco anos, as frequentes mudanças de dirigentes impediram que o governo aplicasse estratégias econômicas e fiscais eficientes e duradouras".

O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, qualificou a redução da nota de "lamentável".

É a primeira vez desde o terremoto de 11 de março que uma grande agência de risco reduz a nota do Japão. A Moody's informou que a perspectiva é estável.

A decisão coloca a Moody's junto de outras grandes agências, como Standard and Poor's e Fitch Ratings, que colocaram a nota da dívida soberana do Japão em AA-, com perspectiva negativa.

A última vez que a Moody's alterou a nota do Japão foi em maio de 2009, quando elevou-a de Aa3 para Aa2.

A posição fiscal do Japão piorou no último ano, fazendo a agência reduzir a perspectiva para a nota do país, em fevereiro de 22.

A Moody's anunciou uma revisão para possível rebaixamento em 31 de maio, citando dúvidas sobre se os líderes políticos do país seriam capazes de conter a maior dívida do mundo industrializado.

O rebaixamento ocorre menos de uma semana antes de o Japão escolher um novo primeiro-ministro, que se tornará o sexto líder do país em cinco anos.

A dívida japonesa equivale a cerca de 200% de seu Produto Interno Bruto (PIB), após anos de medidas de injeção de recursos na economia, em uma tentativa mal sucedida de evitar o declínio econômico.

O rápido envelhecimento da população, a deflação e a desaceleração da economia fizeram com que os líderes políticos tomassem cada vez mais empréstimos.

O Japão emitirá mais títulos no fim deste ano para ajudar a financiar a reconstrução do país após o desastre de março.

entry Aug 22 2011, 07:41 PM
Geração de energia eólica deve crescer sete vezes até 2014 no Brasil

* por Agência Brasil

SÃO PAULO - A geração de energia elétrica por usinas eólicas deve aumentar sete vezes no país até 2014, disse hoje o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim.

De acordo com ele, nos próximos três anos, a capacidade de geração de energia eólica passará dos atuais 1 gigawatt (GW) para 7 GW.

Tolmasquim participou hoje, em São Paulo, de um debate sobre o setor elétrico e as hidrelétricas brasileiras. Ele destacou a importância dos investimentos em usinas elétricas movidas a vento, principalmente no Nordeste.

Segundo o presidente da EPE, a crise econômica na Europa acabou incentivando que empresas estrangeiras se instalassem no país para aproveitar o seu crescimento.

"A crise na Europa paralisou o projetos por lá", assinalou Tolmasquim. "Na China, só entram empresas que produzem equipamentos na China. As empresas estrangeiras se focaram no Brasil."
Segundo Tolmasquim, quatro companhias fabricam usinas eólicas no Brasil atualmente. Ele disse também que outras quatro empresas já anunciaram que vão se instalar no país.

entry Aug 21 2011, 07:22 PM
BC japonês pode afrouxar novamente política monetária

* por Leika Kihara | Reuters
reportagem adicional de Taiga Uranaka, Linda Sieg e da redação em Tóquio

TÓQUIO (Reuters) - O Banco do Japão vai considerar afrouxar ainda mais a política monetária, possivelmente num encontro emergencial antes da decisão de política monetária do próximo mês, caso a alta do iene e a queda do mercado de ações afetem o sentimento do empresariado, disseram fontes.

O governo também pode intervir novamente, e de forma unilateral, no mercado de câmbio para enfraquecer o iene, embora analistas duvidem que isso possa alterar a tendência global de baixa do dólar.

Uma autoridade sênior do governo expressou a prontidão de Tóquio para agir no mercado de câmbio a fim de conter a valorização da moeda japonesa, se necessário, dizendo que os recentes movimentos são de ordem especulativa.

"A postura do Japão é consistente com isso, (e) o país tomará uma ação decisiva dependendo dos desdobramentos do mercado", disse a autoridade à Reuters neste domingo.

O banco central afrouxou a política monetária há apenas duas semanas, para amenizar os prejuízos decorrentes da persistente alta do iene sobre as exportações, bastante importantes para a economia japonesa, e tem expressado sua prontidão para agir novamente se as perspectivas de uma recuperação econômica moderada sofrerem ameaça.

