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Entradas em January 2022

entry Jan 31 2022, 08:40 PM
Goldman Sachs prevê cinco altas de juros pelo Federal Reserve em 2022

* por Megan Davies e Ira Iosebashvili | Reuters

NOVA YORK (Reuters) - O Goldman Sachs espera que o Federal Reserve dos Estados Unidos aumente as taxas de juros no país cinco vezes em 2022, contra quatro altas previstas anteriormente, com um aumento esperado já em março, de acordo com uma nota de seus economistas divulgada no final da tarde de sexta-feira.

Economistas correram para atualizar as suas previsões para o aumento de juros nos EUA depois que o Fed informou na quarta-feira que provavelmente fará um aumento em março e reafirmou os planos de encerrar suas compras de títulos naquele mês, no que o presidente do Fed, Jerome Powell, prometeu ser uma batalha sustentada para domar a inflação.

Na conclusão da reunião de quarta-feira, Powell afirmou que uma decisão será tomada nos próximos meses sobre quando começar a reduzir a oferta de títulos do governo e títulos lastreados em hipotecas.

Os economistas do Goldman David Mericle e Jan Hatzius disseram, na nota, que esperam que o Fed aumente as taxas em março e maio e anuncie o início de sua redução de balanço em junho, depois siga com aumentos em julho e setembro. Posteriormente, eles esperam que o Fed retorne a um ritmo trimestral no quarto trimestre, com uma alta em dezembro para encerrar o ano em 1,25-1,5%.

Os economistas disseram que revisaram sua expectativa de trajetória de inflação após os dados desta semana. Além disso, "os comentários do presidente Powell no início desta semana deixaram claro que a liderança do Fed está aberta a um ritmo mais agressivo de aperto".

O Goldman disse que continua esperando três altas em 2023 e que o Fed atinja a mesma taxa terminal de 2,5-2,75% em 2024. No início de janeiro, o Goldman disse que esperava quatro altas este ano e que o processo de redução começasse já em julho.

entry Jan 30 2022, 09:04 PM
BNDES facilita compra de veículos e maquinário menos poluentes

* por Eduardo Sodré | Folha de São Paulo

Um passo importante para a redução de emissões no Brasil foi dado nesta sexta (28). A Anfavea (associação das montadoras) e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) apresentaram as novas regras do programa Finame Baixo Carbono.

Trata-se de uma linha de crédito para compra de veículos e maquinário movidos a eletricidade, a pilha de hidrogênio ou a biocombustível, como gás natural e etanol.

Antes, o acesso ao crédito era restrito a produtos com ao menos 50% de conteúdo nacional. Agora esse índice parte de 5% para, por exemplo, automóveis 100% elétricos usados por empresas de locação.

O benefício contempla frotistas e demais empresas de pequeno, médio ou grande porte e não se restringe a veículos leves ou pesados. O plano pode incluir geradores de energia solar e demais equipamentos utilizados em infraestrutura de recarga, além de máquinas usadas no agronegócio. O crédito está disponível tanto para quem produz como para os compradores.

O período de adesão ao novo Finame Baixo Carbono vai até dezembro de 2024. O programa foi criado em 2019, mas a crise sanitária provocada pelo novo coronavírus interrompeu os planos.

Embora comece em 5%, o índice de conteúdo nacional será ajustado com o passar dos anos. Em 2025, passa a ser de 15% e, dois anos depois, sobe para 30%. Em 2029, o percentual volta a ser de 50%.

O BNDES acredita que esses prazos serão suficientes para a indústria nacional se adequar aos novos tempos, com maior foco em descarbonização.

O prazo máximo do financiamento é de 10 anos, com até 24 meses de carência. O teto é de R$ 150 milhões por empresa cadastrada, a depender de critérios ligados ao capital de giro da companhia.

Apesar de ser voltado para empresas, o programa vai mexer com o varejo. Abre-se, por exemplo, a possibilidade de massificar os programas de compartilhamento de veículos elétricos, que podem ser carros de passeio, patinetes ou motos.

Para os frotistas, torna-se mais fácil adquirir caminhões elétricos, como o nacional Volkswagen e-Delivery, ou movidos a gás natural veicular. Essa solução é oferecida pela Scania.

entry Jan 29 2022, 08:37 PM
Para FMI, avanço rápido dos juros pode provocar correção no mercado acionário

* por Estadão

Duas autoridades do Fundo Monetário Internacional (FMI) avaliam, em texto para o blog da instituição, que o ambiente de juros baixos continua a apoiar os preços dos ativos nos mercados, mas advertem que aumentam os riscos nessa frente. Segundo a dupla, um avanço “grande a abrupto” dos juros poderia “potencialmente levar a uma onda de vendas de ações”.

