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Entradas em June 2019

entry Jun 11 2019, 08:40 PM
Emergentes torcem por corte de juro com medo de guerra comercial

* por Netty Idayu Ismail, Robert Brand e Karl Lester M. Yap | Bloomberg
com a colaboração de Ben Bartenstein, Tomoko Yamazaki e Philip Sanders

(Bloomberg) -- Duas forças opostas estão em jogo nos mercados emergentes. A primeira é a euforia em relação à desvalorização do dólar diante do aumento das apostas sobre um corte dos juros nos Estados Unidos em breve. E a segunda é o temor da guerra comercial travada pelo presidente Donald Trump.

O México conseguiu evitar novas tarifas, mas a campanha de Washington para virar acordos comerciais de cabeça para baixo em todo o mundo ainda causa estragos nas economias globais. No entanto, o impacto dos imprevisíveis tuítes de Trump provavelmente será menos prejudicial para os ativos emergentes se a queda do dólar na semana passada, a mais forte em relação a uma cesta de moedas desde fevereiro de 2018, provar ser uma tendência.

"Em linhas gerais, continuamos sendo construtivos em relação à dívida de mercados emergentes", disse Paul Greer, gestor de recursos da londrina Fidelity International, cujo fundo de dívida de mercados emergentes teve desempenho superior a 97% de seus concorrentes este ano, depois de reduzir a exposição ao risco no primeiro trimestre. "Agora, vemos algumas oportunidades ressurgindo depois de três a quatro meses difíceis para as moedas emergentes."

Títulos de dívida atrelados a moedas locais de países em desenvolvimento registraram o oitavo dia de valorização na sexta-feira, o maior período de ganhos desde janeiro de 2018.

entry Jun 10 2019, 09:21 PM
United Technologies e Raytheon anunciam fusão

* Forbes
com Reuters

A United Technologies concordou ontem (9) em combinar seus negócios aeroespaciais com a empreiteira Raytheon e criar uma nova empresa no valor de cerca de US$ 121 bilhões, no que seria a maior fusão do setor.

O acordo reformularia o cenário competitivo ao formar um conglomerado que abrange a aviação comercial e equipamentos de defesa. A United Technologies fornece eletrônicos, comunicações e outros equipamentos, principalmente aos fabricantes de aviões comerciais, enquanto a Raytheon fornece aeronaves militares e equipamentos de mísseis, principalmente ao governo dos Estados Unidos.

Embora a United Technologies e a Raytheon tenham alguns clientes em comum, sua sobreposição de negócios é limitada, um argumento que as empresas planejam fazer quando os reguladores antitruste dos EUA começarem a analisar a fusão.

No entanto, as duas principais fabricantes de aviões comerciais, Boeing e Airbus, assim como o Pentágono, são conhecidos por usar seu significativo poder de compra para buscar concessões de seus fornecedores e podem não receber bem uma redução potencial na competição entre eles.

Sob o acordo anunciado no domingo, os acionistas da Raytheon receberão 2,3348 ações da empresa combinada para cada ação da Raytheon. A fusão deve resultar em mais de US$ 1 bilhão em sinergias de custos até o final do quarto ano, disseram as empresas.

Os acionistas da United Technologies terão cerca de 57% do negócio combinado, chamado Raytheon Technologies Corporation, que será liderado por Greg Hayes, presidente-executivo da United. Os acionistas da Raytheon serão os proprietários da participação remanescente, e o presidente-executivo da Raytheon, Tom Kennedy, será nomeado presidente executivo do conselho da empresa combinada. As empresas negociaram os termos ao longo de vários meses, segundo a fonte, que pediu anonimato discutindo as deliberações confidenciais.

O acordo deve ser fechado no primeiro semestre de 2020.

A empresa recém-criada deverá retornar entre US$ 18 bilhões e US$ 20 bilhões aos acionistas nos primeiros três anos após a conclusão do negócio, disseram as empresas. A nova empresa também assumirá cerca de US$ 26 bilhões em dívida líquida, acrescentaram.

entry Jun 9 2019, 09:03 PM
BCE está aberto a cortar juros se crescimento enfraquecer, dizem fontes

* por Francesco Canepa e Balazs Koranyi | Reuters

FUKUOKA, Japão (Reuters) - Formuladores de política do Banco Central Europeu (BCE) estão abertos a cortar juros novamente se o crescimento econômico desacelerar no resto do ano e se um euro forte prejudicar o bloco, que já sofre com o impacto de uma guerra comercial global, disseram duas fontes.