Após o iene renovar a máxima histórica ante o dólar na sexta-feira, autoridades do BC japonês vão monitorar as oscilações nos mercados asiáticos na segunda-feira e começar a debater se o prejuízo potencial oriundo da valorização da moeda local respaldam mais ações de expansão monetária.

O BoJ, como é conhecido o BC do Japão, decidirá sobre a taxa de juros nos dias 6 e 7 de setembro.

Mas a chance de o banco central afrouxar ainda mais a política já expansionista antes daquela data não pode ser descartada, dependendo dos desdobramentos do mercado, disseram fontes familiares com o pensamento do BoJ.

"Vamos agir rapidamente, se necessário, de olho nas condições econômicas", afirmou uma das fontes.

Ainda assim, uma temporária alta do iene a novas máximas recordes sozinha não provocaria uma ação imediata da autoridade monetária japonesa.

Para que o BC do Japão faça uma reunião emergencial, a cotação do dólar teria de cair de forma sustentável abaixo de 76 ienes, ao mesmo tempo em que os preços das ações em Tóquio precisariam recuar o suficiente para abater o humor dos empresários, disseram as fontes.

entry Aug 20 2011, 06:27 PM
Governo japonês pode intervir no iene após alta histórica em Wall Street

* por EFE

O governo japonês pode intervir no iene depois que nesta quinta-feira o dólar chegou momentaneamente ao patamar de 75 ienes em Wall Street, superando seu valor mínimo histórico registrado após a Segunda Guerra Mundial, informou a agência Kyodo.

No fechamento do pregão nova-iorquino, o dólar chegou a ser negociado a 75,95 ienes e ultrapassou o nível histórico registrado em 76,25 ienes no dia 17 de março, após o terremoto que atingiu o nordeste do país.

Apesar de o dólar ter atingido os 76 ienes em seguida, as autoridades monetárias japonesas estudam adotar medidas no mercado para controlar a alta da moeda, como já fizeram em 4 de agosto, acrescentou a Kyodo.

Na semana passada, o vice-ministro de Finanças japonês, Takehiko Nakao, culpou os especuladores pela recente alta do iene.

O governo do país se preocupa que o iene forte represente um duro golpe aos exportadores japoneses em um momento no qual lutam para se recuperar dos efeitos da tragédia de 11 de março.

As últimas altas do iene ocorreram em meio à incerteza sobre a evolução da economia global, afetada pelos problemas da dívida nos Estados Unidos e Europa.

O Japão interveio em no iene em 4 de agosto para frear sua alta, que naquele momento atingia o patamar das 77 unidades frente ao dólar, e aliviar a pressão sobre os exportadores japoneses.

entry Aug 19 2011, 07:09 PM
Espanha aprova novas medidas anticrise no meio de tempestade financeira

* por EFE

Madri, 19 ago (EFE).- O Governo espanhol aprovou nesta sexta-feira uma série de novas medidas com o objetivo declarado de reduzir o déficit público neste ano, com o país imerso na grave crise financeira internacional e do euro e atingido pela pressão dos mercados.

O Conselho de Ministros acordou, entre outras propostas, medidas para incentivar a compra de casas, para racionalizar a despesa farmacêutica e uma reforma do imposto de sociedades, buscando economizar 5 bilhões de euros até o fim deste ano.

Uma das medidas principais é o rebaixamento de 8% para 4% do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) para a aquisição de imóvel novo nas operações realizadas até 31 de dezembro, segundo informou o porta-voz do Governo, José Blanco.

Em entrevista coletiva posterior à reunião do Governo, Blanco explicou que se trata de uma medida "excepcional e temporária" que pretende encontrar uma saída ao excedente de imóveis prontos que não são vendidos, além de contribuir para a criação de emprego no setor.

"Reativar o setor da construção é uma das metas desta redução que estará vigente por 4 meses e, significa que na compra de um imóvel que custa 200 mil euros, o comprador economizará 8 mil euros", exemplificou Blanco.