O artigo sobre o tema é assinado por Tobias Adrian, diretor do Departamento Monetário e do Mercado de Capitais do FMI, e por Nassira Abbas, vice-chefe na Divisão de Monitoramento dos Mercados Globais e Análise.

Eles lembram que, para conter pressões inflacionárias, muitas economias começam a apertar a política monetária, mas notam que os investidores estão mais atentos aos juros reais, ajustados para a inflação. “Baixos juros reais induzem investidores a tomar mais riscos”, apontam.

Deve ser preciso apertar mais as políticas monetárias para conter a trajetória dos preços, afirmam eles, o que pode pressionar os preços de ativos. Adrian e Abbas veem uma “clara diferença” entre as expectativas formuladores de políticas sobre quanto os juros subirão e as dos investidores.

No caso dos EUA isso é mais óbvio, segundo eles, com os dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) prevendo que a taxa de juro atinja 2,5%, mais de 0,5 ponto porcentual a mais do que o retorno do juro da T-note de 10 anos indica.

Para eles, essa diferença é algo “significativo”, já que investidores podem ter de ajustar posições à frente. Além disso, o aperto pode ser maior do que o hoje projetado pelos bancos centrais com a persistência da inflação, advertem.

Caso todos os outros fatores se mantenham, o aperto na política monetária deve provocar um ajuste nas taxas de juros reais, levando a uma maior taxa de desconto e a preços mais baixos de ações, acreditam os economistas do FMI. Segundo eles, as atuais valorizações dos ativos globais “permanecem esticadas”.

Nesse contexto, Adrian e Abbas afirmam que há o risco de que uma forte alta nos juros provoque “uma queda significativa nas ações dos EUA”, particularmente em setores mais valorizados, como tecnologia.

entry Jan 28 2022, 08:49 PM
Carrefour espera decisão final do Cade sobre compra do Big para junho

* por Estadão

O Carrefour espera que o tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decida até junho de 2022 a forma definitiva das recomendações da Superintendência-Geral do órgão sobre a compra do Grupo Big pelo Atacadão, afiliada brasileira do Grupo Carrefour.

Nesta terça, 25, a superintendência-geral do Cade recomendou a aprovação da aquisição do Grupo BIG pela companhia com algumas ressalvas, mediante a celebração de Acordo em Controle de Concentrações (ACC). A transação será agora analisada pelo Tribunal do Cade.

A proposta negociada entre o Cade, o Carrefour e o Grupo Big prevê a venda de algumas lojas, mas segundo a empresa, em patamar inferior àquele divulgado em 12 de novembro.

Segundo o varejista, após o fechamento da operação, a companhia vai iniciar os trabalhos para a conversão das marcas de 388 lojas (sendo 63 Maxxi, 43 Sam’s Club, 86 BIG, 45 Super Bompreço, 54 Nacional e 97 TodoDia).

O negócio foi anunciado pelo Carrefour em março, por R$ 7,5 bilhões, e notificado ao Cade em julho do ano passado. A operação envolve a aquisição, pelo Carrefour, de 386 unidades de varejo, 15 postos de combustíveis e 11 centros de distribuição para realizar atividades atacadistas do Big.

O Citibank classificou como boa a notícia de que a superintendência-geral do Cade recomendou a aprovação da aquisição. Segundo o banco, a posição do Cade indica que a transação está avançando com menos desinvestimentos do que a empresa esperava anteriormente. Ou seja, menos de 10% da base de lojas do Big terão que ser vendidas.

Em relatório, os analistas João Pedro Soares e Felipe Reboredo lembram que, inicialmente, o Carrefour receberia toda a base de lojas do Big, composta hoje por 388 lojas. São 63 lojas da marca Maxxi, 43 da rede Sam’s Club, 86 da rede Big, 45 da Super Bompreço, 54 da Nacional e 97 da TodoDia.

Apesar de não ter acesso às possíveis vendas apontadas pelo Cade, o banco acredita que devem ser restritos a seis cidades: Gravataí (RS), Juazeiro do Norte (CE), Olinda (PE), Recife (PE), Santa Maria (RS) e Viamão (RS). Eles veem como pontos positivos o portfólio complementar de lojas entre as duas redes.

Aprovação com restrições

Segundo parecer da superintendência do Cade, as empresas do negócio são atualmente concorrentes em três mercados: comércio varejista de autosserviço (envolvendo supermercado, hipermercado, atacarejos e clubes de compras); atacado de distribuição de produtos primordialmente alimentícios e outros bens; e revenda de combustíveis no varejo.