O BCE disse na quinta-feira que suas taxas de juros permanecerão "em seus níveis atuais" até meados de 2020, mas o presidente da instituição Mario Dragui acrescentou que foi iniciada uma discussão sobre um possível corte ou sobre novas compras de títulos para estimular a inflação.

A mensagem aparentemente mista falhou em convencer alguns investidores, que a viram como um compromisso muito tênue com mais estímulos. Isso levou o euro a subir para uma máxima de dois meses e meio de 1,1347 por dólar norte-americano.

Mas duas fontes familiares com as discussões do BCE sobre política monetária afirmaram que um corte de juros está de fato nos planos caso a economia do bloco ameace estagnar novamente, após uma expansão de 0,4% no primeiro trimestre do ano.

"Se a inflação e o crescimento caírem, então um corte nos juros estará garantido", disse uma das fontes, que pediu anonimato porque as deliberações do BCE são confidenciais.

Um porta-voz do BCE recusou-se a comentar.

A taxa do BCE para depósitos já está 40 pontos base abaixo de zero, e os governos mais bem avaliados do bloco, como o da Alemanha, podem tomar empréstimos a taxas negativas por até uma década.

Nesse contexto, conter uma valorização do euro, mas do que reduzir custos de empréstimo já bastante baixos, seria a principal razão para um corte adicional na taxa de depósitos, disse uma das fontes.

"Eu vou te dar cinco motivos para um corte de juros", disse a fonte, antes de repetir cinco vezes: "a taxa de câmbio".

O BCE não mira formalmente uma taxa de câmbio específica, mas Draghi destacou a apreciação do euro em uma coletiva de imprensa na quinta-feira. Ele também já destacou em outras ocasiões que a moeda é um determinante crucial das condições financeiras.

A fonte disse que um euro a cerca de 1,15 por dólar ainda seria tolerável para alguns, mas 1,20 seria um nível crítico que mereceria ser acompanhado.

A moeda europeia valorizou-se em 2% contra o dólar em apenas uma semana após o banco central norte-americano, Federal Reserve, ter sinalizado que pretende cortar suas taxas de juros se necessário.

Isso foi visto por alguns analistas como um sinal de que o banco-central dos EUA estaria cedendo à pressão do governo norte-americano para manter o dólar fraco, fortalecendo o governo em suas negociações comerciais.

Os argumentos por mais flexibilização monetária (quantitative easing - QE) por parte do BCE, no entanto, eram menos claros para alguns formuladores de política, disseram as fontes.

Uma das fontes disse mais flexibilização monetária poderia ajudar a acalmar os mercados de ações se estes fossem assombrados por uma escalada na guerra comercial, embora exista um risco de o BCE ser visto como muito voltado à proteção dos interesses dos investidores em ações.

A outra fonte disse que o principal benefício do QE foi reduzir a diferença entre os custos de empréstimos de curto e longo prazo, o que já teria acontecido, tornando o acesso ao financiamento mais fácil para empresas e famílias.

entry Jun 8 2019, 09:04 PM
G20 analisa riscos de guerra comercial e busca política fiscal comum

* por Agustín de Gracia | EFE

Fukuoka (Japão), 8 jun (EFE).- Representantes dos países integrantes do G20 começaram a analisar neste sábado no Japão os riscos das atuais tensões comerciais e a buscar políticas fiscais globais diante das profundas transformações dos modelos de negócio.

A reunião de dois dias de ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais acontece em Fukuoka, sob um forte esquema de segurança, raro para esta tranquila cidade situada em frente ao estreito que separa os litorais do Japão e da Coreia do Sul.

A sessão deste sábado, que se estendeu por três horas e meia, foi parte dos contatos prévios à cúpula de 28 e 29 de junho em Osaka, da qual participarão, entre outros, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seu homólogo da China, Xi Jinping, assim como 20 governantes de outras nações.

Em uma sala de um luxuoso hotel de Fukuoka e em debates que acontecem a portas fechadas, os representantes do G20 se reúnem tendo como cenário de fundo as tensões comerciais entre os EUA e a China, embora não sejam esperados grandes avanços nesse sentido.