A explosão da bolha imobiliária na Espanha no início da atual crise provocou um forte impacto no mercado de trabalho espanhol, e uma onda de desemprego que atingiu cerca de 21% da população ativa, mais que o dobro da média europeia, um número que alcança 45% entre os jovens.

O Governo também aprovou uma reforma para reduzir a despesa farmacêutica, pelo que os médicos deverão prescrever os remédios por seu princípio ativo e não por sua marca comercial.

As medidas aprovadas nesta sexta-feira incluem também uma modificação do imposto de sociedades, aumentando os pagamentos que as empresas antecipam na conta de dita taxa, e que afetará cerca de 4 mil das maiores companhias.

A vice-presidente econômica, Elena Salgado, explicou que a medida só afeta 0,5% das empresas obrigadas a declarar e se aplicará unicamente durante os anos 2011, 2012 e 2013.

Com as novas medidas, o Governo de José Luis Rodríguez Zapatero procura economizar 5 bilhões de euros dos cofres públicos entre arrecadação e redução de despesa - e até 20 mil euros com outras adotadas nos últimos meses - pressionado pela pressão dos mercados, que nas últimas semanas registrou um aumento do prêmio de risco espanhol a níveis desconhecidos desde a criação do euro.

O porta-voz do Governo reconheceu que "vai demorar um tempo para reduzir a tensão dos mercados porque o contexto internacional não é fácil", enquanto o vice-presidente Salgado afirmou que "do ponto de vista do Governo não há nenhuma preocupação pela receita, embora ter uma margem adicional (de arrecadação) proporciona segurança e confiança".

O decreto-lei com as novas medidas anticrise será apresentado na próxima terça-feira em um plenário extraordinário do Congresso dos Deputados (câmara baixa do Parlamento), onde Rodríguez Zapatero solicitará ao resto dos partidos sua validação.

O principal partido da oposição, o Partido Popular, que de acordo com as enquetes será o vencedor das próximas eleições gerais antecipadas de 20 de novembro, já reagiu criticando as medidas aprovadas e qualificando-as de "remendos", mas não antecipou seu voto.

entry Aug 18 2011, 08:11 PM
Sinferbase: exportação de minério de ferro subiu 3,5% no semestre

* por Ivo Ribeiro | Valor

SÃO PAULO - As exportações de minério de ferro das empresas associadas ao Sindicato Nacional da Indústria de Extração de Ferro e Metais Básicos (Sinferbase) somaram 133,6 milhões de toneladas no primeiro semestre, com aumento de 3,5% sobre igual período de 2010.

As associadas da entidade são Vale e coligadas (Itabrasco, Nibrasco, Hispanobras e Kobrasco), Samarco, Anglo American e MMX. Estão fora, por exemplo, a Cia. Siderúrgica Nacional (CSN), segunda maior exportadora do país.
Em junho, conforme o Sinferbase, o volume embarcado de minério e pelotas de ferro foi de 24,6 milhões de toneladas, similar ao do mesmo mês do ano passado. A Vale respondeu por 91% do total.

No volume total do ano, as pelotas, minério de maior valor agregado, somaram 26,75 milhões de toneladas, 8,2% a mais que em igual período de 2010. Já em junho os embarques tiveram retração de mais de 12%.

No mercado interno, foram vendidas 15,9 milhões de toneladas de janeiro a junho, 4,2% superior ao mesmo semestre do ano passado. A Vale ficou com 80%, seguido pela MMX (16%) e Anglo American.

entry Aug 17 2011, 06:37 PM
R.Unido considera em "boa direção" propostas de Merkel e Sarkozy

* por EFE

Londres, 17 ago (EFE).- O Governo britânico considerou nesta quarta-feira que a aposta do presidente francês, Nicolas Sarkozy, e da chanceler alemã, Angela Merkel, de uma maior integração da zona do euro e de aumento do rigor orçamentário "caminham em boa direção".

A afirmação foi feita à Agência Efe por um porta-voz do Ministério de Economia britânico, quem assinalou que é preciso esperar para ver como se materializam estas propostas.