Em nota, o departamento explicou que a análise demonstra que, em um cenário pós-operação, a operação não tem potencial de gerar preocupações concorrenciais nos mercados de atacado de distribuição e de postos de combustíveis. Também em relação ao setor de varejo de autosserviço, a Superintendência afastou riscos concorrenciais na maioria dos mercados relevantes.

“Contudo, para uma pequena parcela de mercados envolvidos nesse setor, não foram verificados elementos suficientes para descartar a probabilidade de exercício de poder de mercado por parte das empresas envolvidas no negócio, mesmo após avaliação de possíveis eficiências que pudessem compensar os efeitos negativos decorrentes da operação”, diz a nota.

O processo agora será avaliado pelos conselheiros do tribunal do Cade, responsável pela decisão final, acatando ou não a recomendação da Superintendência.

O Cade tem até 240 dias, prorrogáveis por mais 90, para concluir a apreciação de atos de concentração. O órgão informa que o prazo legal para conclusão da análise da operação envolvendo o Grupo Big passou a contar a partir de 12 de julho de 2021.

entry Jan 27 2022, 08:43 PM
Nvidia prepara saída de transação com a Arm, diz Bloomberg

* por Akash Sriram | Bengaluru | Reuters
reportagem adicional de Chavi Mehta | Bengaluru e Supantha Mukherjee | Estocolmo

BENGALURU (Reuters) – A Nvidia está se preparando para abandonar a compra da Arm, do SoftBank Group, após oferecer cerca de 40 bilhões de dólares pela empresa britânica em 2020, informou a Bloomberg News nesta terça-feira, citando pessoas familiarizadas com o assunto.

A fabricante de chips dos EUA disse aos sócios que não espera o fechamento do negócio, enquanto o SoftBank está intensificando os preparativos para uma oferta pública inicial (IPO) da Arm, disse a reportagem.

A Nvidia continua acreditando que a aquisição “oferece uma oportunidade para acelerar a Arm e impulsionar a concorrência e a inovação”, disse um porta-voz da empresa.

Arm e SoftBank não responderam imediatamente aos pedidos de comentários da Reuters.

As ações da Nvidia caíram 3,2% antes do pregão, liderando as perdas entre os fabricantes de chips diante de sessão negativa nos mercados de ações do país.

O acordo enfrentou vários obstáculos regulatórios. A Comissão Federal de Comércio dos EUA abriu um processo para interromper o negócio, enquanto a transação também está sob o escrutínio de órgãos britânicos e da União Europeia.

Jonathan Kanter, o novo chefe da Divisão Antitruste do Departamento de Justiça dos EUA, disse que tentaria impedir fusões que levantam preocupações anticompetitivas em vez de fechar acordos para concessões que permitiriam a conclusão dessas transações.

O acordo para a compra da Arm subiu de valor desde que foi anunciado em setembro de 2020, devido a uma valorização nas ações da Nvidia, desencadeado pelo crescimento firme de seus negócios de chips focados em data center.

O presidente-executivo da Arm disse em julho do ano passado que a empresa havia discutido um IPO, mas que isso prejudicaria sua capacidade de expansão e investimentos.

entry Jan 26 2022, 08:42 PM
Facebook anuncia um novo supercomputador para seus projetos

* por AFP

Paris, 24 Jan 2022 (AFP) - A empresa matriz do Facebook, Meta, anunciou nesta segunda-feira (24) um novo supercomputador para aumentar sua capacidade de processamento de dados.

A gigante de tecnologia americana, imersa em várias batalhas pelo manuseio de dados privados ou pela circulação de notícias falsas, informou que esse novo núcleo de processador é capaz de multiplicar por 20 sua capacidade atual.

Milhares de discos rígidos fazem parte deste novo sistema, capaz de "analisar instantaneamente texto, imagens e vídeo ao mesmo tempo, desenvolver novas ferramentas de realidade aumentada e muito mais", indicou uma nota publicada no blog de dois pesquisadores de inteligência artificial da empresa.

Essa divisão do Facebook está investigando, por exemplo, ferramentas que permitirão que pessoas que falam dois idiomas diferentes se comuniquem por meio de tradução em tempo real.

Meta indicou que o novo supercomputador, AI Research SuperCluster (RSC), é uma das máquinas mais poderosas do mundo, e que sua construção será concluída em poucos meses.

Plataformas como o Facebook e ferramentas de busca como o Google têm sido repetidamente criticadas pela forma como processam e utilizam a navegação na internet dos seus utilizadores, tanto os seus dados pessoais como as informações que lhes interessam.

