Thomson Reuters conclui acordo com Blackstone * por Matt Scuffham | Reuters TORONTO (Reuters) - A Thomson Reuters informou nesta segunda-feira que concluiu a venda de participação majoritária em sua divisão Financial & Risk (F&R) para a empresa de private equity Blackstone. A provedora de notícias e informações concordou em janeiro em vender 55 por cento no negócio, que fornece dados e notícias principalmente para clientes financeiros, em um acordo que avalia o negócio total de F&R em cerca de 20 bilhões de dólares. A transação é a maior aposta da Blackstone desde a crise financeira de 2008 e coloca o co-fundador Stephen Schwarzman contra o bilionário e ex-prefeito de Nova York Michael Bloomberg. Os terminais homônimos da Bloomberg são líderes de mercado no fornecimento de notícias, dados e análises a operadores, banqueiros e investidores. Isso também dá à Thomson Reuters, controlada pela família Thomson, do Canadá, um aliado na tentativa de revigorar um negócio que enfrenta desafios de uma base de clientes preocupada com o orçamento. A Thomson Reuters mantém participação de 45 por cento na F&R, que foi renomeada como Refinitiv, um nome derivado da marca de 160 anos da Reuters com o objetivo de permitir "ações definitivas nos mercados financeiros". O negócio será liderado por David Craig, antes chefe da unidade de F&R e que se tornou presidente-executivo da Refinitiv após a conclusão do negócio. A Thomson Reuters informou que recebeu 17 bilhões de dólares com a transação, dos quais planeja devolver 10 bilhões de dólares aos acionistas. Como parte desse processo, a empresa lançou uma recompra de ações de 9 bilhões de dólares em agosto. A oferta está agendada para se encerrar na terça-feira. Do restante dos lucros, a companhia disse que resgatará 4 bilhões de dólares em dívidas, manterá 2 bilhões de dólares em caixa em seu balanço para financiar aquisições e usará 1 bilhão de dólares para cobrir as despesas relacionadas ao negócio. Após o acordo, a Thomson Reuters afirmou que espera que seus serviços jurídicos respondam por 43 por cento de sua receita. A Reuters continuará a ser uma unidade da Thomson Reuters. Segundo os termos do acordo, a Refinitiv fará pagamentos anuais mínimos de 325 milhões de dólares à Reuters por mais de 30 anos para garantir acesso a seu serviço de notícias, equivalente a quase 10 bilhões de dólares.
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