O Reino Unido, que também iniciou um duro programa de cortes para reduzir seu elevado déficit, avalia as medidas colocadas pelas duas principais economias da zona do euro.

O ministro da Economia do Governo de David Cameron, George Osborne, disse recentemente que a zona do euro tem de avançar na integração fiscal e na governança econômica comum.

Sarkozy e Merkel apostaram na terça-feira pela maior integração da zona do euro e por aumentar o rigor no gasto público, como fórmula para recuperar a confiança dos mercados frente à crise atual.

entry Aug 16 2011, 08:17 PM
França e Alemanha buscam rigor orçamentário para acalmar os mercados

* por EFE

Paris, 16 ago (EFE).- O presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel, expressaram nesta terça-feira o desejo de uma maior integração da zona do euro e rigor nos gastos públicos como fórmula para recuperar a confiança dos mercados diante da crise financeira atual.

Na cúpula que mantiveram em Paris, os dois líderes propuseram que o eixo franco-alemão lidere uma integração ainda maior da zona do euro, com uma nova governança que coordene as políticas de cada um dos 17 países-membros.

Para isso, eles enviarão ao presidente do Conselho Europeu - órgão que reúne os chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE) -, Herman van Rompuy, um conjunto de medidas destinadas a ampliar a integração da zona do euro e a instaurar o rigor orçamentário nas Constituições dos países-membros.

Sarkozy e Merkel consideram que os países do grupo do euro devem ter também instituições econômicas comuns. Por isso, ambos submeterão aos demais parceiros a criação de um organismo composto pelos chefes de Estado e de Governo que se reúna duas vezes por ano ou em caso de crise pontuais.

Para liderar essa nova estrutura, Paris e Berlim vão sugerir o próprio Van Rompuy.

Junto à maior integração, Sarkozy e Merkel consideram necessário que os países do euro melhorem sua competitividade para ganhar em crescimento econômico e controlem suas despesas para reduzir a dependência dos mercados.

Diante de outras soluções, como os bônus da zona do euro e a ampliação do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), Sarkozy e Merkel manifestaram sua preferência por medidas mais profundas, como a instauração do teto máximo de déficit público nas Constituições dos países da zona do euro.

Conhecida na França como a "regra de ouro", essa medida obriga por lei os Governos a manter um rigor orçamentário e não ultrapassar um certo nível de déficit. Paris e Berlim querem que essa norma, já adotada pela Alemanha, esteja inscrita nas Cartas Magnas dos 17 países no ano que vem.

Na França, Sarkozy afirmou que buscará negociá-la com os partidos políticos, mas, caso não consiga um acordo, afirmou que será uma de suas propostas eleitorais para a campanha das eleições presidenciais do próximo ano, com o que espera obter assim um referendo popular a seu propósito.

Tanto Sarkozy como Merkel elogiaram como exemplo de rigor as diversas medidas de contenção da gastos anunciadas recentemente pela Itália e Espanha, dois países atingidos pela especulação dos mercados. Essas políticas devem ser aplicadas em outros países dentro da coordenação desejada por Sarkozy e Merkel.

Como exemplo de integração, Paris e Berlim aproximarão ainda mais suas políticas econômicas e, a partir de 2013, terão um imposto comum. Sarkozy e Merkel proporão ainda a criação de uma taxa sobre as transações financeiras, uma medida que consideram "necessária", mas da qual não deram mais detalhes.

Como estava previsto, a cúpula serviu para rejeitar por enquanto a criação de bônus comuns de dívida da zona do euro, uma medida reivindicada por países, como a Itália.

Tanto Merkel como Sarkozy a classificaram como "inadequada" neste momento, porque reduziria a credibilidade dos países com maior solidez econômica.

"Essa medida colocaria em perigo os países da zona do euro mais estáveis, que têm a melhor nota e que se veriam obrigados a garantir a dívida de outros países sem, em troca, poder intervir em sua capacidade de endividamento", ressaltou Sarkozy.

Merkel rejeitou que essa medida seja "a panaceia" que vá regular a crise econômica e expressou sua preferência por medidas que ajudem "passo a passo a reconquistar a confiança dos mercados".