Pelo menos assim se expressou o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, em declarações aos jornalistas às margens da reunião, ao confirmar que sua agenda inclui uma reunião com o presidente do Banco Popular da China, Yi Gang.

"Não será uma reunião para negociar", esclareceu Mnuchin, que insistiu que serão os contatos que Trump e Xi terão em Osaka os que servirão para avançar rumo ao final da guerra comercial na qual estão mergulhadas as duas economias mais poderosas do mundo desde o ano passado.

Por enquanto, a reunião de Fukuoka se desenvolve com uma crise nascente que foi solucionada: a que os Estados Unidos estavam prestes a iniciar com seu vizinho do sul diante das ameaças da Casa Branca de aplicar uma tarifa de 5% sobre todas as importações procedentes do México.

Horas antes que começasse a reunião em Fukuoka, o México e os Estados Unidos anunciaram em Washington ter chegado a um acordo migratório para resolver a crise, o que foi recebido com entusiasmo em Fukuoka pelo próprio Mnuchin.

"Não podíamos estar mais satisfeitos com o acordo que alcançamos", declarou o secretário do Tesouro dos EUA.

"É muito, muito significativo, e apreciamos muitos os compromissos que o México adotou para nos ajudar nestes temas de migração tão importantes", acrescentou.

Não houve reação em Fukuoka da parte do México, que está representado pelo subsecretário de Fazenda, Arturo Herrera, e pelo diretor de Assuntos Internacionais do Banco do México, Gerardo Zúñiga.

Isso se explica pelo fato de que o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, decidiu reduzir sua presença no fórum do G20 e se ausentará da Cúpula de Osaka, por não estar satisfeito com seus esforços contra as desigualdades globais.

"Não vou à reunião dos 20, ao G20, mas vou lhes mandar uma carta sobre os problemas da desigualdade no mundo", disse López Obrador na terça-feira passada.

Das reuniões participam representantes dos países do G20 e outras nações vinculadas a estas iniciativas, como a Espanha, que está representada pela sua ministra da Economia, Nadia Calviño.

De acordo com as minutas que foram divulgadas na imprensa, a reunião será encerrada com uma declaração na qual destacarão os riscos decorrentes das tensões comerciais crescentes, que estão corroendo anos de luta contra o protecionismo.

Também são esperados novos compromissos para fazer frente às mudanças radicais nas novas economias, que cada vez cruzam mais fronteiras, com profundos desafios quanto a políticas tributárias que antes levavam em conta a residência física das empresas.

Esses esforços levam em conta modelos de negócios digitais como Google e Facebook, por uma parte, mas também a tendência de muitas companhias a transferir suas sedes a outras nações que oferecem maiores vantagens fiscais.

"As mudanças nas políticas fiscais estão vinculadas com as mudanças nos modelos de negócio (...). Não há nem um só país que não se tenha visto afetado", reconheceu em um seminário prévio a ministra de Finanças da Indonésia, Sri Mulyani Indrawati.

entry Jun 7 2019, 09:08 PM
Europa se fortalece no setor de tecnologia com 3 novos supercomputadores

07/06/2019 15h23

Madri, 7 jun (EFE).- A Comissão Europeia (CE) selecionou nesta sexta-feira Espanha, Finlândia e Itália para abrigar três novos supercomputadores de alta capacidade, com os quais pretende garantir um posto destacado na corrida internacional da supercomputação, liderada por Estados Unidos, Japão e China.

Estes três supercomputadores (do tipo pré-exascale) fazem parte da iniciativa EuroHPC Joint Undertaking, que pretende colocar a Europa à frente da supercomputação.

Além destas três novas máquinas de alto rendimento outros cinco supercomputadores de menor capacidade serão abrigados em Bulgária, República Tcheca, Luxemburgo, Portugal e Eslovênia.

Estes supercomputadores apoiarão o desenvolvimento de aplicações importantes em âmbitos como medicina personalizada, design de remédios e materiais, bioengenharia, cibersegurança, previsão meteorológica e mudança climática.

Dos oito supercomputadores selecionados, três deles são máquinas exascales com uma potência de 150 Petaflops, capazes de executar 150 quatrilhões de operações por segundo, a mesma capacidade que os de ponta do mundo: dois nos EUA e um na China.

Com menor potência estão os outros cinco supercomputadores de 4 Petaflops e capazes de executar 4 quatrilhões de operações por segundo.