Ambas as empresas enfrentam processos na União Europeia por causa da transferência de dados para os Estados Unidos, considerada ilegal.

Em seu blog, pesquisadores do Facebook dizem que o combate à desinformação é um dos "aspectos críticos" para o desenvolvimento da inteligência artificial.

Além disso, explicam, a massificação do vídeo de alta definição apresenta desafios para a capacidade de processamento atual.

entry Jan 25 2022, 08:48 PM
As promessas da Web 3.0

* por Ronaldo Lemos | Folha de São Paulo

Para o bem ou para o mal, um dos temas mais falados de tecnologia atualmente é a chamada Web 3.0. O termo significa a nova geração de serviços da internet que serão construídos em cima de tecnologias descentralizadas, como a diversas blockchains existentes. Só lembrando, as blockchains permitem a existência das moedas virtuais, que não são propriedade de nenhuma empresa específica.

A ideia é que, se é possível criar moedas descentralizadas, é possível também criar outros serviços descentralizados, tais como aplicativos de entrega de comida, transporte e música, games, fintechs, redes sociais, identidades digitais, streaming e assim por diante.

Essas aplicações não pertenceriam a nenhuma empresa especificamente, mas seriam operadas por meio de contratos inteligentes autônomos que se autoexecutariam, distribuindo dinheiro automaticamente na medida em que as tarefas são executadas. Seria uma espécie de "internet dos serviços", em que serviços estariam programados na própria rede, em vez de serem intermediados por uma empresa.

As críticas à Web 3.0 têm sido também violentas. O professor da NYU Scott Galloway escreveu um artigo afirmando que a promessa de descentralização não acontecerá. Na visão dele, novos intermediários vão surgir, gerando de novo um movimento de recentralização. Concentração e desigualdade permaneceriam. Para outros, a Web 3.0 seria só uma jogada de marketing para inflar expectativas sobre os mercados de blockchain.

Seja o que for, para um país como o Brasil, é preciso pensar friamente sobre o que queremos da Web 3.0. Se o modelo for para a frente mesmo, o país pode ter uma oportunidade de participar de um movimento de inovação desde o surgimento da sua infraestrutura básica.

O Brasil tem mais chance de ser competitivo globalmente na Web 3.0 do que no chamado metaverso. Por exemplo, o país possui projetos de blockchain estruturantes como a Hathor (criada no Instituto Militar de Engenharia) e também linguagens de programação poderosas inventadas aqui, como a Lua (desenvolvida na PUC-Rio), que podem criar ecossistemas globais de serviços da Web 3.0.

Já o metaverso é uma inovação que acontece no topo de uma série de camadas que já estão com jogo definido. Para que o metaverso funcione, é preciso, por exemplo, conectividade global de alta velocidade, servidores capazes de rodar e armazenar dados e, também, milhões de linhas de código que na sua grande maioria são "proprietárias", isto é, precisam de permissão dos donos para serem usadas.

Dificilmente o metaverso será rodado em servidores brasileiros e dificilmente o país terá acesso viável economicamente às linhas de código necessárias para criar aplicações globais competitivas. A Microsoft, por exemplo, acaba de pagar US$ 75 bilhões (R$ 414 bilhões) pela empresa de games Activision, justamente para ter acesso aos códigos e outros bens intelectuais da companhia.

Na Web 3.0, esse jogo não está jogado. Aplicações criadas em plataformas brasileiras podem sim ganhar escala global. Por isso, precisamos de um planejamento como país do que queremos da Web 3.0. A alternativa de não fazer nada tem resultado conhecido: o país continuar como consumidor e não como produtor de inovação.

entry Jan 24 2022, 08:34 PM
Perspectiva para inflação é altamente incerta, diz Holzmann do BCE a jornal

* por François Murphy | Reuters

VIENA (Reuters) – Há “muita incerteza” sobre quanto tempo a inflação permanecerá bem acima da meta do Banco Central Europeu de cerca de 2%, disse o membro do Conselho do BCE Robert Holzmann em entrevista ao jornal Die Presse publicado neste domingo.

O BCE há muito mantém a visão de que a inflação cairá este ano de seu recorde atual, uma expectativa que sua presidente Christine Lagarde repetiu na sexta-feira.

A inflação na zona do euro atingiu 5% em dezembro, mais que o dobro da meta do BCE, mas o banco a vê novamente abaixo de 2% no quarto trimestre.

“Ainda não está descartado que isso aconteça. No entanto, também não sabemos se a inflação permanecerá em um nível mais alto, afinal”, disse Holzmann, que é presidente do banco central da Áustria, ao Die Presse.