O mesmo aconteceu com o aumento das verbas do FEEF que, nas palavras de Sarkozy, não faria mais além de alimentar "a especulação mundial".

Os líderes do eixo franco-alemão indicaram que suas medidas servirão para devolver a confiança dos mercados na zona do euro.

Segundo eles, os dois países não deixarão o euro cair e se mostrarão solidários com os países mais afetados pelos ataques especulativos. Mas, em troca, exigirão um maior rigor para evitar que as más políticas desses países fragilizem suas economias.

Merkel assinalou que os diversos países devem levar em conta as advertências da Comissão Europeia (órgão executivo da UE) e que os fundos de coesão devem ser controlados para que sirvam para melhorar a competitividade dos países receptores.

"O euro deu aos países muitos direitos, mas também deve ter alguns deveres", afirmou Sarkozy.

entry Aug 15 2011, 09:18 PM
FMI adverte que ajustes podem afetar recuperação global

* por AFP

WASHINGTON, 15 Ago 2011 (AFP) -A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, pediu nesta segunda-feira que os governos evitem disparar uma nova recessão e estancar a frágil recuperação econômica com os fortes ajustes orçamentários.

"Sabemos que pisar nos freios muito rápido pode prejudicar a recuperação e piorar as perspectivas de trabalho", afirmou Lagarde em uma coluna que será publicada na edição desta terça-feira do jornal Financial Times.

Para Lagarde, "a efervescência atual dos mercados (...) sacudiu a confiança na economia em todo o mundo e incitou muita gente a chegar à conclusão de que todas as possibilidades políticas se esgotaram", mas "essa impressão é falsa e poderá conduzir a uma paralisia".

A diretora-geral do FMI, que assumiu o cargo em julho, assegura assim a continuidade da mensagem de sua organização.

Sob o mandato de seu antecessor, Dominique Strauss-Kahn, o FMI defende há mais de um ano a necessidade de que os países avançados, que viram um forte aumento de sua dívida pública com a crise financeira que explodiu em 2007, apliquem estratégias de seneamento das finanças públicas que favoreçam o crescimento.

entry Aug 14 2011, 08:10 PM
Banco Mundial adverte que economias enfrentam nova "zona de perigo"

* por EFE

Sydney (Austrália), 14 ago (EFE).- O presidente do Banco Mundial (BM), Robert Zoellick, advertiu neste domingo que as economias e os mercados enfrentam uma "nova zona de perigo" pela perda de confiança na "liderança econômica de países chaves".

Zoellick referiu-se, em uma apresentação no jantar anual da Sociedade Ásia em Sydney, à combinação de elementos de "fragilidade" já existentes, somadas à perda da confiança dos investidores diante dos problemas da dívida na Europa e nos Estados Unidos.

Zoellick pediu ações para devolver a confiança e reflexão em formas de traduzi-la "na confiança dos empresários e dos consumidores".

O presidente da instituição financeira ressaltou que a compra de bônus por parte do Banco Central Europeu (BCE) de países do euro com problemas nos mercados de dívida resolverão os problemas de liquidez, mas considerou que "alguém tem de enfrentar o fundamental".

Com relação à China, Zoellick considerou que as recentes taxas de inflação registradas em julho no gigante asiático de 6,5%, a maior alta de preços em 37 meses, provavelmente tenha motivado a apreciação do iuane.

Alertou que se a inflação chinesa alcançar 9% ou 10% poderia causar problemas de liderança na China.

Na outra ponta balança, Zoellick classificou os mercados emergentes. Segundo ele, esses países representam uma oportunidade de crescimento.

"Cerca de metade do crescimento se deve aos mercados emergentes", quando na década de 90 esta proporção era somente de 20%.

Em outro momento, Zoellick reiterou sua aposta nos tratados de livre-comércio. Zoellick chegou no início da semana à Austrália para participar de uma série de atos, entre eles a reunião anual dos Governos de Washington e Canberra.

638 Páginas V « < 457 458 459 460 461 > »   
DSTQQSS
6
7
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30