O da Espanha ficará no Barcelona Supercomputing Center-Centro Nacional de Supercomputação (BSC), criado em 2004 pelo Governo da Espanha, pela Generalitat da Catalunha e pela Universidade Politécnica da Catalunha (UPC), e comandado por um grupo de professores deste centro, liderados pelo pesquisador Mateo Valero.

O futuro computador do BSC, MareNostrum 5, terá uma potência máxima de 200 Petaflops (200 quatrilhões de operações por segundo) e será colocado em funcionamento em 31 de dezembro de 2020, informaram fontes do Governo.

A potência do futuro computador será 17 vezes superior à do atual MareNostrum 4 e 10 mil vezes maior que o MareNostrum 1 que iniciou a série em 2004.

"A Espanha demonstrou sua capacidade para liderar o futuro mapa europeu da supercomputação", afirmou o presidente do Governo espanhol interino, Pedro Sánchez, no Twitter.

entry Jun 6 2019, 08:51 PM
Santander Brasil diz que será 100% abastecido por energia renovável até 2025

* por EFE

São Paulo, 6 jun (EFE).- O Santander Brasil anunciou nesta quinta-feira que assumiu o compromisso de usar energias renováveis em 100% de suas operações até o ano de 2025.

A meta, anunciada na Semana Nacional do Meio Ambiente, deverá ser cumprida nas 2.286 unidades de atendimento, em todo o país, até o fim de 2021. Até 2025, o banco será renovável em todas as suas operações, o que inclui os prédios administrativos e o centro de processamento de dados Data Center, em Campinas (SP).

"Seremos 100% renováveis, e isso é parte de uma agenda de responsabilidade socioambiental ainda maior, que passa pela adoção de boas práticas em todas as nossas operações e relações com funcionários, clientes, fornecedores e a sociedade", afirmou o presidente do Santander Brasil, Sérgio Rial.

"Mais do que números, estamos comprometidos com princípios, que são inegociáveis, de atuar de forma sustentável", acrescentou.

Ainda neste ano, 30% das agências serão abastecidas por energia limpa, e o percentual será elevado para 70% já em 2020. O índice já chega a 100% na rede de atendimento de Minas Gerais, enquanto no Rio de Janeiro, é de cerca de 70%. Atualmente, apenas 17% deste consumo é suprido por fontes alternativas, como solar, eólica, pequenas hidrelétricas e biogás de aterros sanitários.

O Santander também informou ter reduzido em 25%, desde 2015, o consumo de energia, e em 79% o consumo de água, o que já colaborou para uma redução de 33% no volume de emissões de gases de efeito estufa da atividade. Estes indicadores impactam positivamente os custos e o resultado financeiro das agências.

entry Jun 5 2019, 09:12 PM
Fiat Chrysler desiste de oferta de fusão para Renault

* por Laurence Frost | Reuters

PARIS/MILÃO (Reuters) - A Fiat Chrysler anunciou nesta quarta-feira que está retirando sua oferta de fusão de 35 bilhões de dólares para a Renault.

Uma fonte próxima ao conselho da montadora francesa disse que a Fiat Chrysler tomou a decisão após a França tentar adiar a decisão sobre o negócio.

Diretores da Renault não conseguiram chegar a um veredicto sobre a proposta de fusão da Fiat Chrysler, feita em 27 de maio, em reunião do conselho que durou até a noite desta quarta-feira, disse a companhia.

O conselho foi "incapaz de tomar uma decisão devido ao pedido de representantes do governo francês para adiar a votação para uma reunião posterior", disse a Renault em comunicado.

entry Jun 4 2019, 09:22 PM
Renault decide continuar avaliando proposta de fusão da Fiat Chrysler

* por EFE

Paris, 4 jun (EFE).- O conselho de administração da Renault anunciou nesta terça-feira que decidiu continuar avaliando a proposta de fusão feita pela Fiat Chrysler.

"O conselho decidiu continuar estudando com interesse a oportunidade de tal aproximação e prolongar as conversas sobre esse tema. O órgão voltará a se reunir amanhã", disse a Renault em nota.

A possível fusão entre Fiat e Renault promoveria uma reviravolta no setor automobilístico. Unidas, as duas empresas seriam líderes mundiais em volume de vendas, com 15,5 milhões de veículos comercializados por ano.