“A inflação é, portanto, uma montanha ou está se tornando um planalto? Há muita incerteza sobre isso porque também não pode ser reproduzido muito bem por nossos modelos”, disse ele ao jornal austríaco.

Efeitos de segunda ordem, como aumentos salariais, seriam decisivos, acrescentou e, como Lagarde, disse que por enquanto não há sinais de uma espiral preço-salário, mas muito dependerá das negociações salariais este ano.

“Fundamentalmente, há, portanto, o perigo de uma espiral salário-preço. Acredito, no entanto, que os representantes trabalhistas e patronais estão agindo de forma muito racional e ponderada aqui”, disse Holzmann.

entry Jan 23 2022, 08:18 PM
iFood prepara expansão de delivery com drone no Brasil após aval da Anac

* por Joana Cunha | Folha de São Paulo
com Andressa Motter e Ana Paula Branco

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) concedeu nesta sexta (21) a primeira autorização para delivery de produtos com drone no Brasil. A liberação foi dada à fabricante e operadora de drones Speedbird Aero, que tem parceria com o iFood, segundo a empresa de entrega.

De acordo com a Anac, a medida "permite que as entregas com drones se tornem uma realidade no país, para transportar alimentos e outros produtos". Os drones podem levar cargas de até 2,5 kg em uma distância de 3 km, até mesmo em regiões urbanas.

O iFood afirma que iniciou o projeto de uso de drones há dois anos, com testes de viabilidade em diferentes regiões.

O primeiro certificado foi obtido em 2020 com voos experimentais no Shopping Iguatemi de Campinas (SP), com mais de 300 entregas de 20 restaurantes parceiros. No ano passado, foi feita uma experiência em Sergipe em um trajeto de 2,8 km atravessando o rio Sergipe, desde o Shopping RioMar Aracaju até o município Barra dos Coqueiros.

A empresa afirma que, agora, com a autorização para uso comercial, começa a planejar a expansão da tecnologia para outras cidades. O modelo ainda será tratado como complementar ao trabalho dos entregadores, ou seja, não será aplicado em ampla escala e volume se comparado ao modelo de operação tradicional. O entregador é quem pega o pedido vindo por drone no droneport, o local de pouso das aeronaves, e leva até o cliente.

Segundo o iFood, a entrega por drones requer territórios específicos, como, por exemplo, em Aracaju, que atravessa um rio e conecta dois municípios.

entry Jan 22 2022, 08:59 PM
Fábrica de US$20 bi da Intel nos EUA pode virar a maior do mundo

* por David Shepardson e Alex Alper | Washington | Reuters
Jane Lee | São Francisco
Nivedita Balu, Sweta Singh e Akriti Sharma | Bengaluru

WASHINGTON/SÃO FRANCISCO/BENGALURU (Reuters) – A Intel disse nesta sexta-feira que investirá até 100 bilhões de dólares na construção do que pode vir a ser o maior complexo de produção de chips no mundo, com sede nos Estados Unidos.

O movimento faz parte da estratégia do presidente-executivo, Pat Gelsinger, para restaurar o domínio da Intel na fabricação de chips e reduzir a dependência dos EUA dos centros de produção asiáticos, que têm um forte controle sobre o mercado de semicondutores.

Um investimento inicial de 20 bilhões de dólares – o maior da história do Estado norte-americano de Ohio – em um terreno na cidade de New Albany criará 3.000 empregos, disse Gelsinger. O valor pode aumentar para 100 bilhões de dólares com construção de um total de oito fábricas, disse ele à Reuters.

O complexo pode se tornar “o maior local de fabricação de semicondutores do planeta”, disse o executivo.

Os planos da Intel para novas fábricas não vão aliviar a atual crise de oferta, porque esses complexos levam anos para serem construídos.

Gelsinger reiterou nesta sexta-feira que espera que a escassez de chips persista até 2023.

A construção das duas primeiras fábricas deve começar no final de 2022 e a produção em 2025.

Para aumentar drasticamente a produção de chips nos EUA, o governo Biden pretende persuadir o Congresso a aprovar 52 bilhões de dólares em subsídios.

Biden elogiou o investimento da Intel nesta sexta-feira, em um evento na Casa Branca com Gelsinger, e novamente defendeu a ação do Congresso.

“A China está fazendo o possível para dominar o mercado global para que possam tentar ultrapassar o resto de nós”, disse Biden.

Gelsinger disse que, mesmo sem financiamento do governo, a Intel ainda vai iniciar o complexo em Ohio. “Só não vai acontecer tão rápido e não vai crescer tão rapidamente.”

O executivo também disse à Reuters que espera anunciar um novo complexo grande na Europa nos próximos meses.

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