No último dia 30 de maio, o conselho de administração da Renault já tinha antecipado o desejo de "estudar com interesse" a possibilidade dessa fusão. Para a empresa, a parceria com a Fiat a reforçaria industrialmente e contribuiria na aliança com Nissan e Mitsubishi.

A desconfiança das duas montadoras japonesas sobre o negócio, no entanto, é um dos fatores que o grupo francês avaliará melhor.

O presidente e diretor-executivo da Nissan Motor, Hiroto Saikawa, disse ontem que, embora a fusão tenha o potencial de criar novas oportunidades de negócio, seria obrigado a tentar revisar o acordo com a Renault porque a estrutura da companhia francesa seria "significativamente alterada" após a conclusão do negócio.

A Renault controla 43% da Nissan, enquanto o grupo japonês tem 15% das ações da aliança francesa, sem direito a voto. Já a Mitsubishi detém 34% dos papéis da Renault.

As relações entre as três montadoras estão em uma fase particularmente delicada desde novembro do ano passado, quando o brasileiro Carlos Ghosn, diretor-executivo da Renault e da Nissan, foi preso no Japão.

A Renault também deverá levar em consideração a opinião do governo da França, que controla 15% das ações da empresa e quer, entre outras coisas, garantias de que os empregos no país e as fábricas em funcionamento no país serão mantidos.

A proposta da Fiat Chrysler prevê que a empresa que surgir após a fusão tenha como domicílio a Holanda, um país neutro, mas, sobretudo, bastante favorável em termos fiscais.

A decisão de dar sequência à negociação deve ser tomada amanhã. Caso o conselho de administração da Renault opte por negociar a fusão, as empresas assinarão um memorando de entendimento para marcar o início formal das discussões sobre a parceria.

entry Jun 3 2019, 08:34 PM
BRF conclui venda de unidades na Europa e Tailândia para Tyson

* por Alberto Alerigi Jr. | Reuters

SÃO PAULO (Reuters) - A BRF concluiu nesta segunda-feira a venda de fábricas de processamento de alimentos e abate de aves na Europa e na Tailândia para a norte-americana Tyson Foods por 377 milhões de dólares.

O negócio havia sido anunciado em fevereiro e marca o final do programa de venda de ativos da BRF, destinado a ajudar a companhia a reduzir dívida e melhorar sua estrutura de capital.

"Com esta operação, a BRF conclui as alienações previstas no plano de reestruturação operacional e financeira anunciado em 29 de junho de 2018, cujo objetivo era acelerar o processo de desalavancagem financeira da companhia", afirmou a dona das marcas Sadia e Perdigão.

entry Jun 2 2019, 06:52 PM
Itália diz que não buscará combate com UE

* por Giselda Vagnoni e Silvia Aloisi | Reuters

ROMA (Reuters) - O governo italiano está confiante de que pode alcançar um compromisso com Bruxelas e evitar sanções devido à deterioração de suas contas públicas, disse o ministro da Economia no momento em que aumenta os rumores sobre uma crise do governo.

A Comissão Europeia escreveu à Itália na semana passada pedindo que explique porque sua dívida pública subiu em 2018 em vez de cair como exigido, medida que abriu caminho para um possível confronto legal com a coalizão governante eurocética em Roma.

Em sua resposta a Bruxelas, o ministro da Economia, Giovanni Tria, culpou uma contração econômica pelo aumento da dívida e prometeu respeitar as regras fiscais da UE no próximo Orçamento.

Mas uma matéria do La Repubblica deste domingo mostrou que a Comissão da UE achou a carta de Tria vaga demais e sem se comprometer, e que deve tomar as primeiras medidas de um procedimento disciplinar nesta semana.

Falando à Reuters durante uma cerimônia do palácio presidencial em Roma no sábado à noite, Tria disse acreditar que o governo ainda pode evitar as medidas punitivas.

"A Itália não quer entrar em conflito com a Comissão Europeia, e espero que o oposto também seja verdadeiro, quer dizer, que ninguém em Bruxelas pretende entrar em uma disputa conosco", disse ele.

"Nossa posição é razoável e acho que acabaremos chegando a um acordo com a Comissão", completou.

Ele também reiterou a promessa de que o déficit orçamentário de 2019 ficará abaixo da previsão do governo de 2,4% do Produto Interno Bruto --nível que a Comissão considera alto demais